São João da Pesqueira pede ao governo medidas para o setor vitivinícola da Região do Douro

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1588165082062{margin-left: 15px !important;}"]O Município de S. João da Pesqueira pediu ao Governo que sejam adotadas medidas urgentes para evitar a rutura do sector vitivinícola e da vida das pessoas e empresas do concelho de S. João da Pesqueira e de toda a região produtora de vinhos.

O presidente do concelho que mais Vinho do Porto produz a nível nacional , enviou uma missiva ao Primeiro-Ministro e à Ministra da Agricultura, onde expõe a enorme preocupação que assola os viticultores de S. João da Pesqueira e“que seguramente é transversal a toda a Região Demarcada do Douro”.

Manuel António Natário Cordeiro pede aos governantes que equacionem e implementem, “o mais rapidamente possível, um conjunto de medidas de suficiente alcance e robustez que evitem a eminente e quase certa rutura deste subsetor e da vida destas pessoas e empresas, que tanto contribuem para a economia e prestígio do nosso país”.

No Concelho de S. João da Pesqueira, cerca de 90% de toda a atividade económica assenta na vitivinicultura, seja na produção de uvas para vinificação, seja na vinificação propriamente dita e na distribuição e comercialização de vinhos.

O autarca da Pesqueira lembra os custos de produção que envolvem a cultura da vinha neste relevo altamente acidentado, onde se registam custos de produção elevados e baixas produções médias por hectare.

A agravar este quadro, salienta o autarca, “os últimos anos têm sido particularmente difíceis para a viticultura duriense, havendo um significativo e generalizado endividamento dos pequenos e médios operadores”.

Segundo  Natário Cordeiro, o vinho não sendo um bem de primeira necessidade “ficou no atual contexto completamente paralisado, o que se refletiu de imediato na cessação da comercialização de vinhos, com a inerente acumulação de stocks, imobilização de capital e falta de liquidez”, explica o autarca num comunicado enviado a António Costa e Maria do Céu Albuquerque.

Neste comunicado o município de S. João da Pesqueira sugere as medidas que considera mais adequadas  face à actual situação de estrangulamento e que passarão necessariamente “por instrumentos fiscais e de segurança social (IVA, IRS, IRC, gasóleo agrícola, TSU)”.

O presidente da Câmara Municipal de S. João da Pesqueira propõe um conjunto de medidas como “a colaboração da banca na questão de juros, períodos de carências e prazos de pagamento dos créditos. Uma solução de oportunidade poderá também passar pela implementação da produção de álcool (cujo consumo em larga escala ocorrerá), a partir das uvas produzidas na região, (com preços mínimos por pipa que assegurem a sustentabilidade económica da atividade), impedindo assim os negócios oportunistas e a baixo preço da matéria prima”, refere o autarca no comunicado em que é o único signatário.

Natário Cordeiro pede ainda “apoios ao armazenamento do vinho. Envolvimento da U.E. nesta problemática, em articulação com outros países membros produtores de vinho. Estudo de ajudas comunitárias, atenta a gravidade e excecionalidade do contexto. Uma outra medida a integrar num eventual conjunto de ajudas ao subsetor e esta da mais elementar justiça, seria a devolução à Região do Douro do montante de cerca de 10.000.000,00 de Euros (Dez milhões de Euros), correspondente a taxas pagas pela lavoura duriense, cativos há anos no IVDP. O cenário presente infelizmente de todo o justificaria”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Abre-se o pano da VII Mostra de Teatro do Douro no próximo fim-de-semana

A vila do Pinhão recebe este sábado, dia 11 de abril, o primeiro espetáculo da VII Mostra de Teatro do Douro. A peça “Ó tempo volta para trás” do grupo de teatro Pesqueira em Palco estará em cena a partir das 21h30 no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários.

Mostra de Teatro do Douro
Desde 2012 que a Mostra de Teatro do Douro não arrancava no Pinhão. Será a quarta vez, em sete edições, que a vila situada no centro geográfico da região demarcado do Alto Douro vinhateiro, recebe o primeiro espetáculo deste certame.

Numa edição que apresentará sobretudo comédias, a primeira proposta da organização deste certame é a peça original “Ó tempo, volta para trás”.

Trata-se da representação da história de vida de um casal, que se conhece por volta da década de 50 e vai passando pelas diversas fases da sua relação. Nesta divertida viagem histórica o público será ainda convidado a recordar grandes clássicos da música portuguesa. O Grupo de Teatro “Pesqueira em Palco”, recentemente formado na região, participará pela primeira vez na Mostra de Teatro do Douro.


Antes deste primeiro espetáculo terá ainda lugar a exibição de um pequeno documentário que retrata a história da Mostra de Teatro do Douro e faz o lançamento da sétima edição.

Depois do Pinhão, Mesão Frio receberá para a semana a peça “Teatro às três pancadas” pelo TEF e até 2 de maio, Régua, São João da Pesqueira, Sabrosa, novamente o Pinhão e Santa Marta de Penaguião receberão os outros seis espetáculos desta edição.




Dia do Alto Douro Vinhateiro assinalado em S. João da Pesqueira com inauguração do Museu do Vinho

Assinalou-se ontem, dia 14 de dezembro, mais um aniversário sobre a elevação da região vinhateira do Douro a Património da Humanidadeda da UNESCO.

Museu do Vinho. Foto facebook CM  S. João da Pesqueira
Uma cerimónia que teve lugar em S. João da Pesqueira e que contou com a presença de Emídio Gomes, presidente da CCDR-N, e do secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel Castro Almeida.

Este ano dedicado ao tema ”O Douro e as suas Comunidades”, o programa do Dia do Alto Douro Vinhateiro Património Mundial ficou marcado pela inauguração do Museu do Vinho e a inauguração do Centro de Interpretação Turística, do Município de S. João da Pesqueira.


A cerimónia contemplou ainda o lançamento do livro “Museu do Vinho de S. João da Pesqueira”, no novo equipamento museológico.

O Dia do Alto Douro Vinhateiro é uma organização da Missão Douro (CCDR-N), da Câmara Municipal de S. João da Pesqueira, da Comunidade Intermunicipal do Douro e da Liga dos Amigos do Douro Património Mundial.

Douro Cycling sai para as estradas do Douro a 20 de Julho. 126 quilómetros a pedalar por paisagens deslumbrantes

Realiza-se a 20 de Julho de 2014 uma mítica prova de ciclcismo, numa das mais belas zonas de Portugal. Serão 126 quilómetros a pedalar por paisagens deslumbrantes, em estradas únicas de montanha, que cruzam a visão das vinhas do Douro, com as margens do rio, tornado este passeio numa experiência única.

Douro Cycling sai para as estradas do Douro a  20 de Julho. 126 quilómetros a pedalar por paisagens deslumbrantes
Os mais experientes podem fazer o percurso completo com 126 km, no entanto para os iniciantes com menos pedalada, existe uma opção de 86 km, que culmina na vila do Pinhão.


O traçado da prova tem como ponto de partida a belíssima freguesia do Pinhão, situada no concelho de Alijó. Após cerca de 3 km, circundando a margem do rio Douro, contemplamos as vinhas do Douro, o aspeto predominante da sua paisagem, dá-se incio á Prova Aberta.

Por entre quilómetros e pedaladas, o percurso passará pelo lugar de Erverdosa, São João da Pesqueira, Tua, Alijó, Favaios, Sanfins do Douro, Sabrosa culminando na Vila do Pinhão. A maior parte do percurso decorre em estradas de montanhas pouco movimentadas, de pavimento em excelente qualidade, e magníficas paisagens.

O percurso do DC 126km terá cerca de 2400 de acumulado, por sua vez os atletas que optarem pelo DC 86km enfrentarão cerca de 1580 de acumulado, todos os concorrentes vão poder disputar o Prémio Montanha situado ao km 30.

Todas as condições - logística, segurança - estão a ser tratadas para aliviar o atleta de cargas desnecessárias, e este se possa concentrar única e exclusivamente, no desfrutar desta magnífica experiência.

Os acompanhantes, também não serão descurados neste pelo passeio, a organização está a efectuar diversas parcerias com empresas turísticas locais para proporcionar o melhor aproveitamento do tempo livre, com passeios de Barco e de Comboio, visita a Museus e as Quintas que compõem o Douro, condições que irão proporcionar um excelente fim-de-semana familiar. Provavelmente a mais bela prova de ciclismo do mundo. Mais informações aqui »».

Extinção de quase 50 tribunais mantém-se, com algumas alterações

A última proposta do Ministério da Justiça para a Reforma Judiciária, a que a Lusa teve hoje acesso, mantém a extinção de quase meia centena de tribunais com algumas alterações dos concelhos visados e a substituição por mais secções de proximidade. 


O documento aponta para a extinção de 47 tribunais, menos dois do que a proposta conhecida há um ano, um número que contempla os que encerram definitivamente e aqueles que serão substituídos por secções de proximidade.

Comparando com a proposta anunciada há um ano, o número de tribunais a encerrar passa de 26 para 22 e o número de secções de proximidade aumenta de 23 para 25. As novidades passam pela retirada da lista de encerramentos dos tribunais de Oleiros, em Castelo Branco, e Melgaço, em Viana do Castelo, que surgem agora como secções de competência genérica, e pelo encerramento do tribunal da Meda, na Guarda, para onde estava anteriormente prevista uma secção de proximidade.

 O número de secções de proximidade é maior na nova versão e passam a abranger concelhos que inicialmente ficariam sem tribunais como Alfândega da Fé, em Bragança, Avis, em Portalegre ou Golegã, em Santarém. Os dados constam do anteprojecto de decreto-lei do Regime de Organização e Funcionamento dos Tribunais Judiciais a que a Lusa teve hoje acesso e que regulamenta a Lei da Organização do Sistema Judiciário publicada a 26 de Agosto em Diário da República.

O Ministério da Justiça tinha 60 dias para proceder à regulamentação, depois da publicação, e a poucos dias de terminar o prazo está a distribuir a proposta de anteprojecto de decreto-lei para apreciação dos grupos parlamentares e parceiros sociais.

No preâmbulo do anteprojecto de decreto-lei, o Ministério da Justiça justifica que se "reequacionaram algumas propostas entretanto divulgadas, em resultado de audições e consultas públicas, bem como da análise detalhada às características das comarcas existentes, ao respectivo volume processual, ao contexto geográfico e demográfico onde estas se inserem, à dimensão territorial de algumas das instâncias locais, à qualidade do edificado existente e à dimensão de recursos humanos em causa".

Na lista definitiva de encerramentos constam os tribunais de Carrazeda de Ansiães, em Bragança, Penela, em Coimbra, Portel, em Évora, Monchique, em Faro, Fornos de Algodres e Meda, na Guarda, Bombarral, em Leiria, Cadaval (Lisboa Norte), Castelo de Vide, em Portalegre, Sines, em Setúbal, Sever do Vouga, em Aveiro, e Paredes de Coura, em Viana do Castelo.

Os distritos onde está previsto o maior número de tribunais a fechar são Vila Real, com Boticas, Mesão Frio, Murça e Sabrosa, e Viseu, com Armamar, Castro Daire, Resende e Tabuaço.

Santarém perde os tribunais de Ferreira do Zêzere e Mação. Os tribunais serão substituídos por secções de proximidade em Povoação e Nordeste (Açores), Mértola (Beja), Vinhais, Vimioso, Miranda do Douro e Alfândega da Fé (Bragança) Penamacor (Castelo Branco) Mira, Pampilhosa da Serra e Soure (Coimbra), Arraiolos (Évora), Sabugal (Guarda), Alvaiázere e Ansião (Leiria), São Vicente (Madeira), Nisa e Avis (Portalegre), Alcanena e Golegã (Santarém), Alcácer do Sal (Setúbal), Mondim de Basto (Vila Real) e São João da Pesqueira, Vouzela e Oliveira de Frades (Viseu).

O essencial da reforma consta da lei aprovada em Agosto e que reduz os atuais 231 tribunais de comarca e 77 tribunais de competência especializada a 23 tribunais judiciais de 1/a instância, com uma abrangência territorial correspondente aos distritos que passam a denominar-se tribunais de comarca. Cada tribunal de comarca é composto por uma instância central e por diversas instâncias locais que são secções de competência genérica ou de proximidade.

Fonte: Agência Lusa

EDP vai propor traçados alternativos para a linha de muito alta tensão no Douro

A EDP vai propor traçados alternativos para a linha de muito alta tensão entre a Barragem de Foz Tua e Armamar, um processo que vai obrigar a uma nova Avaliação de Impacte Ambiental, disse à Agência Lusa fonte da empresa.

A EDP tinha até hoje para apresentar alegações finais no âmbito da emissão da Declaração de Impacto Ambiental (DIA) da linha de muito alta tensão que iria atravessar o Alto Douro Vinhateiro (ADV), Património Mundial da UNESCO desde 2001.

A proposta de DIA apresentada pelo Ministério do Ambiente, e a que a Agência Lusa teve acesso, apontava para o chumbo da linha de transporte de energia, a construir no âmbito da Barragem de Foz Tua.

Fonte da EDP disse hoje que a empresa «vai propor traçados alternativos que acomodem as preocupações manifestadas». Em consequência, vai obrigar a nova Avaliação de Impacte Ambiental, processo durante o qual vai decorrer um Estudo de Impacto Ambiental e a uma nova consulta pública do processo.

O projecto da EDP, cuja fase de consulta pública terminou a 31 de Janeiro, previa que as linhas de transporte de electricidade a implantar fossem suportadas em postes (torres) de 44 metros e 64 metros de altura, atravessando vários quilómetros do ADV.

Os cabos de transporte de electricidade passariam pelos concelhos de Alijó e Carrazeda de Ansiães, na margem direita do rio Douro, e de São João da Pesqueira, Tabuaço e Armamar, na margem esquerda.

A proposta de DIA referia que a nível do património cultural a presença da linha produzirá, sobretudo na fase de exploração, um «impacto directo, negativo, de magnitude elevada, muito significativo e não minimizável» no ADV.

O documento apontava ainda a inexistência de outras opções de corredores alternativos para a linha de muito alta tensão, o que limitou a análise de impactes e não permitiu uma apreciação comparativa com outros corredores.

Este projecto obteve um parecer negativo vinculativo por parte da Direcção Regional da Cultura do Norte.
A directora regional, Paula Silva, já tinha proposto soluções alternativas que poderão passar pela «utilização de uma linha já existente», ou seja, que indicam que o transporte de electricidade seja feito através de uma linha já instalada. Uma alternativa é «contornar a zona classificada», desviando a linha para norte.

Fonte: Lusa

Os Verdes” discutem impactos negativos da Linha de muito alta tensão Foz Tua-Armamar com câmaras do Alto Douro Vinhateiro

A pedido do PEV, foram realizadas ontem, dia 13 de março, duas reuniões entre uma delegação da direcção nacional de “Os Verdes” e os presidentes da Câmara Municipal de S. João da Pesqueira e da Câmara Municipal de Tabuaço, para debater os impactos negativos da Linha de muito alta tensão Foz Tua-Armamar, nestes concelhos.

“Os Verdes” pretendem dar a conhecer aos representantes destas autarquias o parecer que deram no quadro da consulta públicado Estudo de Impacto Ambiental (EIA) desta infra-estrutura.

O partido ecologiasta considera que “esta Linha de muito alta tensão tem impactos muito negativos sobre a zona classificada pela UNESCO e constitui, sem dúvida, mais uma agravante dos impactos da barragem, que pode levar à perda da classificação atribuida pela UNESCO”.

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