Projeto reforça a igualdade de género na investigação

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1614936494829{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1614936482238{margin-left: 26px !important;}"]Um projeto da Universidade de Coimbra (UC) que visa reforçar a igualdade de género na investigação científica acaba de receber o financiamento de 240 mil euros do programa Conciliação e Igualdade de Género no âmbito do EEA Grants - Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu.

Designado “GendER@UC - Gender-Equal Research”, este projeto, coordenado pelo Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra (IIIUC), reúne uma equipa multidisciplinar que, ao longo dos próximos três anos, vai desenvolver diversas atividades para responder à complexidade das desigualdades de género na investigação.

Entre as atividades previstas, destaca-se, por exemplo, o mapeamento de políticas, procedimentos e práticas de igualdade de género em vigor nas unidades de investigação e desenvolvimento (I&D) da Universidade de Coimbra, por forma a identificar lacunas, estabelecer bases para melhorias e inovações e desenhar um plano de ação para este tema; a realização de ações de sensibilização para a necessidade de implementação de medidas de igualdade de género na prática da investigação, sessões sobre “Género e liderança para a excelência em investigação”; e a elaboração de um manual para a comunicação inclusiva na investigação da UC.

O projeto prevê igualmente a promoção de ações de mentoria, alertando para desigualdades de género nas candidaturas de “alto risco, alto ganho” e motivando candidaturas de investigadoras da UC através de um acompanhamento próximo, bem como a realização de um bootcamp designado WomenResearchers@UC.

Segundo a equipa do projeto, «a partir de uma perspetiva interseccional, o GendER@UC pretende promover a igualdade de género na investigação científica, quer em termos de gestão do processo e carreira de investigação, removendo barreiras e incentivando a participação equilibrada de investigadoras e investigadores nas equipas, gestão de recursos, e tomada de decisões, promovendo um conhecimento mais inclusivo, representativo e socialmente relevante».

O financiamento agora obtido, ao permitir «promover e incentivar a integração da perspetiva de género nas equipas, nos processos e conteúdos de investigação científica na Universidade de Coimbra, vai certamente aumentar a qualidade e utilidade dos resultados científicos finais, e o seu impacto na sociedade», refere Cláudia Cavadas, coordenadora do projeto e Vice-Reitora da UC com o pelouro da investigação.

O projeto GendER@UC é realizado em parceria com a Universidade da Islândia e o Centro de Estudos Sociais (CES). Além disso, conta com a colaboração da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), da AMONET-Associação Portuguesa de Mulheres Cientistas e da cientista Jessica Cantlon, da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA.

O programa Conciliação e Igualdade de Género é financiado pelo EEA Grants - Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu 2014-2021 e executado pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Crianças do pré-escolar passam mais de hora e meia por dia em frente a ecrãs

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1592843569554{margin-bottom: 150px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1592843552192{margin-left: 20px !important;}"]Um estudo publicado na revista científica BMC Public Health [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""] concluiu que as crianças do ensino pré-escolar (até aos 5 anos de idade) passam, em média, mais de uma hora e meia (154 min) por dia em frente à televisão e outros dispositivos.

Este estudo, intitulado "Social inequalities in traditional and emerging screen devices among Portuguese children: a cross-sectional study", foi realizado por uma equipa de investigadores do CIAS - Centro de Investigação em Antropologia e Saúde, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), e teve como objetivo avaliar o tempo de ecrã das crianças portuguesas em diferentes equipamentos eletrónicos - os tradicionais (como a televisão, o computador e as consolas de jogos) e os modernos, incluindo os tablets e os smartphones -, bem como determinar as diferenças no uso de acordo com o sexo e a idade das crianças e a posição socioeconómica das famílias.

Foram avaliados os hábitos de 8430 crianças, com idades compreendidas entre os 3 e os 10 anos, a residir nas cidades de Coimbra, Lisboa e Porto. Os dados foram recolhidos em 118 escolas públicas e privadas. As taxas de participação foram de 58% em Coimbra, 67% em Lisboa e 60% no Porto.

Segundo os resultados do estudo, nas crianças mais velhas o tempo em frente ao ecrã é maior, sobretudo devido ao maior tempo gasto em dispositivos eletrónicos, como computadores, videojogos e tablets: «aproximadamente 201 min/dia. Concluímos que a maior parte das crianças, principalmente entre os meninos, excede as recomendações de tempo de ecrã indicadas pela Organização Mundial de Saúde e pela Associação Americana de Pediatria, em que o tempo de ecrã deve ser limitado a 1h (em crianças até aos 5 anos) ou 2h/dia (em crianças acima dos 6 anos)», afirma Daniela Rodrigues, primeira autora do artigo agora publicado.

Embora a televisão continue a ser o equipamento mais utilizado, «o uso de tablets está generalizado e o tempo gasto neste equipamento é elevado, incluindo em crianças com 3 anos de idade», nota a investigadora, sublinhando ainda que o tempo de ecrã «é sempre mais elevado em crianças de famílias de menor posição socioeconómica, independentemente da idade, sexo, ou do tipo de equipamento».

De acordo com a investigadora da FCTUC, tendo em conta que o tempo de ecrã está associado a um impacto negativo na saúde das crianças, por exemplo, menor tempo e qualidade do sono, maior atraso no desenvolvimento cognitivo e da linguagem, excesso de peso, etc., estes resultados «indicam que é necessário um maior controlo por parte dos pais no acesso que as crianças têm aos equipamentos eletrónicos. Este panorama é ainda mais preocupante numa altura em que, devido à pandemia de COVID-19, as crianças estão obrigadas a passar mais tempo em casa, e precisam de recorrer a alguns destes equipamentos para aceder à telescola».

«É fundamental identificar os subgrupos de risco e identificar como cada dispositivo é usado de acordo com a idade, para permitir futuras intervenções apropriadas. Os pais devem ter em mente que as crianças passam a maior parte do tempo a ver televisão, mas os dispositivos móveis estão a tornar-se extremamente populares a partir de tenra idade», finaliza Daniela Rodrigues.

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