Revista Memória Rural, nº 3 (Ano 2020)

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1612964332137{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1612964222195{margin-left: 26px !important;}"]Num ano atípico e histórico, como realmente foi o ano de 2020, a Revista Memória Rural cumpriu com a sua assiduidade, e até atingiu um recorde de participações e de artigos, refere uma nota de imprensa do município.

[caption id="attachment_9240" align="alignleft" width="200"]Capa_MemRural-page-232334 Revista Memória Rural nº 3 (Ano 2020)[/caption]

Um volume com 377 páginas que neste ano de 2020 se debruça sobre aspetos relativos à cultura duriense e transmontana, incluindo as questões culturais transfronteiriças, contando neste número com a participação de alguns investigadores espanhóis, numa tentativa partilhada de estudar e entender o território e os processos históricos e culturais de forma comum“.

Nos dois números anteriores foi feita uma apresentação mais formal, com convidados de honra e com a presença dos autores, mas devido à conjuntura sanitária que atravessamos, este ano o município de Carrazeda de Ansiães optou pela apresentação da Revista Memória Rural “de forma mais simples, simbólica, resumida” através da distribuição de um vídeo pelas plataformas das redes sociais.

O volume referente ao ano de 2020, está à venda a partir da loja virtual do  site do Museu da Memória Rural (Livraria) , na Biblioteca Municipal  e nas lojas das estruturas museológicas do concelho. O  nº 3 (ano de 2020)  da Revista Memória Rural integra os seguintes artigos:

  • Nota de abertura do Presidente da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães
    João Manuel Gonçalves



  • Memórias do trabalho no Douro antigo a partir de narrativas literárias e
    fotográficas
    António Luis Pereira



  • Vergar pelo fogo, a arte da tanoaria no concelho de Carrazeda de Ansiães
    Isabel Alexandra Lopes



  • Entre muros e cortiços no território de Carrazeda de Ansiães
    Rodolfo Manaia | Nelson Tito



  • À cata das moedas perdidas. As Feiras de Carrazeda de Ansiães, património cultural imaterial
    Maria Otília Pereira Lage | Helder de Carvalho



  • Os Zíngaros de Carrazeda de Ansiães
    Cristiano Júlio Moreira de Sousa



  • O sagrado no imaginário do povo. Festa de Nª Srª da Assunção, Vilarinho da Castanheira
    Susana Maria Vasconcelos Mesquita



  • Mudanças sociodemográficas em Carrazeda de Ansiães: desafios e oportunidades
    Luís Carlos Almeida Ferreira



  • Expressões culturais de Santa Eugénia. Orações, Crenças e Mezinhas
    Laura Maria Santos Figueira | António Alves Martinho



  • Comportamento e instrução do clero secular no concelho de Alijó em finais do século XVIII
    Joaquim Grácio



  • Os azulejos do Pinhão. Um Douro a azul e branco
    Sofia Lage



  • Na cura dos males do corpo e da alma – Registos nas aldeias de Carviçais e Mós, Torre de Moncorvo
    Arnaldo Duarte da Silva



  • Vivam os apurados
    Carlos Seixas



  • José Augusto Gouveia. O maçorano Comendador da Ordem da Liberdade
    Carlos d’Abreu | António Melenas Gouveia



  • Fontes escritas, memória oral, imagens e documentação etno-arqueológica para o estudo da barca de passagem de Silhades
    Lois Ladra | Patrícia Costa



  • Gigante invisível: uma pesqueira, entre quintas, no leito do rio Sabor
    Mauro Correia



  • O património jacobeu em Torre de Moncorvo: usos e interpretações
    Pedro Ricardo Coelho de Azevedo



  • Marcas patrimoniais e culturais do território de S. João da Pesqueira
    Artur Oliveira



  • Tierras de frontera: conflicto y violencia en la ribera del Manzanas en los siglos XV al XVII
    José Ignacio Martín Benito



  • La apropiación simbólica de los espacios agrarios a partir de tres tipos de cruceros rayanos
    Pedro Javier Cruz Sánchez



  • Os contos de padres da tradição oral mirandesa: Linguagem, personagens e imaginário
    António Bárbolo Alves



  • Entre o mistério e o teatro popular: A festa de Santo Estevão, dos rapazes e dos Caretos em Torre de Dona Chama
    Patrícia Cordeiro



  • Os Caretos-Rapazes, o Entrudo-Carnaval, e as Kalendae Januariae
    José Manuel González-Matellán



  • A Rede de Museus do Douro


[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

João da Chela, Escritor Angolano e do Douro Transmontano

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1609778815420{margin-left: 26px !important;}"]chela"Pediu-nos o colega e amigo Carlos d’ Abreu um prefácio para um livro que publicará em breve sobre Manuel de Jesus Pinto, natural da Lousa do Douro (Torre de Moncorvo), que nos anos 20, do século passado, se radicou em Angola, para na cidade de Sá da Bandeira iniciar atividade comercial. Nas horas vagas dedicou-se à escrita, colaborando em vários jornais, tendo-se atrevido também a escrever novelas e romances com o pseudónimo de João da Chela, singela homenagem a uma grande montanha, na proximidade da terra africana que tão bem tinha acolhido este metropolitano.
A investigação de Carlos d’ Abreu centrou-se nos artigos e livros produzidos pelo alter-ego literário de Manuel de Jesus Pinto, vulgo João da Chela, a partir de 1949, em que passou a cooperar com a imprensa local (Jornal de Benguela e Jornal da Huíla) e, em 1956, quando editou o seu primeiro volume de cró- nicas, África Lusíada. Em 1919, já radicado em Espinho, dirigira um jornal para os mais novos, o Alma Nova, versando temas de desporto e de literatura em que utilizara, particularmente para o charadismo, um nome diferente: «Judeu Errante». Por conseguinte, este trabalho de Abreu debruça-se sobre um seu conterrâneo que nos primeiros anos do século XX, para fugir à rudeza e às adversidades de uma remota aldeia duriense, partiu, primeiro para o litoral, onde foi marçano em terras de Espinho. Aí reproduzia no dia-a-dia o paradigma de muitos jovens lutadores de uma Pátria em crise, não só pelas incertezas da Primeira Guerra, mas ainda pela turbulência de um regime republicano que não trouxera a prosperidade e a estabilidade prometidas
”.
Do prefácio de José Luís Lima Garcia

Título: João da Chela, Escritor Angolano e do Douro Transmontano
Autor: Carlos d’Abreu
Prefácio: José Luís Lima Garcia
Revisão: Carlos d’Abreu & Anjos Das Neves
Projecto gráfico e paginação: @AnjosDasNeves_#design
Capa: Carlos d’Abreu & Anjos Das Neves
Imagens Capa/Contracapa: Carlos A. S. Domingues (Sá da Bandeira, 1973)
Tratamento de imagens: Anjos Das Neves & Jorge Abreu Vale
Impressão e encadernação: Grafisete – Artes Graficas, Lda., Fundão
Edição: CARABA IBÉRICA
Novembro de 2020[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Revista Memória Rural, nº 2

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1597655525047{margin-bottom: 120px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1597655912824{margin-left: 26px !important;}"]Numa altura em que já se prepara a edição do terceiro número da Revista Memória Rural referente ao ano de 2020, que deverá sair no próximo mês de novembro, deixamos-lhe aqui alguns dados informativos sobre a número 2, que foi apresentada em Dezembro de 2019, na sede do Museu da Memória Rural, em Vilarinho da Castanheira, tendo contado com a análise critica de conteúdos do Doutor António Ponte, Diretor Regional de Cultura do Norte.

A segunda edição desta publicação do Museu da Memória Rural está disponível para poder ser adquirida via online, no site do museu (https://museudamemoriarural.pt/loja [icon name="shopping-cart" class="" unprefixed_class=""]). E tanto este, como o primeiro número, podem ser adquiridos na Biblioteca Municipal de Carrazeda de Ansiães, no Museu da Memória Rural em Vilarinho da Castanheira, no Posto de Turismo de Carrazeda de Ansiães e no Centro Interpretativo do Vale do Tua.

De forma semelhante ao ano transato também este número será distribuído a todas as bibliotecas municipais de Trás-os-Montes e a todas as bibliotecas das faculdades de letras do país.

O volume referente ao ano de 2019, além da Nota de abertura do Presidente da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães, Dr.João Manuel Gonçalves, integra os seguintes artigos:

  • A Tecelagem artesanal no concelho de Carrazeda de Ansiães. O processo de manufatura e as memórias relacionadas com a produção das tradicionais mantas de lã de ovelha
    Isabel Alexandra Lopes



  • Os Moinhos do Ribeiro do Coito
    Rodolfo Manaia

  • Memórias das sombras do tempo nos concelhos de Carrazeda de Ansiães, Alijó e Murça
    António Luis Pereira
    Uma manifestação de comunitarismo agro-patoril
    Carlos Seixas

  • O Projeto Arquivo de Memória
    Alexandra Cerveira Lima | Bárbara Carvalho | Carla Magalhães
    Inês Batista | Jorge Sampaio | Maria Sottomayor | Ondina Monteiro

  • Simbólica religiosa de Trás-os-Montes: olhares transversais e perspetivas cruzadas
    Martin Soares | Paulo Patoleia

  • Continuidade e mudança nas festas de São Sebastião em Barroso
    João Azenha da Rocha | José Filipe Sepúlveda

  • Responsos, lendas e rezas de Adeganha, Torre de Moncorvo
    Arnaldo Duarte da Silva

  • Raios e coriscos
    Alexandra Vieira

  • Paisagem urbana e rural em S. João da Pesqueira. Evolução vivencial do território
    Artur Oliveira

  • Perspetiva histórica e social do concelho de Alijó a partir das Memórias Paroquiais de 1758
    Joaquim Grácio

  • A evolução da mobilidade no Alto Douro. Memórias de um transmontano na década de cinquenta
    Susana Maria Vasconcelos Mesquita

  • “Onde há galo não cantam galinhas”
    Carlos d’Abreu | Carlos Medina

  • O Castro S. João das Arribas. Achegas para uma storia das Arribas. Parte II
    Mónica Salgado | Pedro Pereira


[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Anna, a Brasileirinha de São Paulo

[vc_row][vc_column width="1/2"][vc_single_image image="6769" img_size="500x731"][vc_column_text css=".vc_custom_1594506671138{margin-right: 0px !important;}"]«A autora Isabel Mateus, oriunda de Trás-os-Montes, uma das regiões mais afetadas pela saída dos que procuraram melhorar vida fora do país, conseguiu, através da sua escrita, reconstituir o cenário em que se deslocou uma família, excelente paradigma dos que no início do século XX, deixando aldeias perdidas do interior, atravessaram o Atlântico tentando atingir o sonho que o relato de muitos conterrâneos tinha ajudado a construir», afirma a socióloga das migrações Maria Beatriz Rocha-Trindade.

Anna, a Brasileirinha de São Paulo
de Isabel Maria Fidalgo Mateus
ISBN: 9789899975859
Edição ou reimpressão: 02-2020
Editor: Gráfica Ediliber, Lda
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 209 x 13 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 240[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/2"][vc_column_text css=".vc_custom_1594503513582{margin-left: 40px !important;}"]"De facto, foi no ano de todas as partidas, em 1912, que o recém-casado Carlos Alberto Lopes emigrou do seu lugarejo transmontano para o Brasil. Tendo sido agricultor toda a sua vida, empregou-se lá no ramo das padarias. De resto, ofício que numerosos migrantes portugueses abraçaram no país de acolhimento. Só passados cinco anos, chegou, por fim, a Portugal a tão esperada carta de chamada, e foi a vez de a sua esposa e a filha Anna, de apenas seis anos de idade, embarcarem da Lisboa das Descobertas rumo ao porto de Santos, tendo como destino São Paulo para aí se fixarem.

Quase no fim da narrativa, surge a questão: haverá algum lusodescendente destemido que vista a velha pele de emigrante torna-viagem e que assim regresse à ancestral pátria para juntar as duas metades dum fruto?

Rocha-Trindade realça ainda que o imenso prazer que lhe trouxe a leitura deste texto não é apenas resultante do tema selecionado mas também, e sobretudo, da forma como foi tratado. A originalidade de abordagem no romance Anna, A brasileirinha de São Paulo oferece ao leitor duas narrativas que se cruzam e complementam dentro da mesma diegese: a possível e a imaginada, sendo ambas verosímeis. Aquele é o próprio interlocutor do narrador em demanda de novas peripécias e personagens que se vão, gradualmente, juntando à história narrada consoante a matéria lhe vai chegando.

Assim, inspirado numa só fotografia representativa da família brasileira mas servindo-se igualmente da pesquisa feita em arquivo, este é afinal o romance que vem dar uma valiosa contribuição literária no que se refere à vivência e à complexidade humana que caracterizam cada época de instalação migratória. Aliás, a visão oposta à do brasileiro caricaturado na literatura romântica de Camilo".

Da sinopse de "Anna, a Brasileirinha de São Paulo"[/vc_column_text][vc_btn title="Comprar livro online" size="sm" align="center" i_icon_fontawesome="fas fa-book-open" button_block="true" add_icon="true" link="url:https%3A%2F%2Fwww.wook.pt%2Flivro%2Fanna-a-brasileirinha-de-sao-paulo-isabel-maria-fidalgo-mateus%2F23852941||target:%20_blank|" css=".vc_custom_1594502965821{margin-left: 40px !important;}"][/vc_column][/vc_row]

“Chacim – Espaço de Lendas, Terra do Mordomo-mor do Rei”

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1590186129686{margin-bottom: 30px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1590185999700{margin-left: 20px !important;}"]O projeto Studia Masaedensis tem por missão a sedimentação da identidade do concelho de Macedo de Cavaleiros através da sua riquíssima história. Nesse âmbito, deu-se início, em março de 2018, a uma jornada inédita e ambiciosa tendo em vista a elaboração da história das 30 freguesias e uniões de freguesias do concelho de Macedo de Cavaleiros, aí incluídas as 67 povoações que as compõem. À primeira publicação de “Lamas – Terras da Senhora do Campo”, seguiram-se-lhe os volumes referentes às freguesias de Lamalonga, ainda em 2018, e de Macedo de Cavaleiros, Sesulfe e Cortiços, no decorrer de 2019.

Como fundamento da sua missão, pretende incrementar-se o orgulho de pertença da população em geral através de uma visão distinta relativamente à efetiva história das suas freguesias, procurando, por meio de uma forma clara e acessível, explorar e mostrar a realidade histórica e toponímica de cada uma das 67 povoações que compõem o concelho, valorizando o seu património. Surgiu do desafio lançado ao autor, Rui Rendeiro Sousa, no âmbito da sua presença em diversas palestras e painéis, bem como da publicação de diversos artigos incidindo sobre história regional, após cerca de 25 anos de investigação contínua do território.

No seguimento do referido projeto, o ano de 2020 tem já agendadas as edições e respetivas apresentações públicas dos volumes respeitantes a Chacim, Podence e Santa Combinha, Bornes e Burga, Grijó, Peredo, Castelãos e Vilar do Monte, Vale Benfeito e Vale da Porca.

As edições contam com o apoio logístico das Juntas de Freguesia respetivas, bem como da Rádio Onda Livre na divulgação do projeto.

A próxima apresentação pública decorrerá na freguesia de Chacim, no próximo dia 24 de maio, domingo, pelas 14h30, na Casa do Povo da localidade.

“Chacim – Espaço de Lendas, Terra do Mordomo-mor do Rei” será a oportunidade para olhar para “Chacim e Balsamão como nunca foram contados”, através de uma viagem pela toponímia, pela lenda, pelas desaparecidas aldeias de Balsamão, Olgas e Mourelinho, pelas relevantes personagens da sua história, com particular destaque para Nuno Martins de Chacim.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Contos e Lendas Transmontanos

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1586786576184{margin-left: 15px !important;}"]

“Contos e Lendas Transmontanos” reúne em dois volumes, um conjunto de contos e lendas dos concelhos de Bragança e Vinhais.

Esta edição é o culminar de um projeto iniciado em 2017, e resultante de uma candidatura à primeira edição do Orçamento Participativo Portugal (OPP 2017), sendo este um dos projetos vencedores na área da cultura, implementado pela Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN).

A ideia foi submetida por Alex Rodrigues e foi coordenada pela LeYa, em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). O projecto torna público 99 narrações da tradição oral dos concelhos de Bragança e Vinhais.



Segundo a DRCN, “os concelhos de Bragança e Vinhais, selecionados para o projeto, são considerados entre os mais ricos do país em património cultural imaterial vivo, assinalando-se a existência de um grande número de narradores ativos, o que permitiu, igualmente, incorporar no projeto 39 vídeos com os "contadores de histórias” a transmitirem de viva voz os seus contos e lendas, tal como os ouviram aos antepassados.


A Academia Ibérica da Máscara selecionou um conto ou lenda por freguesia para a edição dos dois volumes de 'Contos e Lendas Transmontanos'. As crianças do 1º e 2º ciclos do ensino básico das escolas de Bragança e Vinhais interpretaram graficamente os contos escolhidos, trabalhos que serviram de mote às ilustrações que integram as publicações”.

A obra é prefaciada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e deverá ser distribuída pelas crianças que participaram na ilustração dos contos e lendas, bem como apresentada ao público oportunamente.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Senta-te e folheia-me

"Sento-me para folhear um livro de poesia. Sinto-me cúmplice a praticar um acto de paz. É isso mesmo a poesia, mesmo quando reflecte o sofrimento do homem.

As palavras que se alinham para nos transmitir momentos de bem-estar, também podem ser solidárias com o bem-estar dos outros.

Por isso este livro do Jorge Carvalho, “Senta-te e folheia-me” deixou de lhe pertencer quando o doou à UNICEF.


Talvez se alguém lhe perguntasse porque é que escreve, ele responderia, para viver melhor.

Sim, porque nós vivemos melhor quando damos aquilo que para muitos é um produto vendável. Vale a pena ser-se assim, contribuir com talento para o sustento e alento de outros.

É que um grão de poesia basta para perfumar um pedaço do nosso mundo".

Do prefácio de Júlio Isidro

 

 

Autor: Jorge Carvalho
Data de publicação: Novembro de 2019
Número de páginas: 172

Sobre o autor
Jorge Luis Monteiro de Carvalho nasceu em Alijó em 10 de Março de 1972. Fez o seu percurso escolar e académico pelas localidades de Alijó, Lamego, Porto, Vila Nova de Gaia e Vila Real. Licenciado em Administração Pública, Regional e Local exerce profissionalmente as funções de Técnico Tributário do Ministério das Finanças, no Serviço de Finanças da sua terra Natal, onde reside.

Publicou em 2016 o seu primeiro livro de poesia - Douro de Ouro, Meu -, abdicando da receita de autor em favor do departamento pediátrico do IPO – Porto, contribuindo assim para a luta contra o cancro em crianças e jovens.

Escreve poemas desde que se lembra de começar a escrever. Não se considera um escritor profissional, mas sim um amador no significado literal da palavra, ou seja, ama a escrita que diz “correr-lhe nas veias com a fluidez de um rio destemido”. O Vale do Douro e toda a imensidão Transmontana são amores maiores que lhe servem de inspiração.

Comprar [icon name="shopping-cart" class="" unprefixed_class=""] (as receitas revertem a favor da UNICEF)

Revista Memória Rural, nº 1, 2018

Chama-se “Revista Memória Rural”, tem uma periodicidade anual, assume-se como o órgão de comunicação do Museu da Memória Rural já foi apresentada no dia 24 de novembro, sábado, em Carrazeda de Ansiães.

A apresentação pública da “Revista Memória Rural” foi realizada pelo Professor Catedrático da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Doutor Gaspar Martins Pereira. A iniciativa contou com a presença de mais de meia centenas de pessoas, que no passado sábado viram surgir mais uma edição cultural na região transmontana.

A edição deste primeiro número é integralmente suportada pela autarquia local que apostou na via editorial para dar dimensão regional a um projeto museológico que desde há cerca de 5 anos tem vindo a ser desenvolvido no seu território concelhio.

O Museu da Memória Rural, espaço que acolhe e é responsável pela criação e dinamização desta iniciativa editorial, é um projeto museológico polinucleado que tem vindo a ser construído por diversas aldeias do concelho de Carrazeda de Ansiães, caraterizando-se fundamentalmente como uma instituição local que visa responder às necessidades de dinamização cultural e preservação do espólio identitário de um território marcado pelos fortes problemas da interioridade.

Constituído na atualidade por 5 núcleos museológicos dispersos por diferentes localidades do território concelhio, o Museu da Memória Rural está a ser idealizado como um projeto pioneiro na região, assentando os seus pressupostos nos princípios de uma museologia social e coesiva que pretende o envolvimento e a participação da comunidade num processo dinâmico de valorização dos recursos culturais do concelho. Metodologicamente, o museu aposta numa abordagem participacionista do património, privilegia uma visão dinâmica do passado e pugna por uma intervenção científica e cultural capaz de operar com metodologias de intervenção comunitárias, democráticas e participativas.

É neste contexto genérico de valorização do Património Cultural e da Memória Histórica local e regional que agora surge a “Revista Memória Rural”, uma publicação impressa que tem como principal intuito fortalecer o processo de comunicação do projeto museológico, tentando dar-lhe visibilidade e dinâmica regional e nacional.

O primeiro número é composto por uma mensagem de abertura do presidente da autarquia, Dr. João Gonçalves, e pelos seguintes artigos:

1. Memória, História e Património: Reflexão em torno do processo de educação patrimonial – Gaspar Marins Pereira;
2. O processo de inventariação do Património Cultural Imaterial. A experiência da zona Norte de Portugal – Cidália Duarte;
3. Da emergência do conceito de Património Mundial à criação do ICOMOS – Orlando Sousa
4. Memórias de um lagar de azeite – Isabel Alexandra Lopes;
5. Memória Histórica de Quintas Durienses do Concelho de Carrazeda de Ansiães (I República Portuguesa, 1910-26 e II República Espanhola, 1931-36) – Maria Otília Pereira Lage;
6. História, memórias e materialidades: os fornos de secar figos da Terra Quente Transmontana – António Luis Pereira;
7. Importância da Banda Filarmónica de São Mamede de Ribatua no Contexto Histórico, Formativo e Cultural– Luís Manuel da Silva Lameiras;
8. Ponte do Pocinho. Monumento da Arqueologia Industrial do Douro Transmontano registado pela objetiva de Jorge Abreu Vale – Texto: Carlos d’Abreu, Fotografias: Jorge Abreu Vale;
9. Património industrial no território de S. João da Pesqueira. Espaços, momentos e ambiências de transformação e interpretação da paisagem cultural – Artur Oliveira;
10. Os Berrões e as Lendas: a Porca de Murça – Alexandra Vieira;
11. O Castro S. João das Arribas. Achegas para uma storia das Arribas. Parte I – Mónica Salgado e Pedro Pereira;
12. Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior. O milagre da prata – Arnaldo Duarte da Silva,
13. Para além dos objetos: uma recolha de património etnográfico no Baixo Sabor – Mauro Correia e Paulo Maximino;
14. Ribeiro de Moinhos (Felgar e Souto da Velha). Contributo para a memória de uma realidade desaparecida – André Rolo e Sara Oliveira;
15. O “Último Cerieiro” de Felgueiras Torre de Moncorvo – Texto e desenhos de Joaquim Pífano e Fotografias de Maria Luísa Garcia e Carlos Pimenta;
16. Geocentrismo loiseiro na interpretação do toque dos sinos das aldeias vizinhas – Teresa Machado, uma recolha de Carlos d’Abreu.

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“Tomé Rodrigues Sobral (1759-1829)”

O livro “Tomé Rodrigues Sobral (1759-1829)” da autoria de Aires Antunes Diniz, António José Alves e Maria Idalina Alves de Brito já foi apresentado publicamente encontrando-se disponível para todos os que se interessam pela história local referente à vila de Torre de Moncorvo.

Tomé Rodrigues Sobral foi um ilustre moncorvense, nascido a 21 de dezembro de 1759, na aldeia de Felgueiras, que se destacou na área da química, tendo sido cognominado o “Mestre da pólvora”, o "Chaptal Português" e o "Lavoisier Português".

Matriculou-se na Universidade de Coimbra, em Matemática e Filosofia, a 29 de Outubro de 1779. Foi ordenado presbítero na Arquidiocese de Braga em 1782, e concluiu o curso na Faculdade de Matemática e Filosofia em 26 de Junho de 1783.

Contratado como docente da Faculdade de Filosofia da Universidade de Coimbra, em Julho de 1786, foi provido no cargo de Demonstrador de História Natural, e depois, substituto extraordinário para as cadeiras de Física (em Outubro de 1786 e Julho de 1788), História Natural (em Julho de 1787) e Química (em Julho de 1789). Por carta régia de 24 de Janeiro de 1791, com a jubilação de Domingos Vandelli (1735-1816), foi nomeado Director do Laboratório Chimico, sucedendo-lhe no cargo que ele exercia desde 1772, por convite expresso do Marquês de Pombal. Pela mesma carta régia, foi nomeado Lente de Prima, proprietário da cadeira de Química e Metalurgia.

Foi sócio da Academia das Ciências de Lisboa, Cavaleiro professo da Ordem de Cristo e deputado às Cortes Constituintes de 1821. Em 24 de Maio de 1828 foi nomeado vice-reitor da Universidade de Coimbra, não tendo chegado a aceitar o cargo por doença, morrendo um ano depois, em Setembro de 1829.”

Catálogo Museu da Memória Rural

A primeira edição do catálogo do Museu da Memória Rural, um Território Musealizado é uma publicação da autoria de Isabel Justo Lopes e Luis Pereira e com fotografias de Leonel de Castro. Este novo catálogo expõe de forma particularmente visual aspetos relacionados com alguns ofícios tradicionais e variadas temáticas da cultura rural do concelho de Carrazeda de Ansiães que são objeto de um tratamento expositivo no Museu da Memória Rural.

O Museu da Memória Rural tem vindo a constituir-se como um projeto de musealização territorial inovador dentro da região transmontana. Organizado a partir de uma unidade sede, o projeto integra já quatro núcleos territoriais diferentes que abordam temáticas do património rural e da cultura imaterial do concelho de Carrazeda de Ansiães.

Neste momento o museu constitui-se pelo edifício central, situado em Vilarinho da Castanheira e pelos núcleos territoriais do Lagar de Azeite da Lavandeira, o Moinho de Vento de Carrazeda de Ansiães, os Moinhos de Rodízio da Ribeira do Couto e agora também o núcleo Museológico da Telha, na aldeia de Luzelos.

Titulo: Catálogo Museu da Mmória Rural
Autores: Leonel de Castro; Isabel Lopes; Luis Pereira
Edição: Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães
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"Beijar a Alma" de Débora Macedo Afonso

Júlia, uma jovem sonhadora, aventureira, romântica, e às vezes um pouco trapalhona, tinha acabado de completar os seus 18 anos quando se preparava para mais umas férias na aldeia, onde os seus pais, proprietários do único café e restaurante, contavam com ela para os ajudar.

De muitas peripécias já habituais num local digno de convívio e conversas, a Júlia acabou por criar uma terna amizade com o Artur, decidindo iniciar a busca pelo significado do amor. Até então para ela o amor podia ser medido num termómetro, mas eis que tudo mudou com a chegada do Alejandro para passar o Verão, ele que era o típico rapaz charmoso: atlético e com uns olhos grandiosos, portanto difícil lhe resistir.

Entre encontros e desencontros, ela apercebe-se que está apaixonada; contudo, será que estava preparada para a descoberta do amor?

Uma história que promete ser inesquecível e avassaladora! Porque amor... Amor também é isso, um conjunto de sentimentos inexplicáveis!

Título: Beijar a Alma
Autora: Débora Macedo Afonso
Editora: Emporium Editora

[des(en)cantos] e (alguns) gritos

Este é um livro de poesia com cinco capítulos, o primeiro intitula-se “cantos”, em seguida “encantos”, “descantos”, “desencantos” e o último com um registo mais forte “alguns gritos”.

La extensa e imprescindible obra investigadora de Carlos d’Abreu no puede entenderse sin su labor poética, pues ambas son tan complementarias que resultan inseparables, de suerte que la publicación de este amplio poemario (variado y representativo de las muchas facetas, vitales y literarias de su autor) y su lectura resultan más que oportunas para intentar comprender la complejidad, no exenta de venturosas contradicciones, de un hombre y una obra que se sitúan (el ser y el estar) entre lo personal y lo social, la memoria y el futuro, el desencanto y la esperanza, el terruño y el cosmos…., sirviéndose, a voluntad, ya de la denuncia, ya del humor o de la ironía, y siempre desde el compromiso (consigo mismo, con el otro, con el puro disfrute de la vida) y un indomable afán libertario.
[Manuel Ambrosio Sánchez Sánchez]

Sobre o autor
Carlos d’Abreu, Maçores (1961), Doutor em Geografia (USAL), Mestre em Arqueologia (UC), Licenciado em Ciências Históricas e Património (UPT), investigador do Centro de Literatura Portuguesa (UC), Técnico Superior do Ministério da Educação, autor de centenas de publicações nas suas áreas de formação.

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Idioma : Português e Espanhol
Encadernação : Brochado
Depósito Legal : 426106/17
Páginas : 200
Prefácio : Norberto Veiga
Editora: Lema d'Origem
Preço:13.00 €
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"Tradição em Continuidade – as quintas da Terra Fria Transmontana”

"Tradição em Continuidade – as quintas da Terra Fria Transmontana”, de Joana Gonçalves, é um livro que nos dá a conhecer aspetos Sociológicos de um mundo já desaparecido, mas do qual ainda restam as casas e a sua relação com um território em permanente mudança.

Casas velhas, casas em ruína, uma espécie de arqueologia sentimental que a arquiteta resgata através deste livro, onde se lê a volumetria dos sentimentos e das casas que os albergaram.

Este livro resulta de um trabalho, realizado na  Universidade do Minho, tendo sido distinguido em 2014 com o Prémio Ibérico de Investigação de Arquitetura Tradicional.

Sinopse
O património vernáculo é reconhecido pela sua adequação ao contexto geográfico e cultural e, portanto, garante da identidades locais (ICOMOS, 1999). O abandono progressivo a que muitos exemplares foram votados, a nível global, contribuiu para uma perda acelerada da memória, essencial ao reconhecimento do lugar e da cultura local. Com a consciência de que atualmente a arquitetura enfrenta novos desafios, nomeadamente a necessidade de respostas integradas e integradoras no meio sociocultural e ambiental, pretende-se estimular o conhecimento de exemplares da arquitetura vernácula ainda não documentados, importantes fontes de informação pelo seu apuramento experimental ao longo de décadas.

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Esta investigação centra-se no estudo das quintas da Terra Fria do Nordeste Transmontano, caraterizadas pela dispersão em torno dos núcleos urbanos, que eram a sua oportunidade e razão de ser, pois associavam a agricultura de subsistência ao abastecimento do mercado local. Pelo seu isolamento das redes de infraestruturas estabelecidas constituem um desafio para as soluções contemporâneas que visam a autossuficiência e sustentabilidade, permitindo a sua continuidade, questionando novos usos, significados e funções produtivas contemporâneas.

Reconhecendo que o desenho arquitetónico interfere nos modos de vida e no ambiente, pretende-se uma leitura crítica deste património, estimulando estratégias alternativas e inovadoras que relacionem a arquitetura, o homem e o território, procurando uma maior sustentabilidade social, ambiental e económica e que, simultaneamente, respeite a identidade da comunidade. Para isso, as novas intervenções devem compreender as potencialidades do lugar, a validade dos processos identificados e as suas fragilidades, procurando não só a sua continuidade mas também a complementaridade. Ao centrar o estudo nas fontes primárias procurou-se um levantamento que possibilitará uma nova reinterpretação desta arquitetura mais próxima do seu significado, compreendendo os propósitos que levaram a estes modos de construir”.

Contos Durienses

Contos Durienses é o 3.º título da colecção João de Araújo Correia, publicada pela Âncora Editora em co-edição com a Tertúlia de João de Araújo Correia, que reúne várias obras do autor.

Toda a obra de João de Araújo Correia é verídico testemunho, porque toda ela é o resultado de escrupulosa atenção à realidade humana e à realidade telúrica. O autor de Contos Durienses não se deita a fantasiar, no sentido pejorativo deste verbo. Faz, decerto, obra de imaginação, mas a matéria-prima com que a sua imaginação trabalha é colhida in loco e in fragrante.

Os contos criados pela sua imaginação respiram verosimilhança, parecem a crespa realidade pela sumária razão de que o autor não se situa perante a realidade – humana ou paisagística, subjectiva ou objectiva -, na atitude do cão de loiça. Muito assimilou, muito viu, muito ouviu, muito sentiu, e por isso mesmo, chegado ao momento de fabular o seu conto, não lhe faltam verídicos materiais para o arquitectar. Não faz cópias, congemina uma realidade verosímil, feita de pedaços de variadas vivências que a memória lhe arquivou.

Já alguém chamou à prosa de João de Araújo Correia gostosa e rescendente a pão rústico saído do forno, atrevida e aguda como agulha dos vinhos naturais. E chamou bem. A prosa dele é sempre assim, não só pela bossa temperamental do autor, mas ainda pela sua intimidade com a fala popular, que ele conhece como os dedos das suas próprias mãos. Não embarca em modas. Inclina-se para aquilo que parece ter nascido no signo da perenidade. Tem muito daquele engenheiro que aparece na História de uma criada velha, dos Contos Durienses: odeia a Moda, se for feia. Para ele não há antigo nem moderno – há o bom e o belo.

Sobre o autor:
João de Araújo Correia nasceu no primeiro dia do ano de 1899, em Canelas do Douro.

Frequentou a escola primária na Régua. No liceu de Vila Real fez exame de Francês e Inglês. Para prosseguir os estudos, partiu para o Porto e aí frequentou a Escola Académica antes de ingressar na Faculdade de Medicina.

Devido a doença, teve de interromper o curso, que concluiu apenas seis anos mais tarde. Aproveitou a convalescença para ler e escrever, para se cultivar e reflectir. Nesse período, iniciou a sua colaboração na imprensa regional.

Em 1922, casou com Maria da Luz de Matos Silva, de quem teve cinco filhos. Fixou-se na Régua. Em 1935, fundou, com dois amigos, a Imprensa do Douro, que publicou quase todos os livros do escritor. A sua verdadeira estreia literária foi em 1938, com Sem Método. Médico a tempo inteiro e escritor de “horas mortas”, João de Araújo Correia desenvolveu, contudo, uma intensa actividade literária, publicando com regularidade contos, crónicas, ensaios, sem esquecer a colaboração na imprensa regional e nacional. Em 1969, foi-lhe atribuído o Prémio Nacional de Novelística.

Morreu a 31 de Dezembro de 1986 e foi sepultado em Canelas do Douro.

Algumas Obras:
Sem Método (1938); Contos Bárbaros (1939); Contos Durienses (1941); Terra Ingrata (1946); Três Meses de Inferno (1946); Cinza do Lar (1951); Folhas de Xisto (1959); Manta de Farrapos (1962); Montes Pintados (1964); Horas Mortas (1968); Pó Levantado (1974); Pontos Finais (1975); ISBN: 978 972 780 567 9 Outro Mundo (1980).

Título: Contos Durienses
Autor:João de Araújo Correia
Preço: 12,50 €
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"A Espessura da Cinza"

A Guerra do Ultramar está na base deste novo romance de Ana Miranda, uma jornalista que nasceu em Bragança e escreve com o pseudónimo de Anami Randa.

A Revolução de 25 de Abril de 1974 e o período pós-revolucionário, estão na base da ação deste seu novo romance. Nele surge uma jovem de 9 anos que nunca conheceu o pai que esteve na guerra ultramarina. É através dos telegramas que a jovem vai descobrindo um pai que nunca viu, mas que aprendeu a conhecer através da sua correspondência de soldado.

Ana Paula Miranda Pires nasceu em 1967 na freguesia da Sé, em Bragança, tendo concluído o 12.º ano na Escola Secundária Emídio Garcia, em 1984/1985.

Licenciou-se em Literatura Portuguesa, na Universidade Nova de Lisboa e concluiu, em 1991/1992, o curso de Jornalismo no CENJOR – Centro de Formação de Jornalistas, em Lisboa.

Trabalhou em Portugal até 1999, passando pela rádio, imprensa e televisão. Desde esse ano integra a equipa portuguesa da Televisão Europeia – EURONEWS, onde trabalha como jornalista/redatora trilingue na secção de Política Internacional.

O Retorno

1975, Luanda. A descolonização instiga ódios e guerras. Os brancos debandam e em poucos meses chegam a Portugal mais de meio milhão de pessoas.

O processo revolucionário está no seu auge e os retornados são recebidos com desconfiança e hostilidade. Muitos nao têm para onde ir nem do que viver. Rui tem quinze anos e é um deles. 1975. Lisboa. Durante mais de um ano, Rui e a família vivem num quarto de um hotel de 5 estrelas a abarrotar de retornados — um improvável purgatório sem salvação garantida que se degrada de dia para dia. A adolescência torna-se uma espera assustada pela idade adulta: aprender o desespero e a raiva, reaprender o amor, inventar a esperança. África sempre presente mas cada vez mais longe.

 Dulce Maria Cardoso "nasceu em Fonte Longa, Carrazeda de Ansiães, Trás-os-Montes, em 1964 e aos seis meses de idade foi para Luanda, de onde regressou depois da descolonização e com o início da guerra civil em Angola. Formou-se em Direito e foi advogada. O seu primeiro romance, Campo de sangue (2001), foi escrito na sequência de uma bolsa de criação literária do Ministério da Cultura português e recebeu o Grande Prémio Acontece. 

Depois seguiram-se os romances Os meus sentimentos (2005), Prémio da União Europeia para a Literatura, e O chão dos pardais (2009), Prémio Pen Club, a antologia de contos Até nós (2008) e O Retorno (2011). A sua obra foi editada em vários países, é estudada em diversas universidades e estão em curso propostas de adaptação cinematográfica de alguns dos seus contos e romances. Em Portugal, os seus primeiros romances saíram pela Edições Asa, tendo O Retorno sido publicado pela Tinta da China. No Brasil, a Companhia das Letras publicou Campo de sangue em 2005 e a Tinta da China O Retorno em 2011"(Wikipedia).

Titulo: O Retorno
Autora: Dulce Maria Cardoso
Editora: Tinta da China
Preço:11,61€
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Lançamento da edição bilingue do livro "O Lodo e as Estrelas"

"O Lodo e as Estrelas", inicialmente publicado em 1960, é agora reeditado, em co-edição com a Câmara Municipal de Miranda do Douro, numa versão bilingue, "O Lodo e as Estrelas" (L Lhodo i las Streilhas), sendo a tradução para mirandês da autoria de Fracisco Niebro, pseudónimo de Amadeu Ferreira. A reedição foi apresentada no passado dia 15 de Julho no Salão Nobre da autarquia de Miranda do Douro.

Nas palavras de Amadeu Ferreira, redigidas em 2010, a obra “é um testemunho extraordinário que fala da língua mirandesa, da maneira como os barragistas faziam troça dos palhantros e da manifestação que os mirandeses, roubados no que era seu, fizeram em Vila Chã a gritar Num queremos acá la Barraige.”

Falar de barragens é pensar em recursos energéticos mas o fundamental é…. o Homem. O homem pensou, projectou, trabalhou, fez obra e desenvolveu uma região, seu nome Miranda do Douro. Ler este livro deixa em mim dois registos: a dedicação do Padre Telmo Ferraz, ao descrever os “desfados” da vida e os registos reais dos que aqui viveram e trabalharam. Saliento o contributo do saudoso Amadeu Ferreira na tradução desta obra para língua mirandesa. Ele acreditou neste projecto. Uma palavra de gratidão a todos os que contribuíram para que estas estórias reais não sejam esquecidas", pode ler-se na contracapa da obra agora editada, num texto da autoria de do Presidente do Município de Miranda do Douro, Artur Nunes.

José Telmo Ferraz é padre e nascido (25.11.1925) em Bruçó, concelho de Mogadouro. Foi pároco na freguesia de Genísio (1951-1953) e depois nas de Vila Chã e Picote (1953-1956), ao tempo em que começava a ser construída uma barragem, passando depois para Miranda do Douro (1956) quando também aí começaram a construir a barragem. Depois seguiu para Angola (1959), quando começa a ser construída a barragem de Cambambe, voltando a Portugal depois de terminada a obra (Natal de 1962). Passado pouco tempo volta a Angola (1963), já na obra da Casa do Gaiato, criando a Casa de Malange, onde se mantém até 1975. Em 1980 é eleito principal responsável da Casa do Gaiato, voltando a Portugal e continuando a dar o seu trabalho à mesma obra.

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Pela construção da barragem, Picote e as terras em volta converteram-se na meca de todos os deserdados e desprotegidos na procura de trabalho, sem família, sem abrigo, sem dinheiro, sem roupa, cansados das distâncias e os longos caminhos percorridos. A todos o padre Telmo recebeu e ajudou, incentivando-os a conseguir o seu abrigo e ajudando-os a encontrar trabalho. Em Miranda do Douro continuou o mesmo trabalho.

Desse período vem o seu livro de poemas O Lodo e as Estrelas (1960, edição de autor), onde mostra as marcas que lhe deixou na alma tudo o que se passava ao seu redor. O livro foi retirado do mercado pela censura do regime de Salazar. Foi publicada uma 2.ª edição em 1975 e uma 3.ª em 1985, pela Casa do Gaiato. Nunca deixou de escrever poemas, no jornal O Gaiato, sempre com a mesma sensibilidade e beleza.

Fracisco Niebro é um dos pseudónimos de Amadeu Ferreira (1950-2015). Foi presidente da ALCM (Associaçon de la Lhéngua i Cultura Mirandesa) e da Academia de Letras de Trás-os-Montes, vice-presidente da CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) e professor convidado da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.

Autor e tradutor de uma vasta obra em português e em mirandês, também sob os pseudónimos Marcus Miranda e Fonso Roixo, traduziu Mensagem, de Fernando Pessoa, obras de Horácio, Virgílio e Catulo, Os Quatro Evangelhos e duas aventuras de Astérix.

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Na Âncora Editora publicou as traduções para a língua mirandesa de Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, e uma edição comemorativa dos 25 anos da adaptação daquela obra para banda desenhada por José Ruy, com quem também colaborou no álbum Mirandês – História de uma Língua e de um Povo, e correspondente versão em mirandês.

É autor de La Bouba de la Tenerie/Tempo de Fogo, primeiro romance publicado simultaneamente em mirandês e português, e das obras Norteando, com fotografias de Luís Borges, Ars Vivendi Ars Moriendi (poesia), Lhéngua Mirandesa – Manifesto an Modo de Hino/Língua Mirandesa – Manifesto em Forma de Hino, Ditos Dezideiros – Provérbios Mirandeses e Belheç/Velhice. As obras L’Eiternidade de las Yerbas/A Eternidade das Ervas [Poemas (e)scolhidos], com aguarelas de Manuol Bandarra, e O Fio das Lembranças – Biografia de Amadeu Ferreira, de Teresa Martins Marques, foram apresentados postumamente.

Leandro Vale em Movimento (2.º acto: amigos nos camarins)

“Leandro Vale em Movimento (2.º acto: amigos nos camarins)” é uma obra feita de testemunhos de amigos e de pessoas ligadas ao teatro e à cultura de Trás-os-Montes, que neste livro deixam uma última homenagem à figura de Leandro Vale e ao seu legado, enquanto poeta, escritor, ator, e encenador que dedicou parte da sua carreira à dinamização e ao fomento da atividade teatral no Nordeste Transmontano.

O livro, coordenados por Carlos d’Abreu, intitula-se “Leandro Vale em Movimento – (2ºacto: amigos nos camarins) “ e conta com a participação de 62 autores.

Leandro Vale foi um resistente que colocava em tudo o que fazia a sua marca de militante de esquerda. Ligado ao Partido Comunista, o artista foi um dos grandes impulsionadores das artes cénicas na região de Trás-o-Montes, tendo escolhido primeiro Bragança e depois Torre de Moncorvo, onde viveu até perto dos seus últimos dias.

Leandro Vale nasceu em Travanca de Lagos, concelho de Oliveira do Hospital a 18 de Agosto de 1940. Formado pelo Conservatório de Lisboa, dedicou toda a sua carreira à promoção da actividade teatral fora dos grandes centros urbanos. Foi um dos Fundadores do CITAC (Circulo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra) em 1955 e trabalhou durante vários anos no Teatro Experimental do Porto.

Para a televisão manteve ao longo de meio ano um programa semanal na RTP Açores. Além do teatro trabalhou também como jornalista e radialista e no cinema participou na longa-metragem “Sombra dos Abutres” do realizador Leonel Vieira.

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Escreveu 180 peças de teatro, das quais 102 chegaram a ser representadas.

Nos últimos anos da sua vida estabeleceu uma relação artística com Cuba que considerava como a sua segunda pátria. Nesse âmbito desenvolveu alguma actividade cultural neste país , tendo estado presente no Festival Internacional de Teatro de Havana, dirigindo uma companhia de Holguin, a segunda cidade de Cuba, o Trevol Teatro, num texto de sua autoria intitulado “La Obscuridad Transparente”, baseado no julgamento dos 5 de Miami, um trabalho encomendado pelo Ministério Cultural Cubano.

Leandro Vale foi ainda o responsável por uma missão portuguesa no mais importante certame cultural da América Latina.

O actor e encenador que dedicou parte da sua carreira à dinamização e ao fomento da atividade teatral no Nordeste Transmontano morreu a 2 de Abril de 2015.

Título: Leandro Vale em Movimento (2.º acto: amigos nos camarins)
Autor: Vários
Ano: 2016
Editor: Lema d`Origem
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“Chaves D’Aurora”

Em “Chaves D’Aurora”, Raimundo Alberto convida o leitor a se transportar até aos anos 1912-1926, para acompanhar as peripécias de uma saga familiar, inspirada em factos reais, ocorridos em Trás-os-Montes (Portugal) e na Amazónia brasileira.

O autor, de ascendência materna aveiro-flaviense, nasceu em Belém do Pará, em 1944, e mora no Rio de Janeiro desde 1966. Os originais do romance foram totalmente escritos em Chaves, Trás-os-Montes, onde Raimundo passou mais de dois meses recolhendo dados, conversando com os moradores e pesquisando, entre outros temas, os ciganos e suas tradições, as aparições em Fátima, a Segunda Guerra Mundial, as lutas dos republicanos flavienses contra os monarquistas, vindos de Verín, a Pneumónica, além de lendas e mitos regionais. Tudo isso forma um contexto histórico e social que envolve a família Bernardes (nome fictício).

Sobre o livro
Mesclando os fictícios Bernardes de um clã verdadeiro, com personagens imaginárias, ou extraídas de lendas urbanas, essas vidas se entrelaçam com eventos históricos, tais como as incursões monárquicas a Chaves, as aparições em Fátima, a Primeira Guerra Mundial, a Pneumónica (Gripe Espanhola) e outros registros pitorescos, colhidos em jornais da época, além de mitos, crendices, jogos e costumes transmontanos. Em Belém do Pará, abordam-se as reformas urbanas, no apogeu do comércio da borracha, as óperas no Teatro da Paz e o Círio de Nazaré (a protagonista real nasceu em um domingo de Círio).

“Chaves D’Aurora” conta a história de amor entre uma jovem recatada, de boas posses e um cigano também rico, mas volúvel, que se torna proibida, face os preconceitos e as tradições de ambos os clãs, o que poderá conduzir a um desenlace não fatal, mas, de algum modo, trágico. No entanto, convicta dos sentimentos de seu amado, a jovem perseguirá, até à exaustão, a esperança de um final feliz.

O romance também apresenta uma curiosidade textual: o autor pesquisou nos dicionários, quase que inteiramente, palavra por palavra do texto, de modo a perseguir uma escrita na qual a maior parte delas sejam comuns aos dois falares, o brasileiro e o lusitano. Restaram apenas alguns termos de expressões locais do nosso idioma, diferenças que se notam entre regiões de qualquer um dos países lusófonos.

Sobre o autor
Raimundo Alberto é ator, poeta e dramaturgo, com vários espetáculos encenados e premiados. Sua mais recente atuação foi em “O Mercador de Veneza”, de William Shakespeare, no Rio, entre 2013 e 2015.

Dentre as suas mais de 30 peças, várias levadas ao palco na forma de montagens ou leituras dramatizadas, estão “O Campeonato dos Pombos”, prêmio e edição do Serviço Nacional de Teatro, em 1974; “A Última Pastorinha”, prêmio MINC-Brasil 2001; “Águas de Oxalá” (Seleção Brasil em Cena – CCBB, 2008); e “Próximo Ato, Suspense”, publicada em antologia do ICCG / FUNARTE / Editora Teatral, Rio, 2009.

Em 2014, foi o homenageado do ano no V Seminário de Dramaturgia Amazônida, promovido pelo Centro de Artes e Ciências da Universidade Federal do Pará.

Bacharel em Literaturas Brasileira e Portuguesa (UFRJ, 1978). Como compositor musical (letrista), participou do CD “Bonde Folia”, da Orquestra Popular Céu na Terra, Prêmio TIM de Música 2008. Atual presidente do Instituto Cultural Chiquinha Gonzaga, foi diretor da SBAT - Sociedade Brasileira de Autores Teatrais e da ALTAAC – Associação Livre de Trabalhadores em Artes Cênicas. Poeta, fez parte da Antologia Poesia do Grão-Pará, organizada por Olga Savary, Rio,2001.

Título: Chaves D’Aurora
Autor: Raimundo Alberto
Edição: Chiado Editora
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Uma Bondade Perfeita

No dia em que foi mãe, 1 de Março de 1990, Ágata jura dar a vida pela filha, Indira. Tem 18 anos. Quatro anos antes, no Verão, voluntariou-se para um infantário, no estrangeiro. Irma, a irmã, recomendou-a a uma senhora do bairro, Alcina, que dirigia uma organização não-governamental num país longínquo. Foi encontrar o filho da benfeitora, que nascera em 1984: Clemente tinha dois anos.

Durante uma semana, não o arrancou do mutismo. Dividida entre dezenas de meninos, que a guerra fechara nos arrabaldes da capital, não houve tempo, quando invadiram o recreio. Não viu quem o raptava; encontrou-se sob um mascarado, que a violou. Menigno, o bruto, forçou-a repetidamente; nos intervalos, alimentavam-na bem, perguntando-lhe, em língua retorcida, se sabia o paradeiro de Alcina, a mãe do menino. Ela acariciava uma medalha pobre no seio. Engravidou, mas não viu a filha que nascia: Indira.

Clemente, agora um carrasco de 26 anos, tem por tarefa executar a mãe, Alcina. Recorre a Filodemo, um frade cujo passado de jornalista ilumina existência crua e vingativa de Menigno, ex-marido e director da prisão. Num universo turvo, desequilibrado, com sujeitos em perda de identidade, o sexto romance de Ernesto Rodrigues magnifica «uma bondade perfeita, absoluta, tal que nenhuma violência ou imposição nos possa forçar a ser maus». Este é um livro que conduz o leitor por uma intrincada teia de encontros e desencontros, sendo atravessado por uma escrita cuidada, que garante prazer de leitura.

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Pouco deve ser tido como garantido na narrativa, pois ali se semeia surpresa, se tece intriga, se avança com a certeza de que as personagens vão crescendo ao longo das páginas, ganhando espessura e interesse. E no meio de ódios, morte e maldade, espreita a bondade.

Titulo: Uma Bondade Perfeita
Autor: Ernesto Rodrigues
Edição: Gradiva
Preço: 13,50€
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