Vai ser criado Grupo de Trabalho para reabertura da Linha do Douro até Barca D’Alva

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[bs-heading title="Notícia com áudio" show_title="1" icon="fa-volume-up" title_link="" heading_color="#b72e2a" heading_style="t3-s7" heading_tag="h3" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="2/3"][vc_column_text css=".vc_custom_1618943093909{margin-left: 26px !important;}"]A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, a Secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, e o Secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, reuniram no passado dia 16 de abril, no Salão Nobre dos Paços do concelho em Torre de Moncorvo, com a CIMDOURO, Infraestruturas de Portugal, e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, no âmbito da reabertura da Linha do Douro entre Pocinho e Barca D’Alva.

No final da reunião, Ana Abrunhosa adiantou que foi criado  um grupo de trabalho para proceder à reabertura deste troço da linha do Douro. “Saber em que modelos podemos retomar esse troço e constituímos aqui um grupo de trabalho na região liderado pela CCDR do Norte, mas que envolverá a liderança das infraestruturas de Portugal e que contará também como apoio da coesão territorial.” “As infraestruturas já estão a requalificar a linha até ao pocinho e, portanto, há um investimento grande que já está a ser feito na Linha do Douro, de mais de 250 milhões de euros, e, portanto, a ideia é continuar esse investimento e que a Linha do Douro fique na sua totalidade recuperada e disponível para as empresas do território, para os turistas que o visitam”, explicou a Ministra da Coesão Territorial.

Ana Abrunhosa destacou este projeto como “importantíssimo para a região quando nós estamos a falar de uma região que tem um potencial turístico e um potencial também produtivo na área do agroalimentar e, não só, nos minérios, muito, muito importante.”

O Presidente da CIMDOURO, Carlos Santiago, referiu que “a reunião de hoje é um marco histórico para retomarmos a ligação definitiva até Barca D’Alva, tendo sempre a expetativa de continuarmos a fazer um trabalho com Espanha, e estimular os Espanhóis a fazer o resto da ligação que pouco falta para ligar esta grande região do norte do país com os portos secos de Salamanca.”[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

"no pocinho com ponte"

[vc_row][vc_column width="1/2"][vc_column_text]no pocinho com ponte                                                                                                                    A Helena do Vale Abreu

voltei à velha ponte
e encontrei-a à espera

o rio também por lá continuava
mas olhava taciturno

o talvegue que o tabuleiro salvava
seguia largo desbotado

ferro tempo óxido
ponte rio talvegue

mas foi o rio que tudo começou
pois rasgou o talvegue

e talvegue e rio
quiseram separar os poetas

por isso construíram a ponte.
ponte agora desusada

mas será que foi abandonada?
que nos revela a sombra?

encontro desejo paixão
dois amantes entrelaçados

cuja sensualidade e erotismo
impregnam rio e ponte

por isso o rio abraça a ponte
e a ponte cavalga o rio

ou a ponte engole o rio
e o rio afoga-se na ponte

Carlos d'Abreu[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/2"][zoomsounds_player source="http://docs.google.com/uc?export=open&id=1ht8VV724Uj57Ja-jzC8o7NFYG8ObpOVj" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="``no pocinho com ponte``" songname="Poemário de Carlos d’Abreu" enable_likes="on" enable_download_button="on" wrapper_image="9453" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_btn title="OUVIR MAIS DO PODCAST POEMÁRIO" shape="square" size="sm" align="center" i_type="openiconic" i_icon_openiconic="vc-oi vc-oi-headphones" button_block="true" add_icon="true" custom_onclick="true" link="url:https%3A%2F%2Fnoticiasdonordeste.pt%2Fpoemario%2F" css=".vc_custom_1618686473374{margin-top: -20px !important;}"][vc_column_text]“no pocinho com ponte”, integra o livro de poesia “[des(en)]cantos e (alguns) gritos“, de Carlos d’Abreu, editado em 2017 sob a chancela da editora Lema d’Origem.
A narratividade dos poemas, associada ao tom coloquial, constitui outro traço distintivo da poética do autor. Muitos dos carmes, em todos os andamentos, evocam as narrativas mágicas e imemoráveis que vão passando de geração em geração. Esta narratividade, coadjuvada pelo ritmo rápido e cadenciado da quadra, predetermina a atenção do leitor para a reflexão e a procura de ‘novos sentidos e possibilidades’”.

Créditos da imagem: Pepe Posse (Ferrol, 2018)[/vc_column_text][better-ads type="banner" banner="9531" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][/vc_row]

Museu do Castelo: um espaço dedicado à história e arqueologia de Torre de Moncorvo

[vc_row][vc_column width="1/3"][bs-heading title="Notícia com áudio" show_title="1" icon="fa-volume-up" title_link="" heading_color="#cc372c" heading_style="t3-s7" heading_tag="h3" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][zoomsounds_player source="http://docs.google.com/uc?export=open&id=1xdkH3Jv_9ccnaN6DctWDIosAlGRSOqin" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="Museu do Castelo" songname="Depoimento de Nuno Gonçalves" wrapper_image="9683" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_empty_space][zoomsounds_player source="http://docs.google.com/uc?export=open&id=1N-LePOUsJ3lGCrqfIOXseuQUFn0R33Sn" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="Museu do Castelo" songname="Depoimento de António Ponte (DRCN)" wrapper_image="9684" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][/vc_column][vc_column width="2/3"][vc_column_text css=".vc_custom_1618656731191{margin-left: 26px !important;}"]A Câmara Municipal de Torre de Moncorvo implementou nas antigas ruínas do castelo de Torre de Moncorvo o Museu do Castelo. Este espaço museológico está aberto ao público desde dia 12 de abril de 2021, dia em que se assinalaram os 736 anos do foral outorgado por D. Dinis a Torre de Moncorvo.

O Museu do Castelo pretende criar um percurso que terá início na porta da traição, podendo o visitante percorrer o troço da muralha do século XIII continuando até à fundação das antigas torres, ao mesmo tempo que terá acesso a informação em vários formatos e que permite ao visitante conhecer a evolução do castelo ao longo dos tempos.

Além da conservação e valorização dos vestígios arqueológicos do castelo, imóvel classificado com Interesse Público, pretende-se reforçar o papel do centro urbano como polo aglutinador, criar um conjunto de fatores atrativos em termos turísticos e culturais, incentivar a utilização da zona medieval e promover e divulgar estes achados arqueológicos.

O Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, referiu que este novo espaço “já é um projeto que vem desde o início da década de 80 do século passado, com as escavações e com os estudos e que agora foi o culminar de mais um polo que queremos que crie uma nova centralidade dentro da centralidade que é toda a área medieval de Torre de Moncorvo”. Adiantou ainda que “é um investimento importante” e “um instrumento de qualidade para que possamos conhecer a história de Moncorvo, saber o que somos no presente, para projetarmos o futuro.

Aquando da sua última visita a Torre de Moncorvo, ainda enquanto Diretor Regional de Cultura do Norte, António Ponte, salientou que “este museu, centro interpretativo ou memorial para além da importância que tem na dinâmica do desenvolvimento da vila de Torre de Moncorvo ele pode ser mais uma estrutura cultural que potencie e solidifique a oferta cultural da região para o turismo, mas também para a valorização socioeconómica das comunidades que vivem neste território.

Os munícipes ou visitantes interessados em conhecer este novo espaço cultural devem dirigir-se à Loja Interativa de Turismo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Moncorvo assinou protocolos com Associações e Instituições do Concelho

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1618476646483{margin-left: 26px !important;}"]A Câmara Municipal de Torre de Moncorvo assinou, no dia 7 de abril, vários protocolos, acordos e contratos programa, no valor de mais de 750 mil euros com as associações e instituições do concelho.

Nuno Gonçalves, Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, salientou a importância destes acordos “é extremamente importante para o concelho e para o associativismo, que este executivo sempre tentou manter e quis empreender, de realçar que estamos a falar de mais de 750 mil euros, mais 20 mil do que no ano de 2020, e trata-se não só de empreendedorismo e do apoio ao associativismo, mas também a dinâmica das próprias associações que se reveem nesta política do executivo e que desta forma também estão ativas em prol do concelho.”

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A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Torre de Moncorvo assinou dois contratos-programa como município, um relativo aos operadores da central telefónica e equipa de intervenção permanente e outro sobre o transporte de doentes não urgentes e transporte de doentes oncológicos. “É inigualável que este protocolo foi das coisas melhores que a câmara pode fazer em três anos consecutivos, houve muita gente que ficava no caminho e não ia ao IPO tratar-se em termos oncológicos e através das condições que demos e damos há muita gente que é tratada, não seria tratada se não houvesse protocolo.”, explicou António Salema Presidente da Associação Humanitária. Adiantou ainda que no decorrer do ano de 2020 foram transportados 595 doentes oncológicos e 195 doentes carenciados.

Vítor Vieira, Presidente da Banda Filarmónica de Felgar, considera que as despesas com a escola de música, manutenção de instrumentos e outras despesas inerentes “tornam-se difíceis de suportar se não existirem este tipo de apoios.” Da mesma opinião é Nelson Campos, Presidente da Direção do Projeto Arqueológico da Região de Moncorvo, que assume que “que é fundamental este apoio em função do serviço que nós prestamos e que desde há bastantes e longos anos basicamente é a manutenção o museu do ferro” e também no âmbito de “vários trabalhos que gostaríamos de desenvolver”, na divulgação e preservação do património cultural.

António Moreira, Presidente da Fundação Francisco António Meireles, ressalva que estes protocolos são “importantes para a comunidade porque é um protocolo que tem que ver com o apoio que é dado nas várias defesas do próprio cidadão, que tem a ver com a CPCJ e com o Gabinete de Apoio à Vítima.

As entidades beneficiadas com a assinatura de protocolos, acordos e contratos programa foram a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Torre de Moncorvo, o Grupo Desportivo de Torre de Moncorvo, a Santa Casa da Misericórdia de Torre de Moncorvo, a Fundação Francisco António Meireles, o Projeto Arqueológico da Região de Moncorvo, a Associação de Clube de Caça e Pesca de Torre de Moncorvo, a Associação dos Comerciantes e Industriais do concelho de Moncorvo, a Associação GAFT, a Banda Filarmónica de Felgar, o Clube Académico de Carviçais, a Associação Cultural e Recreativa de Santo Cristo, o Agrupamento de Escuteiros de Torre de Moncorvo, a Associação Escola de Música de Carviçais, o Sporting Clube de Moncorvo e a Associação dos Alunos e Amigos do Colégios Campos Monteiro.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Instalação de painéis solares no Centro Escolar de Torre de Moncorvo

[vc_row][vc_column width="1/3"][bs-heading title="Notícia com áudio" show_title="1" icon="fa-volume-up" title_link="" heading_color="#ce1818" heading_style="t3-s7" heading_tag="h6" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][zoomsounds_player source="http://docs.google.com/uc?export=open&id=1LKyLjVJC2RAqMSbZh2MDsHXGoM3GFEAy" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="Depoimento de Nuno Gonçalves" songname="Presidente CM Moncorvo" enable_likes="on" wrapper_image="9649" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_empty_space][zoomsounds_player source="http://docs.google.com/uc?export=open&id=1crUaM_6MKINklAFXfz84njZcJtFrN3S9" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="Depoimento de Pedro Araújo" songname="Empresa Q Cells" enable_likes="on" wrapper_image="9648" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][/vc_column][vc_column width="2/3"][vc_column_text css=".vc_custom_1618076725324{margin-left: 26px !important;}"]


A Q Cells e a Câmara Municipal de Torre de Moncorvo assinaram no dia 6 de abril, um protocolo de colaboração que vai permitir a instalação de uma central fotovoltaica no Centro Escolar Visconde Vila Maior, em Torre de Moncorvo.


Nuno Gonçalves, Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, explicou que desta forma “o Agrupamento de Escolas Visconde Vila Maior e os seus edifícios ficarão 100% dotados de energia solar que permitirá uma redução substancial do consumo de energia elétrica e dessa forma ir ao encontro de um município mais verde, que é uma das políticas seguidas por este executivo.


Pedro Araújo, responsável pela área de desenvolvimento da Q Cells em Portugal, referiu que “este protocolo é de uma certa forma um apoio à comunidade local e ao município pelo que nos tem ajudado a levar este projeto a bom porto, estes projetos são muito difíceis em termos de licenciamento e em termos de coordenação com todas as entidades e o município tem sido muito prestável não só neste projeto, mas em outro que temos em fase de licenciamento.”


Este protocolo permite a dinamização de iniciativas que visem a consciencialização da comunidade local para a importância e contributo da energia renovável para que se atinjam as metas da neutralidade carbónica e se diminua a dependência por fontes de energia poluentes.


A Q Cells é e empresa responsável pela construção do parque fotovoltaico instalado na freguesia do Larinho, estando neste momento a apostar em vários projetos em Portugal tanto na área solar como em outras áreas das energias verdes.


 


[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

"das margens do teu ventre"

[vc_row][vc_column width="1/2"][vc_column_text]das margens do teu ventre

das margens do teu ventre
naveguei em direcção ao centro
onde em seu torno gravitei
aguardando um certo vento
que houvesse de levar-me
mais abaixo mais p’ra sul.

olhando a norte descortinava
por entre a diáfana neblina
gémeos pães-de-açucar à contra-luz
por detrás dos quais adivinhava
um rosto de meigo sorriso.

apeteceu-me baralhar as coordenadas
enganar a direcção da brisa
levantar todas as velas
e partir ao alcance do setentrião.

nada disto fiz porque a missão
era outra nesse momento
alcançar porto ao meio-dia
amarar, fundear e lançar ferro
nas cálidas águas viscosas
daquele pélago em suave baía…

Carlos d'Abreu[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/2"][zoomsounds_player source="http://docs.google.com/uc?export=open&id=1s-O0AbeWUBAG-Awg2Vs7zR6r_v2oB1HT" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="``das margens do teu ventre``" songname="Poemário de Carlos d’Abreu" enable_likes="on" enable_download_button="on" wrapper_image="9453" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_btn title="OUVIR MAIS DO PODCAST POEMÁRIO" shape="square" size="sm" align="center" i_type="openiconic" i_icon_openiconic="vc-oi vc-oi-headphones" button_block="true" add_icon="true" link="url:https%3A%2F%2Fnoticiasdonordeste.pt%2Fpoemario%2F" css=".vc_custom_1618072238125{margin-top: -20px !important;}"][vc_column_text]“das margens do teu ventre”, integra o livro de poesia “[des(en)]cantos e (alguns) gritos“, de Carlos d’Abreu, editado em 2017 sob a chancela da editora Lema d’Origem.
A narratividade dos poemas, associada ao tom coloquial, constitui outro traço distintivo da poética do autor. Muitos dos carmes, em todos os andamentos, evocam as narrativas mágicas e imemoráveis que vão passando de geração em geração. Esta narratividade, coadjuvada pelo ritmo rápido e cadenciado da quadra, predetermina a atenção do leitor para a reflexão e a procura de ‘novos sentidos e possibilidades’”.

Créditos da imagem: Pepe Posse (Ferrol, 2018)[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Portelo de Sanábria Calabor de Braganza

[vc_row][vc_column width="1/2"][vc_column_text css=".vc_custom_1616867662234{margin-right: 26px !important;}"]Portelo de Sanábria
Calabor de Braganza

À plataforma cívica RIONOR


Dum lado montes
Del otro montes

Dum lado pinhos
Del otro pinos

Dum lado prados
Del otro prados

Dum lado fogo
Del otro fuego

Dum lado gado
Del otro ganado

Dum lado caminho
Del otro camino

Afinal a mesma terra
Al final la misma tierra

Afinal a mesma gente
Al final la misma gente

Carlos d'Abreu[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/2"][zoomsounds_player source="http://docs.google.com/uc?export=open&id=1WsNrubZiPatmFUJqFFEbSBzhi1yhUTpi" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="Portelo de Sanábria Calabor de Braganza" songname="Poemário de Carlos d’Abreu" enable_likes="on" enable_download_button="on" wrapper_image="9453" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_btn title="OUVIR MAIS DO PODCAST POEMÁRIO" shape="square" size="sm" align="center" i_type="openiconic" i_icon_openiconic="vc-oi vc-oi-headphones" button_block="true" add_icon="true" link="url:https%3A%2F%2Fnoticiasdonordeste.pt%2Fpoemario%2F" css=".vc_custom_1617203572204{margin-top: -20px !important;}"][vc_column_text]“Portelo de Sanábria Calabor de Braganza”, integra o livro de poesia “[des(en)]cantos e (alguns) gritos“, de Carlos d’Abreu, editado em 2017 sob a chancela da editora Lema d’Origem.
A narratividade dos poemas, associada ao tom coloquial, constitui outro traço distintivo da poética do autor. Muitos dos carmes, em todos os andamentos, evocam as narrativas mágicas e imemoráveis que vão passando de geração em geração. Esta narratividade, coadjuvada pelo ritmo rápido e cadenciado da quadra, predetermina a atenção do leitor para a reflexão e a procura de ‘novos sentidos e possibilidades’”.

Créditos da imagem: Pepe Posse (Ferrol, 2018)[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Regresso do (ultra)mar

[vc_row][vc_column width="2/3"][vc_column_text css=".vc_custom_1616261250633{margin-right: 30px !important;}"]Regresso do (ultra)mar

Vem numa caixa de pinho / do outro lado do mar
desta vez o soldadinho / nunca mais se faz ao mar
(Zeca Afonso)


Regresso do mar lendo poemas guerrilheiros.
Havia também poetas por entre os “turras”?


Ai ué, ai ué
a ingenuidade infantil pela inocência adulta transmitida,
gente subjugada pelos carrascos dos profetas da verdade,
da superioridade, da razão                   e da raça até então


Ai ué, ai ué
regresso ao Doiro e subo as águas das muitas partidas,
para as quais por duas vezes              empurrado fui
pelos sublevados e discordes angolanos


Ai ué, ai ué
aqueles que afinal, tinham também poetas entre si,
poetas que compunham marchas guerreiras,
cantavam a Liberdade e estendiam a mão
ao inimigo soldado regular, mão ensanguentada
e alma ferida, com esperança de paz


Ai ué, ai ué
todos bravos combatentes
da bravura o sofrimento
das feridas a ânsia do fim da guerra
Mas o soldado de um ou outro lado,
é sempre pelos sem-razão usado


Comandado!


Ai ué, ai ué
porque se submetiam às ordens os rapazes?
Ai ué, ai ué


tanto néscio, tanto cretino,
tanto ignorante                 do leme apoderado


Ai ué, ai ué
tanto amorfo, tanto acéfalo,
tanto cobarde amedrontado


Ai ué, ai ué
“levaram-no p’ra S. Tomé”
e no Bate-pá se rendeu


Ai ué, ai ué
– monangambééé…!
– “eu vou de carro, tu vai a pé”


Carlos d'Abreu[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/3"][zoomsounds_player source="http://docs.google.com/uc?export=open&id=17Pd9bWp0PSPrPyt1dja0L10G1gnHcsLa" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="Regresso do (ultra)mar" songname="Poemário de Carlos d’Abreu" enable_likes="on" enable_download_button="on" wrapper_image="9453" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_btn title="OUVIR MAIS DO PODCAST POEMÁRIO" shape="square" size="sm" align="center" i_type="openiconic" i_icon_openiconic="vc-oi vc-oi-headphones" button_block="true" add_icon="true" link="url:https%3A%2F%2Fnoticiasdonordeste.pt%2Fpoemario%2F" css=".vc_custom_1616260416753{margin-top: -20px !important;margin-left: 0px !important;}"][vc_column_text css=".vc_custom_1616260309139{margin-left: 0px !important;}"]“Regresso do (ultra)mar”, integra o livro de poesia “[des(en)]cantos e (alguns) gritos“, de Carlos d’Abreu, editado em 2017 sob a chancela da editora Lema d’Origem.
A narratividade dos poemas, associada ao tom coloquial, constitui outro traço distintivo da poética do autor. Muitos dos carmes, em todos os andamentos, evocam as narrativas mágicas e imemoráveis que vão passando de geração em geração. Esta narratividade, coadjuvada pelo ritmo rápido e cadenciado da quadra, predetermina a atenção do leitor para a reflexão e a procura de ‘novos sentidos e possibilidades’”.

Créditos da imagem:Pepe Posse (Ferrol, 2018)[/vc_column_text][better-ads type="banner" banner="3814" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][/vc_row]

"Tempo e Poesia"

[vc_row][vc_column width="1/2"][vc_column_text]Tempo e poesia

Se tivesse tido o tempo
para saber que tempo teria
houvera dedicado todo o tempo
ao tempo da Poesia


Porque Poesia é o tempo todo
é o universo intemporal
a que alguns chamam engodo
próprio da vida já outonal


Não me importa se fora contratempo
a alguns dias já por si contrariados.
Bastava-me como passatempo


porque não percebia
que afinal o dito tempo
não vale uma rima de Poesia


Carlos d'Abreu[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/2"][zoomsounds_player source="http://docs.google.com/uc?export=open&id=1SJJvoIUPe_ufY4r8fkf829yvGz0ojt__" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="``Tempo e Poesia``" songname="Poemário de Carlos d’Abreu" enable_likes="on" enable_download_button="on" wrapper_image="9453" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_btn title="OUVIR MAIS DO PODCAST POEMÁRIO" shape="square" size="sm" align="center" i_type="openiconic" i_icon_openiconic="vc-oi vc-oi-headphones" button_block="true" add_icon="true" link="url:https%3A%2F%2Fnoticiasdonordeste.pt%2Fpoemario%2F" css=".vc_custom_1615637778817{margin-top: -20px !important;}"][vc_column_text]“Tempo e Poesia”, integra o livro de poesia “[des(en)]cantos e (alguns) gritos“, de Carlos d’Abreu, editado em 2017 sob a chancela da editora Lema d’Origem.
A narratividade dos poemas, associada ao tom coloquial, constitui outro traço distintivo da poética do autor. Muitos dos carmes, em todos os andamentos, evocam as narrativas mágicas e imemoráveis que vão passando de geração em geração. Esta narratividade, coadjuvada pelo ritmo rápido e cadenciado da quadra, predetermina a atenção do leitor para a reflexão e a procura de ‘novos sentidos e possibilidades’”.

Créditos da imagem:Pepe Posse (Ferrol, 2018)[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Esculturas de três escritores para o Parque Verde de Torre de Moncorvo têm a assinatura de Helder de Carvalho

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1615230969404{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1615231804866{margin-left: 26px !important;}"]

O escultor Helder de Carvalho apresentou na semana passada o projeto de escultura que está a desenvolver para ser implementado no Parque Verde Eng. Aires Ferreira, em Torre de Moncorvo. O projeto complementa esculturas de três grandes escritores, nomeadamente Miguel Torga, José Saramago e Jorge Luís Borges.

Torga escreveu de uma forma sublime a caçada na Serra do Reboredo, Saramago escreveu como ninguém as amendoeiras em flor, e Jorge Luís Borges pensou sempre na sua descendência e nos seus ascendentes, nunca negando que era descendente de Torre de Moncorvo”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, justificando a ideia do projeto.

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Hélder de Carvalho referiu que o projeto surgiu da vontade deste executivo em ver representados no concelho “as figuras de três grandes escritores, sendo que me foi disponibilizado um determinado espaço no parque verde e eu apresentei de facto uma proposta que me parece suficientemente arrojada, madura e capaz de transmitir a mensagem que é divulgar junto dos naturais de Torre de Moncorvo três personagens que de algum modo estão ligadas aqui ao concelho”.

Nuno Gonçalves explicou ainda que “este é um projeto que estava previsto desde que foi pensado o Parque Verde Eng. Aires Ferreira e que visa também prosseguir uma estratégia de turismo e de cultura para o espaço onde é pensado. É também o culminar de todo um trabalho desenvolvido ao longo dos anos e no qual podemos contar com um escultor de excelência, que é Hélder de Carvalho", concluiu.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Ponte da Foz do Sabor contemplada no mapeamento das estradas do Ministério das Infraestruturas

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1605739544973{margin-bottom: 30px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1605739528897{margin-left: 26px !important;}"]No Plano de Recuperação e Resiliência, aprovado e já submetido à União Europeia, está contemplada a intervenção na ponte da Foz do Sabor. Esta está inserida no âmbito da transição climática, uma das três dimensões deste plano, e que contempla um montante de 13500 mil milhões de euros onde estão também integradas as estradas municipais.

Nuno Gonçalves, Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, sublinhou o agrado por ver contemplada esta infraestrutura de neste plano de recuperação e resiliência."Vimos com agrado que no mapeamento das estradas se encontra a ponte da Foz do Sabor, uma intenção que o Município, ao longo dos anos, tem reiterado junto do ministério das infraestruturas, na urgência em que há em resolver esta
situação.”

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Após o autarca de Torre de Moncorvo ter entregue um projeto, pago pelo município, ao Secretário de Estado das Infraestruturas, com o objetivo de sensibilizar o governo central para necessidade de resolução da questão da Ponte da Foz do Sabor, a sua contemplação neste plano é vista de uma forma positiva pela autarquia, uma vez que esta intervenção permitirá o trânsito de veículos pesados de mercadorias e de passageiros.

“Não nos podemos esquecer que todos os anos a ponte fica submersa e que as populações não podem vir à sede de concelho e, portanto, urge resolver definitivamente a situação, assim como urge resolver definitivamente o acesso ao IP2 e do IP2 o acesso a Torre de Moncorvo”, disse Nuno Gonçalves.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

"1967", poema de Carlos d'Abreu

[vc_row][vc_column width="1/2"][vc_column_text]

O menino negro não entrou na roda.
"Venha cá, pretinho, venha cá brincar"
(Geraldo Bessa Victor)


(de novo Angola)

Luanda não era desta vez estação marítima
tinha âncora no Bairro Salazar
onde se conheceram 2 meninos brancos
que tinham como vizinho 1 menino negro

menino negro que servia família do putu
e que por vezes se juntava aos meninos brancos

um dia decidiram os 3 juntos passear
escolhendo como terreiro as acácias floridas
do jardim do Aeroporto. não os importunava
o ronco dos “barrigas de jinguba” ao levantar
apenas a paleta dos canteiros onde brincar

e como não sabiam que o tempo existia
continuaram a jogar para além do definhar do dia
mas para os pais dos meninos brancos lusco-fusco
(desde o 15 de março) é hora de “turra” sair

organiza-se então uma milícia que parte
e nada tardou a ouvir infantil algazarra
própria de meninos que do “esconde” fazem jogo

mas entre os 2 meninos há um preto
que não é menino, mas “turra” por certo
porque preto já nasce “turra”

mas as pequenas pernas africanas foram mais velozes
que as da corada “dona” Elisabete
e as do “patrão” ainda vinham longe

perdeu a família do putu o monandengue
ganhou o musseque mais um pobre
e o mato talvez futuro guerrilheiro

Carlos d'Abreu[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/2"][zoomsounds_player source="http://docs.google.com/uc?export=open&id=15F4V3qq8sM0a7YeP7upVjAKLJaEKiOn3" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="``1967`` poema de Carlos d’Abreu" songname="Poemário de Carlos d’Abreu" enable_likes="on" enable_download_button="on" wrapper_image="2487" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_btn title="OUVIR MAIS DO PODCAST POEMÁRIO" shape="square" size="sm" align="center" i_type="openiconic" i_icon_openiconic="vc-oi vc-oi-headphones" button_block="true" add_icon="true" link="url:https%3A%2F%2Fnoticiasdonordeste.pt%2Fpoemario%2F|||" css=".vc_custom_1605376632190{margin-top: -20px !important;}"][vc_column_text]“1967”, integra o livro de poesia “[des(en)]cantos e (alguns) gritos“, de Carlos d’Abreu, editado em 2017 sob a chancela da editora Lema d’Origem.
A narratividade dos poemas, associada ao tom coloquial, constitui outro traço distintivo da poética do autor. Muitos dos carmes, em todos os andamentos, evocam as narrativas mágicas e imemoráveis que vão passando de geração em geração. Esta narratividade, coadjuvada pelo ritmo rápido e cadenciado da quadra, predetermina a atenção do leitor para a reflexão e a procura de ‘novos sentidos e possibilidades’”.

Créditos da imagem:Jorge Abreu Vale[/vc_column_text][better-ads type="banner" banner="3814" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][/vc_row]

Novo indicativo NN

[vc_row][vc_column][zoomsounds_player source="8626" type="audio" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" autoplay="on" loop="on" wrapper_image="8461" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][/vc_column][/vc_row]

Minério de ferro de Moncorvo começa a ser explorado dentro de duas semanas no Cabeço da Mua

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1603882321569{margin-bottom: 50px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1603883742173{margin-left: 26px !important;}"]A exploração das minas de ferro, situada na União de Freguesias de Felgar e Souto da Velha, concelho de Torre de Moncorvo, vai permitir a exportação, até ao final deste ano, cerca de 200 mil toneladas de agregado de ferro.

O Arquiteto Carlos Guerra, consultor da Aethel Mining, e Nuno Gonçalves, Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, estiveram ontem, dia 27 de outubro, no Cabeço da Mua para ver os primeiros testes realizados à maquinaria já instalada no local. “Assistimos a um ensaio de afinação das máquinas na sequência que vão ter de trabalhar, apesar de faltar uma das máquinas que só chega hoje ao fim do dia ou amanhã. Até ao fim desta semana e princípio da próxima fica tudo testado e alinhado, portanto a partir daí começa a produzir o minério de acordo com as encomendas que existem”, explicou Carlos Guerra.

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Explicou ainda o processo que percorrerá o minério desde a recolha até ao transporte, “é britado ali em baixo, é aqui carregado nesta plataforma e daqui vai para um terreno onde se faz o stock e o posterior carregamento para ser escoado para o destino, no caso o Porto de Leixões ou outro porto qualquer.”

Para o Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo “o projeto mineiro que foi tantas vezes colocado em causa, devido ao que desde a década de 80 até agora aconteceu, e depois das concessões que foram dadas pelo estado às diversas empresas que tiveram interesse na reabertura das minas, às quais foram colocados diversos entraves, é um orgulho também para o Município de Torre de Moncorvo, que nunca deixou cair este projeto, muitas vezes lutando sozinho juntamente com os concessionários para que este projeto avançasse. É para nós importante termos a noção e queremos verdadeiramente que isso aconteça, sendo que até ao dia 31 de dezembro o complexo mineiro de Torre de Moncorvo irá exportar cerca de 200 mil toneladas.

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Nuno Gonçalves explica que este é um projeto diferente e sustentável, “num conceito inovador que vem também ao encontro daquilo que nós queremos é um projeto verde, onde temos toda uma reabilitação da zona onde vai ser extraído o minério, temos a preocupação ambiental e isso é irmos mais além. Não vai ser um projeto mineiro como estamos habituados a ver, mas vai ser um projeto com características próprias a pensar no futuro e a pensar verde, que aquilo que queremos para o Município de Torre de Moncorvo.”

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

" O Capitão", poema de Jusús Lizano

[vc_row][vc_column width="1/2"][vc_column_text css=".vc_custom_1602411417845{margin-bottom: 100px !important;}"]O capitão

O capitão
não é o capitão.

O capitão
é o mar.

Jesús Lizano[/vc_column_text][better-ads type="banner" banner="3814" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="left" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="1/2"][zoomsounds_player source="http://docs.google.com/uc?export=open&id=1mH50lztXk1HT_69aVjE-WJ99rkEIQZOc" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="``O Capitão``, poema de Jesús Lizano" songname="Poemário de Carlos d’Abreu" enable_likes="on" enable_download_button="on" wrapper_image="2487" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_btn title="OUVIR MAIS DO PODCAST POEMÁRIO" shape="square" size="sm" align="center" i_type="openiconic" i_icon_openiconic="vc-oi vc-oi-headphones" button_block="true" add_icon="true" link="url:https%3A%2F%2Fnoticiasdonordeste.pt%2Fpoemario%2F|||" css=".vc_custom_1602411312896{margin-top: -20px !important;}"][vc_column_text]Jesús Lizano foi um poeta e um pensador libertário espanhol, ligado ao movimento anarquista. Defendeu o Misticismo Libertário que concebia a evolução a partir do mundo selvagem, onde convergem todos os animais excepto a espécie humana, que agora está estagnada no mundo político real, a caminho do mundo real poético .

Estudou filosofia e leccionou, onde foi alcunhado “Antiseñor Lizano” por garantir a aprovação de todos os alunos. Publicou periodicamente “A coluna poética e o poço político” na revista libertária Polémica publicada em Barcelona. Escreveu em jornais.A Sua poesia era oral, o que o levou a participar em numerosos recitais participativos e apaixonados, dos quais existem alguns testemunhos em vídeo que ele editou.

“…exemplo de luta em defesa da humanidade
e de todas aquelas causas justas às quais dedicou a vida… que a sua figura e a sua obra de luta social a favor dos desiguais seja seguida e recordada por muito tempo…”

Créditos da imagem: Jorge Abreu Vale[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

"perpetuum mobile", poema de Carlos d'Abreu

[vc_row][vc_column width="1/2"][vc_column_text]perpetuum mobile

Ó vento da Senábria
sabeis novas do meu Amigo?

E o cieiro de Riballago
nada me diz!

Ó barca d’Alvia
tendes novas do meu Camarada?

E a névoa de Vegaterrón
nada me diz!


Ó graben do vale Arícia
haveis novas do Leandro?

E o revérbero tectónico
nada me diz!

Até que soa uma voz rouca e tronante
proveniente das Arribas sempre a Leste:
– sossegai, sossegai, que o vosso paisano
ainda não encenou o último acto!

– Mas a que peça pertence esse acto? – perguntei.
– À do Teatro em (perpétuo) Movimento! – respondeu!

Carlos d'Abreu[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/2"][zoomsounds_player source="https://ia801407.us.archive.org/4/items/perpetummobile_202010/perpetummobile.mp3" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="``perpetuum mobile``" songname="Poemário de Carlos d'Abreu" enable_likes="on" enable_download_button="on" wrapper_image="2487" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_btn title="OUVIR MAIS DO PODCAST POEMÁRIO" shape="square" size="sm" align="center" i_type="openiconic" i_icon_openiconic="vc-oi vc-oi-headphones" button_block="true" add_icon="true" link="url:https%3A%2F%2Fnoticiasdonordeste.pt%2Fpoemario%2F|||" css=".vc_custom_1601734711750{margin-top: -20px !important;}"][vc_column_text]“perpetuum mobile”, integra o livro de poesia “[des(en)]cantos e (alguns) gritos“, de Carlos d’Abreu, editado em 2017 sob a chancela da editora Lema d’Origem.

In Leandro Vale em movimento (2.º acto: amigos nos camarins), coord. Carlos d’Abreu, Carviçais, Lema d’Origem Editora / RIBACVDANA, 2016, p. 49 (com o pseudónimo Álvaro Diz de Mazores).
A narratividade dos poemas, associada ao tom coloquial, constitui outro traço distintivo da poética do autor. Muitos dos carmes, em todos os andamentos, evocam as narrativas mágicas e imemoráveis que vão passando de geração em geração. Esta narratividade, coadjuvada pelo ritmo rápido e cadenciado da quadra, predetermina a atenção do leitor para a reflexão e a procura de ‘novos sentidos e possibilidades’”.

Créditos da imagem:Jorge Abreu Vale[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

"O poético polícia", poema de Jesús Lizano

[vc_row][vc_column width="1/2"][vc_column_text]O poético polícia

Todos os dias
o encontrava na rua
escrevendo na sua caderneta
ou caderno
suponho que denúncias,
multas, avisos,
suspeitas…
Todos os dias,
com a sua farda e armas,
silencioso, apoiando-se
nos carros,
nas árvores,
sentado em algum banco…
sem deixar de anotar
o que suponho anotam
os polícias…
Que invenção
a Polícia …
O caso é que já levava
sem o ver algum tempo
quando o vi de novo
sem armas, sem farda
mas escrevendo, anotando
notas e mais notas
no seu caderno
ou caderneta.
Pensei:
Quem sabe já não pertence
à polícia municipal mas à secreta …
Tinha as minhas dúvidas…
Encontrei-me
com um mamífero amigo
e contei-lhe a surpresa
em que me encontrava
face a essa mudança …
Como? Não sabes?
Já não é polícia
disse-me.
Abandonou esse “ofício”,
esse uniforme, esse domínio.
– Mas continua escrevendo
no seu caderno como sempre,
todos os dias…
E revelou-me o segredo:
Não podia continuar
dentro de um uniforme
(qualquer uniforme …),
aquela forma de vida …
Uniforme à vida?
Era poeta:
como podia ser polícia…?

Jesús Lizano[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/2"][zoomsounds_player source="http://docs.google.com/uc?export=open&id=1uWxMMdvfRHiwxyZs_ab3s4YLJQFIAjRB" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="O poético polícia" songname="Poemário de Carlos d'Abreu" enable_likes="on" enable_download_button="on" wrapper_image="2487" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_btn title="OUVIR MAIS DO PODCAST POEMÁRIO" shape="square" size="sm" align="center" i_type="openiconic" i_icon_openiconic="vc-oi vc-oi-headphones" button_block="true" add_icon="true" link="url:https%3A%2F%2Fnoticiasdonordeste.pt%2Fpoemario%2F|||" css=".vc_custom_1600527909877{margin-top: -20px !important;}"][vc_column_text]Jesús Lizano foi um poeta e um pensador libertário espanhol, ligado ao movimento anarquista. Defendeu o Misticismo Libertário que concebia a evolução a partir do mundo selvagem, onde convergem todos os animais excepto a espécie humana, que agora está estagnada no mundo político real, a caminho do mundo real poético .

Estudou filosofia e leccionou, onde foi alcunhado “Antiseñor Lizano” por garantir a aprovação de todos os alunos. Publicou periodicamente “A coluna poética e o poço político” na revista libertária Polémica publicada em Barcelona. Escreveu em jornais.A Sua poesia era oral, o que o levou a participar em numerosos recitais participativos e apaixonados, dos quais existem alguns testemunhos em vídeo que ele editou.

“…exemplo de luta em defesa da humanidade
e de todas aquelas causas justas às quais dedicou a vida… que a sua figura e a sua obra de luta social a favor dos desiguais seja seguida e recordada por muito tempo…”

Créditos da imagem: Jorge Abreu Vale[/vc_column_text][better-ads type="banner" banner="3814" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][/vc_row]

"Nocturna fronteira", poema de Carlos d'Abreu

[vc_row][vc_column width="1/2"][vc_column_text]Nocturna fronteira

                    A Chus Sánchez Villasante

Larga é a noite
Do outro lado tu
Entre nós os montes
por onde ecoa a tristeza
da distância-fuligem
e da solidão-geada

Longe está agora a raia
Mais perto a fronteira
alçada p’ra desunir
o nosso país interior

Marcos são os teus olhos
da permeável fronteira
Contra(o)bando sou eu
que passo            a passo
sem passador-guia
vereda acima e trilho abaixo
circundando a serra
de mil sombras-lobishomens

Entro    saio    volto a entrar
e só tu sabes porque arrisco
só tu sabes porque insisto
em esperar a madrugada

Mil vezes caminho andei
mil vezes fiz caminho
Contornei      ludibriando
e derrubando furtei
todas as fronteiras
desde que ao cemitério fui
deixar carta a minha Mãe!

Carlos d'Abreu[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/2"][zoomsounds_player source="https://ia601401.us.archive.org/33/items/podcast-poemario-28/Podcast%20Poem%C3%A1rio%20%2328.mp3" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="``Nocturna Fronteira``" songname="Poemário de Carlos d'Abreu" enable_likes="on" enable_download_button="on" wrapper_image="2487" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_btn title="OUVIR MAIS DO PODCAST POEMÁRIO" shape="square" size="sm" align="center" i_type="openiconic" i_icon_openiconic="vc-oi vc-oi-headphones" button_block="true" add_icon="true" link="url:https%3A%2F%2Fnoticiasdonordeste.pt%2Fpoemario%2F|||" css=".vc_custom_1599906913409{margin-top: -20px !important;}"][vc_column_text]“Nocturna Fronteira”, integra o livro de poesia “[des(en)]cantos e (alguns) gritos“, de Carlos d’Abreu, editado em 2017 sob a chancela da editora Lema d’Origem.
A narratividade dos poemas, associada ao tom coloquial, constitui outro traço distintivo da poética do autor. Muitos dos carmes, em todos os andamentos, evocam as narrativas mágicas e imemoráveis que vão passando de geração em geração. Esta narratividade, coadjuvada pelo ritmo rápido e cadenciado da quadra, predetermina a atenção do leitor para a reflexão e a procura de ‘novos sentidos e possibilidades’”.

Créditos da imagem:Jorge Abreu Vale[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

"não desanimeis amigos", poema de Carlos d'Abreu

[vc_row][vc_column width="1/2"][vc_column_text]não desanimeis amigos

                                                                                        Ao Carlos Pedro


não desanimeis amigos
fazei como eu que devo aos gritos surdos
das recusas e indeferimentos da administração
a força da revolta e o grito da determinação

hoje a censura o cárcere a tortura
subtil manobra destra e cavilosa
pretende amansar-nos pelo desânimo

e a verdade é que a maioria vacila
optando pela submissão

não desanimeis amigos
lembrai-vos dos homens e das mulheres
que na permanente adversidade
mantiveram entre as mãos acesa
a chama da Liberdade

fazei amigos como eu
mamífero como vós
mas que nunca perdeu
da divisa a vista: labor omnia
vincit improbus

soa a virgiliano mofo latim?
dizei então: quem quis sempre pôde!

quão grande a dívida que tenho
para com o repressivo aparelho do estado

da mesma forma que a pobreza
imprescindível é aos ricos
devedores são os insurgentes à tirania

há dias uma anciã amiga anti-fascista
devotada e clandestina de outra época
me dizia ter saudades da ditadura
por ter sido tempo de clarividência

não soçobreis amigos
sabei metamorfosear em força
a força que nos recusam
a força que em nós existe

Carlos d'Abreu[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/2"][zoomsounds_player source="https://ia601409.us.archive.org/13/items/podcast-poemario-21/Podcast%20Poem%C3%A1rio%2321.mp3" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="``não desanimeis amigos``" songname="Poemário de Carlos d'Abreu" enable_likes="on" enable_download_button="on" wrapper_image="2487" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_btn title="OUVIR MAIS DO PODCAST POEMÁRIO" shape="square" size="sm" align="center" button_block="true" link="url:https%3A%2F%2Fnoticiasdonordeste.pt%2Fpoemario%2F||target:%20_blank|" css=".vc_custom_1598697660225{margin-top: -20px !important;}"][vc_column_text]“não desanimeis amigos”, integra o livro de poesia “[des(en)]cantos e (alguns) gritos“, de Carlos d’Abreu, editado em 2017 sob a chancela da editora Lema d’Origem.
A narratividade dos poemas, associada ao tom coloquial, constitui outro traço distintivo da poética do autor. Muitos dos carmes, em todos os andamentos, evocam as narrativas mágicas e imemoráveis que vão passando de geração em geração. Esta narratividade, coadjuvada pelo ritmo rápido e cadenciado da quadra, predetermina a atenção do leitor para a reflexão e a procura de ‘novos sentidos e possibilidades’”.

Créditos da imagem:Jorge Abreu Vale[/vc_column_text][better-ads type="banner" banner="3814" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][/vc_row]

"40 x abril em Lejuad", poema de Carlos d'Abreu

[vc_row][vc_column width="1/2"][vc_column_text]40 x abril em Lejuad
Querem mas não podem encaminhar pelo intenso sol a morte
                                                                                              Carlos Sambade

esta noite acolhe-me o deserto,
a luz da estrela polar e do cruzeiro do sul,
o uivo da raposa e dos monstros que povoam
as paredes dos abrigos sob os incelbergs.

acolhe-me a luz da fogueira acesa pelos berberes
que na areia cozeram o nosso pão.

acolhe-me todo o universo
neste seu canto desolado,
num abril que lembra uma criança,
carregando com escarlate cravo uma espingarda.

ao espaço sideral e aos filhos do Sahara,
lanço odes libertárias compassadas

e os guerrilheiros polisários denunciam:
el muro, el muro de la vergüenza...
el muro, el muro de la vergüenza...

verbos da ibéria entrecruzados
em lábios de argonautas sulcando ventos africanos,
verbos e lábios, todos a bordo do poema,
do poema-grito: LIBERDADE!

Carlos d'Abreu[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/2"][zoomsounds_player source="https://ia601504.us.archive.org/10/items/40-x-abril-em-lejuad/40%20x%20abril%20em%20Lejuad.mp3" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="40 x abril em Lejuad" songname="Poemário de Carlos d'Abreu" enable_likes="on" enable_download_button="on" wrapper_image="2487" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_btn title="OUVIR MAIS DO PODCAST POEMÁRIO" shape="square" size="sm" align="center" i_type="openiconic" i_icon_openiconic="vc-oi vc-oi-headphones" button_block="true" add_icon="true" link="url:https%3A%2F%2Fnoticiasdonordeste.pt%2Fpoemario%2F||target:%20_blank|" css=".vc_custom_1598086466932{margin-top: -20px !important;}"][vc_column_text]“40 x abril em Lejuad”, integra o livro de poesia “[des(en)]cantos e (alguns) gritos“, de Carlos d’Abreu, editado em 2017 sob a chancela da editora Lema d’Origem. Um poema referente aos 40 anos do 25 de Abril, estando o autor em pleno deserto do Sahara em companhia dos guerrilheiros da Frente Polisário.
A narratividade dos poemas, associada ao tom coloquial, constitui outro traço distintivo da poética do autor. Muitos dos carmes, em todos os andamentos, evocam as narrativas mágicas e imemoráveis que vão passando de geração em geração. Esta narratividade, coadjuvada pelo ritmo rápido e cadenciado da quadra, predetermina a atenção do leitor para a reflexão e a procura de ‘novos sentidos e possibilidades’”.

Créditos da imagem:Jorge Abreu Vale[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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