Grande sucesso de participação na I Gala Virtual de Prémios Virtuais Vinduero-Vindouro

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""]

[better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""]

[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1617179873651{margin-left: 26px !important;}"]Realizou-se, no passado dia 25 de março, a 16ª edição da gala de entrega de prémios do Concurso Internacional Vinduero-Vindouro. A Gala teve como objetivo reunir mais de 2.000 adegas, produtores e denominações de origem de Portugal e Espanha, num ambiente totalmente virtual e seguro.

Desde a abertura, às 18 horas, os participantes acederam à plataforma e reuniram-se na sala de acreditações. Aqui, dois assistentes pessoais encarregaram-se de ajudar a configurar e dar assistência aos avatares deste novo ambiente virtual.

Cada participante pôde aceder ao espaço de exposição dos Prémios Vinduero-Vindouro, onde estiveram presentes os stands das denominações de origem premiadas na última edição. Foi ainda possível descarregar a última edição do Guia Vinduero-Vindouro, com todos os vinhos premiados, e conhecer toda a equipa de provadores.

Antes de começar a Gala, os participantes reuniram-se em grupos, por intermédio dos seus avatares, sem terem o inconveniente de manter a distância de ter de usar máscara. Este momento, de entretenimento e diversão entre grupos de avatares, antecedeu o início das palestras, às 19h30, no Anfiteatro.

A primeira palestra foi ministrada por Javier Pérez Andrés, jornalista espanhol especializado em gastronomia e vinhos. Pérez Andrés falou sobre o grande património gastronómico que a Espanha possui e a importância de valorizar a gastronomia tradicional elaborada com produtos autóctones. Depois da sua intervenção, foi a vez do jornalista português Agostinho Peixoto, evidenciar a importância de cuidar e valorizar o enoturismo como motor de dinamização económica num país como Portugal.

No final das palestras, teve início a cerimónia de entrega de prémios dos Prémios Vinduero-Vindouro. Para o efeito, o presidente José Luis Pascual, escolheu para o ato de abertura Isabel Mijares, Presidente do Júri Internacional dos Prémios Vinduero-Vindouro, que agradeceu o convite e saudou os presentes. Em seguida interveio Daniela Capelo, vice-presidente da Câmara Municipal de Pinhel, procedida pela intervenção das autoridades. A primeira intervenção por María Estrella Torrecilla Crespo, Diretora Geral de Turismo da Junta de Castilla y León, e o encerramento da abertura por Isabel Ferreira, Secretária de Estado da Valorização do Interior de Portugal.

No decorrer da Gala foram enunciados os premiados, nas categorias de melhores vinhos e melhores denominações de origem. Visto este ser um evento virtual, sem a possibilidade de entrega de um prémio físico, cada vencedor subiu ao palco e brindou a todos os presentes, neste mundo virtual.

Na categoria de melhor espumante o prémio foi atribuído ao Marqués de Marialva Cuvée Primitivo, da Adega Cooperativa de Cantanhede, na categoria feminina, e à Pata Negra Brut, de García Carrión, na categoria de júri misto.

Na categoria de vinhos brancos com madeira o vencedor foi unânime: Maria João Reserva, da Quinta do Solar do Arcediago.

Na categoria de vinhos rosés, também com votação unânime do júri feminino e júri misto, o prémio foi para a Bodega Gorzonzello pelo seu vinho rosé Gurdos.

Na categoria de vinhos tintos jovens, sem madeira, o vencedor unânime foi Pedroheras Tempranillo, da Bodega Pedroheras. Nos vinhos tintos com madeira até 6 meses o prémio foi para o Vale da Vila, de Vale de Vila e Figueira. Na categoria vinhos com madeira com mais de 14 meses o prémio foi para o Foral de Cantanhede Gold Edition Baga, da Adega Cooperativa de Cantanhede.

Para o júri feminino, o vencedor da categoria de melhor vinho generoso foi Justino’s Madeira Boal 10 anos, da Adega Justino’s Madeira Wines. Já para o júri misto, a votação galardoou o vinho “amontillado” 1822 Solera Fundacional, das Bodegas Argüeso.

Na categoria vinhos de autor, o voto feminino foi para Alto do Joa, da Casa do Joa, e o voto misto foi para Altos R Pigeage de Altos, de Rioja Viticultores y Bodegueros.

A escolha do melhor vermute foi unânime para o Vermute Aventón Tradicional, da El Sabor Cosecha.

Na última edição dos Prémios Vinduero-Vindouro criámos uma nova categoria, que premiasse as denominações de origem. Este prémio designa-se Arribe de Platina e durante a gala receberam a distinção: a D.O. Cava, em vinhos espumantes; a D.O. Ribeiro, em vinhos brancos sem madeira; a D.O. Rueda, em brancos com madeira; a D.O. León, em vinhos rosé; a D.O. La Mancha, em tintos jovens; a D.O Douro-Porto para tintos até 6 meses; a D.O.C. Dão, para tintos entre 6 e 14 meses; a D.O Trás os Montes, para os tintos com mais de 14 meses; a D.O Beira Interior, para os vinhos de autor; e finalmente a D.O. Jerez-Sherry-Xeres, pelos vinhos generosos.

O ato final da cerimónia de entrega de prémios ficou a cargo dos grandes vencedores desta edição. O Prémio Grande Arribe de Ouro em Feminino foi para 100 Hectares Vinhas Velhas 2017, e o Grande Arribe de Ouro (júri misto) foi para Galván, de Adegas Daniel Fernández. O Presidente dos Prémios Vinduero -Vindouro encerrou o evento agradecendo a todos os presentes pela sua presença e participação neste evento original, inovador e pioneiro no setor vitivinícola. O Presidente aproveitou ainda para revelar aos presentes as novas datas da edição de 2021 que se realizará nos dias 3, 4, 5 e 6 de agosto de 2021, em Trabanca (Salamanca).

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Reabilitação e Modernização do Regadio Coletivo Tradicional de Contins

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1591700822352{margin-bottom: 100px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1591709082314{margin-bottom: -40px !important;margin-left: 20px !important;}"]Já estão em curso as obras de Reabilitação e Modernização do Regadio Coletivo Tradicional de Contins. Esta mancha agrícola e fértil de culturas hortícolas tradicionais de Contins – Carvalhais, com cerca de 41 hectares, tem um papel extremamente importante na economia local e na agricultura de toda a região transmontana.

A reabilitação e modernização deste novo sistema de regadio, com a criação de 76 bocas de rega e um reservatório de armazenamento de água com a capacidade de cerca de 3.500 m3 , beneficiará 44 produtores, potencia a fixação das populações e o desenvolvimento socioeconómico do território.

Para além das culturas hortícolas tradicionais, como são exemplo a couve-penca, a cebola, os alhos e alfaces, desenvolvem-se ainda nestes terrenos importantes produções viveiristas de cebolo, pimento, tomate, alho francês, couves e outras espécies de replantação, para venda direta nos mercados, não só local, como também da região
Duriense, Terra Fria Transmontana e Planalto Mirandês.

[caption id="attachment_6205" align="alignleft" width="960"] Regadio Contins[/caption]

O projeto, aprovado pela Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) em setembro de 2019, cuja gestão administrativa e executiva é da responsabilidade da Câmara Municipal de Mirandela, tem um custo aproximado de 350 mil euros, financiado na sua totalidade pelo Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020 (PDR 2020).

Concluída a obra, a Junta de Agricultores de Contins, nos termos do Contrato de Parceria celebrado com a Câmara Municipal de Mirandela, assumirá a responsabilidade de assegurar a conservação e exploração do Regadio Tradicional Coletivo de Contins.


[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Estado de calamidade pode ser declarado para o Vale da Vilariça

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1587771709260{margin-left: 15px !important;}"]Os produtores do Vale da Vilariça entraram com um pedido pedido de declaração do estado de calamidade depois de uma queda de granizo, ocorrida durante o fim-de-semana passado, ter provocado a destruição de várias culturas. Essa pretensão poderá vir a ser atendida pelo Ministério da Agricultura.

Um levantamento realizado no local pelos técnicos da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), documentou que foram afetadas centenas de hectares das produções de pêssego, nectarina, cereja e vinha. Perante este quadro “a ministra da Agricultura disse que está a ser estudado e avaliado o pedido de declaração do estado de calamidade feito pelos produtores”.

Maria do Céu Albuquerque declarou, em Vila Real, depois de uma visita à Associação de Criadores do Gado Maronês, que está a ser estudada e avaliada a situação, no sentido de se verificar se existem condições para declarar o estado de calamidade.

Fernando Brás, presidente da Associação de Regantes do Vale da Vilariça, disse à agência Lusa que a cultura de pêssego foi a que teve afetações mais significativas, com cerca de 120 hectares de pomares que tiveram uma perda de produção total e um prejuízo que pode ascender a “1,5 milhões de euros”.

Fernando Brás apela ao Governo para serem encontradas medidas de apoio aos agricultores que foram atingidos por esta calamidade. “Aquilo que está disponível, também com o apoio do Governo e dos instrumentos que temos à nossa disposição, são os seguros e, portanto, é a partir disso mesmo que os agricultores vão ter que recorrer”, afirmou o dirigente associativo, citado pela Lusa.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Apoio ao investimento na Floresta. Abertura de novos anúncios

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1585062754412{margin-left: 15px !important;}"]No sentido de potenciar o papel da floresta enquanto elemento determinante e estruturante do território, foram hoje lançados cinco anúncios, com um investimento de 145 milhões de euros para diferentes áreas que vão permitir uma gestão mais sustentável da floresta, incidindo nas suas funções ambientais, sociais, económicas e paisagísticas.

O objetivo dos anúncios agora lançados, é tornar mais atrativo o investimento na floresta, em particular em espécies mais adaptadas aos territórios, compensando a perda de rendimento associada à promoção de serviços ambientais e à redução da sua vulnerabilidade, assim como, garantir a sua gestão e manutenção a médio e longo prazo.

Decidido pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática, são mobilizados instrumentos de apoio ao investimento florestal, através do PDR 2020 e do Fundo Ambiental para as seguintes áreas:

  •  Florestação de terras não agrícolas, com o objetivo de promover a florestação de áreas com matos, melhorando os ecossistemas com espécies de crescimento lento e com uma dotação de 35 milhões de euros;

  • Reflorestação de áreas ardidas, com vista a restabelecer o potencial florestal, através da reflorestação ou reabilitação de povoamentos, em áreas ardidas, entre 2003 e 2019 e com uma dotação de 35 milhões de euros;

  • Prevenção da floresta contra agentes bióticos, visando o controlo de invasoras lenhosas - e abióticos - instalação e manutenção de mosaicos de parcelas de gestão de combustível, com uma dotação de 15 milhões de euros;

  • Melhoria da resiliência e do valor ambiental, através da reabilitação dos povoamentos em más condições vegetativas, bem como a adaptação às alterações climáticas e mitigação dos seus efeitos e com uma dotação de 10 milhões de euros;

  • Melhoria do valor económico, com vista à recuperação de povoamentos de Eucalyptus spp em subprodução, através da rearborização com a mesma espécie, ou outra, por forma a obter povoamentos mais produtivos, com a condição de 25% da exploração ser reconvertida através da reflorestação com folhosas autóctones, com vista a tornar os povoamentos mais resilientes aos incêndios e com uma dotação de cinco milhões de euros.


O nível de apoio, que vai dos 65% aos 90%, varia de acordo com o tipo de operação, a tipologia dos benificiários e a localização dos investimentos, sendo que o nível máximo de apoio, aplica-se a projetos submetidos por entidades de gestão coletiva, em intervenções com escala territorial relevante e situados em regiões de montanha.

A submissão de candidaturas decorre entre 24 de março e outubro, em duas fases consecutivas. As verbas que não sejam utilizadas no primeiro período de candidaturas, 1.ª fase, podem ser usadas no segundo período de candidaturas, 2.ª fase.

Para além dos anúncios agora lançados, onde se inclui o apoio à manutenção e gestão florestal através do PDR 2020, o Fundo Ambiental, também disponibiliza 45 milhões de euros, para a manutenção e gestão florestal, nas seguintes áreas:

  • Florestação de terras não agrícolas;

  • Reflorestação de áreas ardidas entre 2003 e 2019;

  • Melhoria do Valor económico com apoios às áreas de eucaliptais reconvertidas através da reflorestação com espécies folhosas autóctones.


Toda a informação relevante pode ser consultada em https://www.fundoambiental.pt [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""] e no sítio http://www.pdr-2020.pt [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

CAP lança serviço de apoio aos agricultores

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1584966777019{margin-left: 15px !important;}"]A CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal vai lançar, a partir da próxima segunda-feira, dia 23 de março, uma linha de atendimento e apoio – A Agricultura Não Para – com o objetivo de, no atual contexto de estado de emergência declarado, esclarecer os agricultores e a comunidade sobre todas as questões que tenham relativamente às condições de funcionamento das suas empresas neste período excecional, assim como ao acesso às medidas que foram, entretanto, anunciadas para fazer face a este período conturbado.

A linha de atendimento telefónico, cujo o número é o 217 100 000, será assegurada pelos técnicos especialistas da CAP e servirá igualmente para a Confederação recolher, diretamente do terreno, informação sobre as principais dificuldades com que os Agricultores e Comunidades Rurais se debatem na sua atividade diária, de forma a informar o Governo e, assim, garantir o funcionamento do setor agrícola, do Mundo Rural e da cadeia de abastecimento nacional.
Adicionalmente, a CAP estenderá este serviço de apoio e de prestação de informação aos seus meios digitais.

Nomeadamente, na sua página de Facebook, onde irá disponibilizar informações relevantes e responder a questões que aí sejam colocadas; e na sua conta de Twitter, onde de forma rápida e expedita poderá também prestar esclarecimentos e enviar notas e alertas relevantes.

Luís Mira, Secretário-Geral da CAP, afirma: “Entendemos, neste momento especialmente dramático e que convoca todos os Agricultores e a Comunidade Rural no geral, que é de fundamental importância garantir linhas diretas de comunicação e de proximidade com todos os intervenientes que estão no terreno a dar o seu melhor e a assegurar que a atividade agrícola não para, apesar das circunstâncias. Queremos garantir que todas as dificuldades sentidas no terreno são ouvidas, registadas e encaminhadas no sentido de que seja salvaguardado o funcionamento da cadeia de produção e de abastecimento. Da mesma forma, é nossa missão ajudar a comunidade e os Agricultores a terem acesso a informação vital para a sua atividade, nomeadamente sobre os instrumentos e medidas a que podem recorrer neste contexto de graves dificuldades económicas resultantes do surto.”

A linha de atendimento telefónico A Agricultura Não Para – 217 100 000 – funcionará todos os dias úteis, de segunda a sexta-feira, entre as 9h e 17h.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Crédito Agrícola disponibiliza nova linha de crédito a agricultores

O Crédito Agrícola vai disponibilizar brevemente a Linha Agronegócios FEI a empresários do sector agrícola, nomeadamente os empresários jovens agricultores e as Pequenas e Médias Empresas do sector.

Face à forte procura de apoios no âmbito do PDR2020, foi criado um novo instrumento financeiro para acesso a crédito bancário em condições mais favoráveis, taxas de juro mais atractivas e prazos de financiamento mais alargados, que se concretiza através de uma linha de crédito de 300 milhões de euros entre o Estado Português e o Fundo Europeu de Investimento, com a parceria do Crédito Agrícola e outras duas instituições bancárias.

A sessão de apresentação da Linha Agronegócios FEI decorreu no Ministério da Agricultura e contou com a presença da Ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, de representantes do Fundo Europeu de Investimento, do Presidente do Grupo Crédito Agrícola, Licínio Pina, e das outras instituições bancárias que integram esta Linha.

Portaria aprova o regulamento eleitoral da Casa do Douro e marca eleições para o dia 16 de maio de 2020

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1583102709048{margin-right: 10px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]A Casa do Douro, recentemente reinstitucionalizada pela Lei n.º 73/2019 [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""], já possui um regulamento eleitoral, o que permite proceder à marcação da data das eleições para os delegados municipais do conselho geral e para a direção da instituição duriense.

A Casa do Douro tem agora um novo sistema de representação dos viticultores, com dois órgãos distintos, o conselho geral e a direção, cujos membros são objeto de eleição direta pelos associados. A Portaria n.º 53-A/2020 [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""], de 28 de fevereiro, vem aprovar o seu regulamento eleitoral e designar a comissão eleitoral  para proceder à marcação das datas relativas ao processo eleitoral.

Foram designados como presidente da comissão eleitoral da Casa do Douro, Gilberto Paulo Peixoto Igrejas, e como vogais da comissão eleitoral, Carla Maria Gonçalves Alves Pereira e Agostinho Gonçalves Alves da Santa, que não auferirão qualquer tipo de remuneração pelo exercício das funções para as quais foram designados.

Este documento legal também estabelece a data de 16 de maio de 2020 para a realização das primeiras eleições para os delegados municipais do conselho geral e para a direção da Casa do Douro reinstitucionalizada.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

As plantas de tomate selvagem defendem-se melhor das pragas do que as variedades cultivadas, revela estudo

As plantas de tomate selvagem (das quais derivam os tomates comercializados atualmente) e as primeiras variedades que foram domesticadas na América Central (os tomates cereja) têm melhores defesas do que as variedades de tomate modernas, revela, pela primeira vez, um estudo publicado na revista “New Phytologist [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""]”.

A investigação foi desenvolvida por uma equipa da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), através do Centro de Ecologia Funcional (Centre for Functional Ecology - Science for People and the Planet), em colaboração com o Instituto de Hortofruticultura Subtropical y Mediterránea "La Mayora" del Consejo Superior de Investigaciones Científicas (IHSM-CSIC), em Espanha.

Estes resultados «apoiam a hipótese de que as plantas cultivadas perdem características defensivas contra pragas e doenças devido ao foco na seleção de plantas com frutos maiores e não tóxicos durante a domesticação», afirma Victoria Ferrero, primeira autora do artigo científico.

O estudo utilizou 23 tipos de tomates e mais de 1700 plantas que foram expostas a diferentes tipos de pragas, tais como insetos sugadores, lagartas e nemátodes, e vírus. As plantas de tomate selvagem e as variedades mais antigas de tomates cultivados (provenientes da América Latina) apresentaram maior capacidade de resistir a estas pragas sem sofrer efeitos prejudiciais ao seu desenvolvimento e/ou na produção de tomates.

A investigadora do Centro de Ecologia Funcional da FCTUC considera ainda que os resultados deste estudo «ajudam a entender o impacto da domesticação no crescimento e defesa das plantas cultivadas para desenvolver estratégias de melhora que permitam diminuir o uso de pesticidas».

O estudo foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

3,5 milhões de euros para projeto que procura soluções inovadoras para reduzir os impactos do uso de pesticidas



O projeto europeu OPTIMA (Optimised Pest Integrated Management to precisely detect and control plant diseases in perennial crops and open-field vegetables), que envolve uma dezena de investigadores das faculdades de Ciências e Tecnologia (FCTUC) e de Economia (FEUC) da Universidade de Coimbra, obteve 3,5 milhões de euros de financiamento do programa comunitário Horizonte 2020. Os cientistas da equipa de Coimbra integram três grupos de investigação: o Centro para a Ecologia Industrial (coordenados por Fausto Freire) e o Centro de Ecologia Funcional da FCTUC (coordenados por José Paulo Sousa), bem como o CeBER - Centro de Investigação em Economia e Gestão da FEUC (coordenados por Luís Dias).

Com esta verba, o consórcio liderado pela Universidade de Agricultura de Atenas, Grécia, está a desenvolver uma abordagem integrada e holística para a gestão do problema dos pesticidas, avaliando todos os aspetos críticos relacionados com a sua utilização no cultivo de fruta e vegetais, assente em quatro pilares: previsão, deteção, seleção e aplicação. Ou seja, pretende-se «melhorar o tipo de pesticidas disponíveis no mercado e a forma como eles são aplicados na agricultura, introduzindo novos biopesticidas (bio-PPPs, substâncias produzidas a partir de micro-organismos ou de produtos naturais para o controle de pragas) e técnicas inteligentes de pulverização, para aumentar a segurança alimentar e reduzir os impactos para a saúde humana e ambiente», explica Fausto Freire, coordenador da equipa portuguesa e docente do Departamento de Engenharia Mecânica da FCTUC.

A primeira fase do estudo, com duração de três anos, tem como enfoque a investigação e avaliação de pesticidas biológicos e sintéticos (químicos), bem como o seu uso combinado para maximizar o sucesso no controle de doenças e pragas, o desenvolvimento de modelos capazes de prever o surgimento de pragas nas culturas e ainda o desenvolvimento de novas tecnologias inteligentes de pulverização.

As soluções conseguidas pelas várias equipas do consórcio serão agregadas e posteriormente testadas em três culturas selecionadas - cenouras (em França), pomares de maçã (em Espanha) e vinha (em Itália) - em diferentes campos, com a colaboração de cooperativas de agricultores.

De seguida, a equipa de Coimbra avaliará os riscos para a saúde humana e ecossistemas, assim como os impactos ambientais e socioeconómicos do sistema OPTIMA, em comparação com os sistemas tradicionais, através de uma abordagem que inclui a Avaliação de Ciclo de Vida (impactos diretos e indiretos desde a produção até ao consumo), a Análise de Risco e a Análise de Decisão Multicritério.

Os resultados do projeto irão contribuir claramente para «diminuir a dependência da agricultura europeia em relação aos PPPs químicos (pesticidas convencionais). O OPTIMA irá fornecer um sistema integrado mais eficiente e sustentável para controlar doenças e pragas, o que contribuirá para diminuir consideravelmente as concentrações de resíduos de PPPs na fruta e legumes, reduzindo os riscos e impactos na saúde humana e no ambiente», acredita Fausto Freire.

Apicultura sustentável: Consórcio europeu desenvolve colmeias inteligentes de baixo custo

[dropcap]N[/dropcap]o próximo mês de janeiro, uma equipa de cientistas da Universidade de Coimbra (UC) vai iniciar um conjunto de testes com colmeias inteligentes de baixo custo, instaladas num apiário do norte do país (Douro), no âmbito de um projeto europeu que visa dotar os apicultores de ferramentas de monitorização remota em tempo real, quer em termos da avaliação da saúde das colónias quer do potencial apícola de áreas ao nível de recursos para as abelhas, para uma melhor gestão dos seus apiários.

Designado B-GOOD “Giving Beekeeping Guidance by Computational Assisted Decision Making” (desenvolvimento de sistemas de decisão para uma apicultura sustentável – novas ferramentas assistidas por computação), este projeto reúne perto de 70 cientistas de 17 instituições de 13 países europeus, bem como apicultores e especialistas em tecnologias informáticas, e tem um financiamento global de mais de sete milhões de euros da União Europeia através do Programa Horizonte 2020.

Estas colmeias inteligentes, que vão ser testadas simultaneamente em mais sete países participantes no projeto, estão instrumentadas com um conjunto de sensores que recolhem e monitorizam continuamente vários parâmetros, tais como humidade, temperatura, vibração das abelhas e peso da colmeia, entre outros, permitindo conhecer o estado da colónia de acordo com o denominado índice do estado de saúde das abelhas (do inglês Health Status Index - HSI), um índice desenvolvido pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla original).

Com estes estes dados, aliados a outras ferramentas, explica José Paulo Sousa, vice-coordenador do projeto e docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), «vai ser possível testar, padronizar e validar os métodos para medir e reportar os indicadores selecionados que afetam a saúde das abelhas, através de uma simples aplicação informática (app), permitindo que os

apicultores tenham informação rápida e fidedigna em tempo real sobre o estado de cada uma das suas colónias, podendo detetar antecipadamente fenómenos de enxameamento e sintomas de diversas doenças, evitando assim constantes monitorizações dos apiários e aplicando tratamentos adequados quando necessário».

Numa segunda etapa do projeto, os cientistas vão também desenvolver um modelo fenológico dos recursos alimentares para as abelhas, isto é, «mapear as flores que são importantes para as abelhas sob o ponto de vista nutricional, período de floração ao longo do ano e a quantidade de recursos que podem providenciar». Será um trabalho de elevada complexidade, porque, clarifica o docente da FCTUC, «implica trabalhar muita informação: trabalhar dados ao nível das paisagens agrícolas, florestais e de áreas naturais e as associações florísticas destes elementos da paisagem, e validar em campo o modelo fenológico identificando as flores “amigas” das abelhas e avaliar o teor de açúcar, néctar, pólen, etc.».

O objetivo final será «não apenas mapear os recursos importantes para as abelhas à escala europeia, mas criar mapas dinâmicos de adequação do habitat em termos de quantidade e qualidade de recursos que cada zona geográfica pode providenciar por ano às abelhas, informação muito relevante não só para os apicultores, como também para entidades estatais que estabelecem os limites para o número de apiários que podem ser instalados em cada zona do território», salienta o docente da FCTUC.

José Paulo Sousa sublinha que esta ferramenta de gestão assume particular relevância: «devido às alterações climáticas, a disponibilidade de recursos florais constitui um grave problema, pois pode haver espécies que deixem de florir a determinada altura, o período de floração pode variar, podendo causar um desfasamento entre o período de floração e as necessidades nutricionais das abelhas e, consequentemente, originar uma alteração do estado de saúde das colónias, com uma diminuição da capacidade de reprodução e uma redução na resistência a diversas doenças».

O investigador declara ainda que «é essencial uma gestão adequada dos recursos ao nível da paisagem, adotando medidas que incentivem a implementação de infraestruturas verdes em áreas agrícolas com misturas florais ajustadas a cada região que permitam períodos de floração mais alargados».

O B-GOOD «abre caminho para uma apicultura saudável e sustentável na União Europeia, seguindo uma abordagem colaborativa e interdisciplinar», afirma o também investigador do Centro de Ecologia Funcional da FCTUC, realçando que o que torna único este projeto «é a utilização de uma ampla rede espacial de recolha de dados em colónias de abelhas com estreita ligação a dados apícolas já existentes, assim como o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e autónomas para a monotorização de colmeias».

Toda a tecnologia que suporta as colmeias inteligentes do projeto B-GOOD, o que irá permitir a implementação de ações de mitigação adaptáveis destinadas a minimizar o impacto de diferentes agentes de stresse nas abelhas, deverá estar no mercado dentro de dois a três anos.

3,5 milhões de euros para projeto que procura soluções inovadoras para reduzir os impactos do uso de pesticidas

Cientistas, empresários, produtores e associações de agricultores de seis países - Espanha, França, Grécia Holanda, Itália e Portugal – juntaram-se em consórcio, com o objetivo de desenvolver soluções inovadoras que permitam reduzir os impactos negativos do uso de pesticidas no cultivo de fruta e vegetais.

Da esquerda para a direita (à frente) – Tiago Natal da Luz, Pedro Marques, Rita Garcia e José Paulo Sousa. Da esquerda para a direita (atrás) – Luís Dias, Fausto Freire e João Jesus.
O projeto europeu OPTIMA  (Optimised Pest Integrated Management to precisely detect and control plant diseases in perennial crops and open-field vegetables), que envolve uma dezena de investigadores das faculdades de Ciências e Tecnologia (FCTUC) e de Economia (FEUC) da Universidade de Coimbra, obteve 3,5 milhões de euros de financiamento do programa comunitário Horizonte 2020. Os cientistas da equipa de Coimbra integram três grupos de investigação: o Centro para a Ecologia Industrial (coordenados por Fausto Freire) e o Centro de Ecologia Funcional da FCTUC (coordenados por José Paulo Sousa), bem como o CeBER - Centro de Investigação em Economia e Gestão da FEUC (coordenados por Luís Dias).

Com esta verba, o consórcio liderado pela Universidade de Agricultura de Atenas, Grécia, está a desenvolver uma abordagem integrada e holística para a gestão do problema dos pesticidas, avaliando todos os aspetos críticos relacionados com a sua utilização no cultivo de fruta e vegetais, assente em quatro pilares: previsão, deteção, seleção e aplicação. Ou seja, pretende-se «melhorar o tipo de pesticidas disponíveis no mercado e a forma como eles são aplicados na agricultura, introduzindo novos biopesticidas (bio-PPPs, substâncias produzidas a partir de micro-organismos ou de produtos naturais para o controle de pragas) e técnicas inteligentes de pulverização, para aumentar a segurança alimentar e reduzir os impactos para a saúde humana e ambiente», explica Fausto Freire, coordenador da equipa portuguesa e docente do Departamento de Engenharia Mecânica da FCTUC.

A primeira fase do estudo, com duração de três anos, tem como enfoque a investigação e avaliação de pesticidas biológicos e sintéticos (químicos), bem como o seu uso combinado para maximizar o sucesso no controle de doenças e pragas, o desenvolvimento de modelos capazes de prever o surgimento de pragas nas culturas e ainda o desenvolvimento de novas tecnologias inteligentes de pulverização.

As soluções conseguidas pelas várias equipas do consórcio serão agregadas e posteriormente testadas em três culturas selecionadas - cenouras (em França), pomares de maçã (em Espanha) e vinha (em Itália) - em diferentes campos, com a colaboração de cooperativas de agricultores.

De seguida, a equipa de Coimbra avaliará os riscos para a saúde humana e ecossistemas, assim como os impactos ambientais e socioeconómicos do sistema OPTIMA, em comparação com os sistemas tradicionais, através de uma abordagem que inclui a Avaliação de Ciclo de Vida (impactos diretos e indiretos desde a produção até ao consumo), a Análise de Risco e a Análise de Decisão Multicritério.

Os resultados do projeto irão contribuir claramente para «diminuir a dependência da agricultura europeia em relação aos PPPs químicos (pesticidas convencionais). O OPTIMA irá fornecer um sistema integrado mais eficiente e sustentável para controlar doenças e pragas, o que contribuirá para diminuir consideravelmente as concentrações de resíduos de PPPs na fruta e legumes, reduzindo os riscos e impactos na saúde humana e no ambiente», acredita Fausto Freire.

Macedo de Cavaleiros e IPB assinam protocolo para combater cancro do Castanheiro

O Município de Macedo de Cavaleiros e o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) assinam amanhã, dia 10 de maio, pelas 18 horas nos Paços do Concelho, um protocolo para a implementação da luta biológica para o tratamento do cancro do castanheiro (Cryphonectria parasítica) no concelho macedense. 

Macedo de Cavaleiros e IPB assinam protocolo para combater cancro do Castanheiro
Este protocolo será extensível à Associação de Criadores de Gado e Agricultores e à associação Souto Os Cavaleiros. “Vamos suportar metade das despesas com a aquisição do DICTIS, um produto biológico criado pelo Instituto Politécnico de Bragança para tratar esta doença”, adianta o presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Benjamim Rodrigues.

No âmbito do protocolo que vai ser assinado, mediante apresentação de fatura a autarquia compromete-se a pagar 50% das despesas que os produtores de castanheiro vão ter com a aquisição dos frascos de 250 ml para o tratamento do cancro do castanheiro. “É um problema muito grave que se instalou no Nordeste Transmontano e que a autarquia entendeu que tem de ajudar a combater, como forma de proteger o próprio tecido económico”, frisa Benjamim Rodrigues.

Para implementar esta medida, a autarquia compromete-se a assegurar uma dotação de 20 mil euros ao longo de três anos (10 mil no primeiro ano e a restante verba dividida pelos dois anos seguintes). Já as duas associações que assinam este protocolo terão a responsabilidade de prestar serviço no tratamento do castanheiro através da aplicação do agente biológico desenvolvido pelo IPB.

Além da produção do produto de combate ao cancro do castanheiro, e que segundo os técnicos tem uma eficácia próxima dos 100% no tratamento da doença, o Instituto Politécnico de Bragança terá ainda a responsabilidade de elaborar uma cartografia de distribuição do Cryphonectria parasítica, de modo a maximizar a taxa de sucesso no tratamento da doença. O IPB terá ainda de analisar eventuais falhas no combate à doença, nomeadamente identificando os tipos de cancro presentes nos locais onde o agente biológico não se revele 100% eficaz.

Esperamos, com a implementação deste protocolo, começar a tratar uma doença que se instalou no nosso território quase há uma década e que tem vindo a alastrar-se, conduzindo já à morte de alguns castanheiros, por via da falta de tratamento”, explica Benjamim Rodrigues.

Torre de Moncorvo acolhe 32º Encontro Venatório do Nordeste Transmontano

Torre de Moncorvo prepara-se para receber, nos dias 23 e 24 de Fevereiro de 2019, o maior evento cinegético da região, o XXXII Encontro Venatório do Nordeste Transmontano.

Torre de Moncorvo acolhe 32º Encontro Venatório do Nordeste Transmontano 
É organizado pelo Clube de Monteiros do Norte (CMN) e este ano promete bater o recorde de participação, ultrapassar os 1000 participantes.

O Encontro Venatório do Nordeste Transmontano é a grande e mais antiga festa dos caçadores amantes da caça maior ao javali com fortes tradições na actividade venatória do Nordeste Transmontano, "é o coroar da época venatória em festa", refere fonte da organização. O Encontro Venatório tem como principal objectivo promover as riquezas naturais, culturais e gastronómicas do Nordeste Transmontano, das quais a caça é indissociável.

Estão programadas duas montarias, a primeira no dia 23 e a segunda para o dia 24 com encontro marcado às 9 horas na aldeia de Cardanha.

Além das jornadas de caça, o evento conta ainda com um “Serão Transmontano”, com animação musical, um desfile de moda e acessórios de caça (os modelos serão os jovens filhos de sócios do CMN), e uma feira de produtos locais onde poderão comprar desde queijos, vinhos, azeite, compotas e todo o tipo de fumeiro regional.

A 32ª edição do Encontro Venatório encerra assim a época cinegética do Clube de Monteiros do Norte em grande.

O evento contará com a presença dos canais de televisão internacionais Caza&Pesca e Caza Vision.

Cooperativas Olivícolas debatem futuro do setor em Macedo de Cavaleiros

A Fenazeites – Federação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Olivicultores, associada da CONFAGRI, realiza no próximo dia 15 de fevereiro, um encontro com as Cooperativas Olivícolas em Trás-os-Montes para discutir o futuro perante a ameaça da Xylella fastidiosa e as alterações no regime contributivo dos trabalhadores independentes

Cooperativas Olivícolas debatem futuro do setor em Trás-os-Montes
O Encontro, que conta com o apoio da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros, terá lugar pelas 10h00, no Centro Cultura de Macedo de Cavaleiros, sito na Rua Eng. Moura Pegado e tem como objetivo identificar alguns dos problemas mais urgentes do setor olivícola e fazer um levantamento de propostas a apresentar ao Governo.

Azeite de Trás-os-Montes DOP, um património a preservar
O azeite de Trás-os-Montes é um produto de origem portuguesa com Denominação de Origem Protegida (DOP) pela União Europeia desde 1996. Representando 11% da produção nacional, o azeite de Trás-os-Montes tem um peso económico bastante significativo na região. A qualidade destes azeites é mundialmente reconhecida, as suas características fazem dele um produto único, e os inúmeros prémios conquistados têm aumentado o seu prestígio, sobretudo no mercado internacional. Este produto pode contribuir para aumentar as exportações do país, desde que se consiga manter a dinâmica no setor e o empenho dos produtores.

Programa do Encontro
O debate contará com a presença de vários profissionais relevantes para este setor e, em particular, neste tema: o Presidente da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros, Sr. Luís Rodrigues; a Secretária-Geral Adjunta da CONFAGRI, Engª Aldina Fernandes; a Sub-Diretora Geral da DGAV, Engª Paula Cruz de Carvalho; o Coordenador Financeiro da CONFAGRI, Dr. Albino Alves, a Secretária-Geral da Fenazeites, Engª Patrícia Falcão Duarte; o Presidente da Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Murça Dr. Francisco Vilela e o Presidente do Conselho Fiscal da Cooperativa dos Olivicultores de Valpaços Dr. Fernando Mourão Vieira. A sessão de encerramento será da responsabilidade o Presidente da Fenazeites, Sr. Aníbal Martins.

Empresa Transmontana Vence Prémio Nacional de Agricultura

O Prémio Nacional de Agricultura 2018 para a categoria de Jovens Empresas foi atribuído à empresa Quinta dos Olmais Lda.

Empresa Transmontana Vence Prémio Nacional de Agricultura
A Quinta dos Olmais tem sede em Santa Comba da Vilariça, Vila Flor, ocupa uma área de 200ha no total e conta com 30ha de olival de onde provém o azeite Olmais que em dois anos alcançou mais de 30 prémios internacionais e 4 nacionais.

O Prémio Nacional de Agricultura distingue a empresa pelo seu trabalho nas exportações, inúmeros prémios atribuídos ao seu produto, modelo de agricultura sustentável com certificação de agricultura biológica europeia e brasileira, e gestão com certificação de qualidade ISO9001.

"Este prémio é o reconhecimento de um trabalho de equipa que começa nos olivais e termina nas mesas um pouco por todo o mundo. Em dois anos alcançamos e mantemos diversas certificações e diariamente buscamos nos superar para conseguir fazer um dos melhores azeites do mundo, o Olmais", disse Júlio Alves

No futuro a empresa tem a braços a plantação de mais 30ha de olival que já arrancou, a diversificação da gama de produtos com a inclusão das conservas e a prospecção de novos negócios na Europa e a consolidação do mercado na América do Sul e Ásia.

EFSA e cientistas desenvolvem modelo para proteção das abelhas melíferas a nível europeu

O projeto ApisRAM, que pretende validar um modelo de avaliação de risco para colónias de abelhas melíferas a nível europeu, vai reunir, em Coimbra, de 22 a 24 de janeiro, especialistas da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA, na sigla original em inglês) e investigadores do Brasil, Dinamarca, França, Irlanda, Itália e Portugal.

Este modelo «permitirá prever o estado de saúde das colónias de abelhas adotando uma abordagem holística ao problema, integrando não apenas informação sanitária sobre as colónias (por exemplo, incidência de varroa e outras doenças) e efeitos derivados da exposição a pesticidas, mas também a influência da composição e gestão da paisagem (essencialmente ao nível de práticas agrícolas e disponibilidade de recursos florais)», explica José Paulo Sousa, coordenador da equipa portuguesa que é composta por sete investigadores do Centro de Ecologia Funcional (Centre for Functional Ecology - Science for People & the Planet) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

A solução desenvolvida no âmbito do ApisRAM será utilizada pela EFSA, que financia o projeto, e pelos diferentes países europeus, «não só na avaliação de risco de pesticidas para abelhas, mas também por outras agências (por exemplo, DG AGRI e DG ENV) como ferramenta de gestão do território, permitindo a tomada de decisões sobre as práticas de gestão ao nível da paisagem para minimizar o risco para estes polinizadores» refere o também docente do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC.

A reunião, que servirá para definir as metodologias de monitorização em campo e em laboratório a executar durante os próximos dois anos, vai ter lugar no Departamento de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, com início às 8h30m, na Sala E6.2, e inclui visitas aos locais de estudo em Portugal (nos dias 23 e 24).

Terceiro Simpósio Nacional da Castanha vai ser no IPB, em Brgança

O Instituto Politécnico de Bragança vai receber de de 11 a 13 de outubro de 2018 o terceiro Simpósio Nacional da Castanha . Organizado pela RefCast e a Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal, os primeiros dois dias do Simpósio serão dedicados a apresentações de alta qualidade e conhecimento sobre o tema do castanheiro e do seu fruto seco.

Terceiro Simpósio Nacional da Castanha vai ser no IPB, em Brgança
O último dia do Simpósio Nacional da Castanha vai ficar reservado para a realização de uma visita complementar que irá permitir um conhecimento mais prático e assim aprofundado sobre este tema.

"A realização de eventos como o Simpósio Nacional da Castanha é essencial para revitalizar uma área de extrema importância em Portugal – a cultura do castanheiro. Especialmente em algumas regiões do norte do país, o setor da castanha é dos que maior rendimento traz à população e é assim de grande relevância que a cultura do castanheiro seja estudada e organizada da melhor forma possível. Em acréscimo, são vários os problemas que este setor enfrenta. Estes obstáculos são necessários ultrapassar já que a procura pela castanha está a aumentar à medida que o conhecimento dos benefícios do seu consumo são cada vez mais reconhecidos", refere a organização.

Esta é uma iniciativa científica que envolve a RefCast e da Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal. O evento está a ser considerado um acontecimento de relevância para a fileira da Castanha, podendo os interessados efetuar a inscrição para participação online.

Vai ser apresentado estudo para o setor dos Vinhos do Porto e do Douro

O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P. (IVDP), em estreita articulação com o setor, apresenta um estudo realizado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) numa sessão a realizar no Museu do Douro, Peso da Régua, na próxima sexta-feira, dia 14 de setembro,  pelas às 15h. O evento será presidido pelo Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural,  Luís Capoulas Santos.

Vai ser apresentado estudo para o  setor dos Vinhos do Porto e do Douro
O estudo, intitulado “Rumo Estratégico para o Setor dos Vinhos do Porto e do Douro” foi encomendado à UTAD pelo IVDP e tem coordenação geral de Tim Hogg, coordenação científica de João Rebelo e acompanhamento e avaliação de Daniel Bessa. Do trabalho resultaram três documentos: Estudos de Base, Síntese Informativa e Proposta de Plano de Ação - disponíveis no site institucional www.ivdp.pt .

Os destinatários deste estudo são os agentes económicos e institucionais ligados ao setor dos vinhos do Porto e Douro e à Região Demarcada do Douro. Num contexto de desafios provocados pelas rápidas alterações ocorridas nas últimas três décadas, na economia mundial e na indústria do vinho, em particular, o IVDP avança com esta iniciativa que visa gerar conhecimento que permita suportar a definição de um rumo estratégico de sustentabilidade do setor, tendo como objetivo geral o reforço da competitividade tanto no mercado nacional como internacional.

Vivemos tempos de grandes mudanças numa economia do vinho cada vez mais globalizada e competitiva. O IVDP pretende munir o setor de conhecimento estruturado capaz de indicar onde estamos e questionar onde queremos estar para lançar bases de orientação a um posicionamento estratégico direcionado ao resultado” diz Manuel Cabral, Presidente IVDP.

Projeto europeu de “robô da vinha” regressa ao Douro

Com financiamento da Comissão Europeia, o projeto VineScout tem como único parceiro nacional a Symington Family Estates

Projeto europeu de  “robô da vinha” regressa ao Douro
Depois de uma primeira fase de testes no verão de 2017, o robô VineScout regressa novamente ao Douro para dar continuidade aos ensaios no terreno, nomeadamente na Quinta do Ataíde, propriedade da Symington Family Estates. A família é a única parceira nacional e o único player do setor vitivinícola a nível europeu a integrar este projeto, contribuindo com o conhecimento aprofundado de end user - utilizador final.

O VineScout destaca-se pela capacidade de monitorizar a vinha de forma autónoma e com recurso a propulsão elétrica e energia solar, para garantir melhorias na vitivinicultura no Douro e em outras regiões da Europa, tendo em conta as práticas sustentáveis necessárias para garantir o futuro do setor.

A versão aperfeiçoada do VineScout que está agora em testes no Douro incorpora os ensinamentos e as conclusões dos primeiros ensaios realizados em contexto real no ano passado. No dia 29 de agosto, os vários parceiros – que, para além da Symington, incluem a Universidade Politécnica de Valencia e a Universidade de La Rioja (Espanha); a Wall-YE Robots & Software (França); e a Sundance Multiprocessor Technologies (Reino Unido) – convidam várias empresas nacionais produtoras de vinho, universidades e institutos de investigação, consultores internacionais, associações de produtores e empresas tecnológicas para participarem nas demonstrações em campo e darem feedback do que ainda pode ser melhorado. Todos os dados recolhidos serão essenciais para o avanço do projeto que deverá estar concluído em 2019.

PUBLICIDADE

Anuncie no Notícias do Nordeste! Contacte-nos!
Consulte a tabela de preços 

Um robô que dá informações úteis em tempo real
O projeto VineScout foi iniciado em dezembro de 2016 e é financiado em cerca de 1,7 milhões de euros (dos 2 milhões de euros totais) pelo Horizonte 2020, um Programa-Quadro Comunitário de Investigação e Inovação da Comissão Europeia. O grande objetivo é o desenvolvimento de um robô acessível, fiável e fácil de operar, que se pretende que seja produzido em série a médio-longo prazo. O VineScout é capaz de fazer medições de parâmetros chave da vinha que apoiem a viticultura, incluindo o controlo do estado hídrico da videira (o que permite uma correta gestão da disponibilização de água), a temperatura da folha da videira e o vigor da planta.

Relembre-se que as técnicas atuais de recolha de dados das vinhas têm várias limitações, como serem muito caras, exigirem colaboradores com formação específica, consumirem muito tempo (as quintas, normalmente, têm extensas áreas para serem monitorizadas) e, muitas vezes, fornecem uma imagem incompleta já que as taxas de amostragem são forçosamente baixas. Com o VineScout, os viticultores e produtores podem assim ter acesso a informações abrangentes e confiáveis durante os ciclos de crescimento e maturação, em tempo real, de modo a poderem realizar ao máximo o potencial qualitativo do fruto. A coordenação do projeto está a cargo de Francisco Rovira-Más, professor da Universitat Politécnica de Valencia e especialista em robótica e engenharia agrícola.

A Symington continua, assim, a estar na vanguarda da investigação da viticultura no Douro, de forma a alavancar a qualidade dos vinhos e encontrar soluções pioneiras para os desafios que se avizinham. A empresa tem apostado em vinhas experimentais na Quinta da Cavadinha, e nas coleções de castas plantadas na Quinta do Ataíde e na Quinta do Bomfim, respetivamente com 53 e 29 variedades diferentes, algumas das quais quase desconhecidas. A Symington está ainda envolvida no VISCA - Vineyards’ Integrated Smart Climate Application, um projeto de investigação e desenvolvimento europeu que pretende desenvolver estratégias de adaptação de curto e médio prazo às alterações climáticas.

Estudo internacional indica caminhos para mitigar os efeitos das alterações climáticas na agricultura

Os eventos climáticos extremos «vão ser cada vez mais frequentes e de maior duração e os agricultores vão ter de se adaptar, encontrando novas formas de gestão agrícola e agroflorestal por forma a tornar este setor mais resiliente às alterações climáticas», afirma o cientista José Paulo Sousa, do Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), coordenador de uma equipa de investigadores portugueses que participa no estudo internacional ECOSERVE, que está a avaliar os efeitos das alterações climáticas nos processos biológicos do solo.

Estudo internacional indica caminhos para mitigar os efeitos das alterações climáticas na agricultura
Uma medida para mitigar os efeitos de eventos climáticos extremos, nomeadamente períodos prolongados de seca, revelam os primeiros resultados do estudo, passa pela utilização de variedades de plantas cultiváveis com as caraterísticas mais adequadas para promover o sequestro de carbono no solo, de modo a aumentar o uso eficiente da água e dos nutrientes. Um maior teor de carbono no solo implica uma maior capacidade de o solo reter água e disponibilizá-la para as plantas, logo menor é a necessidade de rega.

PUB

Anuncie no Notícias do Nordeste! Contacte-nos!
Consulte a tabela de preços 

O trabalho científico, publicado na revista “Journal of Applied Ecology”, comprovou, também, que o tipo de agriculta praticada influencia o sequestro de carbono no solo. Segundo os investigadores, os sistemas de cultivo orgânicos, sistemas em que a utilização de químicos é muito reduzida e onde os resíduos de uma cultura são utilizados como fonte de matéria orgânica para a cultura seguinte, originam maiores stocks de carbono no solo do que sistemas de cultivo convencionais.

Este facto, explica José Paulo Sousa «está intimamente relacionado com as caraterísticas das espécies cultivadas, especialmente com a facilidade com que os resíduos destas espécies se decompõem e são posteriormente incorporados no solo», ou seja, «temos espécies ou variedades que influenciam de forma positiva a quantidade e qualidade dos stocks de carbono no solo.»

Através de uma meta-análise global, complementada com medições em campo, a equipa relacionou as «caraterísticas de diferentes espécies cultivadas com as respostas dos stocks de carbono nos dois tipos de cultivo, tendo encontrado relações significativas entre a presença de espécies que originam resíduos da cultura mais recalcitrantes, normalmente utilizadas em cultivos orgânicos, e maiores stocks de carbono», observa o também docente da FCTUC.

Estas conclusões são relevantes porque «fornecem pistas para possíveis medidas de mitigação dos efeitos de alterações climáticas na agricultura. Ao utilizar variedades de espécies cultiváveis com as caraterísticas apropriadas, os agricultores podem mitigar estes efeitos, aumentando o stock de carbono no solo, logo aumentando o uso eficiente da água e dos nutrientes», conclui José Paulo Sousa.

O estudo ECOSERVE envolve, além da equipa da Universidade de Coimbra, investigadores de Espanha, França, Holanda, Suécia e Suíça.

www.CodeNirvana.in

© Autorizada a utilização de conteúdos para pesquisa histórica Arquivo Velho do Noticias do Nordeste | TemaNN