Cartão amarelo às contas municipais

Na recente sessão da Assembleia Municipal de Alijó, realizada no dia 26 de abril e destinada à apreciação e votação da prestação de contas de 2015 do Município, 19 dos deputados municipais não as votaram favoravelmente. No final registaram-se 3 votos contra e 16 abstenções, tendo as contas sido aprovadas com apenas 13 votos a favor.

A maioria da Assembleia Municipal demonstrou desconfiança face às contas apresentadas pela Câmara Municipal, o que resulta das declarações de voto apresentadas e subscritas pelos deputados municipais.

Este “cartão amarelo” exibido às contas municipais de 2015, surge na sequência do sucedido nas reuniões da Câmara Municipal de 8 e 15 de abril, tendo em ambas sido apresentados pelo Presidente da Câmara relatórios de contas relativos a 2015, muito diferentes entre si, diz um comunicado do Movimento Alijó Inovação com Segurança, com representação na Assembleia Municipal.

Na reunião da Câmara Municipal de Alijó, realizada no dia 15 de abril, foi analisada e votada a Conta de Gerência do ano de 2015, o que aconteceu pela segunda vez no espaço de uma semana, uma vez que na anterior reunião de 8 de abril, já havia sido debatido e aprovado pela maioria camarária, um outro documento de prestação de contas relativo ao mesmo período.

"Da 1.ª para a 2.ª versão do relatório de contas de 2015, assistiu-se à substituição de uns números por outros, substancialmente diferentes, sendo somado cerca de 1 milhão de euros nas receitas e retirados cerca de 2 milhões e meio de euros nas despesas", refere o mesmo comunicado.

Miguel Rodrigues, vereador eleito pelo Movimento MAIS- Movimento Alijó Inovação com Segurança, classificou então esta situação como “mais um precedente negativo na gestão financeira do Município de Alijó”, considerando que “alterar um relatório de contas, com tão grande alcance, é incompreensível e inaceitável, revelando a incompetência deste executivo permanente”.

"notar que na apreciação da 1.ª versão do relatório de contas, foi detetado pela oposição camarária que o resultado final do exercício do ano de 2015 apresentava um valor total das despesas superior ao valor das receitas, o que demonstrava deficiências na execução orçamental do ano passado. Também na segunda versão do relatório de contas, o vereador do MAIS detetou incorreções e desconformidades em vários dos seus capítulos" sublinha o MAIS.

Na sua declaração de voto, o vereador Miguel Rodrigues afirmou que “esta trapalhada vem retirar toda a credibilidade a este executivo permanente”, salientando que “com a mesma naturalidade com que a maioria camarária aprovou este 2.º relatório, na semana anterior igualmente aprovou um relatório de contas totalmente diferente”. Ambas as versões contraditórias do relatório de contas de 2015, foram aprovadas na Câmara Municipal com os votos favoráveis do executivo PSD e do vereador João Manuel Gouveia (PS). Votaram contra os vereadores Miguel Rodrigues (MAIS) e António Fernandes (PS).

Perante a Assembleia Municipal de Alijó, o Presidente da Câmara acabou igualmente por reconhecer que também a 2.ª versão do relatório de contas contém incorreções que terão de ser corrigidas. Exatamente aquelas que tinham já sido detetadas pela oposição camarária, tendo as suas observações sido então ignoradas pelo executivo camarário permanente.

Perante este cenário, a Assembleia Municipal, por ampla maioria, não votou favoravelmente a Conta de Gerência de 2015.

Em reunião de Câmara realizada no dia 29 de abril, o vereador Miguel Rodrigues exortou o executivo camarário permanente “a fazer uma reflexão e alterar os seus procedimentos e atitudes”, tendo questionado o Presidente da Câmara sobre como pretende agora corrigir as desconformidades existentes na Conta de Gerência levada à Câmara e Assembleia Municipal.

Mostra de Teatro do Douro inaugura uma renovada Casa do Povo, no Pinhão

O Pinhão recebeu a Mostra de Teatro do Douro, este sábado com a atuação do TearDouro, na Casa do Povo, um espaço que recebeu obras de beneficiação e está agora melhor preparado para a realização de eventos culturais.

Mostra de Teatro do Douro inaugura uma renovada Casa do Povo, no Pinhão. Foto Associação Vale D'ouro
Foi uma sala cheia aquela que acolheu a estreia de “Sete Pecados e meio”, a nova produção do TearDouro encenada por Jorge Saraiva, grupo de teatro da cidade da Régua. O espetáculo apresentado é uma sequela do primeiro trabalho que este grupo trouxe à Mostra de Teatro do Douro, precisamente há sete anos atrás.

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Além da terceira estreia deste certame, a noite ficou ainda marcada pela abertura ao público da renovada sala de espetáculos da Casa do Povo do Pinhão. Este espaço tem capacidade para 100 pessoas e pode assumir configurações diferentes conforme o evento que se pretenda realizar. No final do espetáculo, Albano Rodrigues, presidente da Junta de Freguesia do Pinhão, congratulou-se pelo investimento realizado, recordou momentos que o próprio viveu outrora nesta sala e convidou todos os pinhoenses e associações a contribuírem para a dinamização deste espaço. A assistir ao espetáculo esteve também Cristina Felgueiras, vereadora da Câmara Municipal de Alijó.

A Mostra de Teatro do Douro entra na sua última semana. No próximo sábado o último espetáculo acontece em Santa Marta de Penaguião. Será a segunda vez que esta vila duriense recebe o encerramento deste certame. Sobe ao palco o Grupo de Teatro Aldeia Verde de Lazarim, com a peça, “Só é corno quem quer”.

Presidente e vice-presidente da Câmara faltam em conjunto à reunião da Assembleia Municipal

A última Assembleia Municipal de Alijó, realizada no passado sábado, dia 27 de fevereiro, ficou marcada por algo de insólito. Quer o Presidente da Câmara, Carlos Jorge Magalhães, quer o Vice-Presidente, José Paredes, faltaram à reunião e assim os deputados municipais não puderam obter esclarecimento para algumas das perguntas que pretendiam fazer.

Presidente e vice-presidente da Câmara faltam em conjunto à reunião da Assembleia Municipal
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“Foi a primeira vez que tal aconteceu no Município de Alijó e atrever-me-ia a dizer que nunca terá acontecido em nenhum outro Município, atendendo à peculiaridade desta situação”, diz o Vereador Miguel Rodrigues , eleito pelo MAIS - Movimento Alijó Inovação com Segurança.

A agravar a situação, de si já bastante insólita, está o facto dos faltosos não terem sequer justificado a sua ausência. “A própria Presidente da Assembleia Municipal, Manuela Domingues, reconheceu desconhecer os motivos que determinaram estas ausências, nem os mesmos lhe foram comunicados”, diz o vereador Miguel Rodrigues.

Apesar de a Assembleia Municipal ter sido realizada, o facto é que a mesma não teve qualquer utilidade, uma vez que não estavam presentes os principais responsáveis da autarquia. “Se uma das suas principais competências é o acompanhamento e fiscalização da atividade da Câmara, facilmente se conclui que o exercício desta competência fica comprometido se,

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do lado da Câmara, não existir interlocutor. Acrescendo o facto de que grande parte das matérias da ordem do dia da Assembleia foram aí incluídas sob proposta da Câmara, não havendo ninguém que as pudesse apresentar”, refere Miguel Rodrigues que reagiu ao sucedido com uma nota de imprensa endereçada à comunicação social.

A oposição enfrentou o facto com incredulidade e insatisfação e o mesmo aconteceu com os membros da Assembleia. Um deles, da bancada do PSD, o mesmo partido do Presidente da Câmara, chegou a abandonar a sala em protesto contra a situação.

Presidente da Junta da União de freguesias de Castedo e Cotas, concelho de Alijó, perdeu mandato por falta de prestação de contas

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela decidiu retirar o mandato ao Presidente da Junta da União de Freguesias Castedo e Cotas, concelho de Alijó, desde o passado dia 2 de dezembro de 2015.

Aldeia de Castedo, concelho de Alijó
O autarca, Marco Paulo Cardoso Rodrigues, reeleito nas últimas eleições autárquicas pelas listas do PSD, não entregou todos os documentos relativos à prestação de contas dos exercícios de 2011. Mesmo que, através de ofício confidencial, registado e com aviso de recepção, o eleito tenha sido avisado e multado pelo “esquecimento”, até à data de 5 de outubro de 2015 todas as notificações foram ignoradas, o que levou o Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela a retirar-lhe o mandato no início do passado mês de dezembro.

Os documentos de prestação de contas referentes à gerência do ano de 2011 daquela junta de freguesia duriense nunca foram entregues até à data de 5 de outubro de 2015, nem no tempo legalmente fixado, nem depois da instauração ou no decurso do processo que levou à perda do mandato por parte Marco Rodrigues.

Refira-se que até à data de 30 de abril de 2015, o autarca também ainda não tinha entregado as contas de gerência relativas ao ano de 2012, não as tendo remetido, de igual forma, até ao início de outubro do ano que passou.

Esgotados todos os prazos fixados pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela, o então responsável pela Junta da União de Freguesias de Castedo e Cotas não apresentou qualquer justificação para o não o cumprimento da obrigação legal de envio dos documentos, um facto considerado grave, tanto mais que o autarca tinha sido avisado da sua obrigação em prestar contas e obedecer à ordem contida na citação do Tribunal que lhe determinou a entrega dos documentos da conta de gerência em causa no prazo de 10 dias úteis.

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Apesar das insistências do órgão judicial, o ex-autarca não acatou as solicitações, um acto que teve como consequência a perda de mandato. Em declarações à agência Lusa, Marco Rodrigues disse que está a preparar a sua defesa e que vai contestar a decisão do tribunal, não tecendo mais comentários sobre o assunto.

Marco Rodrigues foi eleito pelo PSD em 2009 para a Junta de Castedo e depois ganhou as eleições de 2013 para a União de Freguesias de Castedo e Cotas, em consequência da agregação das antigas juntas.

Já no final do passado mês Dezembro reuniu a assembleia de freguesia de maioria PSD e escolheram um novo Presidente. Vítor Borges, assumirá a presidência desta autarquia do concelho de Alijó nos próximos tempos.

A perda de mandato de Marco Rodrigues foi decidida por sentença proferida pelo Tribunal Administrativo de Mirandela e transitada em julgado no mês de dezembro.

Vereadores do Movimento MAIS votam contra Orçamento Municipal de Alijó 2016

A Câmara Municipal de Alijó debateu e votou na sua última reunião o orçamento para 2016. Os dois vereadores do Movimento MAIS votaram contra a proposta apresentada pelo Presidente da Câmara.

Câmara Municipal de Alijó
O vereador Miguel Rodrigues, eleito por este movimento independente, justificou o voto contra “face à ausência de rumo manifestada” e porque “estes documentos previsionais para 2016 nada indicam sobre a estratégia de crescimento e desenvolvimento para o Concelho de Alijó”.

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Na sua declaração de voto contra, é apontado que “a ação deste executivo camarário assume uma preocupante desertificação, revelando falta de iniciativa e de sentido estratégico”.

O documento acabou por ser aprovado, com 4 votos a favor (3 PSD e 1 PS), uma abstenção (1 PS) e os dois votos contra do MAIS.

O orçamento será agora apresentado à Assembleia Municipal de Alijó.

IC5 estará cortado ao trânsito durante aproximadamente um mês

Inaugurada recentemente, a ligação do IC5 entre Pópulo e Miranda do Douro encontra-se cortado ao trânsito para rectificações na área de Carlão e Pinhal do Norte, respectivamente nos concelhos de Alijó e Carrazeda de Ansiães.

O corte registou-se na semana passada e deverá manter-se até ao dia 8 de outubro. Mas o transtorno causado aos habitantes destas localidades deverá prolongar-se até ao final do mês, estando agendado um novo corte na zona Pinhal do Norte e Mogo de Ansiães, no concelho de Carrazeda de Ansiães, que se deverá prolongar até ao dia 26 outubro.

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A opção de cortar totalmente o trânsito foi uma decisão da concessionária que gere a rodovia devido à necessidade de efectuar rectificações em condições de segurança. Ao que parece estes troços do Itinerário Complementar 5 apresentam algumas fissuras que necessitam de uma rectificação.

O desvio do trânsito pelas EN 212 e a EM 582 foi a solução encontrada, em vez da circulação alternada, conforme acontece em outras circunstância resultantes da necessidade de realização de obras de conservação.

“Noites de Ópera no Douro” já arrancou no Porto e vai agora continuar em Amarante, Sabrosa, Vila Nova de Foz Côa e Alijó

A quarta edição das “Noites de Ópera no Douro” já está a decorrer na região, marcando a passagem da Orquestra do Norte por dois novos espaços, o Centro Hospitalar Conde Ferreira e o Espaço Miguel Torga.

“Noites de Ópera no Douro” 2014 no Museu do Côa. Foto: Website Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa
O evento já arrancou no passado dia 3 de julho no Centro Hospitalar Conde de Ferreira com uma peça de George Gershwin “Porgy and Bess (Árias e Duetos)” com a interpretação de Laquita Mitchell, soprano, Michael Preacely, barítono e José Ferreira Lobo, direcção.

Da cidade invicta ao coração da região vinhateira, rio acima, as histórias vão prosseguir envoltas em música que tem a colaboração de prestigiados solistas provenientes de diferentes latitudes.

“Queremos fazer desta confluência entre a música e a natureza, um encontro entre as nossas gentes e os nossos - cada vez mais – numerosos visitantes”, refere uma nota do sitio web da Orquestra do Norte.

Para o dia 1 de agosto está agendado para as 22h00, em Amarante, Il Mondo de la Luna, em versão de concerto, de Pedro António Avondano.

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Dia 12 de agosto, às 21h30, é a vez da vila de Sabrosa receber, no Espaço Miguel Torga, a apresentação do espectáculo “Da Ópera à Zarzuela”, com peças de Donizetti, Rossini, Manuel de Falla, Verdi e outros, com a soprano Carla Caramujo, o tenor Rui Silva e as castanholas de Margarita Guerra.

No dia 22 de agosto, às 21h30, é o Museu do Côa que recebe “Encantamentos”, com a soprano Miriam Sharoni, a cantar obras de Puccini, Berstein, Webber e Gershwin, entre outros.

O encerramento das “Noites de Ópera no Douro” será feito dia 3 de outubro, às 18h00, em Alijó, na Quinta da Levandeira do Roncão, com uma “Viagem pela Ópera Francesa” onde serão interpretadas obras de Saint-Saëns, Massenet, Bizet, Chabrier e Meyerbeer, com a mi-soprano Cristina Faus e o tenor Albert Montserrat.


“Mátria, uma ópera para o Douro" mobilizou dezenas de pessoas a cantar nas ruas de Favaios

“Mátria, uma ópera para o Douro" é um projecto que pretende construir uma ópera colectiva sobre a região do Douro e inspira-se na obra de Miguel Torga.

Concerto de rua em Favaios. Foto: Facebook “Mátria, uma ópera para o Douro"
O projecto é promovido pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e concretizado no terreno pela produtora Mercearia das Ideias. Trata-se da estreia de uma ópera em Portugal composta por um compositor português e baseada na obra do escritor transmontano.

O projecto baseia-se em concertos de rua onde são mobilizadas dezenas de pessoas. Este primeiro programa de concertos constitui também a primeira fase do projecto que posteriormente deverá culminar com a montagem da ópera propriamente dita, a apresentar em palco com uma duração de 87 minutos, idade com que Miguel Torga faleceu.

No passado dia 6 de junho o concerto de rua aconteceu na aldeia vinhateira de Favaios, concelho de Alijó, onde foram mobilizadas muitas dezenas de pessoas.


Mátria - Uma Ópera para o Douro apresentada em Favaios.
Posted by Município de Alijó on Segunda-feira, 8 de Junho de 2015
A cantar estiveram o Coro de Câmara da UTAD, Coro Misto Mouçós, Coro de Câmara Mezza Voce, Coro Associação Capella Musical São Pedro, Coro Misto do Conservatório de Música de Vila Real, Coro Juvenil do Conservatório Regional de Música de Vila Real, Coro do Seminário Diocesano de Vila Real, do Grupo de Favaios Ofitefa-grucafa Ofitefa Grucafa e grupo de Cantares.

Foram apresentadas músicas tradicionais do Douro e Trás-os-Montes mas com uma roupagem mais contemporânea.

O projecto “Mátria, uma ópera para o Douro” é financiado pelo programa Douro Valor.

Movimento "Mais Alijó" não se conforma com a inutilidade do estádio de futebol

Na última reunião do Executivo Camarário de Alijó foi debatida a situação do Estádio Municipal Delfim Magalhães que se mantém sem utilização. Desde que o Atlético Clube Alijoense, que vinha fazendo uma utilização regular do Estádio, reduziu as suas atividades de futebol, o Estádio Municipal tem tido uma utilização residual. Situação que subsiste desde o ano passado.

Estádio Municipal Delfim Magalhães (Alijó)
Trata-se de um equipamento que recentemente, em 2007, recebeu um investimento avultado, de cerca de 1 milhão e 300 mil de euros, comparticipado por fundos comunitários.

O atual executivo camarário permanente alega aguardar ainda o contacto da direção do Alijoense, argumento que não convence Miguel Rodrigues, vereador do Movimento MAIS, para quem esta situação se arrasta há demasiado tempo.

Para Miguel Rodrigues, o aparente impasse atualmente verificado no AC Alijoense não deve servir de desculpa para que o Estádio Municipal se mantenha sem utilização, não se aceitando que a Câmara Municipal protele indefinidamente uma solução para este equipamento.

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Até porque, segundo referiu em reunião de Câmara, “o que se passa com o Alijoense é matéria que respeita antes de mais à sua direção e associados. Mas o que aqui está em causa é o Estádio, que é municipal. Trata-se do Estádio Municipal Delfim Magalhães, devendo a Câmara ser a primeira interessada em potenciar este equipamento que muitos municípios gostariam de ter”.

Considerando que “aquele equipamento não pode continuar sem utilização” e para terminar com este impasse, Miguel Rodrigues propôs que a direção do Alijoense seja convidada a comparecer na próxima reunião pública de Câmara, neste mês de Maio, para que em conjunto seja possível analisar esta importante matéria, mostrando-se confiante que “todos os membros do executivo camarário estarão disponíveis para definir um modo de resolver esta questão. Mas algo tem de ser feito”.

Parar a barragem? Futuro do Tua e Alto Douro debate-se sábado, em Mirandela

No terceiro fim-de-semana de Maio, mês pelo Tua juntam-se Paulo Morais, da Associação Transparência e Integridade e candidato a presidente da República, João Roquete, CEO do Grupo Esporão, João Pedro Menéres, proprietário da Quinta do Romeu, Joanaz de Melo, coordenador técnico da Plataforma Salvar o Tua e Maria do Rosário D'Araújo, responsável pelo turismo rural Casa dos Araújos, para responder à questão: Que modelo de desenvolvimento para o Vale do Tua e Alto Douro?

Fotografia aérea  de "A Terceira Dimensão "
A conferência/workshop realiza-se na Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Carvalhais/Mirandela, pelas 14h30, e insere-se na IV Semana de Empreendedorismo e Desenvolvimento Rural, promovida pelo estabelecimento de ensino. Será divida em duas partes: uma intervenção inicial, de cada convidado, e vários debates temáticos, em mesas redondas, entre o público e os oradores. A moderação está a cargo de Arminda Deusdado, jornalista e coordenadora do programa Biosfera, transmitido na RTP2.

A Plataforma Salvar o Tua foi convidada a programar este dia de atividades, que começa com uma mostra de produtos locais. Os melhores vinhos, queijos, enchidos, azeites, compotas e produtos da região estarão em destaque. Pelas 19h00 tem lugar uma prova e concurso de vinhos e azeites, com a participação da Comissão Vitivinícola Regional de Trás os Montes, da Associação dos Olivicultores de Trás os Montes e Alto Douro e do Gabinete de Apoio à Indústria Agroalimentar do Instituto Piaget. Às 21h30 mostra-se o documentário DamNation, filme em digressão mundial, que pela primeira vez é exibido no Norte do país.

Este é o terceiro evento do programa Maio, mês pelo Tua. Tiveram já lugar uma ação de limpeza de estações e da Linha e um passeio a pé. Dia 30, sábado, há nova proposta: uma descida do rio Tua em raft/kayak. As inscrições já estão abertas. Os aventureiros partem, de manhã, da praia fluvial da Brunheda e terminam com uma ação de protesto dentro e fora do rio pela paragem da construção da barragem de Foz Tua, pelas 14h30. Assinala-se, assim o segundo aniversário da Plataforma Salvar o Tua, fundada a 31 de maio.

A Plataforma Salvar o Tua participou ainda na consulta pública do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) da linha de muito alta tensão (LMAT) que pretende ligar a barragem de Foz Tua à rede elétrica nacional, alegando o incumprimento de condicionantes essenciais, onde se destacam: a ilegalidade do traçado da LMAT, o impacte da barragem e da LMAT sobre a paisagem do Alto Douro Vinhateiro Património da Humanidade, e o desaparecimento da linha ferroviária do Tua sem as prometidas compensações. A PST acredita que não há, nem vai haver qualquer plano de mobilidade minimamente eficaz.

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O Projeto Rios Livres - GEOTA, coorganizador de Maio, mês pelo Tua, divulgou também novos dados sobre o Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico (PNBEPH). Um mapa interativo e um ponto de situação de todas as obras foram apresentados publicamente, bem como a revisão do memorando “O Programa Nacional de Barragens: Desastre económico, social e ambiental”, onde se argumenta que o PNBEPH aumentará cerca de 8 % a fatura de eletricidade das famílias portuguesas, originando como encargo um 13º mês de eletricidade sem qualquer benefício.

SOBRE O PROGRAMA MAIO, MÊS PELO TUA
Maio, mês pelo Tua pretende mostrar as riquezas naturais, o rio, os produtos regionais, as atividades desportivas e radicais que podem ser desenvolvidas no Vale do Tua. É uma organização das seguintes entidades: Associação Juvenil Amigos do Cáster, Clube de Canoagem de Águas Bravas de Portugal, Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Carvalhais/Mirandela, Grupo Tamecanos de Mondim de Basto, Movimento Cívico pela Linha do Tua, Plataforma Salvar o Tua, Rios Livres – GEOTA

SOBRE A PLATAFORMA SALVAR O TUA
A Plataforma Salvar o Tua é uma associação de defesa do ambiente que integra associações locais, de desenvolvimento, ambientalistas e empresas, fundada em 2013. Tem por missão proteger o Vale do Tua, um dos rios mais belos de Portugal, alertando para a incompatibilidade da construção da Barragem de Foz Tua com os vários valores protegidos pela classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial da Humanidade. Defendemos a suspensão imediata das obras antes de serem cometidos danos irreparáveis sobre um património natural de valor social, ecológico e económico inestimável, que é parte da nossa herança cultural e identidade nacional.

Trabalhador morre em acidente de trabalho nas obras de construção da Barragem de Foz tua

Um trabalhador guineense a trabalhar na barragem de Foz Tua morreu hoje de madrugada, vítima de um acidente de trabalho que o projectou de uma altura de 10 metros.

Foto: A Terceira Dimensão
"O acidente ocorreu durante uma operação de elevação de cofragem, no paramento de jusante da Barragem, operação esta que é efetuada dezenas de vezes ao longo de cada dia", referiu a EDP, numa nota enviada à Lusa.

"Entre as 23:30 e as 24:00 da passada noite aconteceu um acidente mortal na Barragem de Foz Tua, vitimando um trabalhador com 50 anos, de naturalidade guineense", refere a nota da EDP, citada pela Agência Lusa que acrescenta que "este trabalhador que se encontrava na obra desde o início das betonagens da barragem, tendo anteriormente trabalhado noutras barragens, pertence à empresa subempreiteira do Barragem Foz Tua, ACE".

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Segundo a mesmas informações prestada pela eléctrica nacional à Lusa, as obras em curso na barragem "foram suspensos de imediato, procedendo-se à recolha e averiguação de dados mais objetivos" na obra, que "emprega atualmente cerca de 800 trabalhadores".

No local estiveram os Bombeiros Voluntários de Alijó, a Guarda Nacional Republicana e a viatura médica de emergência e reanimação (VMER) de Vila Real.

Não reuniram unanimidade as contas de 2014 do Município de Alijó

Não reuniram unanimidade as contas de 2014 do Município de Alijó. O relatório de contas relativo ao exercício do ano passado foi votado na última reunião camarária, tendo obtido 4 votos a favor e 2 abstenções.

Não reuniram unanimidade as contas de 2014 do Município de Alijó
Uma das abstenções pertenceu ao vereador Miguel Rodrigues, eleito pelo Movimento MAIS que divulgou à comunicação social a sua declaração de voto. O vereador do MAIS considerou que  “do ponto de vista financeiro, no ano de 2014, iniciou-se a execução dos planos financeiros aprovados em 2012 (PAEL e Plano de Reequilíbrio Financeiro), o que tem permitido a conversão de dívida de curto-prazo em médio e longo prazo, efetuar pagamentos a fornecedores e reduzir os prazos de pagamentos.

Ainda assim, com falhas, de que é exemplo o facto de o Município fechar o ano de 2014 com um aumento do excesso de endividamento em 1,85%, quando a Lei das Finanças Locais obriga a que, em cada ano, o excesso de endividamento seja reduzido, no mínimo, em 10%. Note-se que em cada um dos anos de 2012 e 2013, a redução do excesso de endividamento líquido foi de 26% (dados da DGAL) e ainda sem as verbas dos empréstimos que agora estão em execução".

Na análise da conta de gerência de 2014,  considera o representante do Movimento MAIS na autarquia de Alijó que "é inevitável fazer um balanço político do desempenho deste Executivo no ano que passou, que foi também o primeiro deste mandato".

E acrescenta, "a Câmara vai-se dedicando em exclusivo à gestão corrente e, mesmo assim, com deficiências. As grandes questões estratégicas da governação concelhia continuam sem resposta, o que é preocupante".

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Segundo Miguel Rodrigues, "têm sido vários os exemplos de atos de gestão que não obedecem a um bom uso dos dinheiros públicos, nem respeitam a critérios claros e outras medidas que importam custos significativos para o Município, bem como uma gestão interna de recursos humanos geradora de constante instabilidade".

Miguel Rodrigues considerou ainda, na sua declaração de voto, "que foi tempo perdido para o Município, continuando a não se vislumbrar uma estratégia de crescimento económico e de desenvolvimento social para este Concelho. Miguel Rodrigues”.

As contas de 2014 serão agora presentes à Assembleia Municipal de Alijó, nesta Quinta-feira, dia 30 de abril.

Santa Marta, Pinhão e Sabrosa encerram VII Mostra de Teatro do Douro

A VII Mostra de Teatro do Douro que este fim-de-semana visitou Peso da Régua e São João da Pesqueira chega ao fim no próximo fim-de-semana com três espetáculos, na Quinta-Feira dia 30 de abril em Sabrosa, Sexta dia 1 de maio no Pinhão e o grande encerramento no dia 2 de maio em Santa Marta de Penaguião.

A magia do teatro continua a percorrer o vale do Douro. No passado fim-de-semana a cidade da Régua e a vila de São João da Pesqueira receberam mais dois dos espetáculos da VII Mostra de Teatro do Douro.

Na Régua, integrado também nas comemorações do 41º aniversário da Revolução de Abril, o Grupo de Teatro Aldeia Verde de Lazarim trouxe a peça “É a Crise que criséria… este país está na miséria”. Uma divertida comedia original que empolgou e envolveu todos quantos estiveram no Teatrinho no passado sábado.

No Domingo foi a vez de São João da Pesqueira receber o Grupo de Teatro Vale d’Ouro com a peça, também original, “A História de Portugal tal como poderia ter acontecido… mas não aconteceu". Este espetáculo marcou a estreia da Mostra de Teatro do Douro a sul do Douro.

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Este festival de teatro chega ao fim já no próximo fim-de-semana. No dia 30 de abril, véspera de feriado, em Sabrosa o Grupo de Teatro do Centro Cultural Lordelense apresentará “Os Pires de Sacavém” a partir das 21h30 no Auditório Municipal. No dia 1 de maio no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários do Pinhão será o Teardouro a trazer a peça “Quem perdeu o sapatinho, a história dramática de Leopoldo”, também a partir das 21h30.

Santa Marta de Penaguião recebe o último espetáculo do certame com a peça “Carai, Valha-me Deus” pelo Teatro Fórum Boticas no dia 2 de maio, sábado, pelas 21h30 no Auditório Municipal.

Auditório Municipal de Alijó fechado há um ano devido à degradação do revestimento da cobertura do edifício

O Auditório Municipal de Alijó encontra-se encerrado há um ano. A infra-estrutura municipal encontra-se sem qualquer serventia pública, o que levou o vereador Miguel Rodrigues, eleito pelo Movimento MAIS, a manifestar publicamente a sua preocupação pelo facto de já ter decorrido um ano desde que fecharam as portas do Auditório Municipal, encerradas em abril de 2014.

Auditório Municipal de Alijó
Na última reunião do Executivo Camarário de Alijó foi debatida a situação do Teatro Auditório Municipal que se mantém encerrado devido à degradação do revestimento da cobertura do edifício que provocou danos no teto falso do Auditório.

O diagnóstico que levou ao seu encerramento foi feito pelos serviços técnicos da Autarquia e confirmado no relatório encomendado aos Laboratórios de Engenharia Civil da UTAD, datado já de setembro de 2014, devido à queda de duas iluminárias.

Entretanto e decorrido um ano desde o fecho do Auditório Municipal, ainda não começaram as obras de reparação da cobertura do edifício, o que, segundo Miguel Rodrigues, “é tempo demasiado para manter fechado um equipamento que deve assumir-se como central na política cultural municipal, até pelo investimento avultado que representou”.


Em relação ao anúncio do concurso para as obras de reparação, o vereador do MAIS lamentou “o imenso atraso com que esta solução chega”, tendo acrescentado na reunião camarária que “simultaneamente e decorrido um ano e meio deste mandato, ainda não foi obtida a renovação da licença de utilização de espetáculos que terá caducado em meados de 2013. É necessário olhar para este problema e resolvê-lo”, disse.

O Teatro Auditório Municipal de Alijó foi inaugurado em 2003, num investimento de 2,5 milhões de euros, comparticipado por fundos comunitários.

Mostra de Teatro do Douro arrancou no Pinhão e dirige-se agora para Mesão Frio

Abriu-se, no passado dia 11 de abril, o pano da VII Mostra de Teatro do Douro no Pinhão com a peça original “Ó tempo volta para trás” do Grupo de Teatro Pesqueira em Palco. 

Mostra de Teatro do Douro arrancou no Pinhão

Além do espetáculo de teatro que conduziu o público a uma bem-disposta reflexão sobre a evolução da sociedade portuguesa nos últimos cinquenta anos foi ainda exibido o filme de lançamento da edição de 2015 do certame.

A magia vai continuar pelo vale do Douro, já no próximo fim-de-semana. No sábado será Mesão Frio a receber pela primeira vez um espetáculo da Mostra de Teatro do Douro. Subirá ao palco o TEF com “Teatro às 3 pancadas” uma adaptação do texto homónimo de António Torrado com encenação de Rufino Martins que versa, através da ironia e do humor, temáticas como a injustiça social e a perversão do mundo.

Mostra de Teatro do Douro arrancou no Pinhão

Depois do arranque do certame no passado fim-de-semana no Pinhão, Mesão Frio receberá no seu auditório municipal o segundo espetáculo no dia 18 de abril da edição de 2015 da Mostra de Teatro do Douro em que atuará o Teatro Experimental Flaviense com a peça “Teatro às 3 pancadas a partir das 21h30 de sábado.

A VII Mostra de Teatro do Douro está em palco até 2 de maio na região.

Uma ópera para o Douro é um projecto inspirado na obra de Miguel Torga

"Mátria - uma ópera para o Douro" é um projecto que vai ser realizado em Vila Real e em Favaios, concelho de Alijó, e envolverá mais de 200 pessoas.

Miguel Torga
"Mátria - uma ópera para o Douro" já foi apresentado em Vila Real, como um "projeto cultural inédito" que está a ser executado pela produtora Mercearia das Ideias e promovido pela Universidade de Trás-os- Segundo a organização, trata-se da estreia de uma ópera em Portugal composta por um compositor português e baseada na obra de um escritor também nacional.

Em maio terão início os concertos de apresentação de Mátria, ópera baseada na obra de Miguel Torga com libreto de Eduarda Freitas e música do compositor Fernando Lapa.

Concertos corais estão marcados para Vila Real, sabrosa e 16 de junho em Favaios. O Dia Internacional da Música, 1 de Outubro, trará, mais uma vez, surpresas ao campus da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

Nestes dois concertos vão ser apresentadas músicas tradicionais do Douro e Trás-os-Montes mas com uma "roupagem contemporânea", afirmou Eduarda Freitas, a mentora do projecto, citada pela Agência Lusa.

Nestes dois principais concertos duas centenas de pessoas invadirão as ruas destas duas localidades durienses para mostrar a música em todo o seu esplendor. O projecto integra sete coros de Vila Real e um grupo de Favaios, concelho de Alijó.

Previstos estão ainda mais três concertos com carácter mais intimista, o primeiro dos quais a realizar no dia 9 de maio, em S. Martinho de Anta, terra onde nasceu Miguel Torga.

Este primeiro programa de concertos  constitui também a primeira fase do projecto que posteriormente deverá culminar com a montagem da ópera propriamente dita, a apresentar em palco com uma duração de 87 minutos, idade com que Miguel Torga faleceu.

Eduarda Freitas, citada pela Agência Lusa, “ contou que a obra começa com a história de um menino que sonhava que na barriga de um monte existia um tesouro e que se desenrola ao longo dos 12 meses do ano, passando pela época das vindimas, o Natal ou as festas populares do verão".

Abre-se o pano da VII Mostra de Teatro do Douro no próximo fim-de-semana

A vila do Pinhão recebe este sábado, dia 11 de abril, o primeiro espetáculo da VII Mostra de Teatro do Douro. A peça “Ó tempo volta para trás” do grupo de teatro Pesqueira em Palco estará em cena a partir das 21h30 no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários.

Mostra de Teatro do Douro
Desde 2012 que a Mostra de Teatro do Douro não arrancava no Pinhão. Será a quarta vez, em sete edições, que a vila situada no centro geográfico da região demarcado do Alto Douro vinhateiro, recebe o primeiro espetáculo deste certame.

Numa edição que apresentará sobretudo comédias, a primeira proposta da organização deste certame é a peça original “Ó tempo, volta para trás”.

Trata-se da representação da história de vida de um casal, que se conhece por volta da década de 50 e vai passando pelas diversas fases da sua relação. Nesta divertida viagem histórica o público será ainda convidado a recordar grandes clássicos da música portuguesa. O Grupo de Teatro “Pesqueira em Palco”, recentemente formado na região, participará pela primeira vez na Mostra de Teatro do Douro.


Antes deste primeiro espetáculo terá ainda lugar a exibição de um pequeno documentário que retrata a história da Mostra de Teatro do Douro e faz o lançamento da sétima edição.

Depois do Pinhão, Mesão Frio receberá para a semana a peça “Teatro às três pancadas” pelo TEF e até 2 de maio, Régua, São João da Pesqueira, Sabrosa, novamente o Pinhão e Santa Marta de Penaguião receberão os outros seis espetáculos desta edição.




Alijó: oposição preocupada com edifícios municipais que contêm amianto

O Movimento MAIS, que possui um vereador na Câmara Municipal de Alijó, anunciou em comunicado a sua preocupação com os casos das coberturas de fibrocimento que possuem amianto em edifícios municipais no concelho de Alijó.

Escola EB1 de Pegarinhos / Alijó
Na sequência de questões levantadas na recente Assembleia Municipal, realizada no passado mês de Fevereiro, a oposição camarária levou à última reunião do Executivo os casos das coberturas de fibrocimento contendo amianto em edifícios municipais no concelho de Alijó.

Segundo o Movimento MAIS, “subsistem ainda edifícios municipais, incluindo escolas, cujas coberturas de fibrocimento contêm amianto, como a escola EB1 de Pegarinhos e o edifício do ex-MAP, em Alijó, o que reforça as preocupações neste domínio”.

Em reunião do Executivo Camarário de Alijó, o vereador Miguel Rodrigues, eleito pelo MAIS, recomendou que, “com caráter imediato, se proceda ao levantamento das situações de edifícios municipais com coberturas de fibrocimento, de modo a apurar o seu estado de conservação e, no caso de se encontrarem degradados com perigo para a saúde pública, serem tomadas as medidas necessárias para a sua remoção”.

A Lei n.º 2/2011 prevê a remoção de produtos que contêm fibras de amianto ainda presentes em edifícios, instalações e equipamentos públicos. Para cumprimento desta legislação, o Governo implementou em 2013 e 2014 um “Programa de Remoção Faseada das Coberturas de Fibrocimento das Escolas”, no âmbito do qual foram estabelecidos acordos de colaboração com diversas autarquias.

Afirma o Movimento MAIS que se não se verificar ”uma resposta pronta por parte do executivo permanente, o seu vereador levará de novo este assunto à próxima reunião de Câmara, a realizar no dia 23 de março”.

Vereador de Alijó, Miguel Rodrigues, denuncia as condições de trabalho num Call Center local

O Vereador do Movimento MAIS, Miguel Rodrigues, denuncia em comunicado de imprensa as condições de trabalho de um Call Center local, tendo o assunto sido abordado na última reunião da Câmara Municipal de Alijó.

Miguel Rodrigues, Vereador eleito pelo Movimento  MAIS (Foto: facebook)
Este call center resultou de uma parceria entre a Câmara de Alijó e uma empresa privada com sede em Vila Real, deliberada em reunião do executivo de 2 de Outubro de 2014, nos termos do qual a Câmara cedeu gratuitamente instalações municipais à empresa para funcionamento de um centro local de call center, equipou-as com as infra-estruturas de comunicações (com um gasto estimado de 7.500,00€) assumindo ainda as despesas de funcionamento de água e luz das instalações, explica Miguel Rodrigues.

Segundo se lê no comunicado distribuído à comunicação social, «a empresa comprometeu-se a “recrutar, no mínimo, dez operadores, residentes no concelho” e a manter a atividade até 31 de dezembro de 2015. Condições que mereceram a discordância do vereador Miguel Rodrigues, eleito pelo Movimento MAIS, que votou contra esta parceria, alegando que não tinha cabimento legal, discriminava todos os empresários que atualmente desenvolvem a sua atividade no concelho de Alijó, beneficiando diretamente uma entidade privada que visa o lucro em detrimento de outras e alertando que, quanto aos postos de trabalho, o protocolo de parceria poderia ser uma “falácia”, pois “recrutar operadores não era necessariamente o mesmo que criar e manter postos de trabalho”. Na sua declaração de voto, na deliberação de Outubro, Miguel Rodrigues referiu ser “altamente desejável e necessário que sejam estabelecidos protocolos de colaboração de apoio à promoção de investimento e à criação de emprego com empresas que se fixem no concelho, mas necessariamente com outro enquadramento e conteúdo”».


Segundo Miguel Rodrigues, “os relatos de colaboradores deste call center mostram sentir-se enganados, uma vez que não estão a ser pagos, contrariamente às expectativas que criaram. Há casos de colaboradores que por um mês de trabalho receberam alguns poucos euros, o que é absolutamente inaceitável, sendo-o ainda mais tratando-se de uma atividade que está a ser subsidiada pela Câmara Municipal”, referiu em comunicado o representante eleito pelo MAIS – Movimento Alijó Inovação com Segurança.

Artigo redigido com o conteúdo do comunicado de imprensa MAIS – Movimento Alijó Inovação com Segurança

Alijó: Restauro de uma das maiores coleções de ex-votos do país já está em curso

O restauro de uma das maiores coleções de ex-votos do país, situada na aldeia de Perafita, concelho de Alijó, já está em curso, promovida ao abrigo das medidas de compensação da barragem de Foz Tua, que contempla algumas iniciativas destinadas à recuperação do património cultural, nomeadamente de valores e imóveis situados nos territórios de influência deste aproveitamento hidroelétrico.

Ex-votos da Casa do Milagres - Perafita, concelho de Alijó
No âmbito do plano de Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua estão em curso as empreitadas de requalificação da Capela da Senhora da Lapa, em São Mamede de Ribatua (Alijó), Igreja de Guide (Mirandela) e Capela da Misericórdia de Murça.

Ainda no concelho de Mirandela, encontra-se em fase de conclusão a execução dos projetos de intervenção nas igrejas de Avantos e Abambres, pelo que as intervenções deverão ter início a breve prazo.

A requalificação do Santuário do Senhor de Perafita, em São Mamede de Ribatua (Alijó), encontra-se no seu estádio inicial, estando a decorrer a primeira fase da intervenção que contempla o restauro de uma das maiores coleções de ex-votos existente em Portugal.

Formado por um conjunto de edifícios, o santuário do Senhor de Perafita tem, para além da igreja, a Casa dos Milagres, a capela do Senhor dos Milagres, a fonte e o calvário.

A Casa dos Milagres situa-se no centro da aldeia, e é nela que se encontram os ex-votos, 94 tábuas votivas de óleo sobre madeira e metal, datadas de 1758 a 1896, quadros narrativos de milagres ou graças realizadas que o povo solicitava, e eram concedidas.

De acordo com o protocolo assinado, em 2013, entre a Direção Regional de Cultura do Norte, a EDP - Gestão da Produção de Energia S.A. e a Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua - Associação ADRVT, compete à EDP financiar a valorização de património cultural localizado em Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor, municípios abrangidos pelo Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua.

A Direção Regional de Cultura do Norte é a entidade responsável pela coordenação e implementação do projeto de valorização do património, que inclui um conjunto de monumentos previamente identificados entre esta entidade e os municípios envolvidos.

Compete à Direção Regional de Cultura do Norte a elaboração dos projetos de intervenção, o lançamento das empreitadas e respetivo acompanhamento das obras.

De acordo com as prioridades identificadas, tendo como critérios-base o valor patrimonial e a necessidade de reabilitação, o plano, no valor de 1,58 milhões de euros, prevê intervenções na Capela da Senhora da Lapa e a requalificação do Santuário do Senhor de Perafita em São Mamede de Ribatua, ambos localizados em Alijó; a Capela da Misericórdia de Murça, Cabeço da Mina no concelho de Vila Flor, a Igreja da Lavandeira no concelho de Carrazeda de Ansiães e intervenções nas igrejas de Avantos, Abambres e Guide.

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