Porque tarda a cobrança de IMI sobre as barragens da Terra de Miranda?

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""]

[better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""]

[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1619079421244{margin-left: 26px !important;}"]O Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM) exortou o Governo e a Autoridade Tributária e Aduaneira "a proceder imediatamente à liquidação do IMI sobre as barragens do Douro Internacional, bem como à sua cobrança e transferência para os Municípios de Miranda do Douro e de Mogadouro".

Num comunicado difundido por aquele movimento cívico de cidadãos defende-se que é hoje "seguro que as barragens eram imóveis de que a EDP era titular exclusivo e privado, que integravam o seu património e estavam no seu balanço. É também seguro que a titularidade desses bens imóveis foi transmitida, pela EDP, para a “Camirengia” e desta para a “Movhera 1”, no negócio recentemente realizado".

Por esse motivo o MCTM diz que "é devido IMI, sem qualquer dúvida. Este é também o entendimento expressamente sancionado pela Autoridade Tributária e Aduaneira que, segundo declarações da sua responsável máxima na Assembleia da República não foi revogado e, por isso, se mantém vigente", salienta-se num comunicado difundido ontem pelo MCTM.

"Nenhuma declaração de utilidade pública, nenhum entendimento ambíguo da Agência Portuguesa do Ambiente e nenhum cadastramento de bens do Estado pode transportar para a titularidade deste, imóveis que são de titularidade privada. A EDP deveria estar a pagar IMI sobre estas barragens há muitos anos. A falta da exigência do seu pagamento já conduziu à caducidade do direito à sua liquidação, para além dos últimos 4 anos. Também aqui a Terra de Miranda foi gravemente prejudicada em muitos milhões de euros", salienta-se no comunicado.

O Movimento Cultural da Terra de Miranda afirma que vai "adotar todos os procedimentos que a lei põe à disposição dos cidadãos, e são vários e eficientes, para garantir a cobrança dos impostos devidos e para responsabilizar aqueles a quem sejam imputáveis os atos ou omissões geradores destes prejuízos causados à nossa Terra".

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Vai ser criado Grupo de Trabalho para reabertura da Linha do Douro até Barca D’Alva

[vc_row][vc_column width="1/3"]

[bs-heading title="Notícia com áudio" show_title="1" icon="fa-volume-up" title_link="" heading_color="#b72e2a" heading_style="t3-s7" heading_tag="h3" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""]

[zoomsounds_player source="http://docs.google.com/uc?export=open&id=1KrP6HtijWJuZQprL3SSPyOsWJGyeNXcu" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" wrapper_image="9712" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_empty_space]

[better-ads type="banner" banner="9531" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""]

[/vc_column][vc_column width="2/3"][vc_column_text css=".vc_custom_1618943093909{margin-left: 26px !important;}"]A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, a Secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, e o Secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, reuniram no passado dia 16 de abril, no Salão Nobre dos Paços do concelho em Torre de Moncorvo, com a CIMDOURO, Infraestruturas de Portugal, e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, no âmbito da reabertura da Linha do Douro entre Pocinho e Barca D’Alva.

No final da reunião, Ana Abrunhosa adiantou que foi criado  um grupo de trabalho para proceder à reabertura deste troço da linha do Douro. “Saber em que modelos podemos retomar esse troço e constituímos aqui um grupo de trabalho na região liderado pela CCDR do Norte, mas que envolverá a liderança das infraestruturas de Portugal e que contará também como apoio da coesão territorial.” “As infraestruturas já estão a requalificar a linha até ao pocinho e, portanto, há um investimento grande que já está a ser feito na Linha do Douro, de mais de 250 milhões de euros, e, portanto, a ideia é continuar esse investimento e que a Linha do Douro fique na sua totalidade recuperada e disponível para as empresas do território, para os turistas que o visitam”, explicou a Ministra da Coesão Territorial.

Ana Abrunhosa destacou este projeto como “importantíssimo para a região quando nós estamos a falar de uma região que tem um potencial turístico e um potencial também produtivo na área do agroalimentar e, não só, nos minérios, muito, muito importante.”

O Presidente da CIMDOURO, Carlos Santiago, referiu que “a reunião de hoje é um marco histórico para retomarmos a ligação definitiva até Barca D’Alva, tendo sempre a expetativa de continuarmos a fazer um trabalho com Espanha, e estimular os Espanhóis a fazer o resto da ligação que pouco falta para ligar esta grande região do norte do país com os portos secos de Salamanca.”[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Presidente da CCDR-N inicia hoje encontros com as entidades intermunicipais para preparar o futuro

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1618848502690{margin-left: 26px !important;}"]O Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, inicia esta segunda-feira, 19 de Abril, uma ronda de encontros de trabalho com as oito entidades intermunicipais do Norte.

Na agenda desses encontros está a programação dos instrumentos de financiamento à Região, no âmbito do PORTUGAL 2030 e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e a aceleração da execução do atual pacote de fundos estruturais, no âmbito do programa NORTE 2020, que deverá encerrar-se em 2023.

Estes encontros irão realizar-se nas próximas duas semanas, permitindo partilhar informação relevante sobre estes importantes dossiês e auscultar as preocupações dos 86 presidentes de Câmara Municipal.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Equipa de sapadores florestais vai salvaguardar património natural

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1617955630872{margin-left: 26px !important;}"]Equipa de sapadores florestais vai salvaguardar património natural e comunidade rural de Algoso, Campo de Víboras e Uva em Vimioso. A União de Freguesias (UF) de Algoso, Campo de Víboras e Uva, no concelho de Vimioso, distrito de Bragança, criou uma equipa de sapadores florestais no âmbito de uma candidatura aprovada ao "Concurso para a Criação de Equipas e Brigadas de Sapadores Florestais n.º 01/2019", lançado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

A candidatura foi realizada em parceria com a Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, que, com base num protocolo de colaboração firmado entre a organização, a Câmara Municipal de Vimioso e aquela UF, ficou responsável pela gestão da equipa de sapadores florestais. A formalização da criação da equipa decorreu num encontro realizado na freguesia de Algoso, no dia 5 de abril.

A equipa de sapadores agora criada tem como objetivos principais promover a salvaguarda do património natural da região, com foco nas áreas florestais, e a proteção da comunidade rural. A UF de Algoso, Campo de Víboras e Uva tem um rico e único património natural. A área total da união de freguesias é de 9 653 ha, sendo que, desta, cerca de 30% está ocupada por floresta. Esta UF engloba igualmente áreas de interesse fulcral para a conservação da Natureza, em geral, e para a proteção de diversas espécies selvagens de fauna e flora, em particular, nomeadamente o Sítio de Importância Comunitária (SIC) Minas de Santo Adrião, o SIC Rios Sabor e Maçãs e a Zona de Proteção Especial (ZPE) Rios Sabor e Maçãs da Rede Natura 2000. A união de freguesias é ainda parte integrante da Reserva da Biosfera Transfronteiriça da Meseta Ibérica.

[caption id="attachment_9635" align="alignleft" width="1200"]Equipa de sapadores florestais da UF de Algoso, Campo de Víboras e Uva (1) Equipa de sapadores florestais da UF de Algoso, Campo de Víboras e Uva. Foto: Palombar[/caption]

A equipa de sapadores florestais irá implementar um conjunto de ações para aumentar a resiliência do território a cenários de fogos florestais e assegurar a gestão sustentável dos espaços com floresta, com vista a reduzir o risco de incêndio na área daquela união de freguesias e garantir a conservação da sua riqueza natural, o bem-estar e a segurança das populações, bem como a proteção e a sustentabilidade das atividades agro-silvo-pastoris predominantes no território.

Serão também realizadas ações de vigilância e primeira intervenção, com função dissuasora e de sensibilização da população para as ameaças para o meio ambiente. A equipa de sapadores irá, assim, assegurar o ordenamento da área florestal e a redução de carga combustível, em benefício da conservação do património natural da região, da comunidade e das atividades económicas.

Através do apoio dado, nesse âmbito, aos proprietários, usufrutuários e arrendatários rurais, produtores florestais, associações agropecuárias e os seus associados e a associações de conservação da natureza e da biodiversidade e seus associados, será possível promover, de forma mais eficaz, uma gestão integrada dos espaços florestais e um melhor ordenamento florestal e garantir um efetivo ganho em termos da resiliência da área da união de freguesias a diversas ameaças, mais especificamente aos efeitos dos fogos rurais.

A UF de Algoso, Campo de Víboras e Uva, a Palombar e o Município de Vimioso consideram que, tendo em conta a elevada importância do capital natural presente no território da área de intervenção da equipa de sapadores agora criada, é fundamental contribuir para a sua proteção e gestão ativa, em benefício do binómio homem-natureza.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Conselho Regional do Norte defende a atribuição de metade dos fundos do Portugal 2030 ao Norte

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1617140909067{margin-left: 26px !important;}"]O Conselho Regional do Norte aprovou hoje uma deliberação que apela ao Governo no sentido de ser garantida a dotação de “pelo menos 50%” do Portugal 2030, “respeitando os critérios que presidiram à atribuição dos apoios da Política de Coesão europeia ao País no horizonte 2021-27”. Atualmente (no Portugal 2020), essa percentagem situa-se pouco acima dos 40%.


O órgão político consultivo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) entende que essa “dotação financeira é fundamental para resolver os atrasos estruturais de desenvolvimento do Norte e concretizar os desafios fixados na estratégia ‘Norte 2030’” e que “um Norte forte e internacionalmente competitivo é condição indispensável da recuperação e do crescimento económico do País e da sua coesão social e territorial”.


Na sua posição [icon name="file-pdf" style="solid" class="" unprefixed_class=""], o Conselho Regional do Norte apela ainda ao Governo que reforce “substancialmente” o orçamento do Programa Operacional Regional do Norte 2021-27 e “a autonomia de decisão e de gestão regional, convergente com a opção nacional de reforço do papel e competências das CCDR”, num modelo “partilhado com as entidades intermunicipais”.


Na deliberação, o Conselho Regional sublinha ainda a prioridade de “ver revistos, no Plano Estratégico e na programação dos fundos da PAC, os critérios de atribuição de apoios à atividade e ao rendimento agrícola”, consagrando ainda uma articulação programática entre o futuro Programa Operacional Regional do Norte e os instrumentos do Desenvolvimento Rural.


Considerando os atuais critérios e efeitos profundamente assimétricos da PAC em Portugal, deve constituir prioridade nacional a sua reforma, sob o princípio de mais apoio à atividade e biodiversidade e menos apoio à propriedade”, defende o Conselho Regional do Norte. “Só assim se poderá introduzir justiça na distribuição do financiamento ao setor, de acordo com as diferentes tipologias de atividade, promover a gestão ativa do território, incrementar o valor acrescentado dos produtos endógenos, valorizar o elevado potencial agro-florestal de regiões como o Norte e combater, verdadeiramente, o abandono da atividade, o êxodo rural e a desertificação das zonas de baixa densidade.”


Por outro lado, o coletivo regional defendeu ainda como “contributo relevante” a “desconcentração da Unidade de Missão ‘Recuperar Portugal’ e da sede e base executiva do Banco de Fomento”, sediando-as no Norte.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Desafios do Norte motivam reunião do Presidente da CCDR-N com altos dirigentes setoriais do Estado

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1616751664495{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="9531" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1616751649699{margin-left: 26px !important;}"]O Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, reúne esta sexta-feira com mais de duas dezenas de altos dirigentes de setores do Estado, tendo na agenda os desafios que se colocam à Região Norte no horizonte de curto e médio prazo. Do encontro participam também os presidentes das entidades intermunicipais da Região Norte.


O encontro visa colocar à mesma mesa os responsáveis por políticas e serviços públicos de interesse estratégico para a Região Norte, entre os quais do Emprego e Formação Profissional, da Economia, da Saúde, da Educação, da Ciência e Tecnologia, do Ambiente, da Coesão e Fundos Comunitários, da Cultura e do Turismo, entre outros –, procurando estimular uma troca de informações útil à coordenação de objetivos e intervenções no território regional, mas também sinalizar iniciativas e intervenções relevantes em diversos setores.


Precedendo a reunião do Conselho Regional do Norte – o órgão consultivo de carácter político da CCDR-N – da próxima terça-feira, este fórum tem como pano de fundo o novo ciclo da Política de Coesão da União Europeia, para o horizonte 2021/2027, e a definição de novas estratégias e programas nacionais e regionais para a aplicação do próximo pacote de ajudas comunitárias, bem como o Plano de Recuperação e Resiliência português.


Desde 2015 que o Conselho de Coordenação Intersectorial da Região Norte não reúne, pelo que este encontro adquire um significado especialmente relevante. A recomposição e relançamento deste órgão de coordenação de políticas e intervenções da Administração Central no plano regional, já proposto ao Governo português, fará parte também dos assuntos da agenda.


Nesta reunião, António Cunha apresentará a visão e apostas da estratégia “NORTE 2030”, aprovada a 30 de Dezembro de 2020, assim como a recente participação pública da Comissão Permanente do Conselho Regional do Norte relativa à proposta de PRR.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Empresas e universidades juntas em projeto tecnológico inédito para a valorização e defesa da floresta

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1616680197379{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

[better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""]

[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1616680181628{margin-left: 26px !important;}"]Monitorizar a floresta através de câmaras óticas, simular e prever o comportamento do fogo, desenvolver novos modelos de gestão florestal sustentável para as principais espécies florestais portuguesas ou utilizar a robótica nas operações florestais. Estas são algumas das muitas iniciativas do projeto rePLANT, que se desenvolverá até junho de 2023 e junta vinte entidades, entre empresas líderes do setor, universidades e centros de investigação, com o objetivo de valorizar a floresta através do uso de novas tecnologias, criando novos produtos e serviços nas áreas da gestão integrada da floresta e do fogo.

Com um investimento de 5,6 milhões de euros, apoiado pelo Compete/Portugal 2020, através dos programas POCI e Lisboa 2020, o rePLANT vai ter impacto em todo o ecossistema produtivo e empresarial do setor e melhorar a segurança das populações que vivem em espaços florestais, os sistemas de prevenção e combate aos incêndios, reduzir as ameaças à biodiversidade, aumentar a resiliência da floresta e das infraestruturas e a competitividade do setor. Serão introduzidos produtos e serviços inovadores no setor, que terão um impacto positivo em toda a cadeia, nomeadamente nos seus prestadores de serviços e nos produtores florestais. Será ainda desenvolvida investigação em espécies mais adaptadas às alterações climáticas e novos modelos de gestão florestal sustentável para as principais espécies florestais portuguesas.

Será criado um sistema de vigilância através da instalação de câmaras óticas nos postes da REN situados na floresta, o que permitirá uma monitorização e melhor controlo do risco de incêndio florestal e a simulação do comportamento do fogo. Serão desenvolvidos novos sistemas digitais de inventário florestal e monitorização regular da floresta, sistemas de comunicação entre equipamentos para os processos de corte e transporte de produtos florestais (madeira e biomassa), e novos equipamentos com automação e robótica para cuidar das florestas cultivadas.

Esta iniciativa pretende responder aos desafios de valorização e defesa da floresta, num setor com mais de 24 mil empresas, responsável por mais de 100 mil empregos e que representa cerca de 10% das exportações do país, contribuindo para o aumento da biodiversidade e da resiliência da floresta portuguesa”, afirma Carlos Fonseca, Diretor Científico e Tecnológico do ForestWISE – Laboratório Colaborativo para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo, que fará a gestão deste projeto com a The Navigator Company.

Numa altura em que urge encontrar modelos de desenvolvimento sustentável, esta é a melhor oportunidade para dedicar à floresta e aos seus agentes uma atenção redobrada, com um verdadeiro sentido inclusivo com os olhos no futuro. O rePLANT corporiza esse desafio e fá-lo de uma forma intergeracional, inovadora e multidisciplinar – as novas abordagens e as novas tecnologias são também novas oportunidades”, acrescenta o responsável.

O rePLANT está estruturado em três grandes áreas de atuação – a primeira, dedicada à Gestão da floresta e do fogo (liderada pela Sonae Arauco e pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa); a segunda, sobre Gestão do risco (sob coordenação da REN – Redes Energéticas Nacionais e da Universidade de Coimbra); e um terceiro pilar, sobre Economia circular e cadeias de valor (sob gestão da The Navigator Company e do ForestWISE).

O rePLANT é um projeto colaborativo que junta 20 entidades: o ForestWISE, a The Navigator Company, a REN, a Sonae Arauco, a Altri Florestal, a Amorim Florestal, a DS Smith, a EDP Distribuição, o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, a Universidade de Coimbra, o Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, a Whereness, a EDP Labelec, a Trigger Systems, a Frazivel, a Tesselo, a Florecha, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária I.P., a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Presidente da CCDR-N ouve empresários, instituições e personalidades da Região Norte

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1615920378925{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1615920363310{margin-left: 26px !important;}"]O Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, inicia esta terça-feira uma ronda de auscultações a personalidades, instituições e empresários da Região Norte, procurando uma base alargada de envolvimento regional nas principais políticas e dossiês da instituição.

Sob um formato de fóruns informais, estes encontros têm como pano de fundo o novo ciclo da Política de Coesão da União Europeia, para o horizonte 2021/2027, e a definição de novas estratégias nacionais e regionais para a aplicação desse próximo pacote de ajudas comunitárias, incluindo o Plano de Recuperação e Resiliência português.

Nos contactos que estabelecerá, António Cunha apresentará a visão e apostas da estratégia “NORTE 2030”, aprovada a 30 de dezembro de 2020, assim como a recente participação pública da Comissão Permanente do Conselho Regional do Norte relativa à proposta de PRR.

Com estas auscultações, o Presidente da CCDR-N espera poder “aprofundar” o reconhecimento das prioridades da estratégia regional e a sua “incorporação” em diversos setores e âmbitos de atuação, como a investigação e o desenvolvimento tecnológico, as indústrias exportadoras, o turismo, o agroalimentar e os vinhos, a cultura e a criatividade, entre outros.

Os intervenientes incluem nomes como Valente de Oliveira, Braga da Cruz e Silva Peneda, antigos dirigentes da CCDR-N, assim como Isabel Pires de Lima, Teresa Andresen, Manuel Sobrinho Simões, Katty Xiomara, Madalena Alves, José Manuel de Araújo Baptista Mendonça, Carlos António Alves Bernardo, António Fontainhas Fernandes, Luís Portela, José Marques dos Santos, Miguel Cadilhe, António Marquez Filipe e Rui Sá.

O Conselho Regional do Norte voltará a reunir a 30 de Março, tendo na agenda o próximo ciclo de ajudas comunitárias à Região Norte.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Reabertura da linha do Douro até Barca de Alva foi aprovada por unanimidade no Parlamento

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1615803464578{margin-left: 26px !important;}"]A Assembleia da República votou no passado dia 12 de março o Projeto de Resolução que defende a requalificação da linha do Douro e a reabertura do troço Pocinho-Barca de Alva com futura ligação a Salamanca.

A apreciação parlamentar resultou de um trabalho cidadão liderado pela Liga dos Amigos do Douro Património Mundial e pela Fundação Museu do Douro, que culminou numa petição pela requalificação e reabertura da Linha do Douro que reuniu 13.999 assinaturas.

Os promotores da petição defendem "a relevância da Linha do Douro no quadro dos atributos que levaram à classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial pela UNESCO e a importância que este projeto tem para o desenvolvimento endógeno”.

Na passada sexta-feira, dia 12 de março, o Parlamento debateu e aprovou por unanimidade um Projeto de Resolução apresentado pelos deputados do PSD, BE, PCP, PEV e PAN. A Reabertura da linha do Douro foi aprovada por unanimidade, tendo todos esses deputados defendido que Portugal deve avançar para a reabertura da linha entre Pocinho e Barca de Alva sem esperar pelo lado espanhol.

A sintonia entre os deputados foi registada no debate parlamentar que antecedeu a votação. Todos os parlamentares se colocaram do lado da necessidade de devolver a linha do Douro à sua configuração inicial, com a reabertura do troço Pocinho-Barca de Alva em moldes que lhe confiram modernidade.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Norte reclama papel na gestão e aplicação dos fundos do PRR

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1614600766615{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

[better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""]

[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1614600754506{margin-left: 26px !important;}"]A Comissão Permanente do Conselho Regional do Norte apelou ao Governo o reconhecimento do papel da Região Norte na aplicação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A deliberação , resultante da reunião, submetida no âmbito do processo de consulta pública, considera que o Norte tem um “papel incontornável” na gestão e execução do plano.

A posição considera “indispensável” a descentralização da implementação do PRR, através da participação das CCDR e das entidades intermunicipais na sua arquitetura de gestão, de forma a garantir “o equilíbrio territorial da sua aplicação” e o “sucesso da sua implementação no todo nacional”. “Uma estrutura de missão centralizada não disporá de tal capacidade de gestão e acompanhamento, em todas as regiões e sub-regiões do País e nos diferentes setores de aplicação, comprometendo os desígnios e metas do PRR, sendo recomendável, em alternativa, um modelo de cogestão descentralizado”, preconiza.

No documento, as CCDR são expressas como “plataformas privilegiadas de coordenação regional da programação e dos investimentos” devido ao seu papel de diálogo e de concertação entre os setores da administração central e as entidades intermunicipais, municípios e outras instituições públicas e privadas.

A Comissão Permanente do Conselho Regional exprime ainda a expectativa de que a Região Norte possa vir a executar cerca de 47 por cento dos fundos do PRR português, considerando o seu contributo para a aplicação nacional do mecanismo europeu de resiliência, e propõe “a desconcentração da Unidade de Missão ‘Recuperar Portugal’ e a sua operacionalização a partir do Norte” como “sinal politicamente expressivo quanto aos objetivos de uma gestão aberta e de proximidade”.

A consulta ressalva a importância do Norte na sua dimensão “demográfica e social”, assim como “económica, industrial, exportadora, de ciência e inovação”, representando 35 por cento da população residente, 30 por cento do PIB, 52 por cento do emprego das indústrias transformadoras e 38 por cento das exportações nacionais, dados que permitiram, no decorrer dos anos, “persistentes superávites nas suas contas externas”.

António Cunha, Presidente da CCDR-N saúda a posição unânime do Conselho Regional do Norte na consulta pública do PRR, tomada através da sua Comissão Permanente, acrescentando que se trata de “um contributo maduro, positivo e responsável para o sucesso deste importante programa de recuperação económica e investimento. Só com um Norte ativo e relevante no PRR, o programa logrará atingir os seus objetivos estratégicos. Uma efetiva participação regional é uma questão nacional. Acreditamos numa co-gestão regionalizada e tememos os efeitos de uma congestão centralizada.

Para Miguel Alves, Presidente do Conselho Regional, “o Norte vê no PRR uma oportunidade única para premiar a resiliência de milhares de empresas, instituições e Municípios que, apesar das dificuldades e das injustiças, teimam em criar emprego, conhecimento e coesão social. Mas o PRR também é um instrumento financeiro imprescindível para recuperar uma economia que fechou portas e desligou máquinas durante meses. Agora, é preciso que o vírus do centralismo não contamine as decisões do futuro. O Norte não pede nada para si, o Norte só quer condições para continuar a ser a locomotiva económica do país.”[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Associação Vale d’Ouro defende o investimento na linha do Douro

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1614598008948{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

[better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""]

[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1614597991900{margin-left: 26px !important;}"]

AAssociação Vale d’Ouro foi uma das entidades regionais que participou no procedimento de consulta pública em curso referente ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) proposto pelo Governo. Na exposição apresentada, a Associação Vale d’Ouro defende o investimento na linha do Douro como o motor de recuperação da economia na região e uma ferramenta que permitirá alcançar maior resiliência a desafios futuros.

Desde 2018, altura em que promoveu o “Grande Debate do Douro: a Linha do Douro um futuro que tarda”, que esta instituição tem estado atenta ao futuro do eixo ferroviário que liga Porto ao Pocinho mas que no passado seguia até Salamanca, via Barca d’Alva. Num momento em que o Governo prepara um conjunto de investimentos e reformas com vista a dotar o país de maior resiliência, a Associação Vale d’Ouro entendeu ser o momento de reforçar a posição sobre um investimento que considera estratégico na região mas também no país.

Luís Almeida, presidente da Direção da Associação Vale d’Ouro, refere que há um conjunto de investimentos necessários na região e que se alinham com os pressupostos definidos pelo Governo e pela União Europeia para este plano, mas que não constam do documento em discussão pública: “o interior – sei que muita gente não gosta da palavra, mas ela tem que ser usada – parece estar fora deste plano. São necessários muitos investimentos que reequilibrariam o país tornando-o mais competitivo e, naturalmente, mais resiliente, contudo o foco não parece estar centrado na dotação de iguais oportunidades para todo o território”.

No que toca à Linha do Douro, considera inexplicável que esteja fora do plano, e diz que “por todo o documento são feitas diversas referências à necessidade da coesão territorial e estímulo das ligações transfronteiriças. A linha do Douro é dos investimentos que melhor se enquadra nestes dois objetivos e que mais valor pode gerar e consequentemente unir o território, torná-lo competitivo e, conforme pretende o plano, resiliente. É tão estranho que não faça parte deste plano”, sublinha.

Luís Almeida refere ainda que a Linha do Douro se for colocada em pleno funcionamento até Salamanca contribuirá "para a recuperação económica pelo facto de estimular toda uma região que abrange o norte do país e para a resiliência da região e do país já que se constituiria como reforço da rede ferroviária nacional e promoveria novas e diversificadas oportunidades de negócio para a região, para o turismo, para o Porto de Leixões e mesmo para os operadores ferroviários".

A participação da Associação Vale d’Ouro poderá ser integralmente consultado na página da instituição.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Programa Especial da Albufeira de Foz Tua está em consulta pública até ao dia 10 de março

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1614429940001{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

[better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""]

[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1614429923533{margin-left: 26px !important;}"]O Programa Especial da Albufeira de Foz Tua está em consulta pública até ao próximo dia 10 de março. É nesta fase que entidades e cidadãos têm a possibilidade de participar com novas achegas, podendo ser denunciados casos particulares de afetação resultantes da implementação do programa. Basicamente, a Consulta Pública é um mecanismo de publicidade e transparência que serve para fazer a ponte entre a administração pública e a sociedade. Constitui-se como um instrumento do poder público para que o mesmo possa obter informações diretas, opiniões e críticas a respeito de um assunto que interessa de forma específica à população residente junto do projeto em causa.

A área de intervenção do Programa Especial da Albufeira de Foz Tua abrange cerca de 3 891 hectares, dos quais 421 correspondem à albufeira de Foz Tua, integrando os distritos de Bragança e de Vila Real, nos concelhos de Alijó (União das Freguesias de Castedo e Cotas, São Mamede de Ribatua e União das Freguesias de Carlão e Amieiro), de Carrazeda de Ansiães (União das Freguesias de Castanheiro do Norte e Ribalonga, Pombal, Pinhal do Norte e Pereiros), de Mirandela (freguesia de Abreiro), de Murça (freguesia de Candedo) e de Vila Flor (freguesia de Freixiel).

O Regulamento de Gestão da Albufeira de Foz Tua integra as regras futuras "aplicáveis a este domínio hídrico, em especial as que se referem às áreas de recreio e lazer, às infraestruturas de apoio e às atividades secundárias, bem com as que dizem respeito a comportamentos suscetíveis de afetar ou comprometer os recursos hídricos. O regulamento vincula as entidades públicas e os particulares”, lê-se no resumo não técnico do programa, pelo que a sua aplicação futura terá implicações diretas para as populações abrangidas por este novo ordenamento.

É pois de todo o interesse social que as entidades e cidadãos que habitam e desenvolvem atividades económicas neste território consultem a documentação e o respetivo regulamento, um documento legal que no futuro irá impor novas regras, inclusive no domínio das atividades agrícolas.

Todos os documentos encontram-se acessíveis no portal Participa e qualquer pessoa os pode consultar e emitir discordâncias caso se registe na documentação ou no articulado do regulamento algumas regras que tenham repercussões negativas para o futuro das atividades que desenvolvem nesse território.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Zasnet alerta para os impactos negativos da mina a céu aberto de Valtreixal para a Reserva da Biosfera

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1610970242785{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

[better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""]

[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1610970223574{margin-left: 26px !important;}"]O ZASNET (Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial) emitiu hoje um comunicado tentando alertar para as consequências e impactos negativos na Reserva da Biosfera provenientes da instalação de uma mina de volfrâmio a céu aberto em Valtreixa, Calabor, Espanha, no limite da proteção ambiental da Serra da Culebra, na Sanábria, e a cerca de cinco quilómetros da fronteira portuguesa e do Parque Natural de Montesinho.

O ZASNET, cujo projeto mais emblemático é o desenvolvimento da Reserva da Biosfera Transfronteiriça da Meseta Ibérica (RBTMI), que abrange os territórios do Nordeste Trasmontano, Zamora e Salamanca, apela em nota distribuída à comunicação social “às entidades responsáveis pela realização da avaliação do Estudo do Impacto Ambiental causado pela instalação da mina que tenham em conta as consequências negativas que este projeto terá para a RBTMI e o seu modelo de desenvolvimento sustentável”.

Após um relatório, o Agrupamento, constituído pelas Associações de Municípios de Terra Fria do Nordeste Transmontano e da Terra Quente Transmontana, a Câmara Municipal de Bragança e as Diputaciones de Zamora e Salamanca, bem como o Ayuntamiento de Zamora, analisou os objetivos e programas, em curso na RBTMI, para garantir o equilíbrio de interesses no desenvolvimento sustentável deste território transfronteiriço, que passam por uma estratégia de desenvolvimento baseada no equilíbrio entre a conservação da natureza e a promoção do desenvolvimento social, educação e a investigação científica.

Segundo Hernâni Dias, presidente em exercício do ZASNET, e signatário do comunicado, “o principal problema tem a ver com a impossibilidade de integrar nos objetivos das reservas da biosfera, uma intervenção com as características da mina a céu aberto proposta, colocando em risco o reconhecimento emitido pela UNESCO, há cinco anos”.

O ZASNET diz que “ a instalação desta mina é altamente poluente, não só localmente, mas afeta uma área muito maior que o expectável, tanto ao nível do solo como da água e da atmosfera. Também é considerada muito prejudicial aos ecossistemas em todo o território, com especial incidência em Áreas Protegidas e Classificadas como Sítios de Importância Comunitária (SIC) ou Zonas de Proteção Especial (ZPE)”, refere-se num comunicado de imprensa endereçado ás redações da comunicação social.

O ZASNET chama a atenção para a localização desta mina a céu aberto, no coração da Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica, com as suas Áreas Protegidas e Zonas de Proteção Especial, como a Rede Natura 2000, que afetará o equilíbrio dos ecossistemas e, consequentemente, a população residente e não residente.

O agrupamento qualifica o projeto da mina Valtreixal como “altamente desfavorável ao turismo de natureza, num território de excelência como é a Reserva para o desenvolvimento deste tipo de atividades, uma vez que compromete as bases e fundamentos do programa MaB (Homem e a Biosfera) o selo atribuído pela UNESCO, com grande esforço, a este território de elevado valor ambiental”.

O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial considera ainda como “muito adversa para as futuras atividades que o ZASNET pretende desenvolver, no sentido de promover e valorizar este território de baixa densidade populacional, que convive em harmonia com a natureza, a cultura, o património arquitetónico e arqueológico, bem como, para os produtos de qualidade única desta área”.

Projeto de investimento de 2 milhões de euros

Além das graves implicações ambientais e consideráveis investimentos já efetuados com o projeto para a implementação da sinalização turística em toda a Reserva da Biosfera, o ZASNET lembra que está, atualmente, a desenvolver um projeto denominado Património cultural, produtos autóctones, natureza e turismo como base económica para o desenvolvimento da Reserva da Biosfera Transfronteiriça da Meseta Ibérica, com uma despesa aproximada de 2 milhões de euros, financiada no âmbito do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, através do Programa INTERREG VA e POCTEP. Este projeto visa a promoção e valorização do território através de um conceito de desenvolvimento económico, cujo eixo principal é o turismo de qualidade, inteligente e responsável, com ações de proteção e valorização do património natural e cultural, o que constitui uma oportunidade para as PMEs, conforme proposto pelo Plano Estratégico de Cooperação Territorial - ZASNET 2020.

Entre as ações previstas estão a implementação da marca corporativa RBT Meseta Ibérica; organização de eventos; o desenvolvimento do projeto para equipar quatro Centros de Interpretação; o desenho de roteiros e pacotes turísticos; a criação de um Observatório Turístico; a organização do I Encontro Internacional de Bloggers de Turismo, bem como a formação específica para o setor do turismo da RBTMI.

Um modelo de turismo responsável e não agressivo

O ZASNET sublinha que “o modelo económico que se pretende para a RBTMI, é um modelo de turismo sustentável e responsável da Biosfera (BIOSPHERE RESPONSIBLE TOURISM DESTINATION) uma certificação internacional, já alcançada por esta entidade, que promove o equilíbrio entre o património ambiental, o aproveitamento das oportunidades económicas e valores socioculturais, visando, também, o combate às alterações climáticas. Esta certificaçâo cria oportunidades para a população da Reserva da Biosfera, através de um modelo de turismo não agressivo, satisfazendo as necessidades atuais dos clientes e utilizadores, sem comprometer as gerações futuras”.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Norte e Galiza apresentam alargamento de programa de cooperação em investigação universitária

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1607639794169{margin-bottom: 30px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1607639775989{margin-left: 26px !important;}"]O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) da Eurorregião Galiza – Norte de Portugal realiza esta sexta-feira, dia 11 de dezembro, a assinatura de incorporação das fundações, centros académicos clínicos e institutos de investigação de saúde ao Protocolo de “Cooperação Cultural, Científica e Pedagógica entre as Universidades e as instituições de Ensino Superior da Eurorregião Galicia – Norte de Portugal”. A sessão decorrerá na sede do AECT, em Vigo, pelas 10h30 (portuguesas) e contará com a presença do Presidente da CCDR-N, António M. Cunha.

O Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), o Centro Académico Clínico ICBAS – CHP, o Centro Clínico Académico - Braga (2CA-Braga), a Fundación Instituto de Investigación Sanitaria de Santiago de Compostela (FIDIS), a Fundación Profesor Nóvoa Santos e a Fundación Biomédica Galicia Sur tomam parte, enquanto participantes no Programa IACOBUS, na modalidade “Estadias de investigação”, juntando-se assim às 11 instituições do ensino superior e 22 centros tecnológicos que já fazem parte do Programa IACOBUS, contribuindo, assim, para o fomento da cooperação cultural, científica e pedagógica, através da mobilização dos recursos humanos das instituições da Eurorregião Galiza - Norte de Portugal. Tomarão parte no ato de assinatura o Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António M. Cunha, assim como Alfonso Rueda Valenzuela, Vicepresidente Primeiro do Governo da Xunta da Galicia.

Esta incorporação de novas entidades ao Programa IACOBUS surge como resposta à pandemia provocada pela COVID-19, com o objetivo de fomentar a investigação na área da saúde.

Neste sentido, as instituições do Norte e da Galiza já referidas, em colaboração com as universidades vinculadas, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) e o Serviço Galego de Saúde (SERGAS) são chamados a desempenhar um papel de destaque no desenvolvimento da Eurorregião como um território partilhado - também no âmbito da investigação científica - especialmente a investigação em saúde.

Esta assinatura de protocolo antecede a abertura da 8.ª Convocatória IACOBUS Estadias de Investigação e a 3ª Convocatória IACOBUS - Publicações Científicas (PAPERS), com período de candidaturas compreendido entre 14 de dezembro e 1 de fevereiro de 2021, com uma dotação financeira total para as duas modalidades de 250 mil Euros.

O IACOBUS - cofinanciado pelo Programa INTERREG VA Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020 - é um programa de grande êxito no universo académico da Eurorregião Galiza-Norte de Portugal, com mais de 1755 candidatos nas sete edições anteriores, entre os quais foram selecionados 964 projetos de investigação abrangendo múltiplas áreas do conhecimento, com um financiamento total de mais de 1 milhão de Euros.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Autarcas e empresários unidos na necessidade de assegurar cobertura nacional digital

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1606741228119{margin-bottom: 30px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1606741812763{margin-left: 26px !important;}"]A cobertura nacional de ligações móveis é essencial para assegurar a coesão do território nacional e vencer o combate à desertificação do interior do país. Esta é uma das premissas repetida por autarcas e empresários esta quarta-feira, na última sessão do Smart Cities Tour, acolhida pelo município de Campo Maior e dedicada ao tema da Coesão Territorial.

O Smart Cities Tour, que se realizou pelo quinto ano consecutivo, é organizado pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e pelo NOVA Cidade – Urban Analytics Lab, da NOVA Information Management School (NOVA IMS). Uma iniciativa que junta autarcas, empresários, técnicos e membros da academia, na partilha de soluções para a criação de um território mais coeso, sustentável e inteligente.

O digital, aliado à necessidade de formação de profissionais qualificados no interior e de incentivos públicos à fixação de empresas e famílias nestes territórios, é um pilar fundamental para a criação de emprego nos municípios de baixa densidade populacional. “Quando falamos hoje dos grandes desafios da coesão territorial, a distância digital é tanto ou mais relevante que a distância física pois, conforme a pandemia bem demonstrou, a conectividade digital é vital para assegurar a inclusão e resiliência de todo o território nacional e fundamental para garantir igualdade de oportunidades de fixação de pessoas e de captação de investimento e criação de emprego em qualquer ponto do país”, nota Miguel de Castro Neto, Subdiretor da NOVA IMS e Coordenador do NOVA Cidade.


Assimetrias que a atual pandemia veio agravar. “Agravam-se ao nível dos instrumentos da Proteção Civil ou ao nível educativo quando falta a cobertura digital nos territórios de baixa densidade populacional para que os alunos possam ter aulas online”, destaca António Almeida Henriques, Presidente da Câmara Municipal de Viseu e Vice-Presidente da ANMP, para quem o atual momento é também uma oportunidade para encolher o tempo necessário para o salto tecnológico dos territórios e para alterar o paradigma de fixação das pessoas nestes territórios, desde logo, em consequência das oportunidades criadas pelo teletrabalho.

O responsável da ANMP traça a leitura do país em 2020: 70% da população residente está concentrada em 50km da faixa costeira; nos distritos do interior a densidade populacional baixou quase 11% nos últimos anos; e o poder de compra no interior, medido em índice base 100, atinge os 75% em contraponto com os 125% registados na Área Metropolitana de Lisboa. Assimetrias que se agravaram nos últimos 20 anos apesar do forte investimento proveniente de fundos europeus que, de acordo com António Almeida Henriques, somam 102 mil milhões de euros desde a adesão de Portugal à CEE. “É caso para perguntarmos como é que com tanto investimento, nomeadamente em infraestruturas, Portugal se tornou ainda mais assimétrico? Diria que talvez seja o próprio modelo de organização do país. Se calhar estamos a pagar hoje caro o facto de não termos feito a regionalização”, comenta o autarca.

Apesar das dificuldades, são vários os exemplos de casos de sucesso de territórios e autarquias que têm vencido os desafios da interioridade, como é o caso do Fundão, Viseu, Portalegre, Bragança ou Ponte de Sor, o concelho do País onde o número de empregados mais cresceu face há um ano. “Territórios onde, invariavelmente, encontramos, por um lado uma estratégia, e encontramos também a fixação de empresas”, nota Almeida Henriques.

O desenvolvimento dos territórios do interior está intimamente ligado à capacidade de atrair e fixar famílias e empresas, uma equação onde a cobertura digital tem um papel fundamental: “Foi tão importante, no pós-25 de abril, levar a eletricidade a todos os cantos do país, como é hoje levar a fibra ótica e a cobertura de redes móveis a todo o país. Hoje fala-se muito do 5G mas eu vou a muitos territórios do meu concelho e quem dera a estas pessoas terem acesso ao 3G. É necessário tornar o Portugal 100% Digital num desígnio nacional”, alerta o dirigente da ANMP.

“Investimento deve ser canalizado para o 5G”

Licínio Pina, Presidente do Grupo Crédito Agrícola, condidera que “se alguma coisa nos ensinou esta pandemia é que, de facto, é possível trabalhar para qualquer parte do mundo a partir de qualquer ponto do interior. Desde que para isso tenhamos, não uma autoestrada, mas sim uma ligação 4G. É com isso que se consegue criar descentralidade de trabalho e de oportunidades. O investimento público e privado no setor das telecomunicações é essencial”. O Grupo Crédito Agrícola dispõe hoje da maior rede bancária do país, nomeadamente em territórios de muito baixa densidade populacional, fruto da desmobilização de outras entidades bancárias. “No Crédito Agrícola temos vindo a manter as nossas agências, algumas com prejuízo. Mas temos noção que somos um banco privado com funções públicas. Em algumas aldeias os nossos balcões são tão valorizados pela população quanto um posto médico”.

Para o responsável do grupo, “não há valorização do interior se não houver trabalho e para isso é necessário investimento. Esse investimento tem que ser, essencialmente, privado mas terá que ter sempre a âncora pública, criando condições para que os privados consigam investir no interior e criar trabalho. Para nós é essencial que o investimento ao nível das comunicações seja mais intensificado e distribuído por todo o interior”.

Também Hernâni Dias, Presidente da Câmara Municipal de Bragança, nota a necessidade de criar mais oportunidades de negócios e de trabalho no interior, “e para isso a alavanca do digital é essencial. É imperioso dotarmos o nosso país de uma boa cobertura em todo o território nacional e não apenas as localidades com maior densidade populacional. Eu não consigo fazer uma viagem de Bragança ao Porto, se for ao telemóvel, sem perder rede meia dúzia de vezes. Isto não é possível acontecer nos dias de hoje”, disse o autarca transmontano.

Apesar dos apelos de empresários e autarcas, Nuno Nunes, Chief Sales Officer da Altice Portugal, nota que “o investimento deve ser agora canalizado para o 5G” e alerta para o facto de o país estar a ficar atrasado em relação ao resto da Europa no que toca á implementação desta tecnologia. “O 5G urge mas não nas condições em que está a ser apresentado”, afirma o responsável da operadora que garante no entanto que a cobertura total por fibra ótica estará concluída em 2021, depois de um investimento de dois mil milhões de euros nos últimos quatro anos.

“Temos de fazer ainda um caminho no sentido de aumentar os benefícios fiscais”

Decisivos para atrair e fixar empresas e famílias no interior do país têm sido os benefícios fiscais. Isabel Ferreira, Secretária de Estado da Valorização do Interior, destaca os principais programas atualmente disponíveis. Com um pacote financeiro de 40 milhões de euros, o Programa Mais Coeso Conhecimento, tem apoiado a investigação científica, a contratação de recursos humanos altamente qualificados e a mobilidade de estudantes para o interior. De acordo com a responsável política, este ano foram atribuídas mais 18% de bolsas a alunos em instituições de ensino superior situados no interior, instituições que viram o seu número de alunos aumentar em 20% face ao ano letivo anterior. “São dinâmicas que é importante manter e, se possível, aumentar”, nota Isabel Ferreira.

Especialmente dirigidos às empresas, foram disponibilizados 250 milhões de euros, para apoiar a inovação e o empreendedorismo, aos quais se somam programas especificamente desenhados para apoiar o emprego e a proximidade nos territórios. A Secretária de Estado para a Valorização do Interior assume no entanto que “temos de fazer ainda um caminho no sentido de aumentar esses benefícios fiscais”. Para 2021, o Governo inscreveu na Proposta de Orçamento do Estado a possibilidade de dedução à coleta, em sede de IRC, de uma percentagem da despesa com a massa salarial em função dos postos de trabalho criados com conexão a territórios do interior.

Igualmente estruturante na fixação de jovens, profissionais e empresas no interior tem sido o papel dos Politécnicos. Pedro Dominguinhos, Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, cita um estudo da OCDE sobre a questão do desenvolvimento regional, que demonstra a existência de um elemento comum: “As regiões mais desenvolvidas são aquelas onde existe uma maior ligação entre as instituições de ensino superior e os diferentes atores do território, quer na produção de conhecimento quer na transferência e co-criação desse mesmo conhecimento. Portanto, este é um dado indesmentível que só beneficia se forem reforçadas essas mesmas relações entre os diferentes atores do território”, afirma o responsável.

O impacto dos Politécnicos nos territórios do interior é sentido ao nível da atração de talento e criação de massa crítica nos territórios, mas não só. De acordo com Pedro Dominguinhos, “em Bragança, o Politécnico representa 10% do PIB regional dos dois concelhos, em Portalegre representa cerca de 3%”. Números que resultam também dos vários projetos desenvolvidos em estreita ligação com as empresas, como é o caso do Programa 1.000 Ideias, cujo objetivo é juntar estudantes, professores e empresas, sobretudo PME, nos próximos 3 anos, para promover a inovação e desenvolver estratégias de co-criação de inovação nos territórios".

O painel de encerramento do Smart Cities Tour contou ainda com as intervenções do Secretário de Estado do Planeamento, Ricardo Pinheiro, do Vice Presidente da Visabeira, José Luís Nogueira, e dos parceiros do Smart Cities Tour, CTT e EDP Distribuição.

O Tour passou este ano por seis cidades portuguesas para discutir os temas da Cidade Circular (Valongo), Mobilidade Inteligente (Covilhã), Turismo Inteligente (Monchique), Inovação Inteligente (Oeiras) e Redes Inteligentes (Évora).[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

IGAMAOT instaurou 100 processos de contraordenação a instalações com fontes radioativas

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1600266680995{margin-left: 26px !important;}"]A Inspeção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) anuncia o levantamento de 100 autos por contraordenações em matéria de exposição a radiações ionizantes em instalações médicas e não médicas (hospitais, clínicas de imagiologia, consultórios dentários e veterinários) e em instalações industriais.

A ação da IGAMAOT abrangeu, de janeiro a agosto deste ano, mais de uma centena de operadores em instalações com exposições médicas e não médicas e em instalações industriais detentoras de equipamentos com fontes radioativas seladas (nomeadamente medidores nucleares e gamadensímetros).

Entre as infrações detetadas pelos inspetores, destacam-se a inexistência de inventários das fontes radioativas seladas, a falta de licenciamento de equipamentos e da implementação de boas práticas, a falta de proteção e segurança das fontes de radiação (sobretudo no armazenamento dos equipamentos), a exportação ilegal de equipamentos contendo fontes radioativas seladas e a gestão inadequada de fontes fora de uso. As infrações podem dar origem a contraordenações com coimas que podem ir de dois mil a cinco milhões de euros.

Estas inspeções inserem-se no âmbito da transposição para Portugal da Diretiva da União Europeia que fixa as normas de segurança e proteção contra os perigos resultantes da exposição a radiações ionizantes (Diretiva 2013/59/Euratom).

Em 2019, a IGAMAOT recebeu as competências em matéria de radiações ionizantes anteriormente repartidas pelas Autoridades Regionais de Saúde, o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, o Instituto Superior Técnico/ Campus Tecnológico e Nuclear e pela Comissão Reguladora para a Segurança das Instalações Nucleares.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comunidades Intermunicipais cumprem apesar de afastadas dos cidadãos

Seis anos depois da aprovação do estatuto das entidades intermunicipais, um estudo da Universidade de Aveiro (UA) sugere que as comunidades intermunicipais “cumpriram amplamente o seu objetivo” de aproximar municípios com vistas à resolução de problemas comuns. 

Os investigadores Filipe Teles e Patrícia Silva
No entanto, por concretizar, estão as expectativas das comunidades intermunicipais que há seis anos julgavam quer iriam conseguir mais financiamentos do que aqueles que até agora conseguiram. Às comunidades intermunicipais falta ainda envolver outros atores regionais e cidadãos.

O estudo parte de um inquérito às comunidades intermunicipais do território continental, incluindo as Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, nas quais todos os 278 concelhos se encontram representados.

As associações intermunicipais cumpriram amplamente o objetivo de estimular a aprendizagem mútua entre municípios e de permitir aos municípios obter ganhos de escala, isto é, os municípios passaram a cooperar para resolver problemas que ultrapassam as fronteiras dos municípios individuais”, aponta a investigadora Patrícia Silva, politóloga e investigadora do Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território (DCSPT) e da Unidade de Investigação Governança, Competitividade e Políticas Públicas (GOVCOOP) da UA.

A autora do trabalho, a par de Filipe Teles e Joana Ferreira, também da UA, diz que “esta capacidade de cooperar – e até a vontade expressa de alargar formas de cooperação intermunicipal a outras arenas – sugere sinais muito positivos”, sobretudo quando se pensa que “o contexto português foi durante muito tempo caracterizado por rivalidades entre os municípios, com escassa vontade de cooperar e que, em larga medida, a pertença às comunidades intermunicipais foi imposta aos municípios”.

Exceções à regra
A única exceção a este cenário parece ser a perceção quanto à capacidade de as associações obterem fundos comunitários. Se, por um lado, descreve Patrícia Silva, “tal pode estar relacionado com as elevadas expectativas (e necessidade!) dos municípios relativamente à diversificação das fontes de financiamento para assegurar os projetos municipais e intermunicipais”, por outro lado “a obtenção de fundos depende muito da capacidade de interação com outros níveis de governação e, naturalmente, das oportunidades de financiamento”. Por isso, sublinha a investigadora, “não se trata de uma dimensão que dependa exclusivamente do compromisso dos municípios para com os projetos intermunicipais”.

A investigação chama ainda a atenção para as questões de legitimidade das comunidades intermunicipais que “é indireta, na medida em que os membros e, naturalmente, o presidente não são escolhidos diretamente pelos cidadãos”. Os eleitores escolhem ‘apenas’ os representantes dos municípios nas Eleições Autárquicas e são estes que estão representados na assembleia intermunicipal e no conselho executivo das Comunidades intermunicipais. Pelo menos parcialmente, aponta Patrícia Silva, “esta questão ajuda a explicar o pouco interesse dos cidadãos relativamente às atividades das Comunidades intermunicipais”.

A única exceção identificada é o caso das empresas da região que “têm revelado maior interesse pelas atividades das comunidades do que revelam pelas atividades dos seus municípios”.

Para além das questões de legitimidade que o estudo refere, “esta incapacidade de envolver outros atores pode limitar a capacidade das comunidades intermunicipais de mobilizar outros recursos e outras competências e capacidades que as regiões têm”. Além disso, “a capacidade de envolver e de obter consensos com outros atores (políticos, empresariais, da academia, etc.) também poderia ser uma forma de evitar a duplicação de funções e, muitas vezes, de estruturas”.

O trabalho do DCSPT da UA procurou analisar a capacidade de governação das comunidades intermunicipais, considerando cinco dimensões específicas: âmbito de cooperação (motivos para a cooperação e áreas de intervenção); o compromisso dos municípios e o seu contributo para os objetivos da comunidade; a sua arquitetura (em termos de número de funcionários e financiamento), democracia (a forma como as comunidades se relacionam com os cidadãos e com outros atores regionais) e estabilidade (considerando a perceção dos benefícios da cooperação, a capacidade de tomada de decisões e a vontade expressa dos municípios de alargar o âmbito de cooperação a outras áreas).

www.CodeNirvana.in

© Autorizada a utilização de conteúdos para pesquisa histórica Arquivo Velho do Noticias do Nordeste | TemaNN