Murça amplia Zona Industrial

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1604066136274{margin-bottom: 30px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1604066123158{margin-left: 26px !important;}"]A Câmara Municipal de Murça vai ampliar a sua Zona Industrial, situada junto ao nó de Palheiros, a junto da Auto Estrada A4.

Esta ampliação, cria novas condições para a instalação de empresas, sendo sobretudo propicias para a procura e interesse dos empresários, as boas condições físicas, a proximidade à via rodoviária A4, os valores de aquisição dos lotes e a simplificação de processos burocráticos.

Segundo informa a autarquia transmontana na sua newsletter, “foram contratualizados recentemente dezassete novos lotes para a instalação de unidades empresariais. São empresários do Concelho e do Distrito que Vila Real que procuraram esta unidade de acolhimento empresarial, para se instalarem. São atividades diversas, ligadas à agroindústria, à construção civil, produtos alimentares, ou à transformação industrial de subprodutos florestais, são algumas das tipologias de investimento”.

Alguns do empresários que optaram por se instalarem na Zona Industrial de Murça encontram-se já com ações de preparação das suas instalações, enquanto outros ou já apresentaram o projeto de execução, ou encontram-se em fase de elaboração de projeto.

O atual Executivo Municipal entende que o desenvolvimento local só será possível mediante a garantia das condições à atividade económica privada, entendendo esse setor como fundamental para a criação de postos de trabalho e de riqueza.

O crescimento da Zona Industrial é um projeto de relevância para os atuais responsáveis pela autarquia de Murça, que garantem agora uma resposta aos pedidos de instalação de novas unidades industrias dentro do concelho.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Município de Murça disponibiliza verba para apoio financeiro da Santa Casa da Misericórdia local

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1587548348336{margin-left: 16px !important;}"]A Câmara Municipal de Murça atribuiu um apoio financeiro de 32.500 euros à Santa Casa da Misericórdia. O subsídio destina-se a ajudar a fazer face às necessidades acrescidas resultantes da covid-19.

Numa publicação do sitio web [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""] do município transmontano, refere que a decisão de atribuir este montante resulta da conhecida dificuldade financeira com que da Santa Casa da Misericórdia local se debate. Por essa “o município procurou ajudar esta Instituição Particular de Solidariedade Social – IPSS, na aquisição de máscaras cirúrgicas, batas descartáveis, máscaras FFp2 com e sem válvula, máscaras Ffp1 com válvula, aventais descartáveis, perneiras descartáveis, fatos impermeáveis completos, manguitos descartáveis, cogulas, protetores de sapatos, desinfetantes de mãos e superfícies, óculos de proteção, toucas, roupa de cama e reforço de bens alimentares”.

Segundo a mesma nota oficial do executivo camarário, “nesta fase, em que há uma crescente urgência na execução de medidas de contenção recomendadas pelo Ministério da Saúde, a pronta disponibilidade do Município revela-se importante para garantir a maior segurança possível aos utentes e profissionais desta IPSS”.

Esta medida de apoio procurou acautelar as necessidades identificadas nos Lares de Candedo, Fiolhoso e Murça, assim como na Unidade de Cuidados Continuados de Murça.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Dois mortos e dois feridos graves na Rampa Porca de Murça devido a despiste de carro de competição

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1583695293412{margin-right: 15px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]O carro do piloto famalicense Luís Silva despistou-se hoje na Rampa Porca de Murça e causou dois mortos e seis feridos, dois dos quais encontram-se em estado considerado grave.


O automóvel terá perdido o controlo um pouco antes de atingir a meta e entrou em despiste colhendo violentamente várias pessoas do público que assistiam à prova. Uma das vítimas era um funcionário municipal que se encontrava no local a trabalhar. Um bombeiro da corporação local também foi atingido pelo impacto do veículo e encontra-se em estado considerado muito grave.


Um problema técnico relacionado com o cabo do acelerador do veículo de competição parece ser o motivo do violento acidente. A viatura corria a uma velocidade superior a 170 quilómetros/hora quando entrou em despiste e colheu de surpresa o publico que assistia à prova.


O acidente ocorreu por volta das 16 horas e 15 minutos. O socorro foi prestado por duas Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação, um helicóptero do Instituto de Nacional de Emergência Médica (INEM) e bombeiros corporações de concelhos vizinhos[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Rampa Porca de Murça é já no próximo fim-de-semana e este ano surge com algumas novidades

[vc_row][vc_column width="1/4"][vc_single_image image="3192" img_size="300x424" onclick="img_link_large" css=".vc_custom_1583244600865{margin-right: 15px !important;}"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1583244463552{margin-right: 15px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]A Rampa Porca Murça, que decorrerá no próximo fim-de-semana, nos dias 7 e 8 de março, é este ano pioneira nos elétricos de montanha e apresenta-se com uma lista de inscritos recorde.

Este ano estarão na competição automóvel de Murça 54 pilotos para disputarem a primeira prova do ano do Campeonato de Portugal de Montanha.  A grande novidade é um veículo elétrico que necessita de apenas 2,1 segundos para acelerar dos 0 aos 100 km/hora.

Nuno Loureiro, presidente do CAMI Motorsport, entidade parceira da organização, diz estar muito satisfeito com o trabalho que está ser desenvolvido para a montagem desta edição, quer pelo número de participantes inscritos, quer pela forma como a autarquia se empenhou nesta iniciativa, ao colocar mais 300 metros de rails de proteção no traçado da rampa, para elevar o nível de segurança da mesma.

Este ano haverá novidades. Para além de uma prova de carros movidos exclusivamente a energia elétrica, haverá também a alteração da localização do parque de assistência, que será transferido para uma zona mais ampla, de modo a proporcionar melhores condições de trabalho a todos os intervenientes. Na edição de 2020 será também antecipado o início da prova em cerca de 50 metros.

A Rampa Porca de Murça é uma organização conjunta do CAMI Motorsport e da Câmara Municipal de Murça.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Sistema de abastecimento de água vai mudar em Murça

Surgiu na região uma nova empresa destinada a gerir e a explorar dos sistemas municipais de abastecimento público de água e de saneamento. Uma parceria entre os municípios de Murça, Vila Real, Santa Marta de Penaguião, Mesão Frio, Sabrosa, Peso da Régua, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta, deram origem à empresa Águas do Interior Norte (ADIN).

O objetivo é o de melhorar a qualidade dos serviços prestados à população. Para Mário Artur Lopes, presidente da Câmara de Murça, o projeto de cooperação intermunicipal pretende “melhorar o acordo anteriormente assumido, reforçando mais eficiência na gestão de todo o sistema, tendo em conta que a água é um recurso limitado e de grande importância para todos”. O autarca, citado no website do município de Murça referiu também que durante o período de três anos, “irá existir um tarifário de ajustamento social ao tarifário de referência”.

Mário Artur Lopes explicou que a autarquia de Murça “assumirá a responsabilidade pelo pagamento do diferencial da faturação aplicável a este município relativamente à Tarifa de Referência aplicada pela Águas do Interior Norte”, de forma a serem processada uma adaptação sucessiva ao novo tarifário praticado pela ADIN.

A ADIN aplicará um novo tarifário aos consumidores domésticos que detém contratos de abastecimento de água, mas os municípios garantirão o pagamento à empresa do “diferencial entre o valor faturado aos munícipes e aquele que seria o valor devido a ser faturado”, vindo os valores suportado pelo município de Murça, “discriminado na fatura sob a forma de tarifa social”.

Cinema Português em Movimento volta a passar por aldeias transmontanas

A quarta edição do ciclo Cinema Português em Movimento, uma iniciativa do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA) tem trazido até algumas aldeias da região com pouca oferta cinematográfica filmes portugueses . Este ano "Os gatos não têm vertigens" abre o ciclo no dia 23 na Mêda.

Cinema Português em Movimento volta a passar por aldeias transmontanas. Foto ICA


O ciclo da edição de 2016 integra ainda outros filmes como “Capitão Falcão”, de João Leitão, “O Pátio das Cantigas”, de Leonel Vieira, “Cinzento e negro”, de Luís Filipe Rocha, e “Fados”, do espanhol Carlos Saura e passará também em Cedães, concelho de Mirandela e Serapicos, concelho de Murça.

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Todas as sessões serão precedidas por curtas-metragens de animação, inspiradas na obra de Rafael Bordalo Pinheiro, que resultam dos trabalhos de realização dos cursos de cinema da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.

O Cinema Português em Movimento é uma iniciativa que pretende aproximar o cinema português dos municípios que não possuem oferta cinematográfica regular.

De junho a setembro serão realizadas 51 sessões gratuitas ao ar livre, em 48 localidades diferentes, proporcionando à população a oportunidade de visionar uma seleção de obras nacionais de elevado reconhecimento e popularidade.

 O programa, desenvolvido pelo ICA, sob a tutela do Ministro da Cultura, tem o intuito de aproximar o Cinema Português dos municípios portugueses que não possuem oferta cinematográfica regular.

Murça reuniu arqueólogos para discutirem o seu ícone, a “Porca de Murça”

A vila de Murça recebeu no passado dia 6 de maio uma palestra com vista a discutir a contextualização Histórica e Social da “Porca de Murça”, um berrão proto-histórico que se tornou no ícone principal da vila transmontana.

Foto: CM Murça
Não há ninguém neste país que quando se fala de Murça não associe a vila à famosa escultura zoomórfica que se ergue imponentemente na praça principal do seu aglomerado urbano. O ícone transformou-se mesmo numa imagem de marca identitária e foi com vista a tentar esclarecer a sua origem que a autarquia reuniu três especialistas para debaterem o assunto.

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O auditório da Câmara Municipal ficou de lotação completamente esgotada para ouvir António Luís Pereira, da Direção Regional de Cultura do Norte, que abordou o Território dos Berrões no contexto da história de Trás-os-Montes; Armando Redentor, do Centro de Estudos de Arqueologia, Artes e Ciências do Património da Universidade Coimbra que apresentou os Berrões sobre o ponto de vista da sua Morfologia, Cronologia e Significado, e Alexandra Vieira, professora da Escola Superior de Comunicação Administração e Turismo do Instituto Politécnico de Bragança, que expôs a temática dos Berrões em articulação com a formação de Lendas.

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A mesa foi moderada por José Alexandre Pacheco, diretor Agrupamento de Escolas de Murça e teve a apresentação geral do presidente da edilidade, José Maria Costa, que se referiu à “Porca de Murça” e à sua importância para o turismo local.

Berrões é o nome popular que os arqueólogos adoptaram para designar esculturas em pedra, predominantemente de granito, da Idade do Ferro ou mesmo já da época romana que representam, porcos, javalis e touros.

Estas esculturas surgem quase sempre associadas à representações de animais machos e o termo berrão, ou verraco em espanhol, utilizou-se de forma a designar animais que surgem representados sem castração, com explicita função reprodutora, os popularmente chamados "porcos de cobrição".

Trata-se de um fenómeno localizado na região do Nordeste Transmontano, onde até ao momento surgiram cerca de 50 exemplares destas estátuas maioritariamente de granito e de tamanhos diversos. A título de exemplo, os especialistas citaram, para lá da “Porca de Murça”, a “Berrôa de Torre de D. Chama” (Mirandela), a “Porca da Vila “ de Bragança, o “Touro de Parada de Infanções” (Bragança), o “Berrão de Coelhoso” (Bragança), o "Berrão de Vila de Sinos" (Mogadouro), os berrões de Picote (Miranda do Douro) ou ainda as pequenas esculturas zoomórficas representando porcos, touros ou mesmo javalis que surgiram no Olival dos Berrões, em Cabanas de Baixo (Torre de Moncorvo) ou no Monte de Santa Luzia, no concelho de Freixo de Espada à Cinta.

Fora da região de Trás-os-Montes, o fenómeno surge muito residualmente na Beira Alta, onde ainda existem os berrões de Santo André das Arribas, concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, o Berrão da aldeia histórica de Castelo Mendo, e no concelho de S. João da Pesqueira, na aldeia de Paredes da Beira, o chamado "Porco de Pedra". Saliente-se, no entanto, que o fenómeno cultural com cerca de 2500 anos se concentra de forma particularmente densa na área geográfica correspondente ao Nordeste Transmontano, estende-se depois ao território extremenho da Beira Alta para entrar pelas províncias espanholas de Cáceres, Salamanca, Ávila, Zamora, Segóvia, Toledo e Burgos, onde se conhecem mais 300 exemplares.

No caso transmontano, explicaram os especialistas, tratam-se de esculturas técnica e esteticamente pouco elaboradas na maior parte dos casos. Algumas chegam mesmo a ser rudes e indefinidas, daí a confusão que o povo sempre faz na atribuição do sexo, embora possa afirmar-se o carácter eminentemente masculino destas representações.

As primeiras tentativas de sistematizar o estudo destas esculturas organizam-nas em tipologias, tendo por base de análise as suas dimensões que podem variar entre os 30 centímetros, como os “berrõezinhos” de Santa Luzia (Freixo-de-Espada-a-Cinta), ou as peças recolhidas no Olival dos Berrões, em Cabanas de Baixo (Torre de Moncorvo), e os dois metros da "Porca da Vila" de Bragança.

Tendo em conta os trabalhos de investigação que foram realizados no país vizinho, em que alguns exemplares destas esculturas foram encontradas em contexto, "in situ", os arqueólogos elaboraram um conjunto de teorias que lhes atribuem significados funerários, funções mágico protectoras do gado, marcos de delimitações territoriais e de delimitações de espaços para pastagens. Alguns autores atribuem aos berrões a função de indicadores de caminhos ou marcos terminais de territórios tribais.

Não se sabe exactamente qual o significado cultural dos berrões, mas um facto que pode ser constatado é que a área geográfica onde aparecem também corresponde a uma interessante manifestação cultural, ainda muito mal estudada, e que diz respeito aos povoados de Pedras Fincadas, um processo de povoamento proto- Histórico que apresenta um sistema de defesa muito evoluído, constituído por um conjunto formado por torreão, murallha ou muralhas, fosso e pedras fincadas.

A "Porca de Murça" - que afinal é um porco, reiteraram os arqueólogos presentes-, sendo uma destas manifestações de origem proto-histórica (cuja cronologia poderá rondar os 500 anos Antes de Cristo), trasformou-se ao longo do tempo num símbolo identitário, assumindo na actualiade um conjunto de significados muitos mais amplos e diversificados, sendo desde há séculos o símbolo incontestado do concelho de Murça e uma das mais famosas, se não a mais famosa escultura zoomórfica do país.

Murça dinamiza espaço cultural com um “Concerto para Estrelas”

A Câmara Municipal de Murça promove no próximo dia 25 de Julho, pelas pelas 21h, um concerto designado como “Concerto para Estrelas” no sitio arqueológico do Castro de Palheiros. 

A iniciativa enquadra-se numa estratégia de dinamização cultural diversificada e descentralizada que o município está a promover no seu território.

O “Concerto para Estrelas” é um projecto artístico da autoria do Teatro do Frio com concepção e direcção de Rodrigo Malvar.

É uma performance musical para espaço publico com reduzida poluição luminosa. Um concerto performance onde a parte visual será assegurada por um céu límpido e estrelado… …
Queremos com esta performance que o espectador (re)encontre a beleza de uma paisagem não domesticada e esculpida à escala humana, experienciando sónica e visualmente a sua força “bruta”. Experienciar a natureza, duma forma desmedida, sem tentar, racionalmente, entender esse encontro/confronto. Poder observar e ouvir para ser parte dela”, refere-se numa nota do evento distribuída através do facebook .

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O publico terá consigo auscultadores Wireless, podendo desta maneira viajar no espaço, tornando, se desejar, a experiencia nómada.

O condicionalismo do concerto-wireless associado às questões de segurança, bem como o facto de o concerto, no castro, ser a estreia do projeto, conduz a uma forte limitação de participações, pelo que será de todo conveniente reservar o seu lugar pelo e-mail castropalheiros@cm-murca.pt

Depois de doze anos de revisão o novo Plano Director de Murça foi finalmente aprovado

Foi finalmente aprovado o plano Director de Murça, um instrumentos de gestação e planeamento territorial que passou por uma revisão que durou, nem mais, nem menos, do que uma dúzia de anos.

Vila de Murça
O novo PDM do concelho duriense foi aprovado por unanimidade pela Assembleia Municipal de Murça, um processo que, como referiu o presidente autarquia, José Maria Costa, foi “feito de avanços e recuos, de certezas e de dúvidas, de compromissos e de desculpas".

A partir do momento em que o PDM entre em vigor, e depois da sua publicação em Diário da República, terão que ser tidas em conta as novas regras que o instrumento de gestão territorial impõe através do seu Regulamento, Carta de Condicionantes ou da Planta de Ordenamento.

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Na revisão que foi feita, teve-se em conta a necessidade de promover a reabilitação urbana e a salvaguarda do património cultural e ambiental, com enfoque na criação do Parque Natural do Vale do Tua. O documento traça uma proposta de desenvolvimento local assente na promoção empresarial, no turismo, na qualificação das áreas florestais, na requalificação do espaço rural, na criação de novas actividades económicas e na requalificação das mais antigas. Previsto está também o aumento do índice de edificabilidade.

Os estudos foram realizados pelos serviços de planeamento e gestão urbanística da autarquia com a coordenação técnica de um grupo de especialistas da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

“Prevenção com Arte”, projecto conjunto do Agrupamento de Escolas de Murça e a Liga Portuguesa Contra o Cancro pretende aumentar consciência da população

“Prevenção com Arte” é uma iniciativa conjunta desenvolvida em pareceria entre o Agrupamento de Escolas de Murça e a Liga Portuguesa Contra o Cancro e pretende aumentar a sensibilização e a consciência da população para a temática do cancro e a necessidade do seu rastreio.


Trata-se de um projecto que vai envolver os olhares dos alunos do agrupamento de Escolas de Murça através da expressão artística veiculada por exposições e leituras.

O Agrupamento de escolas de Murça aceitou o desafio da Liga Portuguesa Contra o Cancro e organizou e promoveu junto da comunidade escolar várias acções que irão culminar, entre os dias 19 de março e 2 de maio, no Parque Urbano da vila e na Galeria de Exposições, num conjunto de iniciativas expositivas sobre esta temática.

O sol vai ser o símbolo deste projecto, tendo o mesmo sido criado por Flávio Oliveira, aluno do Clube de Arte da turma 8ºB.


















Cavaco Silva vai agraciar com o grau de Comendador da Ordem do Mérito Artur Pimentel e João Teixeira Fernandes

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, vai agraciar, na próxima sexta-feira, 15 antigos presidentes de câmaras municipais com o grau de comendador da Ordem do Mérito.

Segundo uma nota divulgada hoje no 'site' da Presidência da República, Cavaco Silva decidiu agraciar um conjunto de antigos presidentes de câmaras "como reconhecimento do papel insubstituível dos autarcas portugueses" para o desenvolvimento do país e para o reforço da coesão territorial.

Na região transmontana serão agraciados Artur Pimentel, de Vila Flor e João Teixeira Fernandes, de Murça. A cerimónia de condecoração decorrerá no Palácio de Belém, no próximo dia 13 de fevereiro, pelas 11:30 horas.

No 'site' da Presidência da República não são especificados os motivos concretos que levaram à escolha destes dois ex-autarcas para serem agraciados com o grau de Comendador da Ordem do Mérito, nem são referidas as acções ou o papel excpcional que os memos desenvolveram nos seus concelhos.

Suspensão da Barragem de Foz Tua é discutida amanhã, quinta-feira, na Assembleia da República

A Petição - “Manifesto pelo Vale do Tua” é votada no Parlamento às 15h00, da próxima quinta-feira, 8 de janeiro. Mais de 7 300 pessoas defendem a suspensão imediata das obras da barragem de Foz Tua e a revogação da Portaria que atribui 300 milhões de euros de subsídios a fundo perdido às empresas elétricas e a reabertura do processo de classificação da Linha do Tua como Monumento de Interesse Nacional.

Fotografia aérea "A Terceira Dimensão"
Pode bem ser o início do fim da construção da Barragem de Foz Tua, a primeira das sete previstas no Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico (PNBEPH). Se for aprovada a pretensão dos peticionários, será suspensa uma obra que contribuiria com apenas 0,1% para a energia do País. “Demasiado pouco para o prejuízo social, ecológico, económico e cultural que causaria, a um custo muito mais alto do que alternativas melhores”, refere um comunicado da Plataforma Salvar o Tua que enviou uma carta-aberta aos 230 parlamentares da Assembleia da República e aos 21 eurodeputados.


Na missiva, a plataforma multi-parceiros sustenta que “a Barragem de Foz Tua não é necessária ao país” e o que o PNBEPH “nada mais é que uma parceria pública privada encapotada, destinada a enriquecer alguns, obrigando os consumidores e o Estado a pesados encargos em detrimento de serviços essenciais.”

«É a altura de os deputados assumirem as suas responsabilidades. Ou defendem os interesses do País e dos consumidores e a petição é votada favoravelmente, ou defendem as grandes empresas de energia, construção e banca, os interesses do costume», argumenta João Joanaz de Melo, primeiro subscritor da Petição - Manifesto pelo Vale do Tua.

Refere-se no mesmo comunicado que um “recente estudo da Universidade Nova de Lisboa provou que um posto de trabalho permanente na área do turismo de natureza e cultural - aquele que se pratica no Alto Douro Vinhateiro - é 11 vezes mais barato que um emprego na barragem. Sendo construída, a barragem de Foz Tua destruirá a centenária linha ferroviária do Tua, daí que uma das exigências seja também a classificação da Linha do Tua como Monumento de Interesse Nacional. Desde que as obras tiveram início, um conjunto de ilegalidades têm sido cometidas, destacando-se a não reposição da mobilidade no Vale do Tua. Recentemente, foi também aprovado o traçado da linha de muito alta tensão que ligará Foz Tua à rede nacional de eletricidade. Indo avante, rasgará a paisagem Património Mundial em clara infração ao estabelecido pela UNESCO em 2012, que recomendou “fortemente” que a linha não cruzasse o Alto Douro Vinhateiro”, sustenta a Plataforma salvar o Tua.


Ainda segundo a mesma organização, “ o alegado investimento ‘privado’ no Programa Nacional de Barragens é uma fraude. Durante os 75 anos das concessões, as famílias e empresas portuguesas pagarão uma electricidade 10% mais cara, porque as novas barragens encarecem fortemente o sistema eletroprodutor. Estas barragens são favorecidas com um escandaloso subsídio público de 300 milhões de euros, a fundo perdido. São obras de tal forma inviáveis que o atual governo inscreveu na lista de projectos submetidos ao Plano Juncker um pedido de 1 210 milhões de euros de fundos comunitários para barragens”.

Partido Ecologista “Os Verdes” recomenda ao Governo a suspensão das obras da barragem de Foz Tua

Também um Projeto de Resolução do partido Ecologista Os Verdes, apresentado na Assembleia da República, recomenda ao Governo a suspensão das obras da barragem de Foz Tua.


Segundo Os Verdes, “a construção da Barragem de Foz Tua levará à destruição irremediável de um património natural e cultural único deste país, o Vale e a Linha do Tua e abrirá para sempre uma ferida sangrenta no Alto Douro Vinhateiro - Património da Humanidade. Uma destruição que é impossível de negar e que ainda vamos a tempo de parar”.

Este partido tem a convicção de que “a Barragem não é necessária ao país, nem vai contribuir para desenvolver a região, tem-se consolidado com os factos e dados que se vão conhecendo com o tempo, e leva o PEV a persistir na necessidade de suspender as obras da Barragem de Foz Tua”.

Segundo Os Verdes, “a petição ‘Manifesto pelo Vale do Tua’ expõe novamente e atualiza, algumas destas razões, nomeadamente as que dizem respeito aos objetivos e necessidades energéticas defendidas no Programa Nacional de Barragens (PNBEPH), aos custos inerentes para o país e para os cidadãos destas opções energéticas, aponta alternativas melhores e relembra os impactos ambientais, sociais negativos”.


Face a essa argumentação o Grupo Parlamentar de Os Verdes, propôs, nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, que a Assembleia da República recomende ao Governo a suspemsão de imediato as obras de construção do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua e a apresentação de um relatório onde constem as obrigações a que a EDP tinha ficado vinculada, por via de concurso, de contrato e DIA, e o nível de cumprimento dessas obrigações. Os Verdes pedem ainda a elaboração de um estudo sobre o contributo das barragens na erosão da costa portuguesa, nomeadamente das barragens existentes e previstas na bacia do Douro.

6ª edição do EDP Solidária Barragens arranca hoje. Programa apoia projetos sociais nas regiões abrangidas pelas novas barragens

A 6ª edição do programa EDP Solidária Barragens tem hoje início, com o prazo para entrega de candidaturas a decorrer até 7 de Novembro. 

A iniciativa, promovida desde 2009, destina-se apoiar projectos que melhorem as condições de vida dos mais desfavorecidos, contribuindo assim para aumentar a coesão social das regiões abrangidas pelas novas centrais hidroeléctricas.

Com esta 6ª edição, o investimento acumulado da EDP ultrapassará um milhão de euros. Este ano, as entidades candidatas, que manifestaram interesse, terão ainda à disposição um outro apoio, protagonizado por estudantes da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD) e Instituto Politécnico de Bragança. As competências da Academia vão ajudar as instituições sociais na formatação das candidaturas, aumentando as condições de acesso ao financiamento, bem como de eficácia do projecto.

Esta ponte entre universidades e sociedade civil, promovida pela Fundação EDP, pretende ainda intensificar a cultura de trabalho em rede, aproximando agentes de desenvolvimento local.


Podem candidatar-se todas as entidades nacionais que apresentem projetos de cariz social sem fins lucrativos. Estão abrangidos na região de Trás-os-Montes os municípios envolventes à construção e reforços de potência dos aproveitamentos hidroelétricos EDP, nomeadamente Alfândega da Fé, Alijó, Carrazeda de  Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Mogadouro, Murça, Torre de Moncorvo e Vila Flor.

O Programa EDP Solidária Barragens faz parte do conjunto de iniciativas de apoio ao desenvolvimento regional promovidas pelo Grupo EDP de modo a garantir que as comunidades locais partilham dos benefícios gerados pela expansão da capacidade de produção hidroelétrica.

Desde 2009, o Programa EDP Solidária Barragens já apoiou 41 projectos em 15 municípios, beneficiando mais de 7 mil pessoas.

Em requerimento ao Governo “Os Verdes” persistem na paragem da Barragem de Foz Tua e na defesa da Linha

O Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) entregou ontem, na Assembleia da República, um Requerimento dirigido ao Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia a solicitar o relatório da inspeção que está a ser levada a cabo pela Direção Geral do Ambiente, Mar e Ordenamento do Território, sobre o cumprimento da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) da Barragem de Foz Tua, logo que este seja entregue ao Ministro do Ambiente.

Foto:  A Terceira Dimensão - Fotografia Aérea
Segundo “Os Verdes” esta “inspeção foi, segundo informação disponibilizada, no passado dia 28 de Julho, na página eletrónica do Governo, ordenada pelo Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, no sentido de averiguar sobre o cumprimento das obrigações resultantes da DIA do aproveitamento hidroelétrico de Foz Tua, e deve decorrer no prazo de 30 dias úteis”. O Requerimento de “Os Verdes” foi entregue, na véspera do dia em que perfazem 7 anos sobre o último acidente mortal na Linha do Tua, acidente que, segundo o PEV “serviu de pretexto, ao então Governo PS, para encerrar a Linha e dar o aval definitivo à barragem de Foz Tua”.


O PEV afirma que “passado este tempo, ainda não se esbateu a nuvem que ensombra as causas deste acidente e do outro ocorrido em Fevereiro de 2007, no qual morreram 3 ferroviários e, continuam por apurar as responsabilidades pelas duas tragédias. A estas 4 mortes vêm somar-se agora mais 4, as dos operários mortos nas obras da barragem de Foz Tua, deixando uma marca indelével de luto sobre o Vale do Tua, até então, símbolo da vida luxuriante, pela biodiversidade que o caracteriza e pela vida que a linha ferroviária proporcionou a esta região do país, de tão difícil acesso”, refere um comunicado do partido.


O PEV que desde o início contestou e lutou contra o encerramento da Linha do Tua e contra a barragem, “tem defendido que o não cumprimento, pela EDP, das obrigações da DIA dá uma larga vantagem ao Governo para parar definitivamente esta barragem, da qual o país não precisa, caso as declarações do Ministro do Ambiente proferidas sobre esta matéria não sejam mera demagogia”.

EDP diz que que não há razão para queixa que levou a inspecção nas obras de Foz Tua

Ferreira da Costa, administrador da EDP, disse à agência Lusa que a queixa que desencadeou uma inspeção às obras da barragem do Tua não tem qualquer razão de ser.

Foto: A Terceira Dimensão
Segundo o quadro da EDP"esta queixa não é mais do que a continuidade daquilo que se observou anteriormente" com duas providências cautelares "muito recentes consideradas pelo tribunal sem mérito e sem qualquer justificação e até a mesma plataforma que agora faz a queixa foi condenada a pagar as custas do processo".

O administrador considerou que "se há uma queixa ela tem de ser analisada", depois deverá ser também analisado "se a queixa é procedente ou improcedente e eventualmente, caso seja improcedente, se são imputáveis ou inimputáveis mais uma vez aqueles que submeteram a queixa".

Ferreira da Costa vincou que o processo de construção da barragem "é vigiado por uma comissão de acompanhamento ambiental, na qual a EDP tem participação, mas que é uma decisão do Governo, e que acompanha regularmente aquilo que é o desenvolvimento do projeto".

A essa comissão, a empresa "já fez chegar a informação pertinente no início do mês d e julho", adiantou.

"Do nosso ponto de vista consideramos que não há qualquer razão nem qualquer sustentabilidade para a queixa apresentada", declarou, reiterando que a dona da obra "está a cumprir" o estipulado aquando da aprovação da barragem com várias condicionantes.

A queixa foi apresentada por produtores de vinho que constituem a Plataforma Salvar o Tua apontam como exemplo dos alegados incumprimentos, a linha de muito alta tensão, que ligará o empreendimento à rede elétrica nacional e cujo processo de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) está a decorrer.

Fonte: Agência Lusa

Qualidade reconhecida internacionalmente: Azeite Porca de Murça distinguido com medalha de ouro nos EUA e Israel

O Azeite Porca de Murça conseguiu, uma vez mais, ser distinguido como um dos melhores azeites do mundo.

Qualidade reconhecida internacionalmente: Azeite Porca de 
Murça  distinguido com medalha de ouro nos EUA e Israel
Desta vez, a Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Murça, CRL (CAOM) recebeu a Medalha de Ouro no prestigiado Concurso Internacional de Azeites “Los Angeles International Olive Oil Competition 2014”, nos Estados Unidos da América, e com a Medalha de Ouro Prestige no Concurso TerraOlivo 2014, em Israel, entre inúmeros participantes de todo o mundo.

Para além da nobre distinção atribuída ao produto, este galardão é igualmente o reconhecimento do esforço e dedicação dos cooperantes da Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Murça (CAOM ), para quem a qualidade do azeite produzido é um motivo de orgulho. Obtido dos olivais tradicionais do concelho de Murça, este azeite é extraído com as técnicas mais modernas, segundo padrões de qualidade extremamente elevados.

A CAOM recebe estes prémios com o compromisso de garantir, a consumidores e produtores, a continuidade no desenvolvimento de todos os esforços para a produção de azeite de segmento elevado, com a clara valorização da qualidade.

"Esta mesma valorização reflete-se na forma com que a CAOM remunera as suas produções, tornando-se num claro incentivo aos seus produtores no sentido de assumirem, também eles, a qualidade como um desígnio do seu trabalho", refere-se numa nota de imprensa da cooperativa.

A CAOM está presente no mercado com 3 marcas comerciais distintas que refletem o trabalho de seleção na produção e segmentos de mercado a atingir, sendo o Azeite Porca de Murça a sua categoria “Premium”, o Azeite Senhor de Murça como a sua gama “Clássica”, e o “tradicional” Azeite de Murça.

Esta segmentação pretende responder às exigências dos consumidores nacionais e internacionais, com padrões de consumo muito elevados e rigorosos, onde a qualidade é o primeiro fator de escolha.

Contabilizando mais de 900 associados, a Cooperativa Agrícola representa a maioria dos pequenos produtores do concelho de Murça, que individualmente não teriam capacidade e estrutura para desenvolver o trabalho de mercado necessário à transformação, difusão, promoção e rentabilização das suas produções, revestindo-se de importância crucial para a manutenção dos agricultores na actividade agrícola.

Economicamente é uma das principais fontes de receita do concelho, que subsiste suportado em dois produtos agrícolas principais, o vinho e o azeite.

Produtores de vinhos e músicos envolvem-se em campanha pelo Tua

A venda de edições limitadas de dois vinhos produzidos na região do Douro vai reverter a favor da Plataforma Salvar o Tua. A Plataforma, que inclui organizações ambientalistas e de desenvolvimento local e produtores vitivinícolas, defende a suspensão das obras da barragem de Foz Tua e um modelo de desenvolvimento para a região que passa pela agricultura e pelo turismo de natureza.


Produtores de vinhos e músicos envolvem-se em campanha pelo Tua
A manutenção da linha ferroviária do Tua e a sua rentabilização para exploração turística e é um dos argumentos da Plataforma Salvar o Tua que afirma que a barragem causará prejuízos ambientais , económicos e sociais.

Esta causa está também a ser defendida por empresários que produzem vinhos na região do Douro. A preocupação é um respeito integral pela paisagem e pelo ambiente desta região vitivinícola que é a região demarcada mais antiga do mundo.

O vinho “Assobio” da Quinta dos Murças e o Muxagata é um exemplo dessa preocupação, surgindo com um rótulo onde são exibidas palavras de ordem como “ Salvar o Tua, Proteger o Douro”. A campanha é ainda complementada por uma banda sonora intitulada Os sitios mais lindos que vi - Musicos pelo TUA”, um original que conta com a interpretação do músico portuense Rui Reininho, líder da banda Rock GNR, e ainda de Amélia Muge, André Tentugal (We trust), Catarina Salinas (Best Youth), Francisca Cortesão, Frankie Chavez, Hélio Morais, Luisa Sobral, Mafalda Veiga, Márcia, Marta Ren, Samuel Úria, Selma Uamusse, Susana Travassos e Tiago Bettencourt.

O objectivo desta campanha é sensibilizar a opinião pública para a preservação de um património natural e cultural que os elementos da Plataforma Salvar o Tua acreditam ter muito maior potencial para dinamizar a economia regional do que a tão polémica a barragem.

Candidaturas ao “Prémio Empreende Tua” podem ser apresentadas até 15 Junho

As candidaturas ao “Prémio Empreende Tua”, que visa distinguir ideias inovadoras de negócio e promover a competitividade do vale do Tua, podem ser apresentadas até 15 de junho, anunciou a organização.

Trata-se de um concurso de projetos empresariais, exclusivo para os empreendedores inscritos no Programa de Empreendedorismo do Vale do Tua, com prémios monetários a atribuir às melhores ideias de negócio num global de 30 mil euros.



Este programa de empreendedorismo decorre no âmbito das contrapartidas oferecidas pela EDP à construção da Barragem Foz Tua, que está a ser construída entre os concelhos de Alijó (Vila Real) e Carrazeda de Ansiães (Bragança).

A segunda edição do programa no Tua está a ser assumida pela Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua, constituída pelos municípios de Alijó, Carrazeda de Ansiães, Murça, Mirandela e Vila Flor, ainda pela EDP e conta com o apoio da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD).

Segundo um comunicado divulgado hoje pela UTAD, os projetos apresentados ao programa, alguns dos quais estão já em fase de concretização, irão promover, na sua globalidade, um investimento na ordem dos quatro milhões de euros, podendo criar cerca de 50 postos de trabalho.

Os projetos assentam essencialmente na valorização dos recursos endógenos, como seja a produção agrícola, as atividades turísticas (alojamento, percursos, birdwatching), a agroindústria, a comercialização e promoção das produções locais e a rentabilização dos recursos (por exemplo a eletricidade).

A primeira edição do Programa de Empreendedorismo no Vale do Tua foi lançada em 2012, pela EDP, e envolveu 76 empreendedores que criaram 35 novos negócios e 40 potenciais postos de trabalho.

Os projetos assentam essencialmente na valorização dos recursos endógenos, como seja a produção agrícola, as atividades turísticas (alojamento, percursos, birdwatching), a agroindústria, a comercialização e promoção das produções locais O programa de criação de autoemprego no Vale do Tua tem, segundo os promotores, “como principais objetivos o aumento da capacidade empreendedora, o aproveitamento das oportunidades impulsionadas pela construção da nova barragem, potenciar os negócios existentes na região, aumentar a taxa de sobrevivência das empresas, fixar as populações e melhorar as suas condições de vida”.

Lusa

Autarca de Murça diz que interior se sente 'órfão da nacionalidade portuguesa'

O presidente da Câmara de Murça afirmou hoje que os municípios do interior começam a sentir-se "órfãos da nacionalidade portuguesa" devido às sucessivas notícias de encerramento de serviços públicos, como as finanças.



Autarca de Murça diz que interior se sente"órfão da 
nacionalidade portuguesa"
Depois do anúncio do fecho do tribunal local, José Maria Costa diz que parece que agora se "vai materializar uma suspeita" que já há muito preocupa os autarcas dos concelhos do interior do país.

O Governo anunciou hoje que se comprometeu a encerrar metade das repartições de finanças do país até ao final de maio, devendo a lista das unidades a fechar ter sido concluída até ao final do primeiro trimestre.

A secção de finanças de Murça está incluída numa eventual lista de 10 repartições das 14 existentes no distrito de Vila Real que poderão encerrar as portas.

"Os municípios do interior começam a sentir-se órfãos da nacionalidade portuguesa", lamentou o autarca socialista à agência Lusa.

José Maria Costa salientou que, para o concelho, o encerramento de serviços significa uma "perda enorme" porque os cidadãos, apesar de serem poucos, continuam a ter necessidade destes serviços.

"Nós temos a população que temos, o interior tem a população que tem e não é com medidas destas que se inverte este ciclo de despovoamento que estamos a viver", salientou.

O presidente referiu que a autarquia de Murça, conjuntamente com a Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro), vai interpor uma "providência cautelar por ação popular" contra o fecho do tribunal e prometeu também luta contra o encerramento das finanças.

"Não podemos ficar quietos, simplesmente a lamentarmo-nos. Teremos também que tomar alguma atitude sobre o encerramento das finanças", frisou.

José Maria Costa referiu ainda que se "constava de que o Governo podia vir a falar com os municípios" e por isso estranhou "que surjam essas notícias a público e os municípios, mais uma vez, não sejam tidos nem achados".


"Na área da justiça não teríamos forma ou competência para exercer esse serviço, mas em termos das finanças seria possível os municípios poderem vir a, em última circunstância, assumir alguns serviços".

E o autarca diz mesmo que, como último recurso e para que o serviço se mantenha no concelho, a câmara estará "sempre disponível para negociar e assumir responsabilidades".

Para o presidente da Federação Distrital do PS de Vila Real, Rui Santos, o anúncio do fecho de finanças significa que Vila Real volta a ser o "distrito com o maior número de encerramentos".

O distrito poderá perder 10 das 14 repartições de finanças. Vila Real é também a região do país com mais fechos de tribunais, nomeadamente Boticas, Murça, Sabrosa e Mesão Frio.

"Isto significa que este Governo quer simplesmente liquidar o interior do país", salientou.

Fonte Agência Lusa (PLI // MSP Lusa/Fim)

Parque Natural Regional do Vale do Tua está oficialmente criado

O Parque Natural Regional do Vale do Tua está oficialmente criado com a publicação em Diário da República do regulamento que rege a área protegida vocacionada para o desenvolvimento económico, anunciaram hoje os responsáveis.



A Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua, entidade responsável pelo processo, divulgou hoje que o regulamento do parque foi publicado em Diário da República a 24 de setembro, dando por concluído o processo de criação depois de um período de discussão pública.

Este parque surge no âmbito das contrapartidas pela construção da barragem de Foz Tua, em Trás-os-Montes, e distingue-se das restantes áreas classificadas em Portugal. O seu propósito é delimitar geograficamente a zona de intervenção para aplicação dos fundos que a barragem vai disponiblizar.

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