João da Chela, Escritor Angolano e do Douro Transmontano

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1609778815420{margin-left: 26px !important;}"]chela"Pediu-nos o colega e amigo Carlos d’ Abreu um prefácio para um livro que publicará em breve sobre Manuel de Jesus Pinto, natural da Lousa do Douro (Torre de Moncorvo), que nos anos 20, do século passado, se radicou em Angola, para na cidade de Sá da Bandeira iniciar atividade comercial. Nas horas vagas dedicou-se à escrita, colaborando em vários jornais, tendo-se atrevido também a escrever novelas e romances com o pseudónimo de João da Chela, singela homenagem a uma grande montanha, na proximidade da terra africana que tão bem tinha acolhido este metropolitano.
A investigação de Carlos d’ Abreu centrou-se nos artigos e livros produzidos pelo alter-ego literário de Manuel de Jesus Pinto, vulgo João da Chela, a partir de 1949, em que passou a cooperar com a imprensa local (Jornal de Benguela e Jornal da Huíla) e, em 1956, quando editou o seu primeiro volume de cró- nicas, África Lusíada. Em 1919, já radicado em Espinho, dirigira um jornal para os mais novos, o Alma Nova, versando temas de desporto e de literatura em que utilizara, particularmente para o charadismo, um nome diferente: «Judeu Errante». Por conseguinte, este trabalho de Abreu debruça-se sobre um seu conterrâneo que nos primeiros anos do século XX, para fugir à rudeza e às adversidades de uma remota aldeia duriense, partiu, primeiro para o litoral, onde foi marçano em terras de Espinho. Aí reproduzia no dia-a-dia o paradigma de muitos jovens lutadores de uma Pátria em crise, não só pelas incertezas da Primeira Guerra, mas ainda pela turbulência de um regime republicano que não trouxera a prosperidade e a estabilidade prometidas
”.
Do prefácio de José Luís Lima Garcia

Título: João da Chela, Escritor Angolano e do Douro Transmontano
Autor: Carlos d’Abreu
Prefácio: José Luís Lima Garcia
Revisão: Carlos d’Abreu & Anjos Das Neves
Projecto gráfico e paginação: @AnjosDasNeves_#design
Capa: Carlos d’Abreu & Anjos Das Neves
Imagens Capa/Contracapa: Carlos A. S. Domingues (Sá da Bandeira, 1973)
Tratamento de imagens: Anjos Das Neves & Jorge Abreu Vale
Impressão e encadernação: Grafisete – Artes Graficas, Lda., Fundão
Edição: CARABA IBÉRICA
Novembro de 2020[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Fernando Mascarenhas lança novo livro em Macedo de Cavaleiros

Decorre no próximo dia 1 de dezembro, pelas 18:00h, no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, o lançamento da mais recente obra do romancista macedense, Fernando Mascarenhas, intitulado A Oitava Mulher de LEO, uma edição da “Cordão de Leitura”, conta com prefácio de Mónica Baldaque e sinopse de Luís Serra.

Fernando Mascarenhas lança novo livro em Macedo de Cavaleiros
A propósito do livro, A Oitava Mulher de Leo, Luís Serra, refere estar escrito em “linguagem e ritmos vivos, estilo a que o autor sempre nos habituou e nos cativa desde o início”. Leo, ou Leonardo, a personagem central da obra, é um professor universitário que se vê envolvido num thriller de mistério e morte, durante o qual crimes em série são esclarecidos.

Sobre o autor
Fernando Mascarenhas estudou Direito na Universidade de Coimbra e licenciou-se em Gestão Bancária pelo ISGB. Fez carreira na área comercial da banca e, depois de reformado, dedicou-se à escrita. A Oitava Mulher de LEO é o sexto livro que publica, depois de Galateia, As Divinas Nádegas de Joana Ludovina, Vertigem, Cafeina e Sabor da Marmelada Fresca, a sua primeira obra, datada de 2008.

Escritor de Moncorvo que escreveu em espanhol motiva colóquio internacional em Coimbra

Um colóquio sobre Francisco Botelho de Morais e Vasconcelos, um escritor natural de Torre de Moncorvo, que viveu entre finais do século XVII e meados do Século XVIII  e  produziu toda a sua obra literária em castelhano, vai ser realizado na Universidade de Coimbra sobre a coordenação do historiador Carlos d’Abreu.

By Joseolgon [CC BY-SA 4.0  (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0)], from Wikimedia Commons
O colóquio anda a ser preparado há 2 anos, mas só agora encontrou a Universidade de Coimbra como o local onde será realizado já nos próximos dias 27 e 28 de Setembro.

Francisco Botelho de Morais e Vasconcelos (1670-1747), foi um poeta português que escreveu na Língua Castelhana, tendo convivido e ombreado com notáveis intelectuais espanhóis do seu tempo.

O poeta de Torre de Moncorvo conheceu a fama em vida, foi alçado à condição de Académico Honorário da Real Academia Española, legou-nos uma profícua e inovadora obra poética e literária e fundou na sua terra natal uma academia literária, da qual aqui procuraremos dar notícia incluindo a apresentação de um manuscrito inédito de autoria de alguns dos seus membros.

Não obstante, é um autor insuficientemente conhecido no âmbito dos Estudos Ibéricos.

Crónicas de uma transmontana reunidas em livro

Tânia Rei
A Chiado Editora apresenta “Más Línguas, Boas Conversas”, a coletânea de textos da jornalista transmontana Tânia Rei, resultado de “devaneios que oscilam entre a crónica e o texto de opinião” que, ao longo de quase três anos, a autora partilhou no Jornal Terra Quente e no informativo digital Notícias do Nordeste.

“Imagine que está sentado numa mesa de café com um grupo de amigos. Entre um trago e outro de bebida surge um assunto, aleatório e de senso comum, que é desenvolvido entre todos. Atiram ideias, expressam a sua opinião e, inevitavelmente, riem. No final, o Mundo não ficou melhor, não há conclusões arrebatadoras, não há certezas irrevogáveis. Apenas continua a haver uma mesa de café, que há-de albergar novos amigos, novas conversas e novas visões sobre o que nos rodeia. Assim é o conteúdo deste livro”, tal como o descreve a sua autora.

Natural da aldeia de Suçães, em Mirandela, Tânia Reis (n. 1989) é jornalista, radialista e colunista. Sobre si, costuma dizer que gosta de falar desde que aprendeu a falar e, de escrever, desde que aprendeu a escrever.

Isabel Carriço

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