CPCJ de Bragança assinala Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="9531" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1618052707063{margin-left: 26px !important;}"]É com um conjunto de iniciativas, em parceria com diversas entidades do Concelho, entre as quais o Município de Bragança, que a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Bragança assinala, em abril, o Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância.

Numa época em que os maus tratos às crianças se agravaram e com o objetivo de sensibilizar a comunidade para este problema que continua a afetar a sociedade, diversas instituições associaram-se à CPCJ de Bragança, no sentido de desenvolverem diversas iniciativas conjuntas onde se destaca a exibição de um Laço Azul, símbolo do Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância, nos edifícios das entidades parceiras.

Ainda com o mesmo objetivo será feita a oferta aos alunos dos 4.º e 5.º anos do Ciclo de Ensino Básico dos Agrupamentos de Escolas de Bragança, de um laço azul para colocar na lapela e material informativo sobre o trabalho desenvolvido pela CPCJ e sobre a origem da história do Laço Azul.

A CPCJ vai ainda divulgar através de uma rádio local a mensagem “Educa-me com amor e serei uma criança feliz”, narrada por uma criança, e Castelo de Bragança será iluminado a azul entre os dias 12 e 18 de abril. previsto está também a divulgação de vídeo de sensibilização nos canais digitais municipais;

O simbolismo do Laço Azul
Uma avó dos Estados Unidos da América, fragilizada pelos maus tratos de que os seus netos eram vítimas, colocou um laço azul, na antena do seu carro, como forma de recordar as nódoas negras (azuladas) que os corpos das crianças evidenciavam. O ato intrigou a comunidade, dando origem ao Movimento da Prevenção dos Maus Tratos na Infância, que passou a ser simbolizado pelo “Laço Azul”.
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“Bô e nós aqui”, um projeto para mostrar lugares únicos, usos, costumes, pessoas e tradições de Trás-os-Montes

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1616325349268{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1616325675281{margin-left: 26px !important;}"]Óscar e António Gonçalves são os empreendedores por detrás deste projeto, com produção da Brand22 Creative Agency. “Bô e nós aqui” tem vários episódios. António diz que pretendem “mostrar lugares únicos, usos, costumes, pessoas e tradições de Trás-os-Montes”.

Os proprietários brigantinos dos espaços gastronómicos “G Pousada [icon name="external-link-alt" style="solid" class="" unprefixed_class=""]” (detentor de uma estrela Michelin) “O Geadas [icon name="external-link-alt" style="solid" class="" unprefixed_class=""]” e “Contradição GastroBar [icon name="external-link-alt" style="solid" class="" unprefixed_class=""]” aventuram-se agora no registo audiovisual. Querem levar muito valor gastronómico, artístico e cultural a casa dos portugueses.


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A situação pandémica, com a consequente redução do volume de trabalho na restauração, possibilitou a concretização de um projeto que já estava idealizado. “Mais do que a comunicação dos irmãos Geadas, é um cartão de visita para quando a pandemia acabar, para que fique um ‘bichinho’, uma vontade de visitar o interior”, realça o chef Óscar Gonçalves.


Uma das principais peculiaridades do “Bô e nós aqui” é o emprego da língua mirandesa, propositadamente adotada nas narrativas dos dois apresentadores. “Mais de 23 anos passados desde a oficialização do mirandês, existe muita gente que não sabe que Portugal tem duas línguas oficiais. É, por isso, um ponto diferenciador para a nossa comunicação, divulgando o que é tradicionalmente nosso”, referem.


Quanto à evolução da pandemia, António revela-se otimista e enaltece a importância do “Bô e nós aqui”: “Vamos ter de voltar à normalidade, uma nova normalidade. Quando esse momento chegar, teremos de estar preparados e apresentar novas ‘armas’ para lutar. Acreditamos que este trabalho, feito com paixão, pode ser um elemento catalisador do interior e principalmente da nossa região, desde Chaves a Miranda do Douro, passando por Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta, indo a Vinhais e finalizando no nosso berço, Bragança”.


Mais uma vez, António e Óscar Gonçalves revelam-se empreendedores, mesmo num contexto difícil para o país, em prol da divulgação e da promoção do interior e de Trás-os-Montes em particular.


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“Ser mulher e viver com cancro”, uma história real no Mês da Mulher com Cancro

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1615205944503{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1615205928418{margin-left: 26px !important;}"]A Associação de Investigação de Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO) assinala o Dia Internacional da Mulher (8 de março) e o Mês da Mulher com Cancro com um vídeo que conta na primeira pessoa a história de Cláudia, uma mulher de 56 anos que vive com cancro do ovário avançado, em diferentes tipos de tratamento, há mais de cinco anos.


O objetivo é estimular e incentivar as mulheres que passam pelo cancro a não baixar os braços e a redescobrir atividades que lhes tragam qualidade de vida e ajudem a restabelecer o prazer de viver. “É muito importante transmitir uma mensagem de encorajamento e de esperança a estas mulheres. O foco não deve ser a doença, mas a vida e se tiverem rotinas e atividades que lhes deem prazer acabam por ter benefícios a nível terapêutico. Daí a AICSO ter instituído o Mês da Mulher com Cancro”, explica a Dra. Ana Joaquim, médica da Cláudia, oncologista do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e vice-presidente da AICSO.


Depois de uma cirurgia abdominal extensa, da remoção dos ovários, do útero, dos gânglios pélvicos e de parte da membrana peritoneu, Cláudia tem passado por várias linhas de quimioterapia. Atualmente, está sob um tratamento oral que tem permitido que a doença se mantenha controlada e, ao mesmo tempo, o retorno a uma melhor qualidade de vida.


Neste vídeo, Cláudia revela o apoio emocional e psicológico que tem tido por parte dos seus próximos e, também, no Hospital, assim como conseguiu adaptar a sua vida às novas realidades impostas pelos tratamentos e até descobrir tempo para atividades que lhe dão prazer.


Cláudia revela que quando recebeu o diagnóstico foi um choque. O cancro nunca esteve no seu horizonte. “Não havia casos na família e quando fui às urgências pela primeira vez estava convencida de que tinha um problema gastrointestinal”, adianta. Com o tempo aceitou e aprendeu a viver com as limitações que a doença impõe. Entretanto, descobriu um talento: o desenho. O amparo e o carinho dos amigos e médicos têm sido fundamentais para enfrentar esta fase da sua vida.


“Estou a viver com uma espada em cima da cabeça, mas é assim que todos nós vivemos. Ainda hoje não vejo o cancro como a minha sentença de morte. Não deixei de fazer planos. Aprendi a valorizar os amigos e a ser feliz”, explica Cláudia.


A médica oncologista Ana Joaquim reforça que é muito importante para estas doentes manterem rotinas e objetivos. Na sua opinião, “o cancro ainda está muito associado a morte, mas deve ser encarado como uma doença crónica para a qual existem tratamentos e, para muitos casos, também a cura”.


Acrescenta que “uma das missões da AICSO “é otimizar o tratamento da pessoa que vive com e para além do cancro, através de abordagens que contribuam para uma melhor qualidade de vida, saúde física e mental e, adicionalmente, incentivem a adesão a estilos de vida saudáveis”. Entre os projetos que a AICSO desenvolve, dirigidos à comunidade, está o ONCOMOVE, que inclui os programas de exercício físico de cariz comunitário MAMA_MOVE Gaia Comunidade e PROSTATA_MOVE. É através destes e de outros programas semelhantes que cumpre a sua missão de proporcionar e aumentar a atividade física a uma população de doentes e sobreviventes com níveis elevados de inatividade e sedentarismo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Blocos do Ensino Secundário também na televisão

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1612778064157{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1612778154144{margin-left: 26px !important;}"]As “aulas” do #EstudoEmCasa para o Ensino Secundário chegam também à televisão, já a partir desta segunda-feira, dia 8 de fevereiro. Os 75 blocos pedagógicos temáticos semanais produzidos para o Ensino Secundário, que desde o início do ano letivo têm vindo a ser disponibilizados na RTP Play, vão passar a estar acessíveis na posição 8 (posição 9 nos Açores e na Madeira) da televisão digital terrestre (TDT), num espaço ainda sem programação, que será utilizado temporariamente, e na posição 444 das operadoras de cabo.


Num momento em que, por força da pandemia, é necessário voltar ao ensino a distância, ter redundância na disponibilização de recursos pedagógicos é especialmente relevante. Resultado da parceria do Ministério da Educação (ME) com a RTP, o #EstudoEmCasa nasceu em abril do ano passado, como complemento ao ensino a distância, ao qual foi decidido recorrer, por conta da situação epidemiológica vivida.


Apesar do ensino presencial, no início do ano letivo o ME decidiu manter e alargar o projeto ao Ensino Secundário, transformando o #EstudoEmCasa no conjunto mais completo de recursos educativos em língua portuguesa acessível a todos e em formato televisivo.


Trata-se, assim, de um importante recurso ao dispor dos professores e uma ferramenta extraordinariamente útil à aprendizagem dos alunos.


[caption id="attachment_9222" align="alignleft" width="1754"]HORARIO_2021_SECUNDARIO_WHT-page-001 Horário do Secundário[/caption]

Agora é dado este novo passo. Na perspetiva de proporcionar um acesso universal, os conteúdos relativos ao Ensino Secundário veem a sua distribuição alargada à televisão, à semelhança do que acontece no Ensino Básico.


Deste modo, o #EstudoEmCasa passa a estar disponível na televisão, do 1.º ao 12.º anos de escolaridade, de segunda a sexta-feira, com a função de reforçar as aprendizagens num contexto síncrono e/ou assíncrono, quer para o trabalho autónomo dos alunos, quer para o enriquecimento dos recursos didáticos dos professores, cumprindo-se a maior parte das componentes curriculares dos cursos científico-humanísticos (do 10.º ao 12.º ano) e dos cursos profissionais (do 1.º ao 3.º ano).


Os 15 blocos pedagógicos temáticos diários do Ensino Básico são transmitidos na RTP Memória e os 15 do Ensino Secundário através das posições referidas, das 09h00 às 16h30, com interpretação em língua gestual portuguesa (no caso do Secundário a grelha diária é repetida a partir das 16h30).


Todos os conteúdos, do Básico ao Secundário, permanecem disponíveis na RTP Play, através da app #EstudoEmCasa, e nas plataformas de videoclube nas diferentes operadoras cabo (horários e conteúdos gráficos em anexo e em formato para descarregar com qualidade aqui: https://we.tl/t-c1BcH2GlIE).


O projeto #EstudoEmCasa é uma parceria do Ministério da Educação com a RTP, contando com o apoio das Editoras Leya e Porto Editora.


Para a edição 2020/2021 foram criadas uma equipa de coordenação e uma equipa específica para o seu desenvolvimento, composta por mais de quatro dezenas de professores e cinco intérpretes de Língua Gestual Portuguesa, estando a responsabilidade pedagógica a cargo da Direção-Geral da Educação.


O #EstudoEmCasa nas várias plataformas Internet: https://www.rtp.pt/play/estudoemcasa/ (emissão de cada dia on demand e módulos individualizados); e em https://estudoemcasa.dge.mec.pt (recursos educativos utilizados na aula);
APP: #EstudoEmCasa - https://www.rtp.pt/instale-estudoemcasa/
Televisão - Ensino Básico:
– TDT – posição 7
– MEO – posição 100
– NOS – posição 19
– Vodafone – posição 17
– Nowo – posição 1
Televisão – Ensino Secundário:
- TDT – posição 8 (posição 9 nos Açores e na Madeira)
- MEO, NOS, Vodafone e Nowo – posição 444
Nesta parceria do Ministério da Educação com o serviço público de televisão, destaque ainda para a programação da RTP 2, que voltou a reforçar os conteúdos infantis nos últimos dias, uma resposta particularmente importante para as crianças da Educação Pré-Escolar.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Documentário sensibiliza para importância de proteger ave de rapina ameaçada

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1612199797154{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1612203461982{margin-left: 25px !important;}"]Documentário sensibiliza para importância de proteger ave de rapina ameaçada e os serviços que presta aos ecossistemas. No âmbito do projeto “Reconecta-te à Natureza - As aves fazem mais do que cantar”, a organização não governamental de ambiente Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural produziu o vídeo/documentário de curta metragem “Proteger a rapina das searas”, que pretende sensibilizar a comunidade em geral e os agricultores em particular para a importância de proteger o tartaranhão-caçador (Circus pygargus), uma ave de rapina migradora que tem um estatuto de ameaça “Em perigo” de extinção em Portugal e cujas populações têm registado um declínio continuado no território nacional. Este vídeo também visa alertar para as ameaças que colocam esta espécie em risco e destacar os serviços que presta para os ecossistemas.

[caption id="attachment_9178" align="alignleft" width="1000"]Still de vídeo 3 - estrutura de proteção de um ninho de tartaranhão-caçador Estrutura de proteção de um ninho de tartaranhão-caçador[/caption]

Que ave é esta? De onde vem? Em que território habita? Que ameaças enfrenta? Quais são os serviços que presta para os ecossistemas e os agricultores? Como a podemos proteger? Com foco nesta rapina das searas, o vídeo responde a estas e a muitas outras questões relacionadas com a espécie e centra-se num território, o Planalto Mirandês, um dos últimos redutos para as aves estepárias no norte de Portugal. Um dos propósitos é revelar como o tartaranhão-caçador contribui para assegurar a produtividade dos campos cerealíferos e o equilíbrio dos ecossistemas, através dos serviços que oferece para o meio ambiente, que são muitos.

O documentário alerta igualmente para uma das principais ameaças para esta ave, a atividade da ceifa, e para a necessidade de implementar, em colaboração com as comunidades locais e os produtores agrícolas, medidas que promovam a sua proteção e conservação nos terrenos cultivados com cereais.

O vídeo sublinha ainda a importância de estudar e obter mais informações sobre a população de tartaranhão-caçador que ocorre no Planalto Mirandês, com o propósito de aumentar o conhecimento sobre esta e contribuir com dados sistematizados para a definição de medidas de conservação, proteção e gestão da espécie nessa região mais eficazes e baseadas na evidência científica.

Projeto vai criar Rede de Amigos do Tartaranhão-caçador O projeto “Reconecta-te à Natureza - As aves fazem mais do que cantar” também prevê a implementação de ações no seu território de intervenção, a Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM), com vista à identificação e monitorização de ninhos de tartaranhão-caçador para promover a sua proteção e sucesso reprodutivo, em estreita colaboração com os agricultores locais, com o intuito de criar uma “Rede de Amigos do Tartaranhão-caçador".

Sobre o projeto “Reconecta-te à Natureza - As aves fazem mais do que cantar”

O projeto “Reconecta-te à Natureza - as aves fazem mais do que cantar”, o qual é financiado pelo Fundo Ambiental – Ministério do Ambiente e da Ação Climática”, tem como principal objetivo sensibilizar a comunidade para os serviços fundamentais prestados pela avifauna aos ecossistemas, com o propósito de informar sobre a sua importância e papel vital e alertar para os problemas que têm provocado o declínio de várias espécies de aves associadas aos ecossistemas agrícolas.

[caption id="attachment_9177" align="alignleft" width="1000"]Still de vídeo 3 - estrutura de proteção de um ninho de tartaranhão-caçador Tartaranhão-caçador[/caption]

O projeto tem como foco dois grupos de avifauna: os passeriformes e as aves de rapina. No caso dos passeriformes, aborda os serviços que estes prestam para os ecossistemas associados a hortas, pomares e florestas; e, no que se refere às rapinas, as ações incidem sobre espécies diurnas ligadas ao habitat das searas, tendo o tartaranhão-caçador (Circus pygargus) como espécie bandeira, e noturnas, associadas às quintas, apresentando como espécie de destaque a coruja-das-torres (Tyto alba).

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Apresentação oficial do terceiro número da Revista Memória Rural

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1609588530651{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1609778714183{margin-left: 26px !important;}"]Foi oficialmente apresentada no dia 30 de dezembro, pelo Presidente da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães, João Gonçalves, o terceiro número da Revista Memória Rural, órgão de comunicação do Museu da Memória Rural que integra um projeto de musealização que se encontra polarizado pelo território concelhio a partir de pequenos núcleos temáticos que fazem abordagens interpretativas e museográficas sobre o património rural e imaterial.

A Revista Memória Rural é distribuída de forma impressa e digital [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""] [icon name="file-pdf-o" class="" unprefixed_class=""], tem uma periodicidade anual e aborda como principais temáticas o Património Imaterial e a Memória Histórica da região de Trás-os-Montes e Alto Douro. É num contexto genérico de valorização do Património Cultural e da identidade local e regional que esta publicação se assume com o intuito de fortalecer o processo de comunicação do projeto museológico do Museu da Memória Rural, tentando dar-lhe visibilidade e dinâmica regional e nacional.

[caption id="attachment_8974" align="alignleft" width="220"]capa revista memória rural 2020 Capa da Revista Memória Rural, ano 2020, número 3[/caption]

Num ano atípico e histórico, como realmente foi o ano de 2020, a Revista Memória Rural cumpriu com a sua assiduidade, e até atingiu um recorde de participações e de artigos, refere uma nota de imprensa do município. "Um volume com 377 páginas que neste ano de 2020 se debruça sobre aspetos relativos à cultura duriense e transmontana, incluindo as questões culturais transfronteiriças, contando neste número com a participação de alguns investigadores espanhóis, numa tentativa partilhada de estudar e entender o território e os processos históricos e culturais de forma comum".

Nos dois números anteriores foi feita uma apresentação mais formal, com convidados de honra e com a presença dos autores, mas devido à conjuntura sanitária que atravessamos, este ano o município de Carrazeda de Ansiães optou pela apresentação da Revista Memória Rural "de forma mais simples, simbólica, resumida" através da distribuição de um vídeo pelas plataformas das redes sociais.

O volume referente ao ano de 2020 integra os seguintes artigos:

  • Nota de abertura do Presidente da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães
    João Manuel Gonçalves



  • Memórias do trabalho no Douro antigo a partir de narrativas literárias e
    fotográficas
    António Luis Pereira



  • Vergar pelo fogo, a arte da tanoaria no concelho de Carrazeda de Ansiães
    Isabel Alexandra Lopes



  • Entre muros e cortiços no território de Carrazeda de Ansiães
    Rodolfo Manaia | Nelson Tito



  • À cata das moedas perdidas. As Feiras de Carrazeda de Ansiães, património cultural imaterial
    Maria Otília Pereira Lage | Helder de Carvalho



  • Os Zíngaros de Carrazeda de Ansiães
    Cristiano Júlio Moreira de Sousa



  • O sagrado no imaginário do povo. Festa de Nª Srª da Assunção, Vilarinho da Castanheira
    Susana Maria Vasconcelos Mesquita



  • Mudanças sociodemográficas em Carrazeda de Ansiães: desafios e oportunidades
    Luís Carlos Almeida Ferreira



  • Expressões culturais de Santa Eugénia. Orações, Crenças e Mezinhas
    Laura Maria Santos Figueira | António Alves Martinho



  • Comportamento e instrução do clero secular no concelho de Alijó em finais do século XVIII
    Joaquim Grácio



  • Os azulejos do Pinhão. Um Douro a azul e branco
    Sofia Lage



  • Na cura dos males do corpo e da alma - Registos nas aldeias de Carviçais e Mós, Torre de Moncorvo
    Arnaldo Duarte da Silva



  • Vivam os apurados
    Carlos Seixas



  • José Augusto Gouveia. O maçorano Comendador da Ordem da Liberdade
    Carlos d’Abreu | António Melenas Gouveia



  • Fontes escritas, memória oral, imagens e documentação etno-arqueológica para o estudo da barca de passagem de Silhades
    Lois Ladra | Patrícia Costa



  • Gigante invisível: uma pesqueira, entre quintas, no leito do rio Sabor
    Mauro Correia



  • O património jacobeu em Torre de Moncorvo: usos e interpretações
    Pedro Ricardo Coelho de Azevedo



  • Marcas patrimoniais e culturais do território de S. João da Pesqueira
    Artur Oliveira



  • Tierras de frontera: conflicto y violencia en la ribera del Manzanas en los siglos XV al XVII
    José Ignacio Martín Benito



  • La apropiación simbólica de los espacios agrarios a partir de tres tipos de cruceros rayanos
    Pedro Javier Cruz Sánchez



  • Os contos de padres da tradição oral mirandesa: Linguagem, personagens e imaginário
    António Bárbolo Alves



  • Entre o mistério e o teatro popular: A festa de Santo Estevão, dos rapazes e dos Caretos em Torre de Dona Chama
    Patrícia Cordeiro



  • Os Caretos-Rapazes, o Entrudo-Carnaval, e as Kalendae Januariae
    José Manuel González-Matellán



  • A Rede de Museus do Douro


[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Associação juvenil dá mini concertos nas IPSS’s

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1607505692638{margin-bottom: 30px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1607505674084{margin-left: 26px !important;}"]Num período natalício atípico, onde a pandemia ameaça os principais desígnios desta quadra, a Montes de Festa – Associação decidiu tentar dar um novo fôlego ao espírito de Natal onde mais faz falta - junto da comunidade.

A associação juvenil quis assinalar a quadra e oferecer “mini-concertos/serenatas”, em nove IPSS’s do concelho de Bragança, do meio rural e urbano, salvaguardando todas as normas de segurança da Direção-Geral de Saúde, por forma a mitigar os efeitos da pandemia na comunidade, a nível anímico.

A associação promove, ao longo dos próximos fins-de-semana, visitas às várias instituições, com todas as medidas de segurança. No exterior, ou em espaços devidamente preparados para o efeito, alguns membros da associação tocam temas do cancioneiro tradicional português, com instrumentos de Trás-os-Montes (como a gaita-de-fole, a caixa e o bombo), enquanto utentes e funcionários, com a devida distância de segurança (por vezes às janelas), ouvem a música, recordam tempos idos e podem por, breves instantes, esquecer aquilo que de negativo trouxe a pandemia.

A Montes de Festa – Associação é uma organização sem fins lucrativos, criada em 2016, com o objetivo de dinamizar a música tradicional e o meio rural, promovendo, entre outras atividades, o Festival D’Onor, um evento que decorre em Rio de Onor no mês de julho, e que procura valorizar a música tradicional transmontana e reavivar as memórias da aldeia e do seu comunitarismo.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Festa da Castanha de Sernancelhe este ano vai ter apenas formato digital

“Lã, da tosquia à manta tradicional”

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]“Lã, da tosquia à manta tradicional” é um vídeo que integra a componente audiovisual do Museu da Memória Rural de Vilarinho da Castanheira (Carrazeda de Ansiães), complementando visualmente o discurso museográfico patente na Sala da Lã da sede do museu em Vilarinho da Castamnheira.

Um processo longo, trabalhoso que começa na tosquia e acaba no agasalho de uma manta tradicional, daquelas que se produziam no concelho de Carrazeda de Ansiães em meados do século XX.

Este vídeo apresenta todo esse antigo processo do saber-fazer tradicional que se tem vindo a perder um pouco por todo o território nacional. O objetivo deste trabalho é o registo, um registo que seja o mais aproximado possível da antiga realidade e capaz de guardar como espólio estas técnicas e tradições.

O Museu da Memória Rural [icon name="university" class="" unprefixed_class=""], concelho de Carrazeda de Ansiães, é uma unidade museológica destinada a trabalhar temáticas relativas à cultura rural e ao património imaterial da região duriense e transmontana.Um projeto de museologia social e coesiva, participado pela comunidade, onde é valorizada uma abordagem participacionista do património, uma visão dinâmica do passado e uma intervenção científico cultural que opera com “metodologias de intervenção comunitária democráticas e participativas”.

Um projeto de museologia rural centrado num edifício sede com núcleos polarizados pelo restante território concelhio. Cinco espaços musealizados disponíveis para visitação.

Video: Fazer Telha
Gravado em: Luzelos
Imagem, Montagem e Realização: Luis Pereira
Produção: Museu da Memória Rural

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Terra Quente Transmontana gera Plano Intermunicipal para a Integração de Migrantes

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1600462478135{margin-bottom: 100px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1600462461477{margin-left: 26px !important;}"]Os municípios de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor, desenvolveram, através da Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana (AMTQT), um projeto na área do acolhimento e integração da população imigrante no seu território, de que resultou um plano de ação com medidas de atuação a vários níveis, de entre as quais se destacam: ações de formação para a comunidade migrante, ações de formação para a capacitação dos técnicos municipais e a elaboração de materiais de sensibilização e integração.

Estes Municípios adotaram medidas de integração da comunidade migrante no seu território. Num comunicado de imprensa da Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana refere-se que, "ao longo dos dois últimos anos, se tem procurado fornecer uma resposta local articulada, ao nível das necessidades de acolhimento e integração da população imigrante".

Esta preocupação deu origem à implementação do projeto “Plano Intermunicipal para a Integração de Migrantes da Terra Quente Transmontana”, nos concelhos de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor. Este plano levou à realização de um diagnóstico capaz de caraterizar as necessidades identificadas pelas diversas instituições parceiras destes municípios e pelas próprias comunidades migrantes, "numa metodologia de trabalho participativa e de responsabilidade".

"Deste diagnóstico resultou um plano de ação com medidas de atuação a vários níveis, de entre as quais se destacam: ações de formação para a comunidade migrante, ações de formação para a capacitação dos técnicos municipais e a elaboração de materiais de sensibilização e integração. Relativamente a estes últimos, destaca-se a realização de um filme e o manual de acolhimento ao imigrante, bem como as brochuras de informação e sensibilização nas áreas da integração, da saúde, laboral e social, em 5 línguas, nomeadamente, búlgaro, romeno, russo ucraniano e inglês", refe um comunicado da AMTQT.

Segundo o mesmo comunicado, "a conceção do “Plano Intermunicipal para a Integração de Migrantes da Terra Quente Transmontana” é um projeto inovador na região pois engloba os planos dos cinco municípios que integram a Associação
de Municípios da Terra Quente Transmontana, designadamente, Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor, visando, deste modo, a adoção de um instrumento transversal de orientação entre os vários agentes locais que trabalham na área da imigração
".

Este plano é instrumento de apoio à decisão política, assente em estratégias de atuação das diferentes entidades que intervêm na área das migrações, com intuito de promover a concretização do processo multivetorial de integração dos migrantes e o seu envolvimento em atividades de interesse comunitário contribuindo para o desenvolvimento local e regional.

O projeto enquadra-se no Objetivo Nacional – “Integração”, do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração – FAMI, promovido pelo Alto Comissariado para as Migrações, cujo desígnio nacional é a plena integração dos migrantes e na Medida 1 do Eixo 1 do Plano Estratégico para as Migrações – PEM.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Dj Alfandeguense quer divulgar Trás-os-Montes através da música electrónica

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1599067043159{margin-left: 25px !important;}"]Music in Places é o nome do projeto apresentado pelo DJ Durval, residente em Alfândega da Fé, que pretende divulgar e promover o território transmontano através da música eletrónica. O DJ vai lançar um conjunto de vídeos onde o próprio passa música em locais inusitados, como miradouros, monumentos e outros pontos turísticos do concelho.

A ideia foi abraçada pelo Município de Alfândega da Fé e o primeiro vídeo já está a circular nas redes sociais. O local escolhido para a estreia do projeto foi precisamente um dos pontos de visitação obrigatória neste território, os Lagos do Sabor, que tem uma das paisagens mais deslumbrantes das terras transmontanas.

No vídeo pode ver-se e ouvir-se o DJ a passar música eletrónica, envolvido num cenário tradicionalmente habituado aos sons da natureza. O Dj quer divulgar o território junto dos amantes da música electrónica, aliando o turismo, gastronomia e natureza a este estilo musical.

Em breve serão lançados mais vídeos em que outros pontos turísticos de Alfandega da Fé serão palco para as atuações do Dj Durval e para a promoção do concelho.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Ondas de areia gigantes em movimento no planeta Marte observadas pela primeira vez

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1596388899625{margin-bottom: 120px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1596388883844{margin-left: 26px !important;}"]Pela primeira vez, uma equipa internacional de cientistas planetários, que inclui David Vaz, do Centro de Investigação da Terra e do Espaço da Universidade de Coimbra (CITEUC), observou o movimento de ondas gigantes de areia, designadas megaripples (“megaondulações”), no planeta Marte.

Esta descoberta, resultado de cerca de uma década de observações (entre 2007 e 2016), assume particular relevância, uma vez que, até agora, se pensava que estas estruturas - por serem constituídas por partículas de areia mais grossa - não estariam ativas (o vento atualmente não conseguiria fazer mover estas partículas). «Como não existiam evidências de que se movimentavam, acreditava-se que seriam "relíquias" da atividade de ventos mais fortes que terão existido no passado em Marte. No entanto, as nossas observações são bastante conclusivas e contrariam esta visão, ou seja, as megaripples em Marte estão definitivamente ativas», explica David Vaz.

Para chegar a esta conclusão, de que afinal as “megaondulações” movem-se pelo planeta vermelho, embora lentamente (cerca de 10 centímetros por ano), a equipa liderada por Simone Silvestro, do INAF-Osservatorio Astronomico di Capodimonte (Itália), analisou mais de um milhar destas estruturas sedimentares, utilizando imagens de alta resolução adquiridas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, da NASA, em duas regiões de Marte: cratera McLaughlin e Nili Fossae.

A participação do investigador do CITEUC nesta descoberta centrou-se no «processamento das imagens da superfície obtidas pela sonda e na aplicação de várias técnicas, desenvolvidas anteriormente, que permitem medir com grande precisão os fluxos de sedimentos (velocidade de transporte e quantidade de sedimentos transportados por ação do vento) na superfície de Marte».

«Neste estudo foi particularmente importante medir a velocidade e o modo como as megaripples, um tipo específico de ondulações que se formam pelo transporte de sedimentos devido à ação do vento, se deslocaram durante um intervalo de tempo de quase 10 anos terrestres», sublinha.

David Vaz contribuiu também com um conjunto de medições de velocidade de migração e fluxos sedimentares para dunas de outras regiões de Marte, «que serviram para enquadrar e explicar as observações feitas nas duas áreas em que o estudo se foca», tendo participado ainda nos trabalhos de campo que decorreram no deserto marroquino em 2017 e 2019, onde se estudaram «megaripples terrestres. Este trabalho, no fundo, serviu de preparação e de inspiração para as descobertas que fizemos posteriormente em Marte». Isto porque o fenómeno observado em Marte também se regista na Terra, embora a escalas e velocidades muito diferentes.

Ainda de acordo com David Vaz, doutorado em Geologia pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), este estudo «é importante porque demonstra, pela primeira vez, que estas estruturas sedimentares (megaripples) estão ativas, e que o vento na superfície marciana será suficientemente forte para movimentar partículas de maiores dimensões, ou seja, esta descoberta vem confirmar que Marte é um planeta bastante ativo do ponto de vista geológico, mesmo que a velocidades muito menores do que na Terra, os processos geológicos continuam a moldar a superfície do planeta».

A equipa, que integra ainda cientistas da Università degli Studi “Gabriele d'Annunzio” (Itália), Lunar and Planetary Laboratory, University of Arizona (USA), Planetary Science Institute (USA) e Ben‐Gurion University of the Negev (Israel), pretende agora estender a investigação de megaripples a todo o planeta Marte.

O estudo, publicado recentemente no Journal of Geophysical Research: Planets [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""], foi destacado e comentado na Science na última semana.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Bragança lança campanha para turistas nacionais

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1595496628158{margin-bottom: 30px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1595496606433{margin-left: 25px !important;}"]O Município de Bragança lançou uma campanha para atrair ao território concelhio os turistas portugueses. Os recursos naturais são a principal oferta desta campanha designada por “Bragança Naturalmente!“. Um vídeo que vai ser distribuído nas principais plataformas de comunicação e nas redes sociais, constitui o estímulo visual para atrair turistas ao concelho de Bragança.

No total a autarquia investiu 30 mil euros numa campanha que pretende atrair e manter por mais tempo os turistas na região. Segundo Hernâni Dias esta é “a altura propícia para conseguir dar o salto no quadro da pandemia”.

Duplicar a média de permanência de 1 dia e meio para dois dias e meio a três dias é o objetivo central desta campanha publicitária que se prolongará até ao final do ano. Hernâni Dias disse que a campanha se enquadra num plano estratégico do município que deverá ser implementado até 2022.

Luís Pedro Martins, presidente do Turismo Porto e Norte de Portugal, também esteve presente na apresentação pública desta iniciativa, onde referiu que a região do Nordeste Transmontano poderá oferecer a quem a visita umas férias inesquecíveis. Segundo o responsável pelo turismo do Norte, as atenções estão colocadas no interior e é preciso não desperdiçar esta oportunidade.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

“Lá em cima” promove turismo no Porto e Norte de Portugal

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1594283236129{margin-bottom: 150px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1594283219232{margin-left: 25px !important;}"]

A Entidade Regional do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) e a Associação de Turismo do Porto (ATP) lançaram ontem, dia 8 de julho, com a presença da Secretária de Estado do Turismo, uma campanha de promoção da região do Porto e Norte de Portugal e que tem como destinatários, numa primeira fase, os turistas nacionais.

“Lá em cima” é o lema desta campanha que pretende levar os portugueses a redescobrir o que de melhor o território tem para oferecer no Porto, no Minho, no Douro e em Trás-os-Montes.

O storytelling que arranca com o claim “Lá em Cima” leva-nos a uma viagem emocional, que percorre os principais valores do Norte. Enaltece-se a experiência ao indicar que os sabores, as sensações, as ondas, o silêncio e tantas outras emoções racionais estão lá em cima, no topo!

Os objetivos passam por potenciar o Porto e Norte como destino turístico entre os portugueses, potenciar o consumo turístico do destino, descobrir insights a ativar no futuro e conhecer o perfil do turista que visita a região.

A campanha vai incidir, numa primeira fase, no mercado interno, procurando potenciar o destino junto dos turistas nacionais, apresentando ofertas em áreas como as ‘City & Short Breaks’, o ‘Turismo de Gastronomia e Vinhos’, de ‘Natureza’, ou de ‘Saúde e Bem Estar’, o ‘Religioso’, o ‘Cultural e Paisagístico’, ou o ‘Turismo Náutico’, entre outros.

Apresentando como atrativo adicional, e muito valorizado pelos turistas perante a pandemia da COVID-19, o facto de a região do Porto e Norte ser aquela que tem mais selos Clean & Safe atribuídos aos empreendimentos turísticos e aos estabelecimentos de restauração. Para atrair os turistas nacionais a campanha será multimeios, que conta com um vídeo longo e outros de versões mais curtas. Tendo uma forte aposta no digital com micro segmentação configurada pelas características do próprio destino e research prévio. Serão os insights que vão permitir desenvolver os temas mais eficazes, segmentados por regiões, serviços ou experiências personalizadas, de acordo com diferentes critérios.

Destaca-se a página onortelaemcima.pt [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""] onde os utilizadores podem entrar em contacto com um live chat para receberem, em tempo real e de forma personalizada, sugestões sobre o seu destino ou atividades, e inclusive reservar experiências turísticas no destino.

O Porto e Norte têm uma gastronomia única, locais de excelência e paisagens arrebatadoras que merecem ser conhecidas pelos portugueses”, refere Luís Pedro Martins, presidente da TPNP. Para este responsável, “depois de um tempo de confinamento e numa altura em que ainda existem muitas restrições às viagens internacionais, este é o momento para os portugueses partirem à descoberta do que de melhor o nosso país tem para desfrutar”.

Ricardo Valente, presidente da ATP, recorda que “a região é muito mais do que o Porto e o Douro. Há locais deslumbrantes para visitar no Minho ou em Trás-os-Montes, praias de excelência distinguidas pela Associação Bandeira Azul da Europa. Destinos a duas, três horas de viagem, com a excelência do bem receber das gentes do Norte e a essência do seu dedo mágico na gastronomia”.

A aposta seguinte desta campanha de promoção, que vai assentar em suportes digitais para assim chegar a mais públicos, passa pela atração do mercado espanhol. “Temos um mercado enorme mesmo aqui ao lado, num país que ainda está a sofrer muito com a pandemia de COVID-19, e que pode ter em Portugal um destino privilegiado”, salienta Ricardo Valente.

Luís Pedro Martins acrescenta ainda que a aposta no mercado espanhol é uma “opção natural e irá continuar a aproveitar as sinergias e os laços já existentes com a Galiza e Castela e Leão”. “Temos destinos que já são muito procurados pelos turistas dos dois lados da fronteira, só temos de aproveitar estas mais-valias para apresentar a quem coloca o nosso País na lista de opções para viajar nestas férias”, frisa o presidente da TPNP.

Numa terceira fase, e com a crescente reposição das ligações áreas e da abertura das fronteiras na Europa, a TPNP e a ATP pretendem apostar na promoção internacional da região que tinha no Brasil, EUA, Alemanha e Reino Unido, além de Espanha, alguns dos principais mercados emissores de turistas, bem como alguns mercados asiáticos que chegavam à região através das rotas da Emirates.

Com esta aposta, aliada ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela TPNP e pela ATP, Luís Pedro Martins e Ricardo Valente estão convictos que será possível recuperar algumas das avultadas perdas sofridas pelo Turismo no primeiro semestre deste ano.

Não sendo possível inverter as perdas estimadas para 2020 perante o cenário de crise sanitária, estamos, no entanto, convictos que com esta campanha de promoção será possível atenuar as perdas”, explicam os referidos responsáveis.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Canastreiro, uma profissão em desaparecimento

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1594202635629{margin-left: 25px !important;}"]A obra começa com o corte. Escolher a madeira é um ato de pormenor que só o canastreiro sabe fazer. Entre as touças de castanho escolhe os melhores paus que logo de seguida haverão de crestar levemente numa fogueira branda.

Depois vem o rachar da madeira para emparelhar as cavacas que darão forma à canastra. As operações não são simples, necessitam de alguma mestria e uma mão certeira que só se consegue com a experiência feita pelo acumulo dos anos.

Sentado no seu cavalete o canastreiro apara a última cavaca. É agora a altura de começar a tecer. No chão, sobre uma tábua, dispõe 5 cavacas ao comprido e 6, 7 ou 8 perpendicularmente. No topo uma fina corda amarra o conjunto e a obra, a pouco e pouco, começa a nascer.

Um video produzido pelo Museu da Memória Rural [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

A Festa do Charolo de Outeiro

[vc_row][vc_column width="1/6"][/vc_column][vc_column width="2/3"][vc_custom_heading text="TEXTO E MULTIMÉDIA: ANTÓNIO LUIS PEREIRA" font_container="tag:p|font_size:20PX|text_align:center|color:%23777777" google_fonts="font_family:Source%20Sans%20Pro%3A200%2C200italic%2C300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C600%2C600italic%2C700%2C700italic%2C900%2C900italic|font_style:200%20light%20regular%3A200%3Anormal" css=".vc_custom_1593455442741{margin-top: 20px !important;}"][vc_separator color="black" el_width="30"][vc_column_text css=".vc_custom_1593451032434{margin-top: -20px !important;}"]Cumprida anualmente no primeiro sábado que imediatamente se sucede ao dia de Ano Novo, a Festa de São Gonçalo de Outeiro congrega o labor e o empenho coletivo de dez mordomos que são os responsáveis por toda a logística relativa à manutenção desta ancestral tradição, cujas origens ainda não estão historicamente fixadas, mas que se pensa remontarem ao século XVIII.[/vc_column_text][vc_separator color="black" el_width="30" css=".vc_custom_1593380901708{margin-top: -20px !important;}"][/vc_column][vc_column width="1/6"][/vc_column][/vc_row][vc_row css=".vc_custom_1593461392263{margin-top: 30px !important;}"][vc_column width="1/4"][bs-user-listing-4 columns="1" title="" icon="" hide_title="1" heading_color="" heading_style="default" title_link="" filter_roles="0" roles="" count="1" search="" order="DESC" order_by="user_registered" offset="" include="4" exclude="" paginate="none" pagination-show-label="0" pagination-slides-count="3" slider-animation-speed="750" slider-autoplay="1" slider-speed="3000" slider-control-dots="off" slider-control-next-prev="style-1" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" custom-css-class="" custom-id="" override-listing-settings="0" listing-settings="" bs-text-color-scheme="" css=""][/vc_column][vc_column width="1/2"][vc_column_text]Outeiro é uma pequena povoação que fica à margem imediata da estrada que liga Bragança a Miranda do  Douro, bem próximo e em antecedência da vila de Argozelo, uma outra localidade cuja história está marcada pela influência dos Judeus.

Em Outeiro não há referências a qualquer comunidade judaica, mas no morro que se desenvolve sobranceiramente na direção nascente dos dois principais núcleos do atual povoamento ergueu-se, pelo menos até meados do séc. XVIII, um importante castelo cujas origens se fixam no período medieval.

O interesse e a importância histórica de Outeiro não reside apenas no seu castelo, outrora designado como o Castelo de Outeiro de Miranda. Quem passar na antiga estrada de ligação 218-2, vai deparar-se com um majestoso templo, a Basílica de Santo Cristo, a única basílica portuguesa situada em espaço rural.

Mas a aldeia de Outeiro tem muito mais para mostrar e oferecer ao caminheiro ou viajante que se disponha a descobrir estas terras recônditas e belas que se desenvolvem numa faixa territorial fronteiriça do interior transmontano.

Uma das tradições deste povo com maior interesse é a Festa de São Gonçalo, ou "Festa do Charolo", uma manifestação do solísticio que na região se designa como o “Ciclo das Festas de Inverno”. Cumprida anualmente no primeiro sábado que imediatamente se sucede ao dia de Ano Novo, o acontecimento congrega o labor e o empenho coletivo de dez mordomos que são os responsáveis por toda a logística relativa à manutenção desta ancestral tradição, cujas origens ainda não estão historicamente fixadas, mas que se pensa remontarem ao século XVIII.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/4"][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width="stretch_row_content_no_spaces"][vc_column][vc_single_image image="6456" img_size="1600x504"][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width="1/4" css=".vc_custom_1593461411247{margin-left: 0px !important;}"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1593461435602{margin-bottom: 300px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][zoomsounds_player source="https://ia601509.us.archive.org/16/items/explicacaodafesta/milagredosgoncalo.mp3" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="Depoimento de Ramiro Romão" songname="Lenda Fundadora" enable_likes="on" enable_download_button="on" wrapper_image="6459" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_column_text css=".vc_custom_1593380588442{margin-top: 10px !important;}"]Ramiro Romão, mordomo da festa, fala-nos sobre a lenda relativa ao culto de São Gonçalo.

[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/2"][vc_column_text css=".vc_custom_1593461960323{margin-left: 20px !important;}"]O culto a São Gonçalo começa por ser a primeira curiosidade neste período de comemorações regionais onde também prevalece a figura de Santo Estêvão e as festas relacionadas com o Reis e com o Carnaval. Esta será, portanto, uma primeira mas desafiadora incógnita em qualquer proposta de investigação que pretenda obter algum esclarecimento sobre as origens desta tradição que, à semelhança de tantas outras que ocorrem no concelho de Bragança e por todo o território do Nordeste Transmontano, mistura, de forma extraordinariamente humana, o sagrado e o profano.

São Gonçalo (1187-1262), foi um santo que viveu em território português e sobre o qual existe o consenso geral de ser um excelente pregador dominicano que acabou por se instalar junto às margens do rio Tâmega, onde atualmente se ergue a Igreja e o Convento de São Gonçalo, em Amarante, para a partir daí pregar o evangelho.

Ao que parece, a sua missão pregadora obteve um sucesso à escala permitida pela época e o seu posterior culto, após a beatificação, paulatinamente se espalhou por todo o Norte de Portugal e mesmo pelos domínios ultramarinos detidos por Portugal, de que foram exemplos a índia e o Brasil. Além do epíteto de “Casamenteiro das encalhadas”, as orações a São Gonçalo revelam, sobretudo, a procura da cura, o controlo das calamidades naturais, a proteção dos condenados, a proteção da miséria, a recuperação de bens perdidos e a interferência divina para afastar os perigos e dar saúde aos anciãos.

Como chegou o culto de São Gonçalo até Outeiro não se sabe muito bem, apenas se constata que a evocação deste santo é feita num período de festa revigoradora, de uma festa ritual que enfatiza o renascimento cíclico dos elementos congregadores e protetores das comunidades rurais do Nordeste Transmontano, onde os símbolos cristãos e profanos, assim como a música tradicional, tocada por gaita-de-foles, flauta pastoril, tamboril ou bombo, se misturam ordenadamente num processo gradual de comemoração em que quase sempre o pão emerge como o elemento centralizador e de destaque. Esse mesmo pão que no caso de Outeiro surge em forma de rosca ou mesmo de santo, em declarada evocação dos símbolos solares e divinos.

Conta-se, conta-nos o Sr. Ramiro Romão, um dos mordomos da Festa de São Gonçalo de Outeiro, que o culto deste santo e a construção da pequena capela que o acolhe e que se ergue timidamente mesmo em frente à majestosa basílica, começou devido a uma peste que quase dizimou toda a “criação” da aldeia.

“Reza a lenda” que a devoção da população de Outeiro a São Gonçalo remonta aos inícios do Século XVIII. “Por essa altura terá havido aqui um surto de peste, muito usual nesses tempos, e uma vez que não havia tratamentos como há hoje, o povo da altura resolveu, em honra de S. Gonçalo, construir uma capela para que a peste fosse extinta. E, como de facto, isso aconteceu. Foi o milagre de São Gonçalo e passado pouco tempo os animais ficaram todos a salvo, ou seja, a peste desapareceu completamente e a partir de então a festa começou-se a realizar sempre no dia 10 de janeiro que é o dia de São Gonçalo”.

Por este motivo, explicado pela lenda, a população de Outeiro  celebra a sua festa anual em honra de São Gonçalo, tendo posteriormente associado a essa celebração a tradição do "Charolo", num quadro festivo em que se percebe patente os diferentes momentos da festa tradicional transmontana, estando totalmente incorporados os momentos sagrados, como a liturgia cristã ou a procissão, e os momentos mais profanos, como a confeção das roscas e do charolo, o peditório, o leilão, a “Dança da Rosca” ou a “Pandorcada”.

[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/4"][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_separator color="black" el_width="30" css=".vc_custom_1593453867879{margin-top: 00px !important;}"][vc_custom_heading text="O CULTO DO PÃO" font_container="tag:p|font_size:38PX|text_align:center|color:%23777777" google_fonts="font_family:Source%20Sans%20Pro%3A200%2C200italic%2C300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C600%2C600italic%2C700%2C700italic%2C900%2C900italic|font_style:200%20light%20regular%3A200%3Anormal" css=".vc_custom_1593453879853{margin-top: 20px !important;margin-bottom: 40px !important;}"][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width="stretch_row_content_no_spaces"][vc_column][vc_single_image image="6466" img_size="1600x635"][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width="1/4" css=".vc_custom_1593383379524{margin-top: 150px !important;}"][zoomsounds_player source="https://ia802903.us.archive.org/27/items/explicacaodafesta/confecaopao.mp3" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="Depoimento de Ana Quintas" songname="Roscas Feitas com Amor" enable_likes="on" enable_download_button="on" wrapper_image="6471" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_column_text css=".vc_custom_1593386661022{margin-top: 10px !important;margin-bottom: 100px !important;}"]Ana Quintas, mordoma da festa, explica-nos como são feitas as roscas[/vc_column_text][zoomsounds_player source="https://ia802903.us.archive.org/27/items/explicacaodafesta/explicacaodafesta.mp3" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="Depoimento de Maria Helena Geraldes" songname="As letras dos namorados" enable_likes="on" enable_download_button="on" wrapper_image="6474" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_column_text css=".vc_custom_1593386655357{margin-top: 10px !important;margin-bottom: 50px !important;}"]“O charolo era a mocidade solteira que o fazia". Maria Helena Geraldes explica a festa do antigamente[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/2"][vc_column_text css=".vc_custom_1593451271695{margin-left: 20px !important;}"]Tudo começa nos dois dias anteriores ao sábado da festa com a confeção das roscas e a organização dos ramos e do “charolo”. Num salão da junta de freguesia local, equipado propositadamente para esse efeito com forno e amassadeira, os mordomos deitam mãos à cansativa tarefa. Mais de duzentas roscas vão ser amassadas, levedadas e cozidas. Depois de douradas e apetitosas ao olhar são colocadas em acolchoado adorno numa estrutura em forma de andor a que chamam “charolo”.

Ana Quintas, mordoma da festa, explica-nos como são feitas as roscas. “ Logo de manhã os mordomos dirigem-se para o forno da aldeia e cada um faz a sua tarefa. É necessário sumo de laranja, peneirar a farinha, bater os ovos, fermento, manteiga, água e muito amor. Mistura-se tudo e amassa-se. Depois de misturados todos os ingredientes, a massa fica a repousar durante duas horas e meia. Posteriormente cortam-se pedaços de massa à medida pretendida e no entretanto vai-se acendendo o fogo".

Simultaneamente batem-se mais ovos para pincelar as roscas depois de serem moldadas em forma de sol ou em forma de um boneco que pretende a representação do São Gonçalo. Não raro, alguns dos pães de configuração antropomórfica representam também pares de namorados acompanhados de placas com iniciais de nomes para que a bênção do santo recaísse sobre eles.

Noutros tempos, que é o mesmo que dizer há cerca de cinco ou seis décadas atrás, essas representações, e também as placas em pão com a primeira letra do nome das raparigas, eram as mais “mandadas” nas arrematações do leilão de sábado à tarde. Maria Helena Geraldes, mulher já idosa e uma profunda conhecedora da tradição, conta-nos que “quando era nova” o “charolo” era feito só por jovens solteiros, quatro rapazes e quatro raparigas, mas a onda de emigração que se fez sentir sobre região “levou-nos a mocidade toda e tivemos que nos adaptar”. Naquele tempo, retoma a conversa a Srª Maria, “o charolo era a mocidade solteira que o fazia, porque são os rapazes solteiros que levam o charolo. Fazíamos também muito boneco em pão e a rosca tal e qual como é agora. E fazíamos umas placas com as nossas letras iniciais do nome. Aquelas que tinham namorado, os namorados queriam comprar essas placas, os outros rapazes que o sabiam puxavam, porque isto é leiloado, um mandava e outro mandava, que era para fazer pagar muito ao namorado pelo nome da namorada”.

Agora são os mordomos, quase todos de idade avançada, que preparam os ramos e enfeitam o “charolo”. Logo que cozidas, as roscas são dispostas numa longa fila de mesas, “para descansar”. Em toda essa azáfama, que roda integralmente à volta do pão - de um pão que aqui surge como símbolo de ligação ao trabalho e à terra e com um manifesto significado religioso -, não há tempo para descansar. Tudo tem que ser feito de modo a que o pão que resulta de um intenso esforço e labor, o pão que se partilha entre os homens e se oferece ao “Senhor”, seja a dignificação de quem o preparou. Por isso coloca-se toda a entrega na composição daquele andor piramidal que deverá sair para a rua recheado de roscas e encimado por cinco ramos coroadores, onde prolifera a doçaria caseira, guloseimas, frutos secos e também algum fumeiro.

A tarde de sexta chegou ao fim. E enquanto se dá aqui e ali um ou outro retoque no "charolo" e se ultimam os ramos, o brilho nos olhos dos mordomos da Festa de São Gonçalo de Outeiro alumia já a noite espessa que num instante se instalou.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/4"][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_separator color="black" el_width="30" css=".vc_custom_1593380975985{margin-top: 0px !important;}"][vc_custom_heading text="O SÁBADO DA FESTA" font_container="tag:p|font_size:38PX|text_align:center|color:%23777777" google_fonts="font_family:Source%20Sans%20Pro%3A200%2C200italic%2C300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C600%2C600italic%2C700%2C700italic%2C900%2C900italic|font_style:200%20light%20regular%3A200%3Anormal" css=".vc_custom_1593453923871{margin-top: 20px !important;margin-bottom: 40px !important;}"][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width="stretch_row_content_no_spaces"][vc_column][vc_single_image image="6478" img_size="1600x581"][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width="1/4" css=".vc_custom_1593384435250{margin-top: 300px !important;}"][zoomsounds_player source="https://ia801509.us.archive.org/16/items/explicacaodafesta/afestaemverso.mp3" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="Depoimento de Zulmira da Purificação Rodrigues" songname="A festa em verso" enable_likes="on" enable_download_button="on" wrapper_image="6479" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_column_text css=".vc_custom_1593386637018{margin-top: 10px !important;}"]Zulmira da Purificação Rodrigues construiu em verso todos as fases da Festa de São Gonçalo[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/2"][vc_column_text css=".vc_custom_1593453685535{margin-left: 20px !important;}"]Logo bem cedo, pelo romper da manhã de sábado, um grupo de rapazes e mordomos acompanhados de gaita-de-foles, tamboril e bombo percorrem as ruas da aldeia num peditório para a festa. No outro bairro, um grupo de homens transporta o “charolo” da casa da Junta de Freguesia para a basílica de Santo Cristo , onde é colocado como um autêntico andor para fazer parte da Eucaristia em honra de São Gonçalo, celebrada por volta das 10:30 horas. Um pouco antes começam a chegar os filhos de Outeiro que por razões profissionais ou quaisquer outras habitam na cidade de Bragança. O grande templo da aldeia, húmido e frio, já guarda lá dentro o “charolo” e num instante acolherá o calor e a fé da gente que neste sábado de janeiro vai venerar São Gonçalo.

Após a celebração da missa, segue-se a cerimónia da procissão religiosa que é também acompanhada por música tradicional adequada à situação, onde se faz notar, mais uma vez, o som de gaita-de-foles, da caixa e do bombo. Nesta procissão, que sai da basílica para contornar a pequena capela, o “charolo” segue à frente, logo seguido do andor de São Gonçalo. O percurso é curto, fazendo-se quase sempre em território adjacente ao largo da basílica, mas tendo como ponto referencial a capelinha do santo cultuado. Depois do retorno feito ao interior do templo maior, o andor das roscas seguirá para o largo fronteiro ao edifício da Junta de freguesia, onde a festa haverá de ser retomada logo que todos os comensais repastem o almoço típico do dia de São Gonçalo.

Sendo assim, e porque está a chegar a 1 hora da tarde, coloquemos a atenção na mesa da D. Maria do Céu para onde fomos convidados pelo seu filho António Carlos Bernardo. O Sr. Manuel Bernardo, que é o chefe de família, apressa-se a informar-nos que tudo ali é “caseiro”, até o bagaço que provámos em forma de aperitivo para comprovar a sua qualidade. Entretanto, e num ambiente de agradável conviviabilidade, foi chegando o butelo, as "cascas" ou "casulas" de feijão, os chouriços, a orelheira, os chispes, as batatas e os restantes legumes. Degustámos com gosto este almoço típico de evocação do dia, que regámos regaladamente com um saboroso vinho de uns "pés de vinha" cultivados na encosta do castelo; um tinto produzido sem quaisquer aditivos e com uma graduação superior a doze graus. Informam-nos durante a conversa que esta é a refeição que está presente em todas as casas de Outeiro, por ser a gastronomia típica e da tradição do dia de São Gonçalo.


Ao entrar da tarde já a gaita-de-foles e a batida dos bombos se ouvem junto ao edifício da junta de freguesia, onde vão decorrer todas as “celebrações” profanas. Crianças, jovens e adultos de todas as idades e condições começam agora a juntar-se no largo fronteiro ao edifício público, bebem café no bar da junta e confraternizam entre si. Não tarda, homens e mulheres vão alinhar-se em duas filas, eles com uma rosca erguida ao céu e elas com os braços no ar. A “dança das roscas” é uma das mais interessantes manifestações de exposição do pão que existem na região. Poder-se-á dizer que é mesmo única na aparente expressividade lúdica, embora pareça envolver um conjunto de gestos e formalidades imbuídas de um valor simbólico com significação própria de ritual.

A “dança das roscas” tem como som de fundo a melodia tradicional da gaita-de-foles. Os homens e as mulheres organizam-se em duas filas tão compridas quanto o número de atores que nelas queiram participar. De um lado os homens, do outro as mulheres. O bailado arranca em movimento e cadência, os homens expõem as roscas ao sol e as mulheres dançam de braços erguidos a abanar. Cada fila avança no sentido da outra. Os rostos e os corpos aproximam-se. Depois, num movimento rápido, viram-se de costas, tocam-se "rabo" com "rabo", e troca-se a posição da fila dos homens e da fila das mulheres. A dança repete-se com os mesmos gestos, uma, duas, três, quatro, tantas vezes quanto a duração da música o permitir, até terminar em contagiosa alegria.

https://www.youtube.com/watch?v=C_d-IOcIlpk

Depois de duas ou três danças, cumpre-se a tradição. Agora são as roscas dançadas pela mão dos homens que vão ser partilhadas entre os presentes. Cortam-se grossas fatias e distribuem-se por todos os que aí se encontram. Essa é a altura de partilhar; a altura da comunhão do pão entre homens, mulheres e crianças.

O resto da tarde está reservada ao leilão. As roscas, uma a uma, vão ser vendidas pela maior licitação. O “charolo” encontra-se encostado à parede da junta de freguesia e de lá começa a ser retirado, pouco a pouco, todo o pão. Cinco euros, dez euros, quinze euros e por aí a adiante até a rosca ser entregue à melhor oferta. Este ano não há placas com as iniciais do nome das raparigas e não há rapazes a “mandarem” mais para fazer inflacionar a placa da rapariga amada. Se calhar também já não há namorados em Outeiro como havia antigamente, como no tempo em que era solteira a Srª Maria Helena Geraldes. Mas a figura do São Gonçalo ainda está presente no leilão, surgindo frequentemente alguns bonecos de pão que são quase sempre os mais "mandados" na arrematação.

O presidente da Junta de Freguesia, César Garrido, que acompanha a festa de perto, explica-nos que o dinheiro obtido com o leilão reverterá integralmente para a confraria e também para ajudar a pagar os custos da festa, porque uma festa como esta tem despesas que necessitam de ser saldadas.

A tarde já vai adiantada em Outeiro. Está na hora de entregar a responsabilidade da manutenção da tradição  aos mordomos do próximo ano. Novamente os gaiteiros [icon name="video-camera" class="" unprefixed_class=""] vão percorrer as ruas. As novas nomeações obedecem a uma organização que respeita a estruturação urbana da aldeia. Os próximos mordomos sairão das casas que se sucedem às casas dos mordomos que acabaram a missão. Mais uma vez o ambiente festivo se instala, um significativo número de pessoas, gaiteiros e restantes músicos param em frente das casas do novos nomeados. Toca-se, come-se, bebe-se muito, dão-se abraços e muitos vivas. Quando a noite cair é a Pandorcada que reina. É nessa altura que a festa atinge o auge do profano e num excesso de tudo, dança-se, dança-se, dança-se.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/4"][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][/vc_row]

Junta de Freguesia do Pinhão lança vídeo para dinamizar economia local

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1590664843139{margin-bottom: 50px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1590664823773{margin-left: 20px !important;}"]A Junta de Freguesia do Pinhão lançou esta semana no seu site e nas redes sociais um vídeo promocional sobre a vila sugerindo as experiências que estão à disposição dos visitantes e disponíveis para este verão, num momento em que a atividade económica, sobretudo a turística, iniciou a sua retoma na região.

A presidente da Junta de Freguesia do Pinhão, Sandra Moutinho, refere que esta é uma iniciativa que pretende evidenciar os principais motivos de interesse da vila. Segundo a autarca, “o grande objetivo é que os nossos conterrâneos espalhados pelo país e pelo mundo mostrem este vídeo aos seus amigos e lhes sugiram passar uns dias de férias na nossa região e, em particular, no Pinhão”. Sobre a importância desta medida, Sandra Moutinho refere que “as juntas de freguesia estão limitadas na sua atuação, esta foi a forma que encontramos para ajudar os nossos empresários a retomar a sua atividade.

A vila do Pinhão não registou qualquer caso positivo de coronavírus, na análise de Sandra Moutinho a região, no geral, deu um resposta eficaz à pandemia e agora precisa de dar um resposta forte à recuperação económica mas tendo sempre presente as diretrizes das autoridades de saúde “o perigo ainda não passou e continuamos muito vulneráveis a novas ondas de contágio, mas já tive oportunidade de passar por alguns dos nossos estabelecimentos comerciais e reparei que todos cumprem rigorosamente as regras e estão empenhados em desenvolver a sua atividade e a receber os visitantes com a máxima segurança”. Na sua perspetiva a região oferece garantias de segurança. “Esta pode ser um daqueles poucos momentos em que o interior tem na desertificação alguma vantagem, esta é uma região bastante grande e os nossos visitantes podem distribuir-se pelas dezenas de pontos de interesse. Mesmo o comboio, fruto de um trabalho notável da CP, tem agora à disposição do Douro carruagens muito espaçosas, confortáveis e totalmente arejadas com as suas amplas janelas.”

A atividade económica vai regressando lentamente à vila, contudo, a presidente da Junta de Freguesia perspetiva que pode demorar muito a atingir-se os níveis de procura do ano passado. “O tráfego fluvial ainda está interdito, contudo os restaurantes, cafés, bares e alguns hotéis já foram reabrindo e estão a começar a receber reservas, lentamente”. A autarca está ainda preocupada com o desemprego, “muitos dos nossos conterrâneos trabalham no turismo e é por isso que com este vídeo pretendemos incentivar as pessoas a virem, em segurança”.

Sandra Moutinho vê ainda outras oportunidades que estes tempos estão a evidenciar: “ficou claro que viver no interior do país pode ser uma solução e que o advento do teletrabalho pode significar mais pessoas a viver longe dos grandes centros. O Pinhão tem rede de fibra ótica de qualidade, tem boas ligações rodoviárias, estamos a 25 minutos da A24 e a 35 minutos de Vila Real, cuja estrada será requalificada antes do verão e temos ainda boas ligações ferroviárias ao Porto. A nossa vila pode ser uma opção para todos quantos decidam ficar pelo interior.”[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

"Fazer telha", um video produzido pelo Museu da Memória Rural

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]“Fazer Telha” é um trabalho videográfico realizado e montado pelo Museu da Memória Rural de Carrazeda de Ansiães [icon name="university" class="" unprefixed_class=""], aquando da inauguração de um núcleo museológico destinado a preservar a memória da construção de telha artesanal, actividade tão característica desta vila duriense entre finais do séc.XIX e meados do séc. XX.


Na primeira metade do séc. XX, a zona situada entre a aldeia de Luzelos e as portas da vila de Carrazeda de Ansiães chegou a concentrar sete unidades artesanais de fabrico de telha tradicional. Foi uma atividade que marcou a história do trabalho destas duas localidades, ficando a lembrança desse passado agora imortalizada no projeto de musealização de uma das telheiras que conseguiu sobreviver ao processo de abandono desta antiga actividade, abandono esse que ocorreu com o desenvolvimento tecnológico das últimas cinco décadas.


Este vídeo é a tentativa de reconstrução de todo esse ancestral processo, sendo que todos os dados que permitiram a montagem desta reconstituição foi baseado num trabalho preliminar de recolha das memórias de quem participou neste duro trabalho.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Autarquia comemora abril com exposição coletiva virtual e concerto de artistas locais nas redes sociais

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[bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1587857224401{margin-top: 20px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1587857662919{margin-left: 15px !important;}"]A Autarquia de Alfândega da Fé comemorou este ano o 25 de abril com uma exposição coletiva virtual e um concerto de artistas locais nas redes sociais. O "Concerto dos Cravos", uma iniciativa em formato digital, juntou artistas e músicos de Alfândega da Fé a partir de suas casas para assinalar o 25 de abril. "Os artistas interpretaram temas evocativos de abril, num concerto coletivo que, nesta altura de pandemia, reforça o espírito de comunidade e aproxima a população numa data tão importante para o país", refere nota do município.

Este concerto contou com a participação de Sofia Damasceno, Carlos Damasceno, João Reboredo, Luís Figueiredo, Sérgio Pinto, Joana Cancela, DJ Durval, Hugo Rodrigues, Grupo de Cantares de Alfândega da Fé, Telmo Macedo, Luís Bragança, Jorge Moreno e Associação Musical de Alfândega da Fé.

A Exposição Coletiva do GIA foi também uma proposta cultural para assinalar o 25 de abril em Alfândega da Fé. Celebrar abril em tempos de pandemia foi o mote de um programa cultural que a autarquia de Alfândega da Fé preparou para assinalar a Revolução dos Cravos. O Município de Alfândega da Fé apresentou a Exposição “Com Ciência da Liberdade” [icon name="link" class="" unprefixed_class=""], uma exposição coletiva de sete artistas do GIA - Grupo de Inquietação Artística, composta por 28 desenhos originais.

Filipe Rodrigues, Nazaré Álvares, Valter Hugo Mãe, António Franchini, Rui da Graça, Humberto Nelson e Agostinho Santos, apresentam “Com Ciência da Liberdade”, numa visita virtual pela visão artística sobre a Covid-19, a realidade que se vive e os conceitos de Liberdade e Revolução.

Convidados a expor para esta ocasião, os sete artistas do GIA, atentos e interventivos na comunidade, de imediato aceitaram o desafio de eternizar no papel a sua visão de Abril. Assinalando os 46 anos do fim da ditadura do Estado Novo, esta exposição é para os artistas a celebração da Liberdade: de criar, de se expressarem, de existir. Antonio Franchini recorda que durante o Estado Novo “Os artistas e escritores eram alvo fácil de uma censura feroz e alguns eram presos e torturados por uma polícia própria e treinada pelo governo para esse fim, a odiosa PIDE.”. Nas palavras de Valter Hugo Mae “Quando assinalámos a efeméride da Revolução dos Cravos estamos, na verdade, a celebrar o aniversário do Portugal moderno”.

Portugal que trava hoje uma luta distinta daquela que, há 46 anos, foi levada avante pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), com o envolvimento em massa da população, mas cujo significado continua atual.

Agostinho Santos, faz-nos essa analogia, “estamos convictos que vamos dar a volta ao monstro do vírus, com a certeza absoluta que a Liberdade e a Democracia são fatores importantes, necessários e imprescindíveis para o bem-estar dos cidadãos, onde, naturalmente, a Arte se incluiu.”

Num momento em que o distanciamento social é a palavra de ordem, o Município de Alfândega da Fé promoveu, através das suas plataformas oficiais (Facebook, Site, Instagram) a proximidade e a comemoração da Revolução dos Cravos, com a exposição coletiva “Com Ciência da Liberdade” e um concerto de artistas locais transmitido pelas redes sociais.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Covid-19: Presidente da Câmara de Alijó, José Paredes, deixa mensagem aos alijoenses através das redes sociais

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[bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1587467415521{margin-top: 20px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1587467385947{margin-left: 15px !important;}"]O Presidente da Câmara Municipal de Alijó, José Rodrigues Paredes, fez ontem, dia 20 de abril, uma comunicação aos seus munícipes, onde deixou um ponto de situação relativo à evolução da pandemia de Covid-19 no concelho, que continua sem registo de casos ativos, segundo os dados divulgados no site da autarquia.

José Paredes, nesta comunicação ao concelho de Alijó, diz que a autarquia que dirige está a realizar “testes serológicos a todos os utentes dos lares de idosos, bem como do lar residencial da APPACDM, a todos os colaboradores das IPSS, aos bombeiros e aos militares da GNR. Fizemo-lo para prevenir e intercetar antecipadamente eventuais situações que pudessem estar a passar despercebidas”, afirma o autarca.

Ao todo os serviços autárquicos realizaram “650 testes serológicos, que apresentaram resultados negativos, à exceção de 15 casos, cujos resultados foram inconclusivos”.

De todos os casos que ofereceram dúvidas, apenas um se revelou inconclusivo, aguardando-se agora novo resultado.

José Paredes, neste vídeo, apela aos Alijoenses para confiarem “ na estratégia delineada e na capacidade de resposta das diversas entidades que estão no terreno a trabalhar em prol de todos”, salientando que até ao momento ainda não existem casos “ativos na nossa comunidade”, mas não deixa de afirmar que “isso não significa que estejamos livres de contágio. Estamos a trabalhar para evitar que surjam focos de infeção, mas lembro que esta é uma tarefa que cabe a todos”.

O autarca de Alijó pede aos seus munícipes que estejam atentos aos sinais de alerta amplamente divulgados pelas autoridades de saúde e pela Câmara Municipal, aconselhando à manutenção do distanciamento social e ao confinamento em casa, sempre que tal seja possível.

José Paredes salienta também que na eventualidade de surgirem casos positivos, a autarquia e restantes instituições locais estão preparadas “para enfrentar todos os cenários, sempre em articulação com as autoridades competentes. Estamos a acompanhar de perto a evolução da pandemia, adequando sempre as medidas necessárias à defesa da saúde e bem-estar de todos”.

O vídeo com a comunicação na integra pode ser visualizado a partir do facebook [icon name="facebook-square" class="" unprefixed_class=""] e do canal youtube [icon name="youtube" class="" unprefixed_class=""] da autarquia.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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