EDP diz que que não há razão para queixa que levou a inspecção nas obras de Foz Tua

Ferreira da Costa, administrador da EDP, disse à agência Lusa que a queixa que desencadeou uma inspeção às obras da barragem do Tua não tem qualquer razão de ser.

Foto: A Terceira Dimensão
Segundo o quadro da EDP"esta queixa não é mais do que a continuidade daquilo que se observou anteriormente" com duas providências cautelares "muito recentes consideradas pelo tribunal sem mérito e sem qualquer justificação e até a mesma plataforma que agora faz a queixa foi condenada a pagar as custas do processo".

O administrador considerou que "se há uma queixa ela tem de ser analisada", depois deverá ser também analisado "se a queixa é procedente ou improcedente e eventualmente, caso seja improcedente, se são imputáveis ou inimputáveis mais uma vez aqueles que submeteram a queixa".

Ferreira da Costa vincou que o processo de construção da barragem "é vigiado por uma comissão de acompanhamento ambiental, na qual a EDP tem participação, mas que é uma decisão do Governo, e que acompanha regularmente aquilo que é o desenvolvimento do projeto".

A essa comissão, a empresa "já fez chegar a informação pertinente no início do mês d e julho", adiantou.

"Do nosso ponto de vista consideramos que não há qualquer razão nem qualquer sustentabilidade para a queixa apresentada", declarou, reiterando que a dona da obra "está a cumprir" o estipulado aquando da aprovação da barragem com várias condicionantes.

A queixa foi apresentada por produtores de vinho que constituem a Plataforma Salvar o Tua apontam como exemplo dos alegados incumprimentos, a linha de muito alta tensão, que ligará o empreendimento à rede elétrica nacional e cujo processo de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) está a decorrer.

Fonte: Agência Lusa

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