Cálem apresenta nova imagem para os vinhos do Porto

O objetivo desta renovação passa por transformar a marca numa referência para todo o tipo de consumidores através da capitalização da sua história, da diversidade do seu portefólio e da sua notoriedade internacional.

Cálem apresenta nova imagem para os vinhos do Porto
Numa altura em que comemora os 160 anos da sua fundação, em 1859, a Porto Cálem está a renovar a sua imagem, com o objetivo de transformar a marca numa referência para todo o tipo de consumidores: desde aqueles que procuram um primeiro contacto com o Vinho do Porto, até aos apreciadores que pretendem vinhos de elevada qualidade e distinção.

A figura de António Alves Cálem, fundador da empresa, serviu de base de inspiração para a renovação da imagem desta casa centenária, numa simbiose entre passado e presente.

A par da icónica caravela, elemento que retrata a essência da marca, a persona do fundador passa a assumir um lugar de protagonismo em toda a comunicação da Cálem. A mudança traduz-se ainda na modernização do logotipo e na introdução de uma paleta cromática variada na rotulagem e packaging dos vinhos, que permite distinguir as diferentes gamas que compõem o portefólio e transmitir a universalidade da marca. A gama standard da Cálem, para muitos a forma de iniciação no Vinho do Porto, passa a ser representada por cores vibrantes e apelativas, em contraste com um fundo branco, que permitem identificar facilmente os diferentes tipos de vinho: desde o Porto Branco (White & Dry, White e Lágrima), passando pelo Ruby e pelo Tawny, sem esquecer o Rosé. À medida que se avança para categorias mais exclusivas, estas assumem um ambiente mais sóbrio e tradicional, próprio de uma marca que carrega anos de história e uma herança que se distingue na arte de produzir este vinho emblemático.

A nova comunicação da Cálem vem também acompanhada de uma nova assinatura: “Um Mundo de Vinho. Um Vinho para o Mundo”. Com esta declaração, a marca procura consolidar o seu posicionamento em torno não apenas da diversidade do seu portefólio, que permite dar resposta a todas as ocasiões de consumo, mas também da sua notoriedade internacional.

De relembrar que o património da Cálem inclui, entre outros aspetos, as Caves de Vinho do Porto mais visitadas do mundo, por onde todos os anos passam cerca de 290 mil visitantes.

Este desejo de alargar o leque de consumidores e apreciadores da marca e de estimular o primeiro contacto com o Vinho do Porto tem vindo igualmente a ser acompanhado por um maior investimento na área do enoturismo, onde a Cálem coloca o foco na oferta de experiências associadas à descoberta deste produto. Para além das visitas às caves, é possível descobrir mais sobre a marca e os seus vinhos no museu interativo, nas sessões de cinema 5D ou nas provas de vinhos, simples ou harmonizadas com outros sabores, apenas para nomear alguns exemplos.

O caráter inovador e pioneiro, herança de António Alves Cálem, cuja visão catapultou a exportação dos Vinhos do Porto Cálem, em frota própria, para os mercados longínquos do outro lado do Atlântico, está ainda hoje presente no ADN da marca Cálem, que se assume como a embaixadora do Vinho do Porto no mundo.

A nova imagem da Cálem está progressivamente a entrar no mercado, num processo que se espera estar concluído até ao final deste ano.

CIMDOURO vai receber 22 milhões de euros para investimento territorial direto

A Comunidade Intermunicipal do Douro (CIMDOURO) vai receber da reprogramação do Programa Operacional Regional do Norte (NORTE2020) 22 milhões euros para investimento territorial direto.

CIMDOURO vai receber 22 milhões euros para investimento territorial direto
A reprogramação do NORTE 2020 incide fundamentalmente sobre três componentes essenciais para o desenvolvimento e coesão dos territórios, destacando-se o Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial (PDCT), o Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos (PROVERE) e os Planos de Ação de Regeneração Urbana (PARU).

"Em todas estas componentes, a CIMDOURO contestou a proposta inicial da Autoridade de Gestão (AG) do NORTE2020 por entender que os montantes previstos eram insuficientes para as necessidades da região e, depois de mais de quatro meses de intensas negociações, viu reconhecidas as reivindicações do Douro e conseguiu que na proposta final ficasse vertido que relativamente ao PDCT fosse alocada ao Douro uma verba de 12,9 milhões de euros; quanto ao PROVERE constasse uma dotação de 5,2 milhões de euros; e relativamente ao PARU, o Douro receberá 4,1 milhões de euros", garante fonte da CIMDOURO.

Na prática, o sucesso das negociações levadas a cabo pela CIM DOURO redundaram num aumento de 2,5 milhões de euros de verbas para a região, face à proposta inicial da Autoridade de Gestão, o que permitirá o desenvolvimento dos programas em curso, transversais aos 19 municípios.

Concretamente, refere a fonte da CIMDOURO "as estratégias de eficiência coletiva previstas no PROVERE, já aprovadas, terão um reforço da dotação, assim como o PDCT, que, de forma solidária e aceite por todos os municípios, canalizará, de forma imediata, uma parte do reforço da verba para intervenções em cinco escolas na área da CIMDOURO consideradas mais degradadas e a necessitar de obras urgentes".

O anúncio oficial das conclusões da negociação da reprogramação ocorreu no passado dia 10 de maio, no Museu do Côa, em Vila Nova de Foz Côa, enquadrado na sessão da Assembleia Intermunicipal, tendo merecido da parte dos membros eleitos para aquele órgão o reconhecimento pelo trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela CIMDOURO em prol da região e da notoriedade crescente no País.

Este processo foi ontem encerrado, numa reunião extraordinária do Conselho Intermunicipal, onde foi decidida a alocação destas verbas pelos projetos municipais e intermunicipais.

Douro é a região com mais medalhas Grande Ouro no Concurso Vinhos de Portugal 2019

A qualidade e diversidade dos vinhos portugueses voltou a ser reconhecida em mais uma edição do Concurso Vinhos de Portugal. Após a avaliação de 1.382 vinhos por especialistas nacionais e internacionais, o júri atribuiu um total de 423 medalhas, das quais 29 na categoria Grande Ouro, 98 de Ouro e 296 de Prata. O Douro foi a região que recebeu mais medalhas Grande Ouro do júri, recolhendo 11 medalhas, seguindo-se a região do Alentejo, com 7 medalhas, e Dão, com 4 medalhas.

Os vencedores foram conhecidos esta sexta-feira à noite na gala de entrega de prémios do Concurso Vinhos de Portugal, que se realizou no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, e que contou com a presença do presidente do Conselho Directivo do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), Bernardo Gouvêa.

Os grandes prémios do Concurso Vinhos de Portugal, que distinguem os melhores entre os vinhos premiados, foram distribuídos pelas regiões Bairrada, Douro, Dão, Alentejo e Península de Setúbal:

• “O Melhor do Ano” Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca (2016) | Douro | Produtor: Aveleda, S.A.

• “O Melhor do Ano Licoroso” Alambre Moscatel de Setúbal 20 anos | Península Setúbal | Produtor: José Maria da Fonseca Vinhos, S.A.

• “O Melhor do Ano Varietal Tinto” Grande Rocim (2015) | Alentejo | Produtor: Rocim Agroindústria. Lda

• “O Melhor do Ano Varietal Branco” Villa Oliveira Encruzado (2016) | Dão | Produtor: O Abrigo da Passarela, Lda

• “O Melhor do Ano Vinho Tinto” Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca (2016) | Douro | Produtor: Aveleda, S.A.

• “O Melhor do Ano Vinho Branco” Quinta Pedra Escrita Reserva Bio (2017) | Douro | Produtor: Rui Roboredo Madeira, Vinhos, S.A.

• “O Melhor do Ano Espumante” Luiz Costa Pinot Noir & Chardonnay (2015) | Bairrada | Produtor: Caves São João, Lda.

Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, faz um balanço positivo da edição 2019 do Concurso Vinhos de Portugal. “Ano após ano temos sido capazes de fazer crescer o Concurso Vinhos de Portugal nas suas diferentes dimensões, nomeadamente no número de vinhos inscritos, bem como a presença de mais especialistas internacionais, que acederam ao convite para vir conhecer a nossa realidade vitivinícola”.

“Mais do que uma competição, o Concurso Vinhos de Portugal é uma semana dedicada à celebração da qualidade dos vinhos portugueses. É um momento importante para os agentes económicos envolvidos na fileira do vinho e um óptimo veículo de promoção dos vinhos de Portugal junto de especialistas internacionais, que vão regressar aos seus países de origem com muito mais conhecimento da qualidade dos nossos vinhos graças ao programa paralelo da iniciativa, que inclui jantares vínicos, visitas a produtores e masterclasses”, conclui o presidente da ViniPortugal.

À semelhança das edições anteriores, o Concurso Vinhos de Portugal 2019 teve uma primeira fase, realizada no CNEMA, em Santarém, na qual cada vinho foi apreciado em prova cega por um júri composto por especialistas em vinhos, nacionais e internacionais, entre enólogos, jornalistas, sommeliers e outras entidades ligadas ao vinho. Com base nas escolhas feitas na 1.ª fase do Concurso, o Grande Júri, composto por Dirceu Vianna Júnior (MW), do Reino Unido, Evan Goldstein (MS), dos EUA, Thomas Vartelaus, da Suíça, Bento Amaral e Luís Lopes, presidente do Concurso, escolheu os grandes vencedores do Concurso Vinhos de Portugal, atribuindo as medalhas Grande Ouro e os Melhores do Ano.

A participação no Concurso Vinhos de Portugal constitui uma plataforma para a promoção internacional dos produtores portugueses. Os vinhos distinguidos com as Medalhas Grande Ouro e Ouro no Concurso Vinhos de Portugal terão presença garantida em eventos internacionais de excelência a realizar em 2019.


Personalidades internacionais reconhecidas pelo contributo dado nas exportações dos vinhos portugueses

Para além de acolher a gala que premiou os melhores vinhos a concurso, o Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões foi o palco para a distinção de personalidades internacionais que têm contribuído para a afirmação dos vinhos portugueses em mercados externos. Na 1.ª edição do Prémio “Personalidade do Ano”, instituído em 2019 pela ViniPortugal, foram distinguidos Charles Metcalfe (Europa), Sebastião Vemba (África), Mark Squires (Américas) e Takenori Beppu (Ásia).

A criação do Prémio “Personalidade do Ano” resulta do reconhecimento do papel desempenhado por um conjunto alargado de profissionais, influenciadores e prescritores na promoção da marca “Wines of Portugal” nos diferentes mercados internacionais onde actua.

“O esforço de promoção dos Vinhos de Portugal nos mercados internacionais é um trabalho colectivo que, para alcançar sucesso, necessita de ter continuidade do lado de quem nesses mercados fala, escreve, avalia, promove ou vende os nossos vinhos nos diferentes mercados. Felizmente que hoje são muito e bons aqueles que diariamente trabalham na promoção dos nossos vinhos e na valorização das nossas exportações. Reconhecendo a importância, a ViniPortugal decidiu, a partir de 2019, homenagear de forma simbólica uma figura em cada um dos quatro continentes/mercados onde a marca “Vinhos de Portugal” está presente: Américas, Africa, Ásia e Europa”, afirma Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal.

O Prémio “Personalidade do Ano” contou com um conjunto de fases, num processo colaborativo com os diferentes intervenientes na fileira do vinho nacional. Numa primeira fase, a ViniPortugal, em colaboração com as instituições sectoriais, como as CVR’s e as associações, desenvolveram o processo de selecção de personalidades elegíveis em cada um dos continentes abrangidos. A votação final esteve a cargo das empresas do sector vitivinícola através da plataforma digital da ViniPortugal.

Sobre a ViniPortugal
A ViniPortugal é a associação interprofissional para a promoção internacional dos Vinhos de Portugal. Tem como missão promover a imagem de Portugal enquanto produtor de vinhos por excelência, valorizando a marca “Vinhos de Portugal/Wines of Portugal”, contribuindo para um crescimento sustentado do volume e do preço médio dos vinhos portugueses. São associados-fundadores da ViniPortugal oito associações profissionais: ACIBEV, ANCEVE e AND (representação do comércio), CAP, FENADEGAS, FENAVI e FEVIPOR (em representação da produção) e ANDOVI (representação de regiões demarcadas).


Dow’s Porto Vintage 2016 eleito melhor vinho fortificado

Marca da família Symington continua a manter o seu estatuto, no que toca à produção de Vinhos do Porto de qualidade excecional

Dow’s Porto Vintage 2016  eleito melhor vinho fortificado
O Dow’s Porto Vintage 2016 foi eleito, no âmbito da Essência do Vinho - Porto, como o melhor vinho fortificado, no Top 10 Vinhos Portugueses de 2019. O júri, composto por meia centena de especialistas de diferentes nacionalidades, atribuiu ao vinho da família Symington a pontuação mais elevada naquela categoria.

A tradição de vinhos excecionais é intrínseca à Dow’s, que viu o seu Vintage 2007 receber 100 pontos por parte da reputada Wine Spectator e o Vintage 2011 (Nº1 do TOP 100) ser considerado o “Vinho do Ano” pela mesma revista. Em 2016, as condições atmosféricas foram bastante atípicas com um inverno soalheiro seguido de uma primavera muito fria – as duas estações contaram com chuva abundante – e um verão muito quente e seco, o que conjugado se traduziu na produção de vinhos de qualidade ímpar.

A nota de prova do Dow’s Porto Vintage 2016 carateriza-o como “um vinho bem tonificado de impressionante estrutura”. A equipa de enologia da Symington, liderada por Charles Symington, selecionou de duas parcelas da Quinta do Bomfim os aromas florais da Touriga Franca (o principal componente deste vinho) e a acidez do Sousão. Da Quinta Senhora da Ribeira, o Alicante Bouschet concedeu estrutura ao vinho, a que ainda se somou a Touriga Nacional da parcela da Vinha Grande, com maturações muito equilibradas.

Procura elevada dos Vintages da Dow’s no mercado secundário Após a decisão de declarar o Porto Vintage 2016, a Symington Family Estates registou uma elevada procura para estes vinhos, com uma forte valorização no mercado secundário. O portal Live-Ex, que criou um índice de Vinho do Porto que analisa a performance do preço dos últimos 10 Vintages das cinco empresas mais ativas do trade, reflete precisamente essa tendência de crescimento, com a Dow’s a liderar. O Dow’s 2011 valorizou-se 142%, desde 2014, e o Dow’s 2007 apresenta um crescimento de 64%, desde 2012.

De registar ainda de que, pela primeira vez, os rótulos dos Porto Vintage 2016 indicaram as quantidades produzidas, no interesse da transparência e clareza de informação, quer para os retalhistas quer para os consumidores. Cada garrafa tem ainda um código discretamente gravado no vidro, com o intuito de minimizar a possibilidade de fraudes e para assegurar melhor rastreabilidade. A totalidade das rolhas usadas nos Vintages 2016 da Symington foi analisada para controlo de TCA, e cada rolha tem uma garantia de 100% por parte do produtor.

Autarcas da CIMDOURO “revoltados” com o Plano Nacional de Investimentos 2030

O Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Douro (CIMDOURO), diz que “Programa Nacional de Investimentos 2030 é contra a coesão territorial, contra o interior de Portugal e uma desconsideração ao Douro”. A tomada de posição foi feita numa reunião realizada em Sernancelhe.

Autarcas da CIMDOURO “revoltados” com o Plano Nacional de Investimentos 2030
O Programa Nacional de Investimentos 2030 (PNI2030) é mais um passo na litoralização dos fundos comunitários, sendo mais um ‘Programa Metropolitano de Investimentos’, feito à medida das áreas metropolitanas e não do país”, acusam os responsáveis pela CIMDOURO.

Os autarcas que integram este organismo de desconcentração territorial dizem que “o PNI2030 é claramente contra a coesão territorial, contra a região, e uma desconsideração total do Douro”.

A CIMDOURO aprovou nessa reunião uma moção de repúdio que vai ser enviada à Assembleia da República com carácter de urgência. Numa sessão em que estiveram em discussão várias temáticas consideradas de grande importância para a região, como a descentralização de competências para as CIM, e a reprogramação do NORTE2020, o PNI2030 acabou por ser abordado por vários Presidentes de Câmara, que lamentaram o facto de não terem visto as obras estruturais defendidas pela CIMDOURO para a região contempladas no Programa de Investimentos para a próxima década.

Não se compreende, aliás, como pode a região ser penalizada desta forma, pois teve, desde o primeiro momento, uma postura séria e solidária com o todo nacional quando abordou o PNI 2030, ao centrar a sua posição apenas em três grandes investimentos estratégicos para a região, na rodovia (IC26), na ferrovia (Linha do Douro) e no fluvial (Douro’s Inland Waterway 2020)”, refere a CIMDOURO num comunicado de imprensa enviado à Comunicação Social.

Os autarca que integram esta CIM reivindicam a inclusão de duas obras fundamentais para a região do Douro que não se encontram contempladas contempladas no PNI2030, como a requalificação da linha ferroviária do Douro até Barca d’Alva (com ligação a Espanha) e a construção do IC 26 de Amarante a Trancoso.

Com a não inclusão destes investimentos, a CIMDOURO acusa o Governo de estar, mais uma vez, a condenar o interior de Portugal e, de forma evidente, a penalizar o Douro, naquela que seria a derradeira oportunidade para a região encarar o seu desenvolvimento de forma coesa e partilhada por todos os municípios. Reconhece também que a persistência na litoralização dos recursos disponíveis, retirando ao interior o que lhe é devido, vai levar à perda de atratividade empresarial e de investimentos, à fuga de pessoas e a um acelerado processo de desertificação que conduzirá à extinção dos territórios.

Como exemplos claros dessa situação, na rodovia, “a não concretização do IC26 representa um forte revés na competitividade das empresas, bem como na sua capacidade de atração e fixação de investimento; na ferrovia, a região perde a oportunidade de estabelecer ligação efetiva à Espanha e à Europa, quando todos os estudos existentes apontam a viabilidade económica do projeto; no fluvial, e apesar do projecto Douro´s Inland Waterway 2020 estar contemplado”, referem.

Segundo os autarcas da CIM Douro, “ trata-se apenas da 3ª fase de uma obra que há muito deveria estar concluída, mas, por inércia do Governo, permaneceu adiada em prejuízo do aproveitamento da via navegável Douro”. Mostrando-se irredutível na sua posição, a CIMDOURO refere não poder, pelo seu posicionamento e responsabilidade e do papel crucial na defesa da região do Douro, deixar de contestar que a sua linha estratégica de desenvolvimento não tenha sido considerada pelo Governo e que as decisões estatais possam mesmo por em causa o futuro de uma região.

Secretário de Estado das Infraestruturas no debate sobre o futuro da Linha do Douro

O Grande Debate do Douro subordinado ao tema “A Linha do Douro, um futuro que tarda” organizado pela Associação Vale d’Ouro e Câmara Municipal do Peso da Régua, no próximo dia 15 de setembro, pelas 16h30, no Auditório Municipal do Peso da Régua contará com a presença do Secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme d’Oliveira Martins.

Secretário de Estado das Infraestruturas no debate sobre o futuro da Linha do Douro
Para esta sessão, além do painel de lançamento do debate que contará com Alberto Aroso, André Pires, Ascenso Simões, Luís Ramos e Luís Tão, foram convidadas todas as autarquias atravessadas pela Linha do Douro até Salamanca, os operadores ferroviários, o gestor da infraestrutura, operadores turísticos e logísticos, diversas associações empresariais e ligadas ao setor ferroviário e diversos deputados além do público em geral. O debate terá a moderação do jornalista Carlos Cipriano. A sessão de encerramento ficará a cargo do Presidente da Comunidade Intermunicipal do Douro e do Secretário de Estado das Infraestruturas.

O Presidente da Câmara Municipal do Peso da Régua, José Manuel Gonçalves, considera que este é um momento chave para uma discussão que a região precisa urgentemente. O autarca considera que não está em causa apenas o turismo e a operação logística associada a esta linha mas também, e sobretudo, as populações de um vale que tem sido “esquecido” em matéria de investimento. O objetivo deste debate é primeiramente chamar a atenção para a necessidade de um projeto que tem impacto na região mas também no país. Uma visão integrada no território pressupõe olhar para o Vale do Douro em toda a sua extensão, dimensão e potencial. A cidade do Peso da Régua não se poderia alhear de uma discussão que interessa a todos, desde o Porto até Salamanca.

Para Luís Almeida, presidente da Direção da Associação Vale d’Ouro as vantagens da operação da linha do Douro com a reabertura até Espanha são inúmeras e tem impacto não só na região como no país. A Associação Vale d’Ouro entendeu que apesar da pertinência deste assunto, numa altura em que se define o Plano de Investimentos até 2030, a região parecia adormecida para esta discussão e para a relevância de um investimento que diversos estudos apontam como estratégico. Esse foi o principal motivo para, com a autarquia da Régua, lançarem esta iniciativa e colocarem o assunto na agenda nacional.

As inscrições decorrem a excelente ritmo quer no que diz respeito às entidades convidadas quer no que diz respeito ao público em geral que tem demonstrado um interesse bastante significativo sobre esta matéria. Até à véspera do evento é possível efetuar inscrições através da página oficial: www.linhadodouro.associacaovaledouro.pt .

Debate sobre o Douro quer colocar na agenda a Linha Ferroviária da região

A Associação Vale d’Ouro e a Câmara Municipal da Régua anunciaram esta semana que vão promover no próximo dia 15 de setembro a partir das 16h30 no Auditório Municipal da Régua um debate sobre a Linha do Douro com o objetivo de colocar na agenda nacional a exploração da ligação transfronteiriça e chamar a atenção para as oportunidades que esse investimento poderá ter na região.

Debate sobre o Douro quer colocar na agenda a Linha Ferroviária da região
Apesar de diversos estudos elaborados ao longo dos anos confirmarem uma vocação estratégica deste eixo ferroviário para o país e para a península ibérica, no contexto transfronteiriço, a situação da Linha do Douro tem-se vindo a deteriorar e o seu contributo para a economia tem vindo a ser negligenciado. O turismo é hoje uma das fortes vocações desta linha ferroviária mas o potencial deste corredor está muito longe de estar esgotado.

Em causa não está apenas a eletrificação que, de acordo com os planos do governo português, não será em toda a extensão da linha atualmente em serviço, mas também o potencial económico, de desenvolvimento regional e até operacional da rede ferroviária nacional e ibérica que o restabelecimento da ligação transfronteiriça poderia trazer.

Para o debate, a organização convidou um conjunto de especialistas na área dos transportes, da economia e do planeamento regional e urbano oriundos de vários pontos do país e que integrarão um painel responsável por lançar um debate onde se espera que a sociedade civil também participe. Além de estar aberto ao publico em geral, a organização endereçou ainda convites ao governo, autarquias atravessadas pela linha em Portugal e Espanha, entidades públicas e privadas com responsabilidades e interesses na região, operadores ferroviários e gestor da infraestrutura bem como a diversas associações que acompanham a ferrovia em ambos os países.

As inscrições estão abertas até à véspera do evento e poderão ser feitas em www.linhadodouro.associacaovaledouro.pt .

“Douro em Movimento, Aldeias com Vida” apresenta resultados da atividade na região

O Projeto “Douro em Movimento – Aldeias com Vida” encerra formalmente as suas atividades com uma noite de festa e diversidade cultural no Teatro Ribeiro da Conceição, em Lamego. É já na próxima quinta-feira, 12 de Julho, a partir das 21 horas. Ao palco subirão nomes como Vitor Norte, Marcantónio Del – Carlo, Rita Blanco, Pedro Joia, entre outros.

Constituído por um conjunto de iniciativas para a cooperação entre regiões com Patrimónios da Humanidade classificados pela UNESCO, este projeto veio fomentar a preservação, a valorização e a promoção internacional da riqueza histórica, cultural, ambiental e socioeconómica do Douro, a partir das Aldeias Vinhateiras e do Alto Douro Vinhateiro.

Ao longo de dois anos, promoveu o desenvolvimento da região, divulgou o que de melhor nela se produz, ajudou à qualificação da oferta turística e a criar melhores condições de fixação das pessoas.

Os seus promotores, as associações Douro Generation e Rede de Aldeias Vinhateiras, contaram com o apoio da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD), dos Municípios de Carrazeda de Ansiães, Moimenta da Beira, Sabrosa, São João da Pesqueira, Tabuaço, Tarouca e Vila Real, assim como de instituições como o Regia Douro Park e as Fundações Casa de Mateus e Museu do Douro.

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Outras associações e organizações públicas e privadas, nacionais e dos países estrangeiros participantes, constituíram uma rede colaborativa para a implementação das atividades do projeto. Destaque para a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e para a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA). Foi assim possível estabelecer protocolos e criar laços de colaboração com Sítios classificados como Patrimónios da Humanidade, tanto na Europa como em países lusófonos, sendo eles Las Médulas, em Espanha, Cinque Terre, em Itália, Tokaj, na Hungria, Cidade Velha, em Cabo Verde, Salvador da Bahia, no Brasil, Macau, na China e a Ilha de Moçambique.

"Apostou-se na promoção de produtos regionais, com a presença em feiras internacionais, realçando-se a L’ Artigiano in Fiera 2016, em Milão, a Feira Internacional de Macau 2017, e a Salon Internacional de L´a agriculture 2018 , e estabeleceram-se contactos com empresas e associações empresariais de vários países, que são mercados importantes para o vinho" salienta fonte da organização.

O “Douro em Movimento-Aldeias com Vida” beneficiou do apoio da CCDR-N, através do Programa Norte SIAC Internacionalização para Territórios de Baixa Densidade, nº do projeto NORTE-02-0752-FEDER-000009.

As atividades de promoção internacional do Douro constituíram uma parte significativa deste projeto, mas outras se mostraram de grande valia para que os objetivos traçados pudessem ser alcançados.

Foi assim com a elaboração do Estudo de Mercado e da Carta de Boas Práticas, que dedica especial atenção às Aldeias Vinhateiras, e com a dinamização socioeconómica e cultural, que levou a várias localidades da região expressões culturais diversificadas.



Plataforma online apresenta o Douro a 360º

A Douro Generation- Associação de Desenvolvimento, em parceria com a Associação Aldeias Vinhateias do Douro, lançou recentemente a Plataforma online Douro Mágico 360, disponível em  www.douromagico360.com , onde os visitantes podem fazer uma viagem virtual e conhecer restaurantes, hotéis, serviços e produtos da região.

A Plataforma arrancou com 148 entidades, 444 produtos e serviços, com um levantamento de 100 locais do Douro e 200 fotografias e vídeos. Marcam presença produtores, empresários do alojamento restauração e diversão, bem como entidades públicas e do terceiro setor.

Diz Hernâni Gouveia, vice-presidente da Direção da Douro Generation, que esta plataforma já corre o mundo, foi lançada em Outubro e recentemente apresentada em Itália, um dos países parceiros da rede World Generation, na maior feira de artesanato, turismo e território com a presença de 115 países e 3 milhões de visitantes, entre os dias 3 e 11 de Dezembro.

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Na comunidade Douro Magico pode encontrar museus, associações recreativas, produtores de vinho, azeite, fruta e compotas, artesãos e artesanato, hotéis, turismo rural, restaurantes, casas de chá, entre muitos outros agentes socioeconómicos do Alto Douro Vinhateiro.

O Douro Mágico 360 permite aos visitantes e turistas, nacionais e internacionais, conhecer melhor os roteiros que podem fazer no Alto Douro Vinhateiro, Património da Humanidade, e podem ainda organizar o seu próprio roteiro.

Outra das valências desta plataforma é recorrer ao 360 não só para apresentar roteiros e pontos de interesse, mas também produtos regionais, restaurantes e hotéis, onde o utilizador poderá reservar ou comprar já em 2017, depois da fase experimental que decorreu.

A plataforma oferece a magia do Douro através do on-line e dos dispositivos móveis (IOS e Android) com a aplicação Douro Mágico 360º disponível de forma gratuita na AppStore e GooglePlay.

A Douro Generation não se esqueceu dos mais pequenos, pois o Douro Magico oferece também um jogo interativo, didático e divertido, onde os mais novos passam a conhecer as Aldeias Vinhateiras do Douro e dos concelhos do Património da Humanidade.

Hernâni Gouveia lembra que este produto tecnológico resulta de uma das ações de um grande projeto “Douro em Movimento – Aldeias com Vida”, financiado pelo NORTE2020, que tem como objetivo apoiar a promoção internacional do destino Douro, dos seus produtores, empresários e cidadãos.

“Douro Magico 360” Apple Store
“Douro Magico 360” Google Play
download do jogo “Douro for Kids”

Douro é o pulmão da hidroelectricidade em Portugal

O rio Douro é o "pulmão da hidroelectricidade" em Portugal, representando mais de 60% da energia hídrica produzida pela EDP no país, afirmou hoje o director de projecto da Barragem de Foz Tua.




A EDP dispõe, no rio Douro e seus afluentes, de uma potência hídrica instalada da ordem de 2.400 megawatts, dos 4.600 megawatts de potência existentes em todo o país. No Douro são produzidos anualmente cerca de 6.200 gigawatts/hora. Estes valores significam, segundo Freitas da Costa, que aqui são produzidos "60% da energia hídrica do país".

"Daí eu dizer que é o pulmão da hidroelectricidade em Portugal", frisou.

Mas esta capacidade está a ser reforçada com a construção de dois novos empreendimentos, nomeadamente Baixo Sabor e Foz Tua, que vão aumentar a potência hídrica em 424 megawatts. Freitas da Costa falava aos jornalistas à margem de uma visita à Barragem de Foz Tua que está em construção entre os concelhos de Alijó e Carrazeda de Ansiães.

Este empreendimento tem a característica de ser reversível. Ou seja, tem a capacidade de turbinar e produzir electricidade, mas também tem a capacidade de bombear a água de novo para a albufeira.

Isto poderá ser feito nos momentos em que há mais energia disponível na rede, o que acontece mais frequentemente à noite.

Com isto, segundo Freitas da Costa, pode-se aumentar a capacidade de armazenamento de água na albufeira e até se pode ajudar a atenuar as cheias no rio Douro, podendo condicionar os caudais que vão para jusante da Barragem de Foz Tua.

Fonte: Agência Lusa

Jazz anima o Douro em época de vindimas

O Festival Internacional Douro Jazz prossegue este ano "sobre rodas", fazendo circular a música pela região duriense numa edição que arranca no sábado e tem como cabeça de cartaz o americano Seamus Blake, anunciou hoje a organização.


Este festival, que é co-organizado pelos teatros de Vila Real, Bragança e Lamego, apresenta 14 concertos de palco e mais 15 actuações nas ruas e nas escolas.

Será a formação "Douro Jazz Marchinh Band" que fará circular o "dixieland" em arruadas e na versão "Sobre Rodas".

A ideia é fazer circular a música jazz pela região demarcada mais antiga do mundo, que se encontra em plena vindima. Os músicos actuam em cima de uma carrinha que percorre algumas localidades da região.

Depois, há ainda sessões para o público infanto-juvenil na rubrica "O Douro Jazz Nas Escolas".

Segundo anunciou hoje a organização, Seamus Blake, que considera ser dos "mais influentes músicos de jazz americanos da última década", é o cabeça de cartaz desta 10.ª edição do festival.

Este saxofonista norte-americano será o convidado do quarteto de Filipe Melo e Bruno Santos, formação que, em associação com o Douro Jazz, foi criada há alguns anos com o intuito de acompanhar lendas do jazz que se deslocam a Portugal e, em particular, a este festival.

Pelos palcos do evento, passarão ainda o grego Spyros Manesis, que junta um baterista lituano e um contrabaixista português, e, em Hurricane, o saxofonista Rodrigo Amado junta-se ao jovem baterista Gabriel Ferrandini e ao DJ Ride.

O sexteto L.A. New Mainstream reúne o compositor e trombonista de origem alemã Lars Arens a cinco músicos de jazz portugueses e o quarteto de Isabel Ventura traz um trompetista convidado para apresentar o primeiro disco a solo da cantora.

O programa incluiu ainda actuações do britânico Mike Dawes e dos 4 Por Jazz, uma formação de Vila Real que interpreta músicas do cancioneiro americano com espaço para a improvisação.

Paralelamente aos concertos, o quarteto de Filipe Melo ministrará ainda uma masterclasse para os músicos da região.

O festival termina no dia 12 de Outubro.

Fonte: Agência Lusa

Universitários desenvolvem projeto que permite viagens virtuais pelo Douro

Quatro alunos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, estão a desenvolver o projeto "Douro 360º", que permite uma visita virtual pelo Património Mundial da Humanidade através de fotografias panorâmicas.


Nelson Fernandes, Anabela Sá, Beatriz Tavares e João Carlos são alunos do curso de Comunicação e Multimédia da UTAD e escolheram o Douro e o turismo como temas para o trabalho final da licenciatura.

O "Douro 360º" vai permitir viajar virtualmente pela região. Pretende ser uma forma de mostrar o território a quem está longe e atrair mais turistas.

O site onde vai disponibilizado o trabalho tridimensional já está em contagem decrescente, devendo estar disponível com conteúdos a partir do dia 15 de maio.

Turismo do Douro lança guia turístico das Aldeias Vinhateiras

Favaios
A Turismo do Douro lança sexta-feira, na Régua, o guia turístico da Rede das Aldeias Vinhateiras que faz um convite à descoberta do património, história e paisagem de Barcos, Favaios, Provesende, Salzedas, Trevões e Ucanha.



A iniciativa conta com a colaboração da Associação de Desenvolvimento da Rede das Aldeias Vinhateiras (ADRAV) do Douro, que foi criada para garantir a gestão e a dinamização das seis localidades.

Para o presidente da Entidade Regional Turismo do Douro, António Martinho, este guia representa "mais um instrumento para a promoção turística" deste território.

"Mas, de igual modo, pela informação nele contida, pelos dados que proporciona ao turista para melhor fruir o Douro, desde logo, a própria riqueza de cada uma das Aldeias Vinhateiras, com o seu enquadramento na região, contribuirá para a revitalização socioeconómica e para a fixação da população nesta parcela do interior do país¯, salientou o responsável.

Este livro faz o enquadramento geográfico e histórico das seis aldeias onde se explicam os fundamentos da sua importância para a Região Demarcada, revela os forais, a história dos pelourinhos, igrejas e mosteiros, a heráldica das casas brasonadas, os rituais e as tradições ancestrais, os feitos das figuras ilustres, as lendas e histórias antigas, curiosidades locais e regionais.

Contém ainda fotos e mapas de localização e plantas dos respectivos centros rurais e, sobre cada localidade, faz sugestões de circuitos a realizar e informação sobre o que visitar num raio de 60 quilómetros.

O guia dedica as últimas vinte páginas ao Douro natural e à descrição detalhada da "Grande Rota das Aldeias Vinhateiras", um circuito, segundo António Martinho, propicia ao turista o contacto com várias experiências de natureza paisagística, ambiental e natural, conduz o visitante ao melhor do património edificado, vernacular ou senhorial".

É ainda incluído um directório com contactos úteis e informação sobre alojamento, restauração e enoturismo da Região.

O lançamento do Guia integra um conjunto de iniciativas e ferramentas de promoção e comunicação da Rede de Aldeias Vinhateiras, inscritas na candidatura ao programa ON2 -- o Novo Norte.

A Turismo do Douro continua a trabalhar outras das vertentes do projecto como a sinalética turística e o website das Aldeias Vinhateiras, cuja adjudicação formalizou recentemente.

A rede de Aldeias Vinhateiras foi apresentada em Fevereiro de 2001, com o objectivo de fixar as populações, promover a dinamização socioeconómica dos aglomerados e divulgar o potencial turístico do Douro.

Este programa era financiado pela Acção Integrada de Base Territorial (AIBT) do Douro, através da Medida 2.1 da Operação Norte (ON), que viu parte da suas verbas serem utilizadas para obras de recuperação das intempéries do inverno de 2001.

Só três anos depois as verbas foram repostas, no âmbito da Reprogramação Financeira Intercalar da ON, do III Quadro Comunitário de Apoio, tendo as obras, na maior parte das localidades, começado em 2005.

©Lusa

Agricultura e vinho são âncoras para desenvolver Douro

A vice presidente do CDS-PP Assunção Cristas defendeu hoje, em Santa Marta de Penaguião, na região do Douro, a agricultura e o vinho como boas âncoras para fixar pessoas e desenvolver estes territórios.



Assunção Cristas participou na apresentação da candidatura do engenheiro Roque Brandão à Câmara de Santa Marta de Penaguião, nas próximas eleições autárquicas.

Este concelho está localizado em plena Região Demarcada do Douro, onde os pequenos e médios viticultores se queixam de uma crise que se arrasta há mais de uma década e onde a principal organização representativa da lavoura, a Casa do Douro, vive asfixiada com uma dívida de mais de 110 milhões de euros e salários em atraso.

Questionada sobre os problemas do Douro, Assunção Cristas, que também desempenha o cargo de ministra da Agricultura, não quis "misturar temas" e recusou fazer qualquer comentário.

Mostrou-se apenas profundamente convicta de que "a agricultura e o vinho são de facto boas âncoras para fixar pessoas e desenvolver estas regiões".

"Nós, este ano, por exemplo, não temos nenhum problema com o escoamento do vinho, de forma alguma. O que há são problemas e dificuldades antigas que acabam por subsistir e dificultar a vida aos agricultores", afirmou aos jornalistas.

Em relação às eleições autárquicas, a vice presidente do CDS salientou que o partido tem a ambição de conseguir os "melhores resultados possíveis" e, sobretudo, "ter uma atitude de grande realismo, de grande proximidade, de grande escuta e de procura de soluções concretas para as diferentes realidades".

Cristas referiu ainda que "todos os atos eleitorais são difíceis para o CDS".

"Em todo o país sentimos sempre que o eleitorado tradicionalmente se reparte entre os partidos que são de maior dimensão e, como é evidente, com outros meios à disposição, financeiros, humanos e às vezes outros meios que são menos próprios, mas que também existem", frisou.

E, segundo sublinhou, o CDS "não tem nada disso".

"O que tem é a sua autenticidade, um discurso realista, verdadeiro, que procura ir ao encontro das preocupações das populações", salientou.

Roque Brandão é, de acordo com Assunção Cristas, um "candidato forte", que não precisa da política porque "tem uma vida profissional intensa, mas que está disponível para dar à sua comunidade aquilo que são as suas competências, a sua experiência, o seu saber fazer".

"Isso é de louvar, numa altura difícil para o país, em que os cargos públicos são de exercício também difícil, podemos sentir que há gente capaz de se pôr ao serviço dos outros", afirmou.

O candidato apresentou um conjunto de medidas que quer desenvolver num concelho que, em 10 anos, perdeu dois mil habitantes.

Roque Brandão quer criar um fundo municipal para apoiar os idosos na aquisição de medicamentos e um subsídio de apoio à natalidade que tem de ser gasto no comércio tradicional, reduzir as taxas municipais a quem se queira instalar nas aldeias do concelho e ainda criar a primeira aldeia "zero carbono” do país.

Fonte: Agência Lusa

Douro Azul inaugura novos navios do Douro com a presença da actriz de Hollywood Andie MacDowel

A Douro Azul, empresa que opera com cruzeiros ao longo do rio Douro, vai inaugurar no próximo dia 22 dois novos navios-hotel, um dos quais terá como madrinha a actriz norte-americana Andie MacDowel, conhecida por ter participado em filmes como “Quatro Casamentos e um Funeral”, noticia o Jornal de Negócios.

Os dois novos navios ainda estão a ser construídos nos estaleiros navais do do grupo Martifer, mas a data de inauguração já está marcada para o próximo dia 22 de março.

O Queen Isabel e o Ama Vida serão inaugurados “numa cerimónia que terá impacto mundial” e que inclui um espectáculo musical de um artista internacional e a presença de outra estrela de Hollywood, referiu o presidente da empresa, Mário Ferreira, citado pelo Jornal de Negócios.

Andie MacDowel , que se fará acompanha pela sua filha, Rainey Qualley, também actriz, é conhecida pelos papéis que desempenhou em filmes como “Quatro Casamentos e Um Funeral” e “Groundhog Day – O Feitiço do Tempo”, em que formou dupla com Hugh Grant e Bill Murray, respectivamente.

“A ideia de convidar a Andie surgiu naturalmente pela amizade que nos une, e pela admiração que tenho pela brilhante carreira que tem vindo a construir. Penso que é a pessoa ideal para ser madrinha de uma embarcação como o Queen Isabel”, disse o empresário ao Jornal de Negócios.

“Será um evento marcante para a Douro Azul, não só pelo baptismo das duas novas embarcações, mas também porque iremos celebrar vinte anos de actividade”, referiu Mário Ferreira.

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