Exposição fotográfica "Ex-Voto" de Lucília Monteiro no Centro de Fotografia George Dussaud

O projeto ex-voto pretende, em primeira instância, documentar uma tradição religiosa que, ao longo do tempo, tem vindo a perder-se. Os ex-votos integram um ritual antigo que expressa a fragilidade dos homens e a omnipresença de Deus, ecoando o sacrifício, a entrega de um pedaço de si mesmo como pagamento da retribuição da divindade.

Exposição fotográfica "Ex-Voto" de de Lucília Monteiro no Centro de Fotografia George Dussaud
Este ato de fé materializa-se em diferentes formas que, tradicionalmente, seriam partes do corpo em madeira ou cera mas que rapidamente se expandiram para outras expressões como a roupa, objetos de pessoas, monumentos, fotografias, pinturas.

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No trabalho aqui apresentado, a escolha centrou-se nos ex-votos de cera e nos ex-votos fotográficos, ambos representantes simbólicos da era da reprodutibilidade através do negativo ou molde que permitem a sua multiplicação. Deste modo, o estudo partiu de um questionamento prático da relação entre o humano e o divino através do corpo representado e aprofundou a função da fotografia como mediadora, não só da relação do crente com a representação do seu corpo - o seu lugar - mas também da relação entre o objeto - a representação - e o divino. Procura-se assim elaborar uma reflexão sobre o corpo contemporâneo, o corpo do ‘Eu’ e os seus simulacros através da problematização da necessidade que o Homem sempre demonstrou em representar-se, tanto na arte como na religião.

Simultaneamente estará também patente ao público a exposião "Douro" de Geoge Dussaud.Encorajado pelo poeta Miguel Torga, Dussaud inicia, em abril de 1985, um extraordinário trabalho fotográfico na região do Douro, onde, para além de uma visão muito particular sobre paisagem e os íngremes socalcos, nos dá a conhecer o quotidiano do homem duriense, particularmente na época das vindimas.

A presente exposição reúne cerca de 75 fotografias a preto e branco, na sua maioria pertencentes à coleção do Museu do Douro, no Peso da Régua.

Exposição de colagens de Helena Rocio Janeiro

A artista plástica Helena Rocio Janeiro vai inaugurar no próximo dia 2 de junho, pelas 17h, na Plataforma de Arte e Criação, narua 5 de outubro, nº 32 em Bragança, uma exposição de Colagem, intitulada “Pós Página”.

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Helena Rocio Janeiro, vive no Porto e tem formação em Artes Plásticas. Iniciou o projecto de colagens (Coração o Ditador) em Maio de 2012, trabalha com imagens originais do sec. IXX e XX, seleccionadas de revistas, jornais e livros. Utiliza diferentes suportes para as colagens: livros, papel, madeira, loiças, estruturas tridimensionais, etc... Realiza também trabalhos graficos e ilustração.

Nesta exposição, Pós-Página, apresenta colagens feitas com páginas de livros e enciclopédias, compostas em 3 dimensões.

Nome autora: Helena Rocio Janeiro
Título exposição: Pós-Página
Ano de execução: 2018


“Rituais do Ver”, exposição de Fátima Carvalho patente no Centro de Fotografia Georges Dussau

Inaugurou no passado dia dia 7 de abril, sábado, a exposição de Fátima Carvalho intitulada “Rituais do Ver”, que vai estar patente ao público no Centro de Fotografia Georges Dussaud, em Bragança, até 7 de julho de 2018. 

“Rituais do Ver”, exposição de Fátima Carvalho patente no Centro de Fotografia Georges Dussau
" Fátima Carvalho faz parte da comunidade habitual dos museus e galerias. Deambula, observa, conversa, fotografa, arquiva as imagens captadas em exposições. É no Porto que a encontro, embora o seu arquivo seja hoje um repositório de imagens colhidas em numerosos lugares, dentro e fora de Portugal, nos espaços institucionais dos museus e dos centros de arte, nas galerias privadas e públicas, nos pequenos e nos grandes acontecimentos que geram os circuitos da arte contemporânea. Fez, entretanto, a opção que outros fotógrafos fizeram, a de passar de um registo documental, estruturado apenas na vontade, a um registo artístico, ancorado em intenção. Se tais fotografias não abandonam a sua categoria de testemunho, incorporam uma outra, a de imagens que interpelam a nossa condição de espectadores. 

Escolheu um caminho de sobreposições: à experiência da arte, que classificaríamos de primeiro grau, acrescentou uma experiência de segunde grau, a dos que observam. Quanto a nós, espectadores da sua proposta, cumprimos uma experiência de terceiro grau. Na selecção das fotografias documentais que agora mostra, o observador transforma-se no observado, o visitante no visitado, o amador na coisa amada. E no olhar e pela câmara da fotógrafa que a transformação acontece. E como a presente exposição vem na sequência de uma anterior, o caminho das sobreposições adensa-se e já encontramos fotografias da autora onde o observador, apanhado em flagrante, dirige o seu olhar a uma obra que é, afinal, outra fotografia da mesma autora. 

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Encaradas na sua dimensão literal, as imagens permitem estabelecer uma tipologia dos visitantes de exposições: o fatigado, o perplexo, o solitário, o convivial, o explorador, o passivo, o activo, o tranquilo, o preguiçoso, o indiferente, o curioso, o participativo, o recreativo, o inquieto, o que precisa de mediação tecnológica, o que a ignora, o que passou por ali sem saber, o que está ali como se aquele fosse o seu lugar... Nas fotografias expostas articulam-se imagens e espectadores sempre que um gesto interage directamente com a representação numa tela; sempre que o espectador, reflectido na superfície de vidro ou no espelho de uma obra, a integra; sempre que o conteúdo de uma obra de arte se acorda com as características do visitante, a sua postura, o seu vestuário, os seus adereços; sempre que o carácter da obra e a natureza do observado se encontram, aquela replicando movimentos deste, este fazendo eco da representação. Este é um diálogo que muitos procuram diante de uma obra de arte ou dentro de uma instalação e que bem poderia resumir os aspectos iniciais da experiência da arte.


O discurso visual que nos é apresentado, apesar de tudo o que aconteceu à prática artística dos últimos 50 anos, centra-se na contemplação. Seria interessante perceber que imagens a fotografa colecionaria nas exposições em que as artes visuais já não dominam e em que o exame e a vivência da arte assentam noutros pressupostos, requerem outros mecanismos e mobilizam outros sentidos. As manifestações de realidade aumentada, todas as propostas de arte interactiva, os ambientes sonoros são apenas alguns exemplos que remetem para um domínio onde não há espectadores em sentido puro, mas utilizadores. O desafio que representam contém um outro que aqui se lança à fotógrafa. 

O ritual de ver arte faz-se, não apenas com o olhar, mas com o corpo, pose, movimento, deslocação, aproximação, paragem. Faz-se com a inteligência em procura, focagem, direcionamento, atenção, compreensão, conhecimento. Faz-se com o coração, em expressão, gosto, desagrado, sorriso, descontracção, incómodo, comunhão, repulsa, descoberta, reconhecimento, agradecimento. 

A história da arte e os estudos do visual associaram ao estudo do objecto artístico, o estudo das formas de o expor, a consideração dos textos críticos produzidos, os canais da sua legitimação e a relação com o espectador. Também por isso, são tão interessantes as imagens de Fátima Carvalho que nos revelam a dimensão cultural e social desse protocolo associado à experiência da arte, do conjunto dos rituais seguidos e do comportamento assumido nestes acontecimentos".

[Texto de Laura Castro]

Exposição de pintura "Cidades", de J. Freire no Centro Cultural Municipal Adriano Moreira

Inaugura hoje, na Sala Luís de Camões do Centro Cultural Municipal Adriano Moreira, a Exposição de pintura "Cidades", de J. Freire.

"Esta exposição é uma prova do fascínio que J. Freire nutre pelo tema cidades e pelo recurso a formas geométricas na elaboração de estruturas arquitetónicas. Com este trabalho, o artista pretende transmitir ao observador emoções momentâneas, na busca poética incutida pela desconstrução formal das formas nas mais variadas construções de estruturas geométricas mais elaboradas, aliadas a ritmos de linhas gestuais numa dinâmica que viaja para além da abstração.

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Neste sentido, as formas geométricas são utilizadas na estilização de paisagens humanizadas arquitetónicas com uma infinidade de formatos variados e linguagem modernizada onde o artista parte do real para o seu imaginário, ficando muitas das vezes apenas pelo imaginário.

No entanto, o artista quebra a rigidez e a formalidade características dos elementos geométricos ao aliá-los a uma dinâmica expressionista viajando desta forma pelo seu universo imaginário das cidades.

Pinceladas espontâneas e manchas expressivas aliadas a ritmos de linhas de cores vibrantes e pontos de luz são uma das características destas aguarelas.
"

Exposições de Eduardo Souto de Moura e de Graça Morais no Centro de Arte Contemporânea de Bragança

A partir de amanhã, dia 18 de fevereiro, o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais vai ter patente ao público duas novas exposições. “Proporção e Desígnio”, de Eduardo Souto de Moura, e “Diários sem ordem - As imagens e as palavras”, de Graça Morais, podendo ser ser visitadas a partir das 15:00 horas, altura em que se fará a inauguração.

Proporção e Desígnio”, de Eduardo Souto de Moura, expõe trabalhos emblemáticos do arquiteto, onde se mostram obras como a Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, o Estádio Municipal de Braga, a Pousada de Santa Maria do Bouro, o edifício Burgo, no Porto, e o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, entre outras. Comparam-se esquissos com fotografias evidenciando a coerência entre a conceção e a construção do objeto arquitetónico; entre a proporção da invenção e o desígnio da matéria.

A exposição tem a curadoria de Joaquim Portela e António Queirós, a colaboração de Marta Rocha, Filipa Roque e Jorge Almeida.

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"Diários sem ordem - As imagens e as palavras” de Graça Morais reúne "o desenho, mais do que a pintura, que na obra de Graça Morais frequentemente se indistinguem, combinam ou sobrepõem e radicou sempre como atividade dorsal em todo o processo de criação da pintora transmontana.

Ao longo de mais de quarenta anos de carreira artística, a sua obra tem vindo a evoluir numa constante reinvenção, experimentação e até revisitação de temas e abordagens anteriores, ao mesmo tempo que vem mantendo, numa polaridade de opções e estratégias visuais, a unidade e a singularidade de uma obra que não para de nos surpreender.

Prova disso é a genealogia dos trabalhos que agora se apresentam, na sua maioria inéditos que, não obstante o campo fragmentário de temas e intervalos temporais que os originam, têm na associação da palavra escrita ao desenho e à pintura o denominador comum. Sem qualquer pretensão ou filiação literária, Graça Morais tem vindo a realizar um conjunto muito diverso de escritos, seja como complemento do desenho, seja extrínseco ao trabalho pictórico que, em distintas ocasiões, tomaram a forma de diário.

Ocasionais e sem a continuidade própria do género, estes trabalhos acontecem usualmente fora do habitual espaço de criação, materializados em diversos cadernos e blocos de papel ou pequenas folhas soltas.

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São os sentidos que determinam o discurso, são o modo como a artista se interroga sobre assuntos tão diversos como os pequenos nadas do quotidiano, a arte, a condição humana ou a sua perceção do mundo.

A variação de suportes destes Diários sem Ordem é consentânea com a diversidade da gramática estilística, a que dá forma a partir do vigoroso desenho das figurações a carvão e a pastel, que combina e complementa com a palavra escrita, à qual se impõe, pelo imediatismo do gesto, uma opacificação do que é dito".

"Diários sem ordem - As imagens e as palavras”, tem a curadoria da própria autora Graça Morais e de Jorge da Costa, constituindo uma produção do Município de Bragança em parceria com o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.



Exposição “Mascaradas, Ritos de Invierno en Zamora” é inaugurada amanhã em Bragança

A exposição “Mascaradas, Ritos de Invierno en Zamora”, fotografias de Miguel Angel Sánchez, é inaugurada no dia 9 de dezembro de 2016, pelas 18h00, no Centro Cultural Municipal Adriano Moreira, em Bragança.

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O Centro Cultural Municipal Adriano Moreira acolhe, de 9 de dezembro a 28 de janeiro, a exposição “Mascaradas. Ritos de invierno en Zamora”. Trata-se de uma produção própria da Diputación de Zamora sobre o projeto fotográfico e documental de Mas Tesón, integrado pelo fotógrafo Miguel Ángel Sánchez e pela jornalista Nuria Tesón.

A exposição conta com a colaboração do Município de Bragança, tendo já “percorrido” várias cidades ao longo deste ano, estando patente, em junho de 2017, em Roma (Itália).

A mostra integra 55 fotografias sobre as festas dos mascarados da província de Zamora, que conta com cerca de 20 povoação onde, tal como acontece em Portugal, este tipo de festividades tem sido preservada e valorizada.


"Sou Transmontana sou mulher: Retratos" de Lucia Burbano no CIT de Sambade, Alfândega da Fé

A exposição fotográfica "Sou Transmontana sou mulher: Retratos" de Lucia Burbano vai estar patente ao público no Centro de Interpretação do território (CIT) de Sambade entre os dias 5 de novembro a 31 de janeiro.

Fotografia: Lucia Burbano
Trata-se de uma mostra de retratos resultante de uma permanência da autora espanhola no território transmontano. Um trabalho de campo realizado há 7 anos que relata o quotidiano das mulheres desta região.

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Em 2009, a autora viveu e conviveu durante seis meses com membros da Associação AEPGA . Durante este tempo, Lucia Burbano recolheu imagens da vida diária de mulheres transmontanas, partilhando da sua intimidade familiar e do seu trabalho nas aldeias dos concelhos de Vimioso e Miranda do Douro.

Como parte desta exposição, foi publicado em 2010 o livro intitulado “Olhares sobre as mulheres do mundo rural “ que também inclui fotografias de João Pedro Marnoto e textos de vários autores, incluindo da antropóloga Teresa Novoa, com quem autora viveu esta experiência.

Exposição "Pinceladas" de Maria Antónia Sousa em Freixo de Espada à Cinta‏

É já no próximo dia 6 de Março que a exposição "Pinceladas", da pintora Maria Antónia Sousa inaugura no Auditório Municipal de Freixo de Espada à Cinta.

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A exposição de quadros da artista, que expõe pela quarta vez em Freixo, estará patente no Auditório Municipal até ao dia 7 de Abril. O evento tem hora marcada para as 14:00 h e a entrada é livre.

Maria Antónia A.P. Sousa nasceu em Cristelo – Paredes em 1945 e reside actualmente em Valongo.

Viveu durante 20 anos entre Portugal e o continente Africano, tendo um carinho especial por Moçambique.

Exerceu contabilidade na área comercial, mas atualmente dedica-se apenas à pintura.

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Frequentou vários cursos de pintura e artes decorativas em Moçambique e Africa do Sul, tendo sido lá realizadas as primeiras exposições. Em Portugal realizou também várias exposições individuais e coletivas.

A artista já expôs várias vezes em diferentes países africanos como Moçambique e Guiné-Bissau. Em Portugal teve obras expostas n aBiblioteca Municipal de Penafiel, no Hospital Padre Américo – Penafiel, na Biblioteca Municipal de Lousada, no Fórum Municipal de Valongo, no Centro Cultural de Alfena, na Galeria Perlim-pimpim ( Aveiro ), no Auditório Municipal Freixo de Espada à Cinta e na Fundação “A Lord”.


"Graça Morais na Colecção da Fundação Paço D’Arcos", em exposição no Centro de Arte Contemporânea de Bragança

“Graça Morais na Colecção da Fundação Paço D’Arcos", uma exposição de pintura e desenho da pintora transmontana vai estar patente ao público no Centro de Arte Contemporânea de Bragança até ao dia 26 de junho. Comissariada por Jorge da Costa e em Coprodução com o Município de Bragança, esta exposição tem a colaboração da Fundação Paço D`arcos, que assim permite expor na capital nordestina um número muito significativo de obras de Graça Morais.

"Iniciada em 1991, a Coleção da Fundação Paço d`Arcos reúne hoje um número muito significativo de obras de Graça Morais, capaz mesmo de refletir uma boa parte do seu longo e prolixo percurso artístico.

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Consolidada no gosto e no entusiasmo do colecionador, foi por intermédio e recomendação de Paula Rego que, em meados da década de 1980, José Pedro Paço d`Arcos conheceu e se interessou pelo trabalho de Graça Morais, acompanhando desde então, atenta e apaixonadamente, a evolução da sua carreira.

Obras como Interdito e Transfigurado e o Mistério do Último Instante, ambas de 1987, foram as primeiras escolhas de uma coleção que é atualmente, pelo número de obras, séries, temas, técnicas e períodos nela reunidas, a mais representativa do trabalho da artista. Já apresentada em diversas exposições nacionais e internacionais, cada obra da presente coleção encerra simultaneamente histórias e memórias desta longa relação de proximidade e amizade entre a artista e o colecionador, mesmo daquelas que não conseguiu adquirir, como a Pietà de 1987, ainda hoje almejada pelo criador da coleção, para quem “os quadros também se namoram”.

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Balizada entre 1977 e 2008 e em permanente atualização, a coleção agrega, entre outros, um núcleo forte de trabalhos das décadas de 1980 e 1990, com especial enfoque para séries como Sagrado e Profano, As Máscaras, Cabo Verde, Diários do Japão, Os Meus Brinquedos ou o Mundo à Minha Volta, a maioria apresentadas no CACGM pela primeira vez
".

 Comissário: Jorge da Costa
 Coprodução: Município de Bragança / Centro de Arte Contemporânea Graça Morais
 Colaboração: Fundação Paço D`arcos

Exposição "Visitas Espetaculares: pintores e arquitetos nos palcos portugueses" patente no Museu Abade de Baçal

O Museu do Abade de Baçal tem patente ao públco até ao dia 28 de fevereiro de 2016 a exposição "Visitas Espetaculares: pintores e arquitetos nos palcos portugueses", uma iniciativa do Museu da Presidência da República, em parceria com o Museu Nacional do Teatro e da Dança que está a passar pela cidade de Bragança desde o passado mês de novembro.

Imagem: Museu da Presidência da República
Esta mostra pretende dar a conhecer o trabalho de alguns dos mais importantes artistas portugueses do século XX, numa faceta menos conhecida: a conceção plástica e construção de obras ligadas ao mundo do espetáculo, figurinos, trajos de cena e maquetas de cenário em plano ou 3D.

São pintores e arquitetos que, nalguns casos, de forma muito esporádica ou fugaz, visitaram o universo das Artes do Espetáculo (como Maria Keil, Mário Cesariny, Emilia Nadal, Gracinda Candeias) outros que, a par da pintura e da arquitetura, permaneceram de forma mais duradoura naquele universo (Almada Negreiros, Milly Possoz, Bernardo Marques, ou Sá Nogueira são alguns exemplos) ou aqueles que acabaram por dedicar uma parte substancial das suas carreiras artísticas às artes do palco (Abílio de

Esta exposição, patente anteriormente no Palácio da Cidadela de Cascais, é comissariada por José Carlos Alvarez, diretor do Museu Nacional do Teatro e da Dança, e apresenta ao público um importante conjunto de obras daquele museu.

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Dentro deste lote destacamos os desenhos de Almada Negreiros para o argumento do bailado O Jardim da Pierrette, apresentado no Teatro da Trindade, em 1918. Trata-se de um raro e singular conjunto singular de desenhos que espelham o interesse particular de Almada Negreiros pelo universo da dança e pelas personagens da Commedia dell'Arte, Pierrot e Arlequim. Destaca-se ainda  o figurino do bailado Variações Paganini, da autoria de José de Guimarães, apresentado pelo Ballet Gulbenkian, em 1978.

 De 2015/11/14 até 2016/02/28

Museu do Abade de Baçal, Rua Abílio Beça, 27 5300-011 Bragança

Terça a sexta-feira das 09h30 às 17h30
Sábados e domingos das 09h30 às 18h00

“Giente d’eiqui”, exposição fotográfica no Museu da Terra de Miranda

O Museu da Terra de Miranda mantém patente ao público entre os dias 23 de dezembro de 2015 e 22 de março de 2016 a exposição fotográfica “Giente d’eiqui” de Carlos Lopes Franco.


«Em “Giente d’eiqui”, Carlos Lopes Franco apresenta um conjunto de fotografias em que mais do que o retrato das pessoas, retrata uma realidade bem enraizada na memória coletiva e individual das gentes da Terra de Miranda.

A (teórica) ausência de cor funciona como um poderoso filtro de toda a distração que a cor provoca ao observador destacando assim as sensações que são transmitidas através da sensibilidade do artista em interpretar aqueles instantes da realidade e não apenas em retratá-los.

Nesta seleção de fotografias, há estórias, memórias, diversos e diferentes sentimentos contidos em cada uma delas que Carlos Lopes Franco apresenta através de elementos harmonicamente contextualizados em cuidadas composições magistralmente enquadradas.

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Ao longo desta seleção de fotografias é possível observar essa forte carga emocional expressa na delicada utilização da luz, no dinamismo dos contrastes, nas expressivas tonalidades e, sobretudo, essencialmente nas pessoas! Para o autor, fotografar alguém é entrar no seu mundo, ouvir a sua história, conhecer a sua vida, e ter a habilidade de ser simples, contudo deixa também espaço a que o observador construa a sua palete de cores mental num processo interpretativo pessoal que faz com que a fotografia transcenda o simples conceito da imagem.

Fotografando a singularidade das pessoas na Terra de Miranda apresenta, pela primeira vez, um conjunto de imagens que retratam algumas das atividades mais emblemáticas de uma comunidade, também ela, singular. Delas constam elementos basilares do património cultural mirandês como os pauliteiros, o burro mirandês ou a gaita de fole que ainda é presença assídua nas manifestações culturais mirandesas.

Em destaque está também a fogueira do galo que continua a ser uma das tradições mais mobilizadoras da comunidade mirandesa. Realizada desde tempos imemoriáveis, apenas por rapazes solteiros, é uma tradição que se constitui como uma referência incontornável da identidade e memória coletivas. Estas atividades refletem também a cristalização e marginalização temporal vivenciada pela Terra de Miranda por longos períodos da sua história e que aqui marcam presença através da dimensão atemporal que a ausência de cor indicia. É da cumplicidade que o autor consegue com as pessoas retratadas que sobressai a imensa beleza do simples alcançando, com o uso de preto e branco, registos limpos, fortes, incisivos e plenos de personalidade.

Assim, entre fotos provocantes, afetivas, impactantes, humanas, impulsivas, belas e profundas fica a certeza de que cada observador terá uma viagem única e pessoal pelo caminho das memórias, dos sentimentos e das emoções a percorrer em cada uma das fotografias exibidas em “Giente d’eiqui” no Museu da Terra de Miranda».




Carlos Lopes Franco (Barras – Mafra, 1953)
A sua formação académica como engenheiro mecânico e investigador na área da eficiência energética e ambiente, contribui em muito para a harmonia e perfeito enquadramento dos elementos que fotografa. O seu percurso pelo mundo da fotografia inicia-se aos 28 anos e após um interregno de 25 anos regressa em 2007 à sua paixão pela oitava arte sendo atualmente considerado um dos mais destacados fotógrafos amadores portugueses contemporâneos. Enquanto autodidata o seu aperfeiçoamento técnico-teórico é conseguido através da experimentação fotográfica bem como da observação e estudo de fotógrafos conceituados.

Autor de dois livros editados, “Nós, os outros”, 2012 e “5 dias em Paris”, 2014, conta também com publicações em revistas e outros meios da especialidade de âmbito nacional e internacional tais como “Phocal Photovisions”, “DNG Photo Magazine”, “Visão”, “Camerapixo Independent Photography Magazine”, “B&W Soul Vision – Photography Group” em janeiro de 2015 e convidado da semana do programa “Fotografia Total” da TVI24 em julho de 2015.

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Premiado em vários concursos fotográficos nacionais, são contudo de destacar a distinção de fotografia vencedora do mês de abril de 2015 na categoria de Saúde outorgado pelo Parlamento Europeu, autor do mês de fevereiro de 2015 na revista “SHOT Magazine”, bem como as 3 distinções como autor do mês conferidas pelo conceituado e respeitado site nacional de fotografia “Olhares.com”.

Tendo exposto individualmente em diferentes pontos do país regressa ao Museu da Terra de Miranda, 14 anos após “Contrastes e Testemunhos da Vida Rural”, contando com um percurso consolidado e reconhecido artisticamente fruto de uma forte perspetiva pessoal assente na abnegada dedicação à arte de eternizar situações da vida real.

Pintura de Rui Duarte em exposição no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros

E Pur Si Muove” é o título da exposição de pintura de Rui Duarte que a partir da próxima sexta-feira, dia 6, estará patente no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros.

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As palavras de Galileu Galilei – “E no entanto ela move-se” – aquando da renúncia forçada sobre o Sistema Solar, serviram de fonte de inspiração ao autor que se propõe a “desafiar o senso comum através da Arte” e “incitar o espetador a fazer as leituras que a sua imaginação for capaz de gerar”, assume no catálogo da exposição.

“E Pur Si Muove” abre ao público às 21:00H e estará patente até ao próximo dia 6 de janeiro.

Exposição “Pastores de um Povo” vai estar patente na Concatedral de Miranda do Douro

Amanhã, sábado, dia 10 de Outubro , vai ser inaugurada na Concatedral de Miranda do Douro a exposição “Pastores de um Povo que reúne obras da história da Diocese dispersas na Casa Episcopal e no Museu do Abade de Baçal.

Exposição “Pastores de um Povo” vai estar patente na Concatedral de Miranda do Douro
“Pastores de um Povo”, é uma exposição organizada pelo Museu da Terra de Miranda e comissariada por D. José Cordeiro, Bispo da Diocese Bragança-Miranda, que reúne obras da história da Diocese dispersas na Casa Episcopal e pelo Museu do Abade de Baçal.

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“Pastores de um Povo” dedica-se aos 470 anos da Diocese de Bragança-Miranda, “aos seus 44 Bispos que estiveram a pastorear este povo, que, antes de mais, são irmãos que procuraram ser anunciadores do evangelho no território, daí a razão do título" referiu D. José Cordeiro, Bispo da Diocese de Bragança-Miranda.

Aqui apresenta-se uma colecção com mais de 20 retratos a óleo de vários Bispos da Diocese de Bragança-Miranda e uma grande colecção de ourivesaria sacra, onde não faltam as jóias do Bispado. Estarão patentes peças do espólio dos Bispos, a Arca dos Santos Óleos, o Leito Brasonado, a Liteira Armoriada e um Faldistório. Registo também para a apresentação da Cátedra, uma vasta colecção de paramentos, de porcelanas e cristais, bem como objectos pessoais, do quotidiano dos bispos, a que se juntará algumas peças provenientes da Concatedral de Miranda do Douro.

 O projecto passou a primeira vez no Museu de Arte Sacra de Macedo de Cavaleiros, e agora a  também poder ser visitada na Concatedral de Miranda do Douro do dia 10 de Outubro de 2015 até ao dia 10 de Janeiro de 2016.

Trata-se de uma iniciativa enquadrada a partir do Museu da Terra de Miranda que conta com o apoio da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, do Museu da Arte Sacra de Macedo de Cavaleiros, da Diocese de Bragança-Miranda e do Museu do Abade de Baçal.

As pedras, as suas múltiplas formas, geradoras de Beleza, na nova exposição do Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros

A beleza! É o foco principal do processo criativo do escultor Ricardo Tomás. A beleza transmitida através das múltiplas formas conseguidas nas pedras, está, agora em exposição, até 31 de outubro, no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros.

Foto:CM Macedo de Cavaleiros
“C’est L’Amour” é título da exposição, pois “o amor está ligado com a beleza. Pode-se amar qualquer forma, mas quando se ama, essa forma é bela”, diz Ricardo Tomás, para quem a beleza está também “nas diferentes reações que a pessoa terá ao ver a pedra, os sentimentos gerados ao verem as formas” que consegue através da pedra.

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O artista, que trabalha essencialmente o mármore de Estremoz porque “os veios e os tons que cria não são uniformes”, rejeita tentar “transmitir algumas ideias ou mensagens filosóficas”, pretende “apenas” mostrar a beleza. E o que é mais belo? “As formas da mulher é o que eu acho belo. Nenhuma das peças tem o umbigo, porque a peça não tem mãe, tem um pai, não tem o cordão umbilical, não há necessidade, daí não ter o umbigo”, esclarece.

Duarte Moreno, Presidente da Câmara Municipal, ressalva o facto “de esta ser a primeira exposição de escultura, na nova forma de organização do espaço de exposições do Centro Cultural.” O autarca com o escultor “no tributo que faz à mulher e à beleza. Quando o Ricardo Tomás diz que só consegue ver a beleza na mulher, tem razão, apesar de haver mais beleza além da mulher, como é a beleza natural, da mãe Terra, mas também aí se fala no feminino.”

A exposição de escultura abriu ao público este sábado, estando patente no Centro Cultural até final de outubro.

NI CM Macedo de Cavaleiros (Nélio Pimentel)

"Incandescência das Sombras”, exposição de André Gomes, inaugura amanhã no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança

Inaugura amanhã, dia 19 de Setembro, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, a exposição “Incandescência das Sombras” de André Gomes.

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A produção artística de André Gomes (Lisboa, 1951) tem-se confinado à fotografia. Porém, o seu imaginário não pode ser restrito a um modo específico de expressão visual. Com efeito, é explícita na sua obra a proliferação de inúmeras referências com origem na história de arte, mas também (ou sobretudo) na literatura e na filosofia, no teatro e no cinema, enquanto territórios de mediações de imagens, narrativas e mitologias.

À semelhança de outros trabalhos anteriores, o artista tem olhado e experienciado intensamente os espaços, os objetos e as imagens que o têm acompanhado no interior da sua casa. A casa é um lugar propício ao pensamento, à rememoração e ao devaneio, que nos faz acordar para a própria transitoriedade da vida, o curso do tempo, das vivências e das emoções. Ao mesmo tempo, sabendo-se da sua atividade profissional enquanto ator, é natural que se identifique ainda na sua obra uma pronunciada teatralidade.

A par do trabalho mais recente, realizado em 2015, a presente exposição reúne ainda um conjunto de séries como Macha, Miroirs ou Per Umbras, produzidas entre 2007 e 2010. Ao percorrermos as suas várias séries, é fácil perceber que o que fundamentalmente motiva André Gomes para a fotografia é a possibilidade de um certo alcance experiencial e poético. E esta forma de praticar a imagem conecta o trabalho de André Gomes com tendências recentes no domínio das práticas artísticas da fotografia, que usa, de algum modo como, como forma de entender o mundo.

Comissário: Jorge da Costa e Sérgio Mah
Coprodução: Município de Bragança / Centro de Arte Contemporânea Graça Morais


"Cenários e Figurinos", exposição de Graça Morais no Centro de Arte Contemporânea de Bragança

A partir do próximo dia 19 de setembro o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais e o Teatro Municipal de Bragança, numa coprodução com o Teatro Nacional D. Maria II e em colaboração com o Teatro Experimental de Cascais, apresentam, pela primeira vez, em exposição, o trabalho que Graça Morais realizou, nos primeiros anos da década de 1990, na área da cenografia e desenho de figurinos. A exposição estará patente ao público no Centro de Arte Contemporânea de Bragança.

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Oito telões produzidos para a peça Ricardo II, de William Shakespeare, levada à cena no Teatro Nacional D. Maria II, em 1995, e os dezoito painéis que executa, três anos antes, para a peça Os Biombos, de Jean Genet, no Teatro Experimental de Cascais, são alguns dos mais relevantes trabalhos cenográficos realizados; uma dimensão menos conhecida da sua obra que, como a pintura e o desenho, se alicerça em marcas autorais muito vincadas.

e="font:10px Tahoma;"> Anuncie no Notícias do Nordeste! Contacte-nos! Contrariando a estética naturalista, a cenografia de Graça Morais, impressiva pela escala monumental, não representa espaços convencionais, apresenta antes lugares, propõe composições mentais, explorando um lado profundamente metafórico, utópico e desconcertante, não raramente habitado por figuras que convoca do seu singular alfabeto iconográfico.

Ainda que autónoma ao contexto teatral a que esteve originalmente vinculada, a presente exposição apresenta ainda um número significativo de figurinos, desenhos preparatórios, documentários e fotografias capazes de atestar a dimensão deste desafio e a importância que o mesmo representa no contexto da sua obra.



Comissário: Jorge da Costa
Coprodução: Município de Bragança, Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, Teatro Municipal de Bragança, Teatro Nacional D. Maria II
Colaboração: Teatro Experimental de Cascais

Exposição “Emoções” patente ao público em Freixo de Espada à Cinta

A exposição fotográfica “Emoções” está patente ao público no Auditório Municipal de Freixo de Espada à Cinta. Da autoria de Jorge Pena as fotografias reúnem rostos de gente, várias tradições e paisagens de algumas localidades do Interior de Portugal.

O trabalho reúne assim, aos olhos de quem observa atentamente, um pedaço da história de cada uma das terras pertencentes ao Território de Vale do Côa, que está também documentada no livro “Caderno de Emoções”.

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Entre os vários trabalhos fotográficos estão rostos das gentes de Freixo de Espada à Cinta, as suas conhecidas tradições e algumas das suas mais destintas paisagens que se inscrevem na história da vila transmontana.

O visitante poderá observar inúmeras fotografias captadas pelo autor Jorge Pena de forma singular com pormenores distintos sobre estas terras e estas gentes.

A exposição encontra-se aberta ao público até ao dia 9 de Outubro e a entrada é gratuita.



Nota deImprensa da CM de Freixo de Espada à Cinta (Joana Vargas)

Exposição de Fotografia “Despir o Preconceito” de Filipe Inteiro está patente ao público no IPDJ de Bragança

A exposição de fotografia “ Despir o Preconceito” está patente ao público nas instalações do IPDJ de Bragança (Loja Ponto JÁ) até ao dia 25 de setembro, uma organização do IPDJ de Viseu em parceria com o jovem Filipe Inteiro.

Exposição de Fotografia “Despir o Preconceito”
Filipe Inteiro tem 26 anos, viveu em França até aos 10 anos e mantém desde sempre um enorme gosto pela fotografia. Licenciado em Design Geral pela Universidade de Aveiro, concluiu recentemente o Mestrado em Design de Comunicação pela Faculdade de Arquitetura de Lisboa.

Como parte integrante da sua dissertação de mestrado desenvolveu um projeto intitulado “Despir o Preconceito” (componente praticada dissertação) que comporta duas campanhas de sensibilização/comunicação acerca dos preconceitos associados à doença do cancro.

Uma destas campanhas contou com o apoio da Associação Cancro com Humor na sua disseminação. As fotografias mostram mulheres sorridentes e confiantes que resolveram desafiar a doença com frases motivadoras e cheias de positivismo.

A exposição esta aberta ao público de segunda a sexta feira , das 9h00 às 18h00.

Exposição de fotografia “Portugal”‏, de Georges Dussaud, patente ao público em Bragança

O Centro de Fotografia Georges Dussaud de Bragança, terá patente ao público, entre os dias 26 de junho de 2015 e 30 de outubro de 2015, a exposição fotográfica “Portugal”‏.

Fotografia de Georges Dussaud
« Em Portugal, escrevia Miguel Torga, em 1950, “há duas coisas grandes, pela força e pelo tamanho: Trás-os-Montes e o Alentejo. Trás-os-Montes é o ímpeto, a convulsão; o Alentejo, o fôlego, a extensão do alento”.

Entre as duas há uma infinidade e afinidade de lugares e tradições, de pessoas e atmosferas, de cenas de trabalho e de afetos, de gestos e de rostos, de romarias e rituais, de incontáveis histórias ancestrais; universos “miraculosamente intactos” que, num tempo não muito longínquo, pareciam subsistir, segundo Torga, à espera de uma objetiva que os perpetuasse antes que desaparecessem de vez na voragem do progresso.

Alguns sucumbiram já, mas não antes que Georges Dussaud respondesse ao desafio de Torga, que, como fotógrafo viajante e ao longo dos últimos 30 anos, vem fixando pela imagem a cartografia de um Portugal antigo e autêntico; um amplo quadro de referências que a singularidade da própria obra, entre o realismo e a poesia, veio mostrar ao natural, sem retoques, e repleta de humanismo.


Fotografia de Georges Dussaud
Na assunção de que a melhor parte da viagem é o caminho e não o destino, a presente exposição propõe, sala a sala, um olhar demorado sobre o território, conduzido pela objetiva atenta de Dussaud que, não raras vezes, se interceta com as palavras de Miguel Torga, na sua obra Portugal.

Trás-os-Montes e o Alentejo delimitam aqui o início e o fim deste périplo imagético, que ora nos faz subir ao mundo perdido que pulsa no cimo das serras da Nogueira, Montesinho, Larouco, Barroso e Gerês, ora nos faz descer à angústia dos vales profundos do Douro e nos descansa o olhar na ampla orla marítima ou na imensidão da planície alentejana.

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De relance, visitamos ainda Lisboa, porque afinal, diz Torga, “a Pátria é tanto o lodo de Alfama, o poleiro de S. Bento e a miséria mental do Chiado, como a lisura de Trás-os-Montes e a ênfase do Alentejo”».

Onde: Centro de Fotografia Georges Dussaud de Bragança
Quando: De junho de 2015 e 30 de outubro de 201
Comissário: Jorge da Costa
Produção: Município de Bragança / Centro de Fotografia Georges Dussaud

“Pelos Caminhos de Miranda do Douro” de Bastiana Angélico

De 19 de abril a 31 de maio, a Casa da Cultura Mirandesa recebe a exposição “Pelos Caminhos de Miranda do Douro” de Bastiana Angélico.





Este é um trabalho iniciado pelo expositor em 2012, um novo projeto inovador (investigador e ilustrador), "PELOS CAMINHOS DE PORTUGAL" em marcadores de livros/ bookmarks (técnica mista - café, aguarela e tinta da china monocromática), retratando todo o património cultural, etnográfico e arquitetónico, religioso, militar e civil deste nosso país e ilhas.

Bastiana Angélico, nasce a 27 de Novembro de 1971, em Melun, Seine-et-Marne (França).

Regressa a Portugal em 1982, com a sua família (Sendim, Miranda-do-Douro). Frequenta entre 1989 e 1992, a Escola Secundária Soares dos Reis, os Cursos de Arquitectura e Design.

Frequenta em 1993, algumas aulas de desenho modelo nu, com o mestre Mário Bismark, na FBAUP, Porto.

Obtém em 1995, o Curso “Cultura pela Imagem”, tendo sido aluno de Dr. Pierre Dumont, J.C.ªV. de Bordéus, França e de Dr. José Vieira Marques, F.J.C., Figueira da Foz, em Viana do Castelo.

Obtém Bacharelato, em Educação Básica (1º CEB), no Instituto Superior Politécnico - Escola Superior de Educação de Viana do Castelo no ano de 1996.

Em 1997, obtêm Licenciatura, em Educação Visual e Tecnológica, na Escola Superior de Educação de Viana do Castelo.

Em 2008 conclui pós-graduação em Ciências da Educação, especializando-se em Administração e Organização Escolar, pela Universidade Católica Portuguesa de Viseu.

Professor de Educação Visual e Tecnológica (2º CEB), Expressão Artística (1º CEB) e Professor tutor (2º e 3º CEB), de Quadro de Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga, desde 2009.

Desde de 2011, docente /conselheiro do conselho geral do Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga.

Inicia em 2007, projeto de ilustração de marcadores de livros/ bookmarks, (técnica mista- café, aguarela e tinta da china policromática) retratando paisagens do Parque do Douro Internacional.

Tem obras, que fazem parte do património artístico de instituições públicas, privadas e colecçõesprivadas neste nosso país, Espanha, França, Brasil. Primeira exposição individual tinta-da-china sobre materiais diversos, (Op Art) em bares da Ribeira do Porto durante o mês de Setembro de 1990.

www.facebook.com- Feliciano Nuno Bastiana Angélico/ Bastiana Angélico.

Onde: Casa da Cultura Mirandesa
Quando: de 19 de abril a 31 de maio
Entrada: Livre

www.CodeNirvana.in

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