Filadorra sem apoio financeiro do Ministério da Cultura

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O Grupo de Teatro Transmontano Filandorra voltou a ver um dos seus mais recentes projetos sem apoios financeiros da DGartes/Ministério da Cultura e por isso o grupo, numa ação pública de protesto, vai “entronizar a ministra da cultura, Graça Fonseca, como a 'ti miséria'” da cultura em Portugal”, refere uma nota de imprensa da companhia de teatro que se considera descriminada por atuar no interior do país.

No âmbito do Concurso ao Programa de Apoio a Projectos – Criação e Edição da DGartes/Ministério da Cultura, ao qual a Filandora candidatou o projecto “Diabos, Diabritos num saco de Mafarricos/Contos da Tradição Oral Transmontana”, a Filandora tomou conhecimento, na passada sexta-feira, que este seu projeto cultural, apesar de elegível não vai obter financiamento do Ministério da Cultura.

Segundo David Carvalho, Diretor artístico da companhia, “a história repete-se, com a agravante que neste concurso o financiamento para projectos de Criação – Teatro para o Patamar dos 40 mil euros foi todo para a Área Metropolitana de Lisboa, com cinco candidaturas financiadas. Onde está a equidade do desenvolvimento cultural do País?”, interroga-se David Carvalho, sublinhando “que em toda a Região Norte houve quatro candidaturas elegíveis neste patamar com zero de financiamento. Na ausência de Audiência de Interessados, o que é atentatório da liberdade e da democracia, iremos pelos instrumentos disponíveis da DGartes, solicitar o acesso às candidaturas em concurso de forma a agirmos em defesa legítima do nosso projeto, e se necessário junto dos tribunais. Face à situação de esquecimento e desrespeito pela cultura na Região de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Filandorra vai de imediato contactar todos os grupos parlamentares da Assembleia da República bem como a intervenção da Secretaria de Estado da Valorização do Interior, com sede na região (Bragança), do Senhor Primeiro Ministro e de Sua Excelência o Presidente da República”, afirmou o diteror artístico da Filandorra.

O projeto que a Filandorra candidatou tem por base a obra de Alexandre Parafita, e pretende dar a conhecer o universo da tradição oral com os seus contos, lendas e mitos recolhidos pelo etnógrafo junto dos guardiões da memória, alguns já desaparecidos. Com esta criação, a companhia vai visitar bibliotecas, auditórios, espaços ao ar livre, e a manter-se a situação pandémica, esta criação será concretizada a partir da realização de um vídeo a partilhar nas plataformas sociais, direcionando-o para o público infanto-juvenil e de forma muito especial ao público idoso em interação direta com lares de idosos, centros de dia, etc.

A nossa candidatura envolve 19 municípios de cinco distritos de toda a Região Norte (Porto, Vila Real, Guarda, Viseu, Bragança), a maior Rede Protocolada do país, que apoiam financeiramente o projeto em mais de 50%, sendo que à DGartes apenas foi solicitado 44,20%. Acresce que o projeto candidatado também tem a parceria sem impacto orçamental das duas maiores instituições de ensino superior da região de Trás-os-Montes, nomeadamente UTAD e IPB” afirma David Carvalho.

Está mais que provado e fizemo-lo sentir junto da Senhora Ministra da Cultura e do Senhor Director Geral das Artes em reunião havida a 15 de janeiro do corrente ano no Palácio Nacional da Ajuda, que este modelo de apoio às artes por concurso está falido. Os resultados finais dos sucessivos concursos só têm produzido injustiças, desigualdades e em alguns aspetos particulares são passíveis de impugnação judicial. Sempre defendemos que não se pode deixar que ‘meia dúzia de pessoas’ em Lisboa tenham informação suficiente e relevante para avaliar e decidir sobre o trabalho sustentado de dezenas de anos de estruturas teatrais de carácter profissional, com quadros de pessoal efetivo entre atores e técnicos, e com enraizamento territorial assumido que ultrapassa a análise sumária de ’umas tantas linhas escritas encaixotadas em parâmetros difusos e inconsequentes’”, afirma o responsável pela companhia de teatro com sede em Vila Real e que percorre toda a região de Trás-os-Montes e Alto Douro em projetos de itinerância teatral.

David Carvalho defende ainda que “o apoio a estruturas com a dimensão da Filandorra, como outras que igualmente desenvolvem trabalho regular nas várias regiões do país, deve ser encaminhado para Contratos-Programa que envolvam os candidatos e estruturas descentralizadas do Governo como as CCDR’s, Direcções Regionais da Cultura, Autarquias e naturalmente as Instituições de Ensino Superior e Agrupamentos Escolares”.

Num extenso comunicado à comunicação social, o responsável pela Filandorra critica o processo centralizador no apoio às artes em Portugal, lamentando que ao “arrepio do esforço de descentralização por parte do actual Governo, o Ministério da Cultura continua em contraciclo. Apesar das promessas intermitentes e tardias da Senhora Ministra da Cultura, Graça Fonseca, para nós e para muitos profissionais da área da cultura, é a Ministra da DesGraça, da Fome e da Seca, e a quem, em tributo às migalhas que nos atribuiu em novembro passado, onze meses depois, de 25% da anterior candidatura, que foram encaminhadas para encargos com a Segurança Social, Finanças, e proporcionalidade do lay-off dos trabalhadores, situação em que nos encontramos, vamos entroniza-la em cerimónia pública como a 'Ti Miséria' da Cultura em Portugal, personagem principal do conto tradicional português perpetuado por Adolfo Coelho, no próximo dia 11 de Dezembro, Dia Internacional da Montanha, data prevista na candidatura para a Estreia do projecto em Vinhais em Pleno Parque Natural de Montesinho”, anunciou David Carvalho.

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“Ode Marítima”: peça baseada no poema de Álvaro de Campos estreia online

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1603923094805{margin-bottom: 20px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1603923078438{margin-left: 26px !important;}"]A peça da Companhia João Garcia Miguel “Ode Marítima”, inspirada no poema de Álvaro de Campos, tem estreia online [icon name="youtube-play" class="" unprefixed_class=""] marcada para a próxima sexta-feira, dia 30 de outubro, às 21h30. Interpretado pelo também encenador do espetáculo João Garcia Miguel, o monólogo, que chega agora a casa de todos os portugueses, conta ainda com a criação e interpretação musical ao vivo do grupo de acordeonistas portugueses Danças Ocultas.

Ao apresentar uma multiplicidade de perspetivas sobre a sociedade, aspeto que caracteriza a escrita de Fernando Pessoa, o espetáculo faz um retorno à infância do próprio poeta, com o intuito de debater temas como a confusão da cidade, a solidão e a fantasia. A interpretação, que recorre à ironia do início ao fim e se afasta de uma leitura naturalista do poema, compõe-se ainda com o som, luz cénica e figurinos do ator e músicos, que remetem o espectador para as principais temáticas da peça.

“Depois da boa aceitação que “Ode Marítima” teve nas sessões de estreia do Teatro Aveirense, no mês passado, sentimos que, face à situação vivida atualmente, este era o momento ideal para a levarmos até o máximo de pessoas possíveis, sem que estas tenham de sair de casa. Desta forma, todos os amantes de teatro poderão agora ter um momento de comunhão com a arte, ao contactarem ainda com um dos textos incontornáveis da literatura portuguesa”, refere João Garcia Miguel, encenador do espetáculo e diretor da Companhia.

A apresentação online de “Ode Marítima” vem ainda integrar o projeto “Festa dos Anos de Álvaro de Campos”, que reúne criações artísticas de todo o mundo em homenagem ao heterónimo de Fernando Pessoa. Após a estreia no Youtube, a peça ficará disponível no canal da Companhia João Garcia Miguel, que conta já com 41 outros espetáculos completos [icon name="youtube-play" class="" unprefixed_class=""].

Sobre a Companhia João Garcia Miguel
A Companhia João Garcia Miguel, fundada em 2002, é uma companhia de criação artística contemporânea que pesquisa o desenvolvimento artístico e criativo em artes performativas, exploradas no teatro, e cujo diretor artístico é o encenador com décadas de carreira João Garcia Miguel. Tem como eixo principal da sua atividade artística a ligação entre a Liberdade e o Teatro, tendo como objetivo central provocar uma mudança e diferença social no mundo atual. A companhia conta com inúmeras criações distinguidas e premiadas, tais como a peça Yerma, em 2014, premiada com o Prémio SPA para o Melhor Espetáculo de Teatro e, em 2008, João Garcia Miguel recebeu também o Prémio FAD Sebastià Gasch, em Espanha.
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Teatro de Vila Real regressa à programação de auditório

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1601717961584{margin-bottom: 100px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1601717944120{margin-left: 26px !important;}"]É já a partir de hoje, sábado, que o Teatro de Vila Real (TVR) regressa à sua programação de interior, com um concerto do Trio de Mário Laginha, que no Grande Auditório do TVR fará a pré-presentação do seu novo trabalho discográfico.

Este é um regresso do TVR “com regras de segurança, mas indefectível paixão pela arte”, explica a sua direcção numa nota de imprensa à comunicação social.

Este retorno da programação do Teatro de Vila Real é realizado num contexto adverso, “imposto por uma pandemia que abalou as rotinas da vida em comunidade”. Por isso toda a programação deste quarto trimestre do ano de 2020 é alicerçada “num conjunto de novas e rigorosas regras de funcionamento que incorporam as medidas sanitárias determinadas pela DGS”, salienta a direcção de programação do TVR.

Nos mais difíceis contextos da História, a humanidade encontrou formas de fazer e usufruir teatro, música e dança, de manter viva uma relação fértil com a arte e o seu potencial transformador. Com este ideal em vista, o TVR — a par de muitos teatros do país — procura assegurar neste período singular, para a cidade e a região, momentos significativos de cultura e arte que nos liguem ao mundo e nos inspirem a resistir e a partilhar.

Depois da experiência bem sucedida do ciclo de Verão, em que ficou patente a vontade do público de continuar uma vida cultural activa e participativa, seguindo de maneira responsável as orientações de segurança, os próximos três meses serão uma nova etapa em que, enquanto comunidade, em conjunto, trataremos de articular duas necessidades inalienáveis: a arte e a segurança individual e colectiva, de trabalhadores, artistas e público”, lê-se no texto de abertura da agenda relativa aos meses de outubro, novembro e dezembro.

Durante este período passam pelos palcos artistas como Aldina Duarte (pela primeira vez no Teatro de Vila Real), Cristina Branco, Mário Laginha com o seu trio, Noiserv, André Henriques (vocalista dos Linda Martini), Pedro Tochas e companhias como Ensemble, Chapitô, Visões Úteis, Limite Zero e Companhia de Dança de Almada.

E no que diz respeito às artes cénicas, foram incluídas no programa deste trimestre cinco estreias nacionais: “Je Ne Sais Quoi” (peça de Ángel Fragua), uma nova criação da companhia Visões Úteis (em co-produção com o TVR e o Teatro Nacional São João, estreada internacionalmente na Bélgica),“Isolarte” (um projecto do Club de Vila Real), uma nova criação original do Oniros Ensemble, desta vez patrocinada pela Direcção Regional de Cultura do Norte, e “Lacrimae”, uma criação do Ensemble Joseph Hel com apresentação única em Portugal, num projecto da Fundação da Casa de Mateus.

Com esta programação o TVR diz-se apostado em manter Vila Real na primeira linha do panorama nacional da atividade artística e cultural e do melhor que a esse nível se produz no nosso país.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Peripécia Teatro estreia reflexão sobre a importância dos abutres

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É já no próximo dia 25 de setembro que o grupo de teatro Peripécia estreia a sua nova peça intitulada "O Ensaio dos Abutres", uma co-produção com a Palombar, associação de Conservação da Natureza e do Património Rural. este rabalho pretende levar o público a refletir sobre a importância dos abutres nos ecossistemas.

Morte ou Vida. Bom ou Mau presságio. Aos abutres têm vindo a ser atribuídas diferentes conotações negativas, descorando a sua importância para o ecossistema e o seu legado histórico. Com o objetivo de sensibilizar a comunidade para a conservação desta ave necrófaga, a Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural, uma organização não governamental de ambiente (ONGA), desafiou a Peripécia Teatro a desenvolver um espetáculo tendo como mote a espécie-sentinela.

Partindo de obras de autores como Baudelaire, David Abram e Niall Binns, ou ainda passagens da Bíblia, foi criada a peça "O Ensaio dos Abutres", que conta com direção de Luís Blat. Com estreia na próxima semana, dia 25 de setembro, às 21h30, no espaço A Cena, em Vila Real, o espetáculo fica em cena até 4 de outubro.

Com recurso a uma linguagem contemporânea e bem-humorada, "O Ensaio dos Abutres" é ainda marcado pela música ao vivo, interpretada pelos multi-instrumentistas Vitor Hugo Ribeiro e Tiago Santos. O espetáculo pode ser visto à sexta-feira e sábado, às 21h30; e ao domingo, às 18h30, no A Cena – espaço localizado na Rua D. Margarida de Chaves, nº 63, em Vila Real.

O preço dos bilhetes é de cinco euros e podem ser adquiridos na plataforma BOL: peripeciateatro.bol.pt. Depois da passagem pelo antigo quartel da Associação Humanitária Bombeiros Cruz Branca (Vila Real) o espetáculo abraça “novos voos” e apresenta-se no Fundão (9 de outubro), Caminha (10 de outubro), Sabrosa (30 de outubro), Palmela (5 e 6 de dezembro), Bragança (22 e 23 de janeiro) e Tondela (12 de fevereiro).[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

O Ensaio dos Abutres é a nova criação da Peripécia Teatro

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1599910102010{margin-bottom: 100px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1599910084753{margin-left: 26px !important;}"]A Peripécia Teatro estreia a sua nova criação original, no dia 25 de setembro, no espaço A Cena*, em Vila Real. O Ensaio dos Abutres resulta de um desafio lançado à companhia pela Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, organização não governamental de ambiente (ONGA) que desenvolve vários projetos de conservação das aves necrófagas com uma componente de sensibilização da comunidade para a importância ecológica vital destas espécies e para as várias ameaças que estas enfrentam. O repto, que vai ao encontro das linhas orientadoras da programação artística e às preocupações ambientais da Peripécia Teatro, foi aceite pelos criadores e intérpretes Sérgio Agostinho e Noelia Domínguez.

Com direção de Luís Blat – que tem vindo a desenvolver projetos em Portugal e Espanha, tendo sido, recentemente, assistente de encenação numa coprodução entre o Festival de Avignon e o Teatro de la Abadia (Madrid) –, esta criação foi concebida através de um processo que começou pelo estudo destas aves (na sua vertente científica e histórica), evoluindo para a experimentação e pesquisa cénicas. O espetáculo recorre a múltiplas linguagens – narração verbal, física e até momentos musicais –, sendo construído a partir de textos de autores como Baudelaire, David Abram ou Niall Binns, assim como de excertos da Bíblia. No processo criativo, a música desempenha um papel determinante e é interpretada ao vivo por dois multi-instrumentistas: Vitor Hugo Ribeiro e Tiago Santos.

A peça convida o espectador a questionar a legitimidade das conotações negativas associadas aos abutres, relembrando a sua importância no ecossistema e o seu legado histórico, quando eram encarados como aves de bom presságio, com acesso direto aos deuses. Como refere Luis Blat, “os comportamentos daquelas aves podem ajudar a espécie humana a aprender a respeitar os que nos são mais próximos, a cuidar da nossa família e a preservar o nosso meio ambiente”. Com uma linguagem contemporânea e bem-humorada, o público é convidado a refletir também sobre os medos ancestrais à morte e como um aparente fim pode, afinal, ser um recomeço.

O Ensaio dos Abutres vai estar em cena no espaço A Cena* – localizado no antigo quartel da Associação Humanitária Bombeiros Cruz Branca, Rua D. Margarida de Chaves, nº 63, em Vila Real –, nos dias nos dias 25 e 26 de setembro (21h30), 27 de setembro (18h30), 2 e 3 de outubro (21h30) e dia 4 de outubro (18h30). O preço dos bilhetes é de cinco euros e podem ser adquiridos na plataforma BOL: peripeciateatro.bol.pt. Após a temporada em Vila Real, o espetáculo entra em digressão, com apresentações no Fundão (9 de outubro), Caminha (10 de outubro), Sabrosa (30 de outubro), Palmela (5 e 6 de dezembro), Bragança (22 e 23 de janeiro) e Tondela (12 de fevereiro).

Mais de 90% da população europeia de abutres está na Península Ibérica

A Península Ibérica alberga mais de 90% das populações de abutres na Europa e tem, por isso, uma importância vital para a conservação destas espécies. Portugal e Espanha possuem habitats únicos que asseguram os requisitos ecológicos das espécies de abutres europeus, quer sejam nidificantes estivais, como o britango, quer sejam residentes, como o abutre-preto. Em Portugal, é na faixa transfronteiriça com Espanha onde se concentra a maioria das colónias de abutres. Nas regiões limítrofes entre os dois países, os abutres transpõem barreiras geopolíticas e encontram os ecossistemas que se estendem num espaço além-fronteiras e que garantem a sua sobrevivência, numa geografia marcada por arribas, montanhas, escarpas, rios, reduzida ocupação humana e agricultura e pecuária extensivas.

O Ensaio dos Abutres foi concebido no âmbito do projeto "Sentinelas" da Palombar, que tem como parceira a Universidade de Oviedo, em Espanha, e é financiado pelo Fundo Ambiental - Ministério do Ambiente e da Transição Energética. Este projeto visa criar uma rede de espécies-sentinelas que possibilite obter informação sobre o uso ilegal de venenos no norte de Portugal, e outras formas de furtivismo, os quais representam um sério problema para a conservação da biodiversidade, dos ecossistemas e para a saúde pública.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Chegou ao fim o ciclo "O Verão do Nosso Desconfinamento"

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Chegou ao fim o ciclo ‘O Verão do Nosso Desconfinamento’, que assinalou um primeiro regresso do Teatro Municipal de Vila Real à programação regular e durante cinco semanas apresentou um leque de propostas artísticas com uma diversidade de géneros que passou pelo cinema, o teatro, a poesia e a música.

A Praça Cénica, terraço que oferece uma panorâmica única para a cidade, o Parque Corgo e as serras do Marão e Alvão, acolheu cerca de 800 espectadores, incluindo turistas de visita à região e público de outras cidades do interior e do litoral que veio de propósito assistir aos espectáculos.

Dadas as limitações que as actuais circunstâncias impõem, a lotação possível do espaço foi inferior à procura de bilhetes, o que é um sinal da vontade que o público tem de continuar uma vida cultural activa e participativa. O público, de facto, correspondeu admiravelmente, não só lotando quase todos os espectáculos mas também seguindo de maneira responsável e exemplar as orientações de segurança.

Foram catorze espectáculos, catorze fantásticas noites de Verão num ambiente e paisagem únicos, em que a participação de artistas locais serviu também para mostrar o bom nível de criatividade e qualidade artística que se pode encontrar na região.

Além das sessões de cinema ao ar livre, passaram pelo palco da Praça Cénica os seguintes artistas: Bié, Ángel Fragua, Lula Pena, Fábio Timor e Ricardo Tojal, Tainá, Charlie Mancini, Birds Are Indie, Susana Lopes, Evelyne Monteiro, Fábio Meneses, Diogo Moutinho e José Alexandre Marques (Quinteto de Sopros da Banda Sinfónica Transmontana), Vítor Hugo Ribeiro e Ari Martins (L Pertués), André Gago e Sandra Martins.

Recorde-se que o nome deste ciclo de programação se inspirou no título do romance «O Inverno do nosso descontentamento», de John Steinbeck, que por sua vez evoca as primeiras linhas da peça «Ricardo III», de William Shakespeare: «O Inverno do nosso descontentamento / Que este filho de York torna Verão glorioso / Um sol que as nuvens ensombrando a nossa casa / Vem dispersar, enterrando-as no oceano.»

A programação deverá regressar ao Teatro de Vila Real após o final do Verão. Até lá, podem ser visitadas as exposições patentes no Museu do Som e da Imagem e na Sala de exposições. Neste espaço está em exibição até ao final do mês a mostra de fotografia do Prémio Estação Imagem 2019, um importante prémio nacional de fotojornalismo, e, a partir de Setembro, uma extensão da 10.ª Bienal de Gravura do Douro.

O Teatro e as exposições estarão abertas ao público no horário 14h00-20h00, de terça a sábado.

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Teatro ao luar na aldeia de Coêdo, concelho de Vila Real

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1595586089596{margin-bottom: 50px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]Regressa à aldeia de Coêdo, concelho de Vila Real, mais uma edição do festival Lua Cheia – Arte na Aldeia. O encontro está marcado entre os dias 28 de julho e 02 de agosto, com seis espetáculos ao ar livre produzidos por diferentes companhias teatrais.

Este ano o modelo do festival varia um pouco relativamente às edições anteriores, devido à pandemia da covid-19, mas os espectáculos teatrais não deixarão de ser realizados, neste ano incomum e com limites impostos à sociabilidade.

O Festival Lua Cheia realiza-se de forma consecutiva desde 2014 e este ano não será exceção, embora com algumas limitações de segurança, como explicou o diretor artístico da Peripécia Teatro, entidade organizadora. “Definimos este novo modelo de festival para fazer face à pandemia da covid-19 e conseguirmos promover este encontro, que é a nossa forma de dar um pouco de arte e espetáculo à aldeia de Coêdo que sempre nos acolheu tão bem”, disse Sérgio Agostinho, citado pela Agência Lusa.

No total são seis os espetáculos teatrais, estando a abertura marcada para o dia 28 de julho com a apresentação de uma peça da autoria do grupo anfitrião, Peripécia Teatro, que estreia o seu novo trabalho “Pó”. “Terra”, do grupo Trigo Limpo Teatro ACERT, “Plastikus” da companhia Krisálida, “Conto Contigo” da Peripécia, “Há Beira na Revolta” da ESTE - Estação Teatral do Fundão e “Afonso Henriques” da companhia O Bando, são as peças teatrais que passarão ao ar livre sob o luar de Coêdo entre os dias 28 de julho e 02 de agosto de 2020.

Segundo a organização, todas as medidas de segurança específicas para o setor cultural impostas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Ministério da Cultura serão cumpridas à risca durante a presentação dos espetáculos. “Tomámos todas as medidas necessárias e indicadas pela DGS. Acreditamos que as pessoas que queiram assistir ao Lua Cheia – Arte na Aldeia poderão usufruir das peças que serão apresentadas e, ao mesmo tempo, sentirem-se seguras para apreciar o que as companhias têm para oferecer”, garantiu Sérgio Agostinho.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Região celebra o teatro ao longo de dois meses. Festival de Teatro Vinte e Sete começa este fim-de-semana

[vc_row css=".vc_custom_1583444897225{padding-left: 1px !important;}"][vc_column width="1/4"][vc_single_image image="3272" img_size="320x166" onclick="img_link_large" css=".vc_custom_1583435895575{margin-right: 15px !important;}" title="Calendário"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1583434212193{margin-top: 30px !important;margin-right: 15px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1583444786360{margin-left: 1px !important;}"]Começa esta sexta-feira, dia 6 de março, a 16.ª edição do festival Vinte e Sete, uma organização conjunta dos Teatros de Vila Real e Bragança. Durante dois meses, a região transmontana recebe 13 espetáculos teatrais. A entrada da primavera em Trás-os-Montes e Alto Douro celebra o teatro com um programa [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""] concebido com a elevadíssima qualidade.

Em março e abril, Vila Real e Bragança celebram o teatro, com a 16.ª edição do festival Vinte e Sete. Tendo como charneira e mote o Dia Mundial do Teatro, a 27 de Março, os Teatros Municipais das duas cidades organizam um calendário com 13 espectáculos (18 sessões), de 6 de Março a 22 de Abril.

Pelos palcos do Vinte e Sete passam produções dos dois Teatros Nacionais, D. Maria II e São João, e de dez companhias portuguesas com diferentes propostas artísticas.

A dramaturgia clássica é revisitada em vários momentos, com abordagens à tragédia grega (Antígona), a Shakespeare (Hamlet) e à mitologia portuguesa (Castro, de António Ferreira).

Propostas contemporâneas surgem pela mão de companhias ou criadores como Causas Comuns, Visões Úteis, Umcolectivo, ESTE – Estação Teatral da Beira Interior, Teatro Art’Imagem ou Ángel Fragua.

Para o público infantil foram agendadas três produções: Planeta Plim (para bebés), Alice (uma adaptação de Alice No País das Maravilhas) e Em Busca do Planalto Perdido (uma peça com uma mensagem ecologista).[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Março é mês do teatro em Mondim de Basto

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1583316391794{margin-right: 10px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]Durante o mês de março a vila de Mondim de Basto comemora o teatro. Até ao dia 28 de março, durante os fins-de-semana, passarão pelo palco do salão dos Bombeiros Voluntários sete companhias de teatro, vindas de várias regiões do país.

O Festival Internacional de Teatro Miguel Torga arranca já no dia 7 de março com o grupo Palmilha Dentada que apresenta a peça "A berbequim coop vs a lavandaria Sa". Depois segue-se, no 13 de março, Angel Fragua com a peça "JE NE SAIS... (FALTA O QUOI), work in progress" e dia 14 de março, Ipobrufeno com a peça "O Mel non Caduca".

Na tarde de 15 de março, ao palco do salão dos Bombeiros Voluntários de Mondim chega a peça "A História de Portugal não é uma seca", e no fim-de semana seguinte, dia 20 de março, o grupo Tamegar com a peça “Não é fácil ser Gangster!”.

No dia 21 de março o festival continua com a atuação do grupo local Teatro Celoricense que apresentará a peça "Não".

A edição deste ano  do Festival Internacional de Teatro Miguel Torga encerra com o grupo da casa TAM, que apresentará a sua mais recente peça "YERMA",  em palco nos dias 27 e 28 de março.

O Festival Internacional de Teatro Miguel Torga está na sua XI Edição , sendo uma iniciativa promovida desde 2010 pelo grupo Teatro Amador Mondinense - TAM, com o apoio da Câmara Municipal de Mondim de Basto.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Filandorra "celebra" o teatro e estreia nova produção de Alexandre Parafita em Vinhais

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1583177370235{margin-right: 10px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]A Filandorra arranca hoje com a iniciativa Março o mês do Teatro para assinalar na região o Dia Mundial do Teatro que se comemora no próximo dia 27 de Março. Durante todo o mês a Filandorra vai “celebrar” o teatro com uma programação variada e destinada a todos os públicos, entre teatro, formação e animação, que vai percorrer os palcos de 15 municípios (Sernancelhe, Vila Nova de Foz Côa, Penedono, Alfândega da Fé, São João da Pesqueira, Carrazeda de Ansiães, Valpaços, Lisboa-BTL, Vinhais, Sabrosa, Lamego, Vila Pouca de Aguiar, Santa Marta de Penaguião, Vila Real e Vila Flor) de cinco distritos (Bragança, Guarda, Lisboa, Vila Real e Viseu) com espectáculos de dramaturgos de referência da Literatura Portuguesa, como Gil Vicente e Almeida Garrett, ou os mais contemporâneos como Bento da Cruz e Alexandre Parafita.

No seguimento do trabalho desenvolvido pela Companhia no âmbito da formação de novos públicos/futuros espectadores para o teatro ao longo dos últimos anos, a edição deste ano do Março o mês do Teatro é dedicado ao público mais jovem, dando continuidade aos ciclos de teatro para as escolas, com a representação de Auto da Barca do Inferno e Farsa de Inês Pereira de Gil Vicente, e o clássico Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett

Um dos pontos altos das comemorações do mês do teatro está reservado para 20 de Março com a ESTREIA NACIONAL em Residência Artística no Centro Cultural Solar Condes de Vinhais da 77ª produção da Filandorra, Diabos e Diabritos…num saco de Mafarricos, com base na obra de Alexandre Parafita para os mais novos. Este novo projecto teatral pretende dar a conhecer o universo fantástico e encantatório da tradição oral, com os seus contos, lendas e mitos, de forma a estimular a curiosidade pelos saberes intergeracionais, descobrir as mensagens culturais das narrações e promover o gosto pela leitura das obras em questão.

Às histórias preservadas em livro, e agora transpostas para o palco, foram acrescentadas canções da autoria de Marília Miranda. A Estreia da nova produção acontece no dia em que se assinala o Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, criado em 2001 pela ASSITEJ – Associação Internacional do Teatro Para a Infância e Juventude como reconhecimento do direito das crianças e jovens em enriquecer as suas vidas através das artes e do teatro em particular.

A celebração do Teatro enquanto arte universal acontece em pleno Douro Património Mundial, na cidade de Lamego, onde a Filandorra centra as comemorações do Dia Mundial do Teatro a 27 de Março, com a actividade Dia Aberto no Teatro Ribeiro Conceição, com visitas guiadas aos vários espaços do “scala” do Douro, bem como a representação de Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett para as Escolas (14h30) e público em geral (21h30), e com entrada gratuita.

As Comemorações do Dia Mundial do Teatro acontecem sob o silêncio do Ministério da Cultura que ainda não definiu uma solução paras Companhias que não obtiveram financiamento apesar de elegíveis por parte do júri no mais recente concurso ao Apoio Sustentado – Teatro da DGartes (Biénio 2020-2021).[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Novo grupo de teatro surge na região

[dropcap]C[/dropcap]hama-se TEN (Teatro Experimental do Nordeste) e vai apresentar a sua primeira obra na região. "Pas de Deux", é um trabalho produzido a partir da obra "Nada de dois", de Pedro Mexia e encontra-se em itinerância, numa co-produção com o Teatro Municipal de Vila Real.

A digressão inicia-se no próximo dia 27 de Abril de 2019, com uma apresentação no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, pelas 21.30 horas.

Na peça procura-se “analisar relações conjugais de diversas configurações que percorrem os nossos dias, sob um discurso rápido, intenso, e portador de um humor que oscila entre a ternura do romantismo e o chicote implacável do ciúme. Por outro lado, e em tempos de forte questionamento de papéis sociais, alimentam também a reflexão sobre a ideia de homem e de mulher que ainda somos ou aspiramos”.

O TEN nasceu em 2018 como um coletivo da comunidade transmontana que tem como principal objetivo “traçar um trajeto artístico em comum”. O grupo é constituído por Alexandre Sampaio, encenador, performer, produtor cultural e formador em teatro e drama; Ricardo Raminhos, fotógrafo e videasta e por Gisela Firmino, João Cardoso, José Paulo Tavares, Luís Quinas Guerra, Rosa Monteiro e Vítor Martins.

Após a estreia, em Dezembro de 2018, no Teatro de Vila Real, o TEN apresenta “Pas de Deux” em itinerância. O primeiro espectáculo desta digressão terá lugar no dia 27 de Abril de 2019, no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, pelas 21.30 horas

Com a participação da comunidade local Filandorra recria lenda da Ponte de Misarela em sidrós, Montalegre

[dropcap]A[/dropcap] Filandorra – Teatro do Nordeste vai recrear, no próximo Sábado, 06 de Julho, as lendas associadas à ponte medieval de Misarela, à qual a população local atribui a “mágica virtude de fecundidade”, numa performance teatral que envolve a comunidade local numa iniciativa organizada pela Associação Amigos de Misarela com o apoio do Município de Montalegre.

Rodeada de misticismo, a ponte que atravessa o rio Rabagão, na freguesia de Ferral, vai ser palco da recreação das duas lendas mais conhecidas: Uma ponte do Diabo, que atribui a construção da ponte ao próprio Diabo que do nada faz aparecer a ponte de pedra em troca da alma de um criminoso que fugia à justiça.

O Baptismo na Ponte de Misarela é outro mito que aconselha as mulheres com um historial de vários abortos, e que queiram levar uma nova gravidez até ao fim, a dirigir-se à ponte da Misarela, e esperar que alguma pessoa a atravesse para lhes batizar o bebé ainda na barriga com o nome de Gervásio ou Senhorinha. Quem quiser “arriscar” e descer até à ponte, construída entre penedos e vegetação exuberante, pode participar na recreação das lendas da ponte do diabo a partir das 22h30.

A recreação das lendas de Misarela marca o início de digressão pelo interior norte da Filandorra – Teatro do Nordeste com um conjunto de espetáculos agendados para o ar livre e nos quais as populações são envolvidas como elemento ativo no processo de criação e participação numa experiência que privilegia o encontro e o diálogo a partir da linha de ação da Filandorra, Teatro e Comunidade, que aproxima o “fazer” teatral com as comunidades do interior do país.

Com a participação da comunidade local Filandorra recria lenda da Ponte de Misarela em sidrós, Montalegre

A Filandorra – Teatro do Nordeste vai recrear, no próximo Sábado, 06 de Julho, as lendas associadas à ponte medieval de Misarela, à qual a população local atribui a “mágica virtude de fecundidade”, numa performance teatral que envolve a comunidade local numa iniciativa organizada pela Associação Amigos de Misarela com o apoio do Município de Montalegre.

Rodeada de misticismo, a ponte que atravessa o rio Rabagão, na freguesia de Ferral, vai ser palco da recreação das duas lendas mais conhecidas: Uma ponte do Diabo, que atribui a construção da ponte ao próprio Diabo que do nada faz aparecer a ponte de pedra em troca da alma de um criminoso que fugia à justiça.

 O Baptismo na Ponte de Misarela é outro mito que aconselha as mulheres com um historial de vários abortos, e que queiram levar uma nova gravidez até ao fim, a dirigir-se à ponte da Misarela, e esperar que alguma pessoa a atravesse para lhes batizar o bebé ainda na barriga com o nome de Gervásio ou Senhorinha. Quem quiser “arriscar” e descer até à ponte, construída entre penedos e vegetação exuberante, pode participar na recreação das lendas da ponte do diabo a partir das 22h30.

A recreação das lendas de Misarela marca o início de digressão pelo interior norte da Filandorra – Teatro do Nordeste com um conjunto de espetáculos agendados para o ar livre e nos quais as populações são envolvidas como elemento ativo no processo de criação e participação numa experiência que privilegia o encontro e o diálogo a partir da linha de ação da Filandorra, Teatro e Comunidade, que aproxima o “fazer” teatral com as comunidades do interior do país.

Novo grupo de teatro surge na região

Chama-se TEN (Teatro Experimental do Nordeste) e vai apresentar a sua primeira obra na região. "Pas de Deux", é um trabalho produzido a partir da obra "Nada de dois", de Pedro Mexia e encontra-se em itinerância, numa co-produção com o Teatro Municipal de Vila Real.

Novo grupo de teatro surge na região
A digressão inicia-se no próximo dia 27 de Abril de 2019, com uma apresentação no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, pelas 21.30 horas.

Na peça procura-se “analisar relações conjugais de diversas configurações que percorrem os nossos dias, sob um discurso rápido, intenso, e portador de um humor que oscila entre a ternura do romantismo e o chicote implacável do ciúme. Por outro lado, e em tempos de forte questionamento de papéis sociais, alimentam também a reflexão sobre a ideia de homem e de mulher que ainda somos ou aspiramos”.

O TEN nasceu em 2018 como um coletivo da comunidade transmontana que tem como principal objetivo “traçar um trajeto artístico em comum”. O grupo é constituído por Alexandre Sampaio, encenador, performer, produtor cultural e formador em teatro e drama; Ricardo Raminhos, fotógrafo e videasta e por Gisela Firmino, João Cardoso, José Paulo Tavares, Luís Quinas Guerra, Rosa Monteiro e Vítor Martins.

Após a estreia, em Dezembro de 2018, no Teatro de Vila Real, o TEN apresenta “Pas de Deux” em itinerância. O primeiro espectáculo desta digressão terá lugar no dia 27 de Abril de 2019, no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, pelas 21.30 horas

Fundação INATEL comemora Dia Mundial do Teatro no distrito de Vila Real

Lordelo (Vila Real), Valpaços e Boticas recebem no último fim-de-semana do mês de Março as Comemorações Oficiais do Dia Mundial do Teatro da Fundação INATEL com espetáculos na sexta-feira e sábado à noite e no domingo à tarde numa organização conjunta com o Município de Boticas e o Município Valpaços.

Fundação INATEL comemora Dia Mundial do Teatro no distrito de Vila Real
As comemorações arrancam na sexta-feira, dia 29 de março, no Centro Cultural Lordelense que recebe a partir das 21h30 a mais recente produção do Grupo de Teatro Renascido da Cumieira: “Doroteia”. Este texto, do autor brasileiro Nélson Rodrigues encenado por Olga Rebelo conta a história de uma ex-prostituta que largou a profissão após a morte do filho e que pede abrigo às suas primas, três viúvas púdicas.

No sábado será a vez do Auditório Arte e Cultura Luís Teixeira em Valpaços de receber pelas 21h30 o Grupo de Teatro Fórum Boticas com “A Greve de Sexo”, uma peça inspirada em “Lisístrata” da autoria do poeta e dramaturgo Aristófanes. Esta peça com mais de 2500 anos aborda o movimento iniciado por Lisístrata para, em conjunto com todas as mulheres da Antiga Grécia, obrigas os homens a acabar com a guerra. A encenação é de Hermínio Fernandes.

As comemorações encerram no domingo no Auditório Municipal de Boticas com “Os Pelintras”. A mais recente produção do Grupo de Teatro do Centro Cultural Lordelense sob a cena pelas 15h45. Joaquim Ferreira volta a encenar uma peça do grupo que conta a história de uma família de Caxias que por todos os meios tenta casar uma filha com um homem rico.

Esta iniciativa, descentralizada este ano por algumas das localidades do distrito de Vila Real, que a Fundação INATEL leva mais uma vez a efeito, tem como propósito promover o intercâmbio entre grupos de teatro associados da Fundação INATEL e ao mesmo tempo contribuir para a dinamização cultural na região. Esta é também uma oportunidade para divulgar o trabalho de grande qualidade técnica e artística desenvolvido pelos grupos de teatro de amadores na região. As entradas em todos os espetáculos são gratuitas.

Ciclo de Teatro Vicentino para as Escolas

A iniciativa Ciclo de Teatro Vicentino para as Escolas continua a marcar a agenda de espectáculos da Filandorra – Teatro do Nordeste, com a representação dos textos vicentinos que integram o programa curricular da disciplina de Português, Auto da Barca do Inferno e Farsa de Inês Pereira, para os alunos de Valpaços, Vila Pouca de Aguiar e Alijó.

Farsa de Inês Pereira Créditos Município de Lamego (Foto fornecida por Filandorra)
Numa parceria com os Agrupamentos de Escolas e Municípios locais que continuam a apostar na Filandorra para a formação de públicos para o teatro, os alunos vão ter oportunidade de assistir a esta AULA VIVA sobre o teatro vicentino a partir da representação teatral, precedida de uma introdução didática a contextualizar as componentes do texto dramático (texto, dramaturgia, encenação, interpretação, cenário, guarda-roupa, luminotecnia e sonoplastia) pelo encenador e diretor da Companhia, David Carvalho.

É no “novo” Auditório Arte e Cultura Luís Teixeira em Valpaços, que a Filandorra apresenta amanhã, pelas 10h30, a peça Auto da Barca do Inferno para todos os alunos que frequentam o 9º ano de escolaridade do Agrupamento de Escolas daquele concelho. À tarde, pelas 14h30, os alunos no 10º ano daquele agrupamento vão ter a oportunidade de assistir à Farsa de Inês Pereira, texto de leitura obrigatória na disciplina de Português.

Na quarta-feira é a vez dos alunos do Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar poderem assistir à Farsa de Inês Pereira, no Cineteatro Municipal pelas 10h00. O calendário de espectáculos vicentinos encerra em Alijó na próxima sexta-feira, 01 de Março, com os dois textos vicentinos a subirem ao palco do Teatro Auditório Municipal pelas 10h00 e 14h00.

A encenação dos espetáculos é de David Carvalho, que lhes conferiu um sentido pós-moderno mas respeitando fielmente o texto original. A galeria de personagens vicentinas é atualizada no espaço e no tempo modernos, viajando ao som de ícones musicais da atualidade e desfilando sob guarda-roupa vistosamente contemporâneo, de modo a provocar a reflexão e o diálogo entre o teatro e a realidade junto do público escolar. Ambos os espectáculos têm as interpretações de Anita Pizarro, Bibiana Mota, Débora Ribeiro, Helena Vital Leitão, Sofia Duarte, Bruno Pizarro, Rui Moura e Silvano Magalhães. Por detrás da cortina, na luz e som, estão Carlos Carvalho e Pedro Carlos.

Filandorra Homenageia Bento da Cruz

No dia em que se assinala o nascimento do escritor Bento da Cruz, a 22 de Fevereiro, referenciado por muitos como o príncipe do planalto barrosão, a Filandorra estreia no Auditório Municipal de Montalegre Histórias da Vermelhinha, uma adaptação ao palco dos contos “proibidos” da tradição oral das terras do Barroso que Bento da Cruz reproduziu na obra com o mesmo nome e que serviu de base ao projecto “O Teatro e as Serras – Pólo de Criação da Serra do Barroso”, um dos vencedores da primeira edição do Orçamento Participativo de Portugal (OPP) na área da cultura/região norte.


Com este novo projecto teatral a Filandorra pretende vivificar a riqueza do mundo rural do tempo dos nossos avós e as suas tradições e perpetuá-la junto das novas gerações, recuperando o encanto dos contos populares do tempo “de menino e moço” do escritor que alegravam as noites de inverno à lareira e alimentavam a “coscuvilhice”. Em palco o público vai descobrir quinze da meia centena de contos que compõem a obra Histórias da Vermelhinha, respeitando a classificação do próprio autor: Histórias de Galegos, Histórias de Crítica Social, Histórias Eróticas e Histórias de Padres, numa visita ao vasto planalto encantado que em termos cénicos é desenhado em luz e som: a serra, os lobos a uivar, a neve, o estio, os guardas-fiscais, as pauladas… num jogo lúdico em que a dança e a performance corporal de todo o elenco vivifica a riqueza das personagens de “antanho”.

Histórias da Vermelhinha é a 73ª produção da Filandorra e conta com a encenação de David Carvalho, Bibiana Mota como Assistente de Encenação e as interpretações de Anita Pizarro, Débora Ribeiro, Helena Vital Leitão, Sofia Duarte, Bruno Pizarro, Rui Moura e Silvano Magalhães. Por detrás da cortina, na luz e som, estão Carlos Carvalho e Pedro Carlos.

A estreia de Histórias da Vermelhinha integra o programa das comemorações do Dia do Patrono do Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz, com a apresentação em antestreia do espectáculo pelas 15h00 para toda a comunidade escolar, e às 21h30 para o público em geral, que contará com a presença de outro ilustre barrosão e amigo de longa data da Filandorra, o Padre Fontes, que celebra também o seu aniversário. O projecto foi apresentado em setembro passado por ocasião do Congresso de Vilar de Perdizes.

No dia 23 de fevereiro Histórias da Vermelhinha tem a sua estreia no Auditório Municipal de Boticas, concelho que também integra o Polo de Criação do Barroso.

Recorde-se que o projecto “O Teatro e as Serras”, tem a coordenação geral da Direção Regional de Cultura do Norte, sendo que à Filandorra foi atribuída a responsabilidade pela gestão dos polos de criação da Serra de Bornes, no âmbito do qual estreou no passado mês de novembro Contas Nordestinas de A.M. Pires Cabral em Alfândega da Fé e Macedo de Cavaleiros, e da Serra do Barroso, onde agora estreia Histórias da Vermelhinha com a parcerias dos Municípios de Montalegre e Boticas e a participação das comunidades locais.

Filandorra estreia quatro novas produções de Garrett, Aquilino Ribeiro, Musset e Bento da Cruz e homenageia Sophia de Melho Breyner em 2019

A Filandorra – Teatro do Nordeste realizou na passada quinta-feira, no foyer do Teatro de Vila Real, o Ato Público de Apresentação do Ano/Temporada 2019 que inclui quatro novas produções teatrais, bem como um conjunto de actividades/performances a desenvolver ao longo do ano no âmbito da experiência Teatro e Comunidade, bem como a homenagem a Sophia de Mello Breyner no ano em que se assinala o centenário do seu nascimento.

Pela primeira vez a Filandorra lançou publicamente toda a programação em início de temporada, graças à estabilidade financeira e solidez artística da Companhia proporcionada quer pela consolidação da rede autárquica protocolada e pelo apoio sustentado bienal da Direcção Geral das Artes/Ministério da Cultura, quer pela consolidação da equipa artística formada por um naipe dos atores que estão no projecto há muitos anos bem como por um conjunto de novos atores emergentes da formação académica provenientes da ESMAE, Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e UTAD. Foi neste contexto e ainda em 2018 que a Filandorra estreou as produções Amor de Dom Perlimplim com Belisa em Seu Jardim de Federico Garcia Lorca, e Amadeo e o Mundo às Cores de José Jorge Letria.

As produções a estrear em 2019 visitam nomes incontornáveis da literatura dramática nacional e europeia, nomeadamente Almeida Garrett, Aquilino Ribeiro e Musset, numa linha de criação que uma vez mais reafirma a Filandorra como Companhia de Reportório. Assim, e no Dia Mundial do Teatro a 27 de Março, realiza-se a Estreia Nacional de Frei Luís de Sousa no Convento de São Gonçalo, em Amarante. Trata-se de um clássico da dramaturgia portuguesa que a Filandorra vai reinterpretar “fora de salas tradicionais, em lugares não prováveis para o teatro” refere o diretor David Carvalho para indicar o local da estreia. Os três actos que compõem a peça serão distribuídos cenicamente pelos três espaços que compõem o Convento: Câmara Municipal, Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso e Igreja de São Gonçalo.

Em Maio, a Filandorra estreia Mestre Grilo Cantava e a Giganta Dormia de Aquilino Ribeiro, em Residência Artística em Sernancelhe, terra natal do autor. Nesta nova produção infanto-juvenil ao texto original são acrescentadas canções de autoria da escritora e compositora Marília Miranda. A estreia acontece a 27 de Abril, dia que assinala o desaparecimento de um dos mais prolíficos autores portugueses.

Não se brinca com o Amor de Alfred Musset, autor romântico do Sec. XIX considerado por muitos o digno sucessor de Shakespeare em França, é outra das novas produções da Filandorra para 2019, com Estreia Nacional agendada para o mês de outubro no Teatro de Vila Real, cidade sede da Companhia. Para esta nova produção foi convidado o encenador Filipe Crawford, que já colaborou com a Filandorra em outras encenações.

Neste Ato Público de Apresentação do Ano/Temporada 2019 a Filandorra apresentou o trabalho que está a desenvolver no âmbito do projeto “O Teatro e as Serras” (Orçamento Participativo de Portugal 2017) - Polo de Criação da Serra de Bornes, onde já estreou Contas Nordestinas de A.M. Pires Cabral, e Polo de Criação da Serra do Barroso, que se estende aos Concelhos de Montalegre e Boticas, com a estreia de Histórias da vermelhinha de Bento da Cruz no dia em que se assinala o seu nascimento, 22 de Fevereiro, em Montalegre.

A temporada 2019 contempla ainda a participação da companhia em vários eventos de carácter mais tradicional e etnográfico a partir da experiência “Teatro e Comunidade” em que as populações são envolvidas como elemento ativo no processo de criação e participação, como Mil diabos à solta em Vinhais, o Carnaval de Podence em Macedo de Cavaleiros, a Via Dolorosa na Semana Santa em Vila Real, entre outros.

O ano termina com o tributo/homenagem a Sophia de Mello Breyner, numa iniciativa conjunta com o Município de Lamego para rememorar os “100 anos de Sophia…”, e contempla a reposição de um dos espectáculos infanto-juvenis mais vistos da Companhia entre 2005 e 2006, A Menina do Mar. A reestreia terá lugar no Teatro Ribeiro Conceição, a 06 de Novembro, dia que assinala o nascimento de uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX. Para além da reposição de A Menina do Mar, o tributo/homenagem vai contemplar uma exposição iconobibliográfica sobre Sophia de Mello Breyner.

Urze estreia "Agnus Dei"

No próximo dia 14 (sexta-feira) do corrente mês de Setembro estreamos a produção “AGNUS DEI”no Teatro Auditório Municipal de Alijó, pelas 21:30, com texto e encenação de Fábio Timor, coreografia de Isabel Costa, música de Vítor Nogueira, e com as interpretações dos actores Ángel Fragua, Isabel Feliciano e Anabela Nóbrega, envolvidos numa história trágica entre a fé e a paixão.

Urze estreia "Agnus Dei"
‘Agnus Dei’ é uma obra inédita, que nos conta uma história dramática e comovente sobre uma relação amorosa condenada a um fim trágico. Maria e Jorge — uma Freira e um Padre católicos —, vivem num conflito interior, entre a fé e a intensa paixão que sentem um pelo o outro — entre o desejo de felicidade e a realidade.

A coreografia e o vídeo conferem ao espectáculo uma marca identitária, ancorada numa atmosfera dramática-poética, onde os corpos dos actores prosseguem a ondulação do elemento água, que fisicamente preenche com naturalidade o espaço cénico, matizado pela música e luz, envolvido numa cenografia expressiva reflectindo a realidade angustiante em que vivem os dois protagonistas.

Filandorra recria Lenda da Ponte da Misarela

O mês de Julho marca o início de digressão pelo interior norte da Filandorra – Teatro do Nordeste com um conjunto de espetáculos agendados para o ar livre e nos quais as populações são envolvidas como elemento ativo no processo de criação e participação numa experiência que privilegia o encontro e o diálogo a partir da linha de ação da Filandorra, Teatro e Comunidade.

Filandorra recria lenda da Ponte da Misarela
Assim, no próximo Sábado, 07 de Julho, a Filandorra – Teatro do Nordeste vai recrear as lendas associadas à ponte medieval de Misarela, à qual a população local atribui a “mágica virtude de fecundidade”, num espetáculo teatral que vai envolver a comunidade local numa iniciativa organizada pela Associação Amigos de Misarela com o apoio do Município de Montalegre.

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Rodeada de misticismo, a ponte que atravessa o rio Rabagão, na freguesia de Ferral, vai ser palco da recreação das duas lendas mais conhecidas: Uma ponte do Diabo, que atribui a construção da ponte ao próprio Diabo que do nada faz aparecer a ponte de pedra em troca da alma de um criminoso que fugia à justiça, e O Baptismo na Ponte de Misarela, mito que aconselha as mulheres com um historial de vários abortos, e que queiram levar uma nova gravidez até ao fim, a dirigir-se à ponte da Misarela, e esperar que alguma pessoa a atravesse para lhes batizar o bebé ainda na barriga com o nome de Gervásio ou Senhorinha. Quem quiser “arriscar” e descer até à ponte, construída entre penedos e vegetação exuberante, pode participar na recreação das lendas da ponte do diabo a partir das 22h30.

No Domingo, dia 08 de Julho, e na aldeia de Vilarelhos em Alfândega da Fé, a Filandorra participa no PAN 2018 - Encontro e Festival Transfronteiriço de Poesia, Património e Arte de Vanguarda em Meio Rural, com o espetáculo Pranto de Maria Parda de Gil Vicente no largo da aldeia. Respeitando fielmente o texto, e com a colaboração dos elementos do grupo de teatro de Alfândega da Fé-TAFÉ, o espetáculo reveste-se de uma nova moldura cénica em que espectadores e atores se confundem no desenrolar da ação dramática: com recurso a adereços e guarda-roupa da época de quinhentos, o público é convidado a assumir "personagens" vicentinas, participando ativamente no espetáculo, nomeadamente no cortejo/procissão final que leva "em andor" a principal personagem, Maria Parda, mais pobre que os pobres que de goeelas secas, morre à sede de vinho por não ter quem lho vendesse fiado.

A mesma experiência cénica é proporcionada na noite de 14 de Julho ao público de Vinhais, com a singularidade deste espetáculo ter a colaboração do grupo de Gaiteiros de Zido e integrar crianças e jovens vinhaenses no desfecho das oficinas de teatro que a Filandorra vai realizar nos dias 11 e 12 de Julho no âmbito do Programa Ocupacional de Verão. O espetáculo tem lugar pelas 21h30, num “regresso ao passado” com pipos e aduelas de vinho generoso por toda a praça do município de Vinhais, outrora terra de vinhas e vinhedos.

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