É preciso mais informação sobre doença de Lhon, apela mãe de jovem doente

Solidão é um sentimento que Ana Velosa conhece bem, enquanto mãe de um jovem doente com neuropatia óptica hereditária de Leber (LHON), uma doença rara, que costuma conduzir à cegueira quem dela sofre e que, por cá, continua ainda pouco conhecida. 

 No maior congresso de neuroftalmologia da Europa, o EUNOS 2019, que decorreu entre os dias 16 e 19 junho, no Porto, partilhou a história de Tomás, o filho, e deixou um apelo: “É necessário criar uma associação que represente os doentes, que seja capaz de pressionar o Estado para que seja feito mais. É preciso chegar às equipas de neuroftalmologia, através da criação de centros de referência que tornem o diagnóstico e tratamento de LHON mais fácil e acessível.” E é preciso também, conclui, “aumentar o conhecimento sobre LHON, com mais informação em português”.

Num simpósio dedicado inteiramente a esta doença genética rara, hereditária, incapacitante e que provoca uma perda de visão rápida em ambos os olhos, Ana Velosa explicou como, num verão de há três anos, sem que nada o fizesse esperar, Tomás, então com 15 anos, o terceiro de quatro filhos, começou a queixar-se de problemas de visão. “Dizia ter a visão turva, dificuldade em focar, mas na altura não nos preocupámos muito. Pensámos que era o resultado do cansaço de umas férias intensas”, recorda.

A persistência das queixas acabou por levar ao hospital, onde Tomás acabou por ficar internado devido ao aumento da pressão intracraniana. “Fizeram-lhe muitos testes, exames, pensou-se num tumor, em meningite, esclerose múltipla…”, conta a mãe. Enquanto isso, Tomás ia perdendo a visão. “Começou a perder a visão central: primeiro de um olho, depois do outro. Uma semana depois de estar no hospital já não conseguia ver televisão.”

Teve alta ainda sem um diagnóstico ou tratamento, mas com a suspeita de uma doença que Ana Velosa não conhecia: LHON. Uma pesquisa na Internet revelou um pouco mais sobre o problema, mas não o suficiente. E, um mês depois da primeira ida ao hospital, chegava a confirmação: Tomás era um dos poucos em Portugal com esta doença.

“Partilhámos a informação com os familiares e amigos e começámos a lidar com a doença no dia-a-dia e tem sido sempre assim. Porque esta doença não vem com um guia, com um livro de instruções.” Para Tomás, a vida mudou, mas não a vontade de a viver. “O meu filho é o meu grande herói porque decidiu lutar. E apesar de todas as dificuldades visuais, conseguiu terminar o secundário e entrar para a universidade, onde está a estudar Gestão de Empresas.”

Os quase três anos de vida com LHON conferem a Ana Velosa um conhecimento e estatuto que lhe permite deixar três conselhos a outros que, como ela, se vejam confrontados com uma doença como esta. “A família deve continuar unida, deve aprender a ter paciência e deve manter a esperança, não só para lidar com a doença, mas esperança de que a medicina evolua no sentido da cura.”

Exposição solar aumenta risco de desenvolver problemas oculares

Com a chegada do verão e consequente subida da intensidade da luz solar e dos raios ultravioleta (raios UV), é de conhecimento geral os cuidados especiais que devemos ter com a pele mas nem todos estão sensibilizados para os cuidados a ter com a visão. “Os cuidados com a visão também devem ser redobrados, de forma a evitar lesões oculares que podem ter graves consequências a curto e a longo prazo”, alerta a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO).

Exposição solar aumenta risco de desenvolver problemas oculares
“As pessoas mais expostas à luz solar têm uma maior tendência para desenvolverem certo tipo de doenças oculares. Mais do que a ação aguda dos raios UV sobre os olhos (que pode provocar uma queimadura na superfície ocular - fotoceratite), é o efeito cumulativo de longos períodos expostos à luz solar que tem um efeito mais pernicioso sobre a visão,” começa por explicar Nuno Campos, médico oftalmologista da SPO.

De forma a evitar a ocorrência de problemas oculares, Nuno Campos recomenda algumas medidas de prevenção essências para este verão:
● Exposição solar: Em primeiro lugar, deve-se evitar a exposição solar entre as 11h00 e as 16h00, intervalo de horas em que a exposição aos raios UV é bastante mais elevada.
● Óculos de sol: Para uma maior proteção dos olhos é essencial o uso de óculos de sol com proteção UV, idealmente com lentes de proteção UV 100 por cento ou com a maior percentagem possível.
● Óculos nas piscinas: Nas piscinas também devem ser usados óculos apropriados.
● Chapéus e bonés: Os chapéus com abas e/ou palas também são uma ajuda na proteção dos olhos, uma vez que este acessório proporciona uma barreira sobre a radiação solar direta pela sombra que dá.
● Atenção os medicamentos: Se está a ser medicado o cuidado deve ser redobrado, os seus olhos podem estar mais sensíveis à luz solar. São vários os medicamentos fotossensíveis mas destacam-se, por exemplo, alguns anti-histamínicos, antibióticos ou antidepressivos.
● Óculos de sol e as crianças: As crianças até aos 5-6 anos devem usar essencialmente bonés e chapéus com pala. Só a partir dos 6 anos em que já têm alguma maturidade devem usar óculos de sol adequados à sua idade.

O especialista alerta também que se deve procurar imediatamente um oftalmologista caso, após exposição solar, sejam sentidos alguns destes sintomas:
● Olhos vermelhos;
● Ardor;
● Sensação de corpo estranho;
● Visão enevoada.

E termina ao dizer que “os cuidados com a saúde ocular devem manter-se ao longo do ano, tudo com um acompanhamento de um médico oftalmologista, que irá providenciar o aconselhamento adequado ao seu paciente, principalmente quando se é portador de alguma doença oftalmológica ou se já se foi intervencionado.”

Calor representa risco acrescido para o coração

Temperaturas elevadas aumentam probabilidade de enfarte do miocárdio e AVC. O impacto das elevadas temperaturas, típicas dos meses de verão, faz-se sentir a vários níveis. E um deles é o coração, confirma Ramiro Sá Carvalho, médico cardiologista do Heart Center do Hospital Cruz Vermelha, que alerta para o risco acrescido enfarte do miocárdio e de acidente vascular cerebral (AVC) nos meses mais quentes.

Calor representa risco acrescido para o coração
Com o calor que se sente no verão, o aumento da temperatura ambiental vai provocar adaptações fisiológicas no nosso corpo, com a finalidade de manter um ótimo funcionamento do nosso organismo”, refere o especialista do Hospital Cruz Vermelha. A resposta do organismo não se faz esperar, traduzindo-se num “aumento da vasodilatação e da transpiração para atingir a temperatura ideal para cada um de nós”.

Um processo que faz com que o corpo perca uma grande quantidade de água e sais minerais. “À medida que o organismo se desidrata, os vasos sanguíneos contraem-se para manter a pressão arterial e aumenta a frequência cardíaca. Como consequência, existe um maior esforço do coração e um aumento da viscosidade do sangue, contribuindo para um aumento do risco de enfarte do miocárdio e de acidente vascular cerebral”, refere Ramiro Sá Carvalho. Um risco que é superior para os idosos, diabéticos, obesos e as pessoas que sofrem de doenças cardiovasculares.

Também aqui a prevenção é o melhor remédio. Para isso, o médico enumera as medidas essenciais para ajudar o nosso coração e evitar problemas cardiovasculares: “prevenir a desidratação, ou seja, não se expor diretamente ao sol, e aumentar ingestão água; fazer refeições leves; evitar as bebidas alcoólicas, as bebidas de alto teor em açúcares e os alimentos muito calóricos”.

As pessoas com cardiopatias e hipertensão arterial, é comum estarem medicadas com vasodilatadores e diuréticos o que as torna mais vulneráveis ao calor, assim é de extrema importância consultar o seu médico assistente para reavaliação e eventual ajuste terapêutico.

«Viagens de Vida» com o jesuíta que já foi comissário de bordo

O poder da dança na busca de sentido e reconciliação, e a importância de escutar, ver, tocar, cheirar e saborear o que nos rodeia estarão em destaque, na próxima sexta-feira, dia 14 de junho, na conversa “Viagens de Vida” com o jesuíta Paulo Duarte, em Mirandela.

«Viagens de Vida» com o jesuíta que já foi comissário de bordo
Natural de Portimão, o sacerdote viveu uma infância repleta de sonhos e pesadelos. Devido à sua timidez sofreu de bullying e no período da adolescência viu desaparecer uma grande amiga, vítima de acidente com um carrinho de choque. Quis ser veterinário.

Um dia aventurou-se numa peregrinação do CUPAV – Centro Universitário Pe. António Vieira, ao Santuário de Fátima, e perante algumas dúvidas e pensamentos soltos decidiu trocar a companhia área, onde era comissário de bordo, pela Companhia de Jesus. Fez os votos de pobreza, castidade e obediência e foi ordenado sacerdote em 2014.

Licenciado em Ergonomia, em Filosofia pela Universidade Católica de Braga e em Teologia pela Facultad de Teología – UPComillas/Madrid, é mestre em Teologia Fundamental (Centre Sèvres/Paris) com a tese "Tomorrow shall be my dancing day - pistas para um estudo teológico da dança e do corpo".

Presença forte nas redes sociais é também autor de “Deus como Tu”, uma coletânea de crónicas que convida a voltar/reconciliar-se com a fé que se quer humana.

«Desafiámos o padre Paulo Duarte a transmitir aos mais jovens a sua experiência vocacional. É um homem simples, jesuíta, com presença no mundo digital e que virá a Mirandela não só para partilhar mas também para escutar», salienta Carla Neves, da Unidade Pastoral Senhora do Amparo.

«Viagens de Vida» destina-se aos adolescentes, jovens, acólitos, pré-seminaristas, seminaristas, grupos e animadores juvenis dos 4 arciprestados da Diocese de Bragança-Miranda. Terá lugar no auditório Piaget, às 21h00, e contará também com a participação de D. José Cordeiro.

A iniciativa é gratuita e tem o apoio do município de Mirandela.

Campanha nacional para ajudar população carenciada a adquirir medicação

Arranca no dia 20 de maio, nas farmácias aderentes em todo o país, a campanha “Dê Troco a Quem Precisa”. A iniciativa do Programa abem: Rede Solidária do Medicamento convida os portugueses, até ao dia 28 de maio, a transformarem o troco das suas compras num donativo ao Fundo Solidário abem:. O valor angariado será integralmente aplicado na aquisição de medicamentos dos beneficiários abrangidos.

«Não podemos ficar indiferentes quando, em Portugal, existem famílias que não têm possibilidade de adquirir os medicamentos que lhes são prescritos. Os medicamentos são um bem indispensável, cujo não acesso põe em causa a saúde das pessoas. Uma situação ainda mais grave quando se trata de crianças e doentes crónicos. Esta é a justificação para a realização deste tipo de iniciativas e depositamos uma enorme esperança na adesão das pessoas a mais esta campanha.», afirma Maria de Belém Roseira, embaixadora do Programa abem: da Associação Dignitude.

O lançamento oficial da campanha decorrerá na Farmácia Algarve (Avenida de Roma 7-B, Lisboa), no dia 20 de maio, às 11h00 e contará com a presença de Maria de Belém Roseira.

Um em cada 10 portugueses não consegue comprar os medicamentos que lhe são prescritos*. Foi para dar resposta a esta realidade que nasceu o Programa abem: rede solidária do medicamento, projeto que presta apoio na aquisição de medicamentos a cidadãos carenciados.

O abem: está presente em 121 concelhos de todos os distritos e regiões autónomas do país, assente numa rede de parcerias com entidades locais que referenciam as famílias em risco ao Programa. Estas pessoas, quando se tornam beneficiárias do abem:, recebem um cartão para usar na farmácia e levantar os medicamentos de que necessitam, sem qualquer custo.

A nível nacional, o programa conta com 9.128 beneficiários e 127 entidades referenciadoras. Ao abrigo do abem: foram já adquiridos 240.249 medicamentos desde a sua origem, em maio de 2016. O programa ambiciona atingir 14.500 pessoas em situação de carência de medicação até ao final de 2019.

Portugueses têm confiança nos produtos nacionais e são favoráveis a selo Made in Europe

85% dos consumidores portugueses consideram que rótulos a identificar o local de produção são símbolos de confiança e constituem uma garantia da qualidade e rastreabilidade dos produtos. Um sentimento acima da média europeia (a média dos 17 países é de 77%), segundo o Barómetro Europeu Observador Cetelem Consumo 2019. Portugueses são também os que mais sentem confiança nos produtos fabricados no país (98%).

80% dos portugueses defende que a promoção de rótulo a identificar origem europeia de produtos apoiaria o consumo face a produtos de outras partes do Mundo. Mais 6 pontos percentuais do que a média dos 17 países. Apenas em Espanha (84%) se registam uma maior percentagem de inquiridos favoráveis a esta promoção. Na República Checa (58%), na Ucrânia (60%) e na Noruega (63%) é onde se regista menor adesão.

Em média, 75% dos europeus dizem mesmo que preferem produtos com proveniência europeia face a outros continentes. Portugal e Espanha revelam-se particularmente pró-europeus, com 91% dos inquiridos em Portugal e 85% em Espanha a confirmarem confiança em produtos europeus. Italianos (62%), franceses (69%) e checos (69%) são os países em que menos inquiridos manifestam confiar nos bens com origem europeia.

Romenos, portugueses e britânicos são os que mais confiam em produtos norte-americanos (79%, 74% e 73%), ao contrário de austríacos (35%), franceses (50%) e italianos (50%) que figuram no fim da tabela. Na Noruega e no Reino Unido, os produtos fabricados na Ásia são os que reúnem menor percentagem de preferências (57% e 45%; 50% e 45% para os produtos fabricados na Coreia do Sul e na China, respetivamente). Já os portugueses encontram-se acima da média europeia relativamente à confiança em produtos com origem nestes países asiáticos, com 45% e 29%.

Menos de metade dos inquiridos nacionais (47%) são da opinião que existem muitos rótulos, o que contrasta com 62% na média dos países europeus. Talvez por esta razão os portugueses são os que mais desejariam ver os rótulos a aumentar no futuro, 85% (mais 14 pontos percentuais do que a média europeia). Por outro lado, deseja-se também uma melhoria na identificação dos rótulos, uma vez que pouco mais de metade dos consumidores (57% dos portugueses e 56% dos europeus) os reconhecem facilmente.

Segundo os resultados do Observador Cetelem Consumo 2019, 73% dos inquiridos em Portugal afirmam que os rótulos influenciam as escolhas de consumo (face a uma média de 66% entre os 17 países). Um dos países que se destaca, claramente, no que respeita à respetiva valorização e promoção dos produtos locais é a Itália. Os consumidores italianos expressam as opiniões mais vincadas relativamente a todos os aspetos relacionados com esta questão. 69% identificam facilmente os rótulos, apenas 54% afirmam já existirem em número suficiente e 79% esperam que o respetivo número venha a aumentar no futuro. 89% dos italianos consideram também que os rótulos nacionais equivalem a uma garantia de qualidade e rastreabilidade. Neste campo, Portugal configura-se no segundo lugar, com 85%, seguido de Espanha e França, com 79%.

Parceiros e Metodologia
Para o Observador Cetelem Consumo 2019, os inquéritos quantitativos aos consumidores foram conduzidos pela Harris Interactive entre 27 de novembro e 10 de dezembro de 2018, numa amostra de 13 800 indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 75 anos. Os inquéritos foram realizados através de entrevistas pessoais assistidas por computador (CAPI). Os indivíduos inquiridos fazem parte de amostras nacionais representativas de cada país. A representatividade da amostra total foi garantida através do método de quotas (género, idade, PCS/rendimentos, região). País: França (FR), 1 O00 indivíduos inquiridos. Alemanha (DE), Áustria (AT), Bélgica (BE), Bulgária (BG), Dinamarca (DK), Espanha (ES), Hungria (HU), Itália (IT), Noruega (NO), Polónia (PL), Portugal (PT), República Checa (CZ), Roménia (RO), Reino Unido (UK), Eslováquia (SK), Suécia (SU): 800 indivíduos inquiridos por país.

Sobre o Cetelem
Cetelem é a marca do Banco BNP Paribas Personal Finance, presente em Portugal desde 1993. Líderes europeus, estamos presentes em mais de 30 países de 4 continentes, empregando mais de 28 mil pessoas. Em Portugal contamos com cerca de 700 colaboradores e servimos mais de 1,3 milhões de clientes e estamos presentes em mais de 3300 estabelecimentos de parceiros de negócio. Cartões de crédito, crédito pessoal, soluções automóvel e seguros são os principais produtos comercializados pelo Cetelem e estão disponíveis aos consumidores no site, por telefone e nos estabelecimentos comerciais dos principais parceiros em Portugal, além de serem disponibilizados nas nossas lojas em Vila Nova de Gaia e no Centro Comercial Colombo, em Lisboa.


Viagens e lazer entre principais intenções de consumo dos portugueses

Os períodos de férias, como a Páscoa, são cada vez mais utilizados pelos portugueses para um merecido descanso fora da sua residência. Talvez por isso as viagens e lazer ocupem o primeiro lugar (61%) nas principais intenções de consumo dos portugueses. No pódio, constam ainda os eletrodomésticos (46%) e os smartphones (42%). Ainda assim, os portugueses são, entre os europeus, dos que têm mais vontade de aumentar economias no decurso de 2019.

Quando questionados acerca das suas intenções de consumo para este ano, 61% dos inquiridos portugueses pelo Barómetro Europeu Observador Cetelem 2019 referem em primeiro lugar as viagens e as atividades de lazer entre os produtos ou serviços que tencionam adquirir. Um aumento considerável em comparação com 2018, mais 9 pontos percentuais.

Em segundo lugar no pódio, com 43%, estão os eletrodomésticos, com mais 8 pontos percentuais. Seguem-se os smartphones com 37%, que registam a maior subida (+13%). 39% dizem que vão adquirir mobiliário (+8p.p.) e 28% contam fazer obras de melhoria e/ou renovação do lar (+12p.p.)

Em termos europeus, o ranking é bastante semelhante: viagens e lazer em primeiro lugar (60%), seguido da compra de eletrodomésticos (43%) e de smartphones (37%).

Desejo de economizar mais

Ainda assim, a vontade dos portugueses de aumentar as poupanças é superior à de aumentar gastos. Uma propensão partilhada com a maioria dos europeus, com 49% do total de inquiridos a desejar aumentar as suas economias e apenas 41% a dizer que pretendem gastar mais.

Mas estas médias ocultam as disparidades existentes entre os vários países. No topo da lista de países onde economizar mais é atualmente uma prioridade encontram-se a Noruega (71%), Portugal (64%), a Suécia e a Dinamarca (63%), cujos cidadãos afirmam claramente as suas intenções neste sentido.

Pelo contrário, a França (29%), a Bélgica (36%) e a Eslováquia (38%) são os três países em que os inquiridos menos querem aumentar as suas economias. É ainda possível analisar que as intenções de economizar mais aumentaram significativamente na maior parte dos países, particularmente no Leste da Europa: Bulgária (+17), Hungria (+12), Roménia e Polónia (+11).

No que respeita às intenções de aumentar gastos, destacam-se claramente quatro países europeus, encabeçados pela Eslováquia (73%), seguida da Roménia (63%), Bulgária (62%) e República Checa (60%). No lado oposto, há menos cidadãos húngaros (21%) e dinamarqueses (26%) com intenção de aumentar gastos.

Em termos globais, os europeus questionados restringiram o orçamento relativamente ao ano anterior, por vezes de forma acentuada, tal como sucedeu no Reino Unido (-10), República Checa (-9) e Polónia (-9 pontos). Embora 58% dos indivíduos afirmem desejar consumir, 47% declaram não dispor de meios para o fazer, um aumento de 7 pontos percentuais face ao ano anterior.

Entre os países mais relutantes em aumentar os seus gastos, quatro apresentam percentagens iguais ou superiores à média. Este grupo é encabeçado pela República Checa, onde 56% dos inquiridos não desejam gastar mais, seguido dos noruegueses (55%), da Eslováquia (50%) e da Bélgica (51%). Sobre as intenções de gastos, a percentagem de inquiridos portugueses que pretende gastar mais mantem-se estável face ao ano passado (33%), menos 8 pontos percentuais que a média dos países inquiridos.

Parceiros e Metodologia
Para o Observador Cetelem Consumo 2019, os inquéritos quantitativos aos consumidores foram conduzidos pela Harris Interactive entre 27 de novembro e 10 de dezembro de 2018, numa amostra de 13 800 indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 75 anos. Os inquéritos foram realizados através de entrevistas pessoais assistidas por computador (CAPI). Os indivíduos inquiridos fazem parte de amostras nacionais representativas de cada país. A representatividade da amostra total foi garantida através do método de quotas (género, idade, PCS/rendimentos, região). País: França (FR), 1 O00 indivíduos inquiridos. Alemanha (DE), Áustria (AT), Bélgica (BE), Bulgária (BG), Dinamarca (DK), Espanha (ES), Hungria (HU), Itália (IT), Noruega (NO), Polónia (PL), Portugal (PT), República Checa (CZ), Roménia (RO), Reino Unido (UK), Eslováquia (SK), Suécia (SU): 800 indivíduos inquiridos por país.

Sobre o Cetelem
Cetelem é a marca do Banco BNP Paribas Personal Finance, presente em Portugal desde 1993. Líderes europeus, estamos presentes em mais de 30 países de 4 continentes, empregando mais de 28 mil pessoas. Em Portugal contamos com cerca de 700 colaboradores e servimos mais de 1,3 milhões de clientes e estamos presentes em mais de 3300 estabelecimentos de parceiros de negócio. Cartões de crédito, crédito pessoal, soluções automóvel e seguros são os principais produtos comercializados pelo Cetelem e estão disponíveis aos consumidores no site, por telefone e nos estabelecimentos comerciais dos principais parceiros em Portugal, além de serem disponibilizados nas nossas lojas em Vila Nova de Gaia e no Centro Comercial Colombo, em Lisboa.

E se lhe dissessem que a saúde é um direito?

Para assinalar o Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, a DECO recorda que estar bem informado é o primeiro passo para que os consumidores tenham um papel ativo nas decisões sobre a sua saúde e exijam o cumprimento dos seus direitos.

E se lhe dissessem que a saúde é um direito?
Da informação ao consentimento livre e esclarecido, do transporte gratuito ao acompanhamento do utente, muitos são os direitos que assistem aos consumidores e que, muitas vezes, não são conhecidos.

Sabia que o utente do Serviço Nacional de Saúde tem direito a ser informado sobre a sua situação clínica, as alternativas de tratamento e a evolução do seu estado de saúde? Que tem direito a uma segunda opinião médica? Que as grávidas têm direito ao acompanhamento durante todas as fases do trabalho de parto?

Sabia ainda que existem situações em que os utentes estão isentos do pagamento de taxas moderadoras, como são os casos das crianças e adolescentes até aos 18 anos, das grávidas e parturientes, dos portadores de incapacidade igual ou superior a 60%, dos dadores de sangue, dos bombeiros e ainda dos desempregados inscritos no centro de emprego, com subsídio de desemprego igual ou inferior a 1,5 vezes o indexante de apoios sociais?

O Serviço Nacional de Saúde - SNS é universal, tendencialmente gratuito e está acessível a todas as pessoas, independentemente da sua situação económica e social. Por essa razão, também lhe é assegurado, de uma forma transparente e independente, o direito a reclamar sempre que não estejam a ser prestados os cuidados de saúde de forma adequada, célere, humana e com a devida correção técnica e respeito.

Pela sua saúde, informe-se! Este é o conselho da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor que tem levado a cabo a campanha “A saúde a que tem direito”, dirigida a todos os cidadãos, consumidores e utentes dos serviços de saúde, para os informar e esclarecer sobre os seus direitos.

Um em cada cinco portugueses adultos tem anemia

Portugal alerta para a anemia como um problema de saúde pública. Segundo o estudo EMPIRE (realizado em 2015), um em cada cinco portuguese adultos tem anemia e a maioria não está diagnosticada. A prevalência desta doença é elevada atingindo os 20% e a situação agrava-se uma vez que 84% dos afetados não sabe que tem anemia.

Um em cada cinco portugueses adultos  tem anemia
Para António Robalo Nunes, presidente do Anemia Working Group Portugal, “estamos perante um problema de saúde pública”. É ainda de referir que mais de 50% de todos os casos de anemia são causados por défice de ferro.

O ferro é um nutriente essencial para o organismo, para a saúde física e mental e para manter os níveis de energia adequados à actividade. A deficiência de ferro pode provocar vários sintomas, como por exemplo fadiga, tonturas, falta de ar, maior suscetibilidade para infeções, aftas, dores de cabeça, queda de cabelo, intolerância ao frio, etc. A anemia causada por deficiência de ferro tem um impacto significativo na saúde, aumentando o risco de morbilidade e mortalidade por agravamento de outras doenças subjacentes. Os doentes com anemia apresentam sintomas de fadiga e têm uma qualidade de vida reduzida quando comparados com doentes não-anémicos, tendo um impacto negativo na sua produtividade.

Para Robalo Nunes «é essencial sensibilizar a população para este tema, pois normalmente subvalorizam um dos sintomas mais comuns - a fadiga - associando-o a outras situações. No entanto, a deficiência de ferro ou a anemia, quando não é tratada poderão ter implicações sérias na qualidade de vida do doente».

Perante o diagnóstico o tratamento depende do que é mais adequado a cada situação e a cada doente.

Estudo do IPAM revela que portugueses estão confiantes na situação do país e no aumento do seu rendimento

De acordo com o estudo do IPAM “Comportamento do consumidor: O que mudou em 2018?”, os portugueses avaliam as suas situações económicas e financeiras, de forma tendencialmente idêntica do que no ano anterior. 49% dos inquiridos revela que o seu rendimento aumentou em 2018 comparativamente ao ano anterior e 55% acredita que o seu poder de compra irá manter-se. No que diz respeito à sua situação financeira, 54% continuam positivos após a acentuada melhoria de 2017 e manutenção em 2018.

A perspetiva dos inquiridos para o ano de 2019 mantem a tendência positiva iniciada no ano anterior, com uma predominância de respostas a apontarem para a manutenção da situação. Os inquiridos consideram que a situação do país vai manter-se, sendo idêntica a perspetiva face à posição financeira dos agregados familiares e do poder de compra. É, contudo, de destacar o aumento de perspetivas mais negativas.

No âmbito da caracterização dos comportamentos e atitudes dos consumidores o estudo do IPAM procurou compreender qual a perspetiva dos portugueses para o futuro próximo. Relativamente à situação do país verificou-se que 39% dos inquiridos consideram que a situação irá melhorar, mas 47% consideram que se irá manter. De referir que apenas 14% considera que a situação irá pior.

Relativamente ao poder de compra, em linha com os resultados obtidos na caracterização da situação financeira, os consumidores avaliam as suas posições económicas e financeiras de forma tendencialmente idêntica ao ano anterior.

No que diz respeito ao rendimento disponível, 49% dos inquiridos do estudo consideram que o seu rendimento aumentou em 2018 quando comparado com o ano anterior. Quando questionados acerca das razões subjacentes ao aumento do orçamento disponível é referido por 46% dos inquiridos a integração no mercado de trabalho de algum elemento do agregado familiar.

Em contrapartida em relação às questões subjacentes à diminuição de rendimento, 14% dos inquiridos referem o aumento de despesas do agregado familiar e licença sem vencimento, 15% dos inquiridos destacam a redução salarial e 57% a situação de desemprego no agregado familiar.

Realizado desde 2015 o estudo “Comportamento do consumidor: O que mudou em 2018?” do IPAM evidencia os hábitos de consumo dos portugueses nos últimos anos, que foram marcados por instabilidade financeira, diminuição do orçamento disponível, desemprego, apreensão generalizada face ao futuro – fatores que contribuíram para a construção de um cenário negativo. O ano de 2015 marcou uma alteração neste cenário, com um aumento generalizado de confiança, bem visível na análise de indicadores como o Índice de Confiança do Consumidor.

Análise do comportamento de compra dos consumidores

De forma a compreender o comportamento dos consumidores em diferentes domínios, o estudo do IPAM procurou ainda identificar quais os fatores considerados prioritários na compra de produtos de diferentes categorias.

No caso dos produtos alimentares merece destaque a preocupação com a qualidade dos produtos (36%), bem como o preço dos produtos considerado importante para15% dos inquiridos.

Enquanto na compra dos bens não duráveis (roupa, sapatos, brinquedos, entre outros) os argumentos financeiros têm um peso muito importante, sendo a opção de 80% dos consumidores. A este nível, a preocupação com o preço dos produtos (27%) assume destaque. Ainda a realçar a seleção do local de compra em função de campanhas e promoções, evidenciada como importante para 33% dos inquiridos. A dimensão económica tem um impacto importante de forma transversal nas diferentes categorias de produto, sendo de destacar a importância dada ao preço e ao ambiente promocional.

Ficha Técnica do Estudo

O Estudo “Comportamento do consumidor: O que mudou em 2018?” foi realizado pelo IPAM, entre os dias 28 de fevereiro e o dia 08 de março de 2019, com a amostra composta por 450 indivíduos. Realizado sob a coordenação da Professora Mafalda Ferreira, Docente no IPAM-Porto, Doutorada em Psicologia Social pela Universidade de Cádiz.

Sobre o IPAM 
Fundado em 1984, o IPAM é a mais antiga e a maior escola de Marketing em Portugal e uma das mais antigas em todo o mundo. Com Campus no Porto e em Lisboa, o IPAM formou nas últimas três décadas de atividade mais de 10.000 alunos e detém inúmeras parcerias com reputadas escolas nacionais e internacionais como a Pace University de Nova Iorque.

O IPAM integra a rede Laureate International Universities que, em Portugal, detém ainda a Universidade Europeia e o IADE – Universidade Europeia. As três instituições portuguesas são certificadas internacionalmente pela B Corp, por contribuírem na sua atividade para uma sociedade mais equilibrada, diversa, participativa e evoluída.

Com cerca de um milhão de estudantes, presente em mais de 20 países e com mais de 55 instituições de ensino superior, a Laureate International Universities é líder mundial na oferta de instituições de ensino superior e tem como missão influenciar de forma positiva e duradoura a vida dos seus estudantes, professores e colaboradores, assente no princípio “Quando os nossos estudantes brilham, os países prosperam e as sociedades evoluem”.


Carros elétricos: reclamações dirigidas à MOBI.E aumentam 266%

Indisponibilidade dos postos de carregamento e avarias constantes são os principais motivos de reclamação registados no Portal da Queixa.O Portal da Queixa, maior rede social de consumidores em Portugal, verificou um aumento significativo do número de reclamações dirigidas à MOBI.E, empresa de mobilidade elétrica responsável pelos postos de carregamento existentes em Portugal.

Carros elétricos: reclamações dirigidas à MOBI.E aumentam 266%
Nos últimos doze meses - entre abril de 2018 e março de 2019 -, as queixas dispararam 266%, comparativamente com o período homólogo. O Porta da Queixa constatou que a indisponibilidade dos postos de abastecimento e as avarias constantes dos equipamentos são os principais motivos das reclamações apresentadas contra a MOBI.E.

A análise de dados efetuada pelo Portal da Queixa, permitiu apurar um registo total de 110 reclamações, desde abril de 2016 até 6 de março de 2019, e identificou que “o total abandono no apoio” (por parte da empresa), é uma denúncia apontada pela generalidade dos queixosos ao longo dos anos. A atestar esta realidade está a Taxa de Resposta da MOBI.E às mais de 100 reclamações apresentadas: 1,1%, e o Índice de Satisfação a marcar apenas 1.4, refletindo o descontentamento dos consumidores.

Venda de carros elétricos duplicou 
A contrastar com as queixas de os postos de abastecimento não estarem a funcionar devidamente - um problema que se estende de norte a sul do país -, está o facto de os carros elétricos terem duplicado nas estradas portuguesas. Em 2018, a venda destas viaturas registou um aumento exponencial, com um crescimento na ordem dos 148%.

Após um ano recorde de vendas, o segmento dos automóveis 100% elétricos continua com forte dinamismo em Portugal. Em janeiro de 2019, os carros elétricos representaram mais de 4% das vendas de ligeiros de passageiros, segundo dados da Associação Automóvel de Portugal.

Previsão: novos postos e carregamentos pagos 
De referir que, recentemente, o Governo anunciou que vai criar incentivos para a instalação de 100 postos de carregamento rápido para carros elétricos até ao final do ano. O objetivo é começar a instalar estes novos postos a partir de 1 de abril. Os apoios previstos pretendem triplicar a oferta existente. Outra novidade prevista é que, ainda este ano, o carregamento passe a ser pago em todos os postos.

1 em cada 5 doentes sofre um novo evento cardíaco no primeiro ano após Enfarte

Risco mantém-se mesmo um ano após o primeiro ataque cardíaco. Adoção de um estilo de vida saudável e cumprimento rigoroso da medicação são fundamentais para evitar a repetição dos eventos cardíacos.

Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento do enfarte agudo do miocárdio (EAM), que contribuem significativamente para a sobrevivência e prognóstico favorável dos doentes, a verdade é que, “de acordo com a evidência científica disponível, 1 em cada 5 doentes que sobrevivem ao internamento hospitalar apresenta um novo evento (morte cardiovascular, EAM ou acidente vascular cerebral) durante o primeiro ano após EAM e 20% dos doentes sem evidência de complicações cardiovasculares no primeiro ano, sofrem um novo evento nos três anos seguintes.” Quem o afirma é Sílvia Monteiro, Cardiologista do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e coordenadora da área dos Cuidados Intensivos Cardíacos da Sociedade Portuguesa de Cardiologia.

A presença de comorbilidades, como diabetes, doença renal crónica, doença arterial periférica ou doença aterosclerótica em múltiplos territórios vasculares, associada ao mau controlo dos fatores de risco cardiovasculares e a uma terapêutica desadequada ou, não raras vezes, ao abandono precoce da medicação prescrita, potenciam um segundo evento cardíaco. Neste seguimento, Sílvia Monteiro aproveita o Dia Nacional do Doente Coronário para alertar para a importância “de uma abordagem estruturada e integrada de prevenção secundária, com uma colaboração estreita entre a Cardiologia e a Medicina Geral e Familiar no acompanhamento do doente pós-EAM”, determinantes para a melhoria do prognóstico destes doentes e para evitar um novo ‘ataque’ ( ver vídeo ).

A prevenção da repetição dos eventos cardiovasculares está ainda dependente de uma terapêutica adequada, que, segundo a especialista, deverá passar pela utilização de antiagregantes plaquetares que assumem “um papel fundamental no tratamento de fase aguda do enfarte e na prevenção da recorrência de eventos a longo prazo, pelo que é recomendada a manutenção de dupla antiagregação plaquetar durante pelo menos 12 meses após EAM, exceto quando o risco hemorrágico é proibitivo.  A descontinuação ou suspensão prematura desta terapêutica constitui um fator de risco importante na recorrência de EAM.” A especialista afirma ainda que “têm sido investigados novos alvos terapêuticos e novas estratégias de prevenção, incluindo o prolongamento desta terapêutica para além dos 12 meses habitualmente recomendados em doentes de alto risco isquémico”, sendo, por isso, fundamental “a seleção criteriosa e individualizada da terapêutica antiagregante plaquetar e da sua duração, de acordo com o risco isquémico e hemorrágico do doente”.

Para o sucesso de qualquer terapêutica, é importante que o doente assuma também o seu papel no tratamento pós enfarte e na prevenção de um segundo evento cardíaco. Isto implica respeitar a medicação prescrita e adotar um estilo de vida saudável, que passa pela cessação tabágica, pela adoção de uma dieta equilibrada, prática de atividade física e controlo de fatores de risco, como a diabetes, pressão arterial e níveis de colesterol. Segundo Sílvia Monteiro, é importante ainda gerir a ansiedade do doente face à probabilidade de um novo evento cardíaco.

Para tal, a especialista afirma que “a informação e educação do doente coronário e das respetivas famílias são essenciais para a compreensão do evento agudo e para a gestão das expetativas de vida a longo-prazo. A comunicação clara dos objetivos terapêuticos, o envolvimento do doente no plano terapêutico e a tomada de consciência de que o futuro depende essencialmente das escolhas feitas pelo próprio doente são fatores decisivos para gerir o medo da recorrência de eventos cardiovasculares e morte após EAM.”

Portuguese Beef reforça as relações comerciais

Com o objetivo de reforçar as relações comerciais e promover qualidade dos produtos endógenos portugueses, nomeadamente, a carne bovina das raças autóctones, a marca Portuguese Beef tem, desde o ano transato, marcado presença em vários eventos internacionais nos seguintes mercados: Canadá, França, Luxemburgo e Alemanha.

A última participação ocorreu em Janeiro passado, na última edição do certame internacional HOGA - Trade Fair Hotel, Gastronomy & Catering na cidade de Nuremberga, Alemanha. Ainda na cidade de Nuremberga , foi realizada uma prova de degustação que possibilitou aos convidados a troca de sinergias com representantes das raças e aferir o sabor da carne das várias raças autóctones abrangidas – Arouquesa, Barrosã, Cachena, Marinhoa, Maronesa, Minhota e Mirandesa.

Todas as carnes provenientes das raças mencionadas, têm em comum uma alimentação em pastagens naturais, sem stress produtivo, em sistemas eco-sustentáveis, fatores estes que, aliados ao seu património genético, são responsáveis pelo delicado e requintado paladar da carne, extremamente apreciado e procurado internacionalmente.

Em complemento às ações em mercados externos, no decorrer do presente mês, dias 26 e 27 de Fevereiro, será ainda dinamizada na cidade de Ponte de Lima uma Missão de Importadores Portuguese Beef Tasting – Ponte de Lima, direcionada a importadores, opinion-makers e imprensa do setor alimentar, de vários mercados internacionais.

No Portuguese Beef Tasting – Ponte de Lima, será apresentada e promovida a oferta e qualidade de excelência dos produtos portugueses, assim como, a notoriedade das regiões e de Portugal.

Com a duração de dois dias, e através da participação de chefes de cozinha portugueses, capazes de apresentar extraordinárias propostas gastronómicas com a carne bovina das raças autóctones, proporcionará aos convidados diversas atividades que irão permitir o conhecimento e a degustação dos vários produtos Portuguese Beef.

As ações referidas são promovidas pela Federação Nacional das Associações de Raças Autóctones e integram-se na estratégia de internacionalização do projeto Portuguese Beef, cofinanciado pelo Programa Operacional para a Competitividade e Internacionalização do Portugal 2020 (Compete 2020), no âmbito do Sistema de Apoio a Ações Coletivas (SIAC), envolvendo um investimento total de 426.637,00 euros, cofinanciado em 85% das despesas elegíveis pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), correspondente a 362.641,45 euros.

Os serviços mais procurados pelos Portugueses em Bragança em 2018 são “Catering para Festas e Eventos” e “Reparação e Assistência Técnica"

A Fixando revela os pedidos mais requisitados na plataforma em Bragança. “Hotel para animais” comprova a maior preocupação dos portugueses com seus animais de estimação.

A Fixando, plataforma portuguesa para a contratação de serviços locais, revela quais foram os serviços mais solicitados pelos Portugueses em Bragança ao longo de 2018.

Em primeiro lugar, “Catering para Festas e Eventos”, tanto para batizados como para casamentos, foi a categoria de serviços mais procurada. De seguida, o serviço de “Reparação e Assistência Técnica de smartphones e tablets” foi a segunda com mais pedidos na plataforma.

Em terceiro lugar encontra-se a categoria “Hotel para animais”, que teve seu pico de pedidos em antecipação, e durante, os períodos de férias, nomeadamente em julho, agosto e dezembro. A liderança desta categoria em 2018 comprova a maior preocupação entre a população pelo bem-estar dos animais domésticos. Em comparação com 2017, verifica-se um aumento de 85% na contratação deste tipo de serviço.

”Massagens” e ”Tatuagens e Piercings” ocupam a quarta e quinta posição. “Aulas de Dança” e “Catering ao Domicílio” são a sexta e sétima categoria mais solicitadas em 2018. “Aluguer de Insufláveis”, que se mantém a animação preferencial nos aniversários das crianças, encontra-se em oitavo lugar. Com elevada procura, são também os serviços de “Explicações de Matemática e Cálculo”, que este ano se encontra em nono lugar na lista dos serviços mais procurados. Por fim, “Aluguer de estruturas para eventos” completa o décimo lugar.

No total, a Fixando conta com mais de 1200 categorias disponíveis, divididas por 5 categorias-mãe. Nas categorias-mãe, os serviços referentes a “Casa” – desde canalizador a estofador – representam 18% de todos os pedidos solicitados na plataforma no distrito de Bragança. De seguida, “Eventos” – de animador a catering – com 30%; “Bem-estar” com 19%; e “Aulas” com 17%. A categoria-mãe genérica “Outros” obteve 16% dos pedidos no ano passado.

Os dez serviços mais pedidos em 2018 em Bragança:
1. Catering de Festas e Eventos
2. Reparação e Assistência Técnica – Smartphones e Tablets
3. Hotel para Animais
4. Massagens
5. Tatuagens e Piercings
6. Aulas de Dança
7. Catering ao Domicílio
8. Aluguer de Insufláveis
9. Explicações de Matemática e Cálculo
10. Aluguer de estruturas para Eventos

Sobre a Fixando 
A Fixando (www.fixando.pt) é a plataforma online de origem portuguesa que facilita a contratação de serviços locais.

Através da sua plataforma web e mobile, bem como da sua APP, a Fixando ajuda os utilizadores a simplificar o processo de contratação de um determinado serviço, quer se trate da contratação de um Eletricista, um profissional de Remodelações, um serviço de Catering, um Fotógrafo ou um Contabilista. Existem mais de 1.200 categorias de serviços disponíveis.

Para os profissionais, pequenas empresas e freelancers, a Fixando torna-se numa ferramenta privilegiada para a angariação de mais clientes e consequentemente o aumento do volume de negócios.

Lançada no mercado em janeiro de 2017, a Fixando está já atualmente a operar em 14 países: Portugal, Alemanha, Áustria, Suíça, Espanha, México, Chile, República Dominicana, Irlanda, Nova Zelândia, Singapura, Canadá, Reino Unido e Austrália.

Portugueses estimam gastar 372 euros nas compras deste Natal

De acordo com o estudo do Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM), os portugueses pretendem gastar uma média de 372 euros nas compras de Natal, menos 1,4% face ao ano anterior. A redução mais expressiva foi de 48,26% entre 2009 e 2013. O estudo do IPAM, que vai na sua 10ª edição, é realizado nas duas primeiras semanas de dezembro, de modo a acompanhar o período tradicional de maior volume de compras dos portugueses.

Portugueses estimam gastar 372 euros  nas compras deste Natal
Este ano, os portugueses mantêm uma ligeira diminuição do valor médio a gastar, uma tendência já verificada no ano anterior (com 377,40 euros), contudo têm vindo a introduzir alterações no local de compra e na data para a sua realização.

Embora o número de inquiridos que opta pelos centros comerciais (33%) seja superior ao número que opta pelas compras nos centros comerciais e comércio de rua (29,6%), uma percentagem em crescimento de 15% dos inquiridos opta exclusivamente pelo comércio de rua e 4,6% exclusivamente pelas compras online.

Relativamente ao momento para realização das compras de Natal, o estudo identificou que 73% dos inquiridos indicam efetuar as suas compras durante o mês de dezembro. Nas compras antecipadas o critério preço é o que tem uma maior relevância, quer seja “Encontrar melhores preços” (27%), “Aproveitar promoções Black Friday” (25%) ou “Aproveitar promoções ocasionais” (22%).

Ao nível da utilização do subsídio de Natal, o estudo aponta que 33% dos inquiridos não recebe o subsídio nesta altura, o que poderá ter consequências no comportamento face às compras de Natal. Dos que recebem, cerca de 31% dos inquiridos revelaram que vão gastar 26% a 50% do seu 14º mês, e 26% das pessoas apontam gastar entre 11% e 25%.

No que diz respeito aos destinatários prioritários das ofertas de Natal, as famílias dirigem as ofertas ao seu agregado (em 54% dos inquiridos). O conjugue é outro alvo prioritário para 77% dos casos e em 60% compram para os pais, irmãos e outros familiares. Apenas 37% dos inqueridos refere a intenção de comprar presentes para os amigos.

A roupa e sapatos são privilegiados nas ofertas para as diferentes faixas etárias, embora com mais representatividade em algumas categorias e complementada com outras ofertas. Na oferta para as crianças até aos 12 anos os presentes mais comprados são brinquedos (35%), seguidos de roupas e sapatos (21%) e livros (12%). Já para os adolescentes (entre os 12 e os 18 anos) as escolhas recaem na roupa/sapatos (28,5%), acessórios (10,3%) e jogos eletrónicos. Para os adultos a opção mais escolhida para os presentes de natal é roupa/sapatos (24,1%), seguida de acessórios (14,2%) e perfumes e cosmética (12,5%).

Bacalhau, doces típicos e bolo rei no topo da compra dos produtos alimentares
De forma complementar ao estudo de caracterização do comportamento dos consumidores face às compras de Natal de 2018, o IPAM procurou compreender o comportamento de compra de produtos alimentares, em particular do bacalhau, produto tradicionalmente mais consumido nesta época do ano.

Uma menor percentagem dos inquiridos indicou que vai comprar produtos alimentares, 58%, face aos 94% que vão adquirir presentes de Natal. No centro das compras alimentares para o Natal destaca-se o bacalhau, 64%, seguido pelos doces típicos, 59%, e o bolo rei, 57%.

No que diz respeito à compra do bacalhau, os inquiridos assinalam 90€ como o valor médio a gastar, sendo este valor muito próximo do apresentado em 2017. Em relação ao tipo de produto a comprar verifica-se que as opções dos consumidores recaem na aquisição do bacalhau seco inteiro (67%).

Quanto ao momento de compra verifica-se que 47% dos inquiridos efetuam a compra de bacalhau durante o mês de dezembro, dos quais 34% compra em promoção. Já a opção do local de compra de bacalhau reincide nos supermercados (65%), como primeira opção dos consumidores, logo seguido do comércio tradicional (32%).

Ficha Técnica do Estudo 
O Estudo foi realizado pelo IPAM nas duas primeiras semanas de dezembro, sob a coordenação da Professora Mafalda Ferreira, Doutorada em Psicologia Social pela Universidade de Cádiz. Realizado desde 2009, o estudo analisa os hábitos e comportamento dos consumidores relativamente às compras de Natal, seguindo a mesma metodologia. A amostra foi composta por 475 indivíduos, que responderam a questionários diretamente (15%) ou online (85%).

Sobre o IPAM Fundado em 1984, o IPAM é a mais antiga e a maior escola de Marketing em Portugal e uma das mais antigas em todo o mundo. Com Campus no Porto e em Lisboa, o IPAM formou nas últimas três décadas de atividade mais de 10.000 alunos e detém inúmeras parcerias com reputadas escolas nacionais e internacionais como a Pace University de Nova Iorque.

O IPAM integra a rede Laureate International Universities que, em Portugal, detém ainda a Universidade Europeia e o IADE – Universidade Europeia. As três instituições portuguesas são certificadas internacionalmente pela B Corp, por contribuírem na sua atividade para uma sociedade mais equilibrada, diversa, participativa e evoluída.

Com cerca de um milhão de estudantes, presente em mais de 20 países e com mais de 55 instituições de ensino superior, a Laureate International Universities é líder mundial na oferta de instituições de ensino superior e tem como missão influenciar de forma positiva e duradoura a vida dos seus estudantes, professores e colaboradores, assente no princípio “Quando os nossos estudantes brilham, os países prosperam e as sociedades evoluem”.


60 a 70% dos diagnósticos de cancro do pulmão são feitos numa fase avançada

Diagnosticar o cancro do pulmão nas suas fases mais precoces é o grande desafio dos especialistas. Uma tarefa difícil, uma vez que, explica Fernando Barata, presidente do Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão, “o cancro do pulmão progride durante anos de forma assintomática.

60 a 70% dos diagnósticos de cancro do pulmão são feitos numa fase avançada  
Em cerca de 60% dos doentes o diagnóstico faz-se numa fase avançada o que condiciona opções terapêuticas mais eficazes com uma consequente redução da sobrevivência”. No entanto, “quando o tumor é diagnosticado numa fase precoce a cirurgia com intenção curativa é a terapêutica de eleição. Para esses estadios iniciais, a sobrevivência aos 5 anos ultrapassa os 50%, versus o diagnóstico já em fase avançada, com sobrevivências aos 5 anos inferiores a 5%”.

É, por isso, determinante estar atento aos sintomas. Tosse, expetoração, falta de ar são alguns dos mais comuns, mas é a expetoração raiada de sangue o sintoma mais alarmante para os doentes e aquele que os costuma levar ao médico. Já a tosse, esclarece o especialista, muitas vezes atribuída ao tabaco ou a causas ambientais, não é valorizada, erradamente, como sinal de alarme. “Aqui, o que é importante é alertar para a persistência do sintoma. Se a tosse perdura ao longo do tempo, esta deve levar o doente ao seu médico de medicina geral e familiar.”

Não só a população em geral está mais informada sobre o tema, como se tem assistido também a um reforço da investigação sobre esta doença, sobretudo nas suas formas mais graves. “Os últimos anos foram de revolução em relação à investigação sobre o cancro do pulmão. A imunoterapia e a terapia-alvo foram passos importantíssimos. A quantidade de novos fármacos de elevada eficácia e baixa toxicidade constitui uma verdadeira revolução”, reforça o médico.

Ainda assim, é preciso mais. A implementação de um programa de rastreio para o cancro do pulmão, tal como já acontece com outros tumores, pode vir a ser uma forma de conseguir um diagnóstico e uma intervenção terapêutica mais precoce com consequente redução na mortalidade por este flagelo. Um caminho que Fernando Barata acredita que fará parte de um futuro não muito distante. “Nos próximos anos temos que definir quem rastrear, qual o melhor método de rastreio e criar a nível nacional toda uma estrutura para o implementar.” Por isso, e enquanto este não é uma realidade, o especialista aproveita este mês de sensibilização para a doença para reforçar a mensagem que considera mais importante: a aposta numa redução dos fatores de risco. “Aqui, refiro-me ao tabaco em todas as suas formas, em que se inclui o tabaco aquecido e o eletrónico. É importante que as pessoas que fumam deixem de o fazer e aqueles que nunca o fizeram se mantenham assim.”

Anemia e deficiência de ferro são problema entre os atletas, mas falta sensibilização

Estima-se que 20% da população portuguesa sofra de anemia, um problema ao qual nem os atletas escapam. Mas ainda que para este grupo faltem estudos capazes de identificar a prevalência da doença, explica Hélder Dores, especialista em Cardiologia Desportiva do Hospital das Forças Armadas e da NOVA Medical School, estudos internacionais confirmam que a prevalência da “anemia e deficiência de ferro é superior em atletas do que na população geral saudável”.

Anemia e deficiência de ferro são problema entre os atletas, mas falta sensibilização
No Dia da Anemia, que se assinala a 26 de novembro, a relação entre este problema de saúde e o desporto ganha protagonismo, sobretudo em forma de alerta, uma vez que muitos são os casos em que, sem sintomas, a anemia é apenas detetada em exames de rotina. Um problema que “pode afetar a prática de desporto, bem como qualquer atividade física na população geral. Em atletas de elevado nível competitivo, nos quais todos os pormenores contam, a anemia afeta significativamente o seu rendimento”, explica Hélder Dores. “Entre outras, manifestações típicas da anemia como o cansaço e taquicardia têm uma influência óbvia, precipitando estados de exaustão e dificultando a fase de recuperação. Por outro lado, a anemia e a deficiência de ferro afetam outros sistemas como o sistema imune e outras funções fisiológicas, com impacto na prática desportiva.”

É, por isso, reforça o especialista, “importante detetar precocemente estas alterações hematológicas e se necessário implementar estratégias preventivas e tratamentos adequados”. No entanto, para isso é preciso estar sensibilizado. E, de acordo com Hélder Dores, os atletas não estão, “até porque as causas mais comuns de lesões, inaptidão ou contraindicação para a prática desportiva são musculoesqueléticas ou cardiovasculares. Este desconhecimento relativo à anemia deve ser semelhante à população geral, em que mais de 80% das pessoas com anemia desconhecem a sua existência”.

Até porque “a pesquisa de anemia não constitui uma rotina, exceto na presença de sintomatologia suspeita ou em determinados desportos de atleta de nível competitivo, em que a avaliação analítica é comum, incluindo sempre um hemograma”. Mas deveria ser, defende o especialista, que considera que, “no contexto competitivo atual, com início cada vez mais precoce da prática de exercício, exigências de treino superiores, volumes de exercício progressivamente maiores, número crescente de atletas femininas e o reconhecimento da importância do apoio nutricional e da suplementação dos atletas, a pesquisa de anemia faz todo o sentido”.

Anemia no trabalho: uma realidade
Para além dos atletas, a anemia em Medicina do Trabalho pode ser outra forma da doença, aqui resultante “da exposição a vários fatores de risco no local de trabalho, o tipo de local de trabalho, a suscetibilidade individual, tempo de exposição/duração e intensidade da exposição”, refere Manuel Oliveira, especialista em Medicina do Trabalho no SMS.

“Existem múltiplos fatores de risco que podem desenvolver um quadro de anemia com os seus sinais e sintomas”, explica. E um deles é a exposição às radiações ionizantes e a alguns químicos ou tóxicos. “A radiação ionizante é toda a radiação que, ao interagir com a matéria, produz ionização da mesma e origina partículas de carga elétrica (iões). A radiação ionizante, ao atravessar as células vivas, vai produzir iões e radicais livres que rompem as ligações químicas e provocam alterações moleculares que afetam as células”, refere o especialista. E entre estas estão as células sanguíneas, “em particular as que originam os vários componentes do sangue e neste caso os glóbulos vermelhos, levando a anemia e posteriormente a quadros clínicos mais graves. A gravidade das situações depende se a exposição é aguda ou continuada ao longo do tempo”.

Segundo Manuel Oliveira, ainda que existam normas nacionais e internacionais de proteção no uso e contacto com estas partículas, a exposição existe e é, no mundo do trabalho, “um fator de risco de grande impacto na saúde de todos. As suas principais vias de absorção (respiratória, dérmica ou gastrointestinal) condicionam o seu modo de ação, levando a mecanismos hematotóxicos (sanguíneos), entre eles anemia aguda ou crónica, leucemias, linfomas e outras neoplasias, pela sua ação mielotóxica mesmo usados em baixas doses”.

Recorde-se que a deficiência de ferro é um problema de saúde generalizado, que afeta cerca de um terço da população mundial e um em cada três portugueses. Ainda assim, mantém-se pouco reconhecido, subdiagnosticado e negligenciado, apesar de ser um dos principais responsáveis pela anemia, doença que afeta um em cada cinco portugueses adultos (estudo EMPIRE).

Fadiga generalizada, unhas frágeis, perda de cabelo ou síndrome das pernas inquietas, falta de ar, maior suscetibilidade para infeções, aftas ou dores de cabeça são alguns dos sintomas, que as pessoas acabam por não valorizar. “É o que acontece, por exemplo, com o cansaço inexplicável, o sintoma mais comum a todos os quadros de anemia, que é sempre desvalorizado”, refere António Robalo Nunes.

«Conhecer a Meningite»: campanha da Pfizer Vacinas apela à prevenção contra a Meningite Meningocócica

«Conhecer a Meningite» é a mais recente campanha da Pfizer Vacinas para a sensibilização para a Meningite Meningocócica. Dirigida a pais, crianças, adolescentes e jovens adultos, a campanha para a prevenção da Meningite Meningocócica conta com a colaboração da apresentadora Cristina Ferreira, da blogger Catarina Beato e do youtuber Nurb.

Associamos a prevenção de doenças como a Meningite Meningocócica a bebés e a crianças mais jovens. A Doença Meningocócica endémica ocorre primariamente em crianças e adolescentes, com maior taxa de ataque em lactentes dos 3 aos 12 meses de vida.1 A mais recente campanha da Pfizer Vacinas tem como objetivo sensibilizar os adolescentes e os seus pais para esta doença, bem como para a sua prevenção.

A par do lançamento do site www.conhecerameningite.com, onde se pode ficar a saber mais sobre Meningite Meningocócica (uma das formas clínicas da Doença Meningocócica), grupos e comportamentos de risco, a campanha conta com o apoio de três “embaixadores” que, pelas fases da vida em que se encontram, falam a mesma linguagem dos públicos-alvo.

A apresentadora Cristina Ferreira e a blogger Catarina Beato são o ponto de contacto com os pais, explicando, nas suas plataformas sociais, a importância da doença e sua prevenção. Caberá ao youtuber Nurb a importante tarefa de chegar aos adolescentes e jovens adultos.

A Meningite Meningocócica é uma inflamação nas meninges (as membranas que envolvem o cérebro e a espinal medula).2 Rara, mas devastadora, esta doença é causada pela bactéria Neisseria meningitidis, também conhecida por meningococo.1,2

Em até 15% dos casos, a Meningite Meningocócica pode causar a morte 24 a 48 horas após o início dos sintomas, mesmo com diagnóstico precoce e tratamento adequado.2 Das pessoas que sobrevivem, até 20% apresentam sequelas permanentes, tais como lesão cerebral, surdez ou défice motor.2 Tendo em conta a ravidade da doença torna-se crítico pensar na sua prevenção.

Para saber mais sobre os sintomas e outras informações, visite o website www.conhecerameningite.com

Para mais informações sobre a prevenção da meningite meningocócica poderão também ser consultadas as recomendações da Sociedade Portuguesa de Pediatria sobre a utilização de vacinas extra programa nacional de vacinação.

Pfizer – A Trabalhar em conjunto para um Mundo mais Saudável®
Na Pfizer, aplicamos a ciência e os nossos recursos globais para melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas em todas as fases da vida. A cada dia, trabalhamos nos países desenvolvidos e em desenvolvimento para conseguir a prevenção e o tratamento das doenças mais temidas do nosso tempo e responder de forma mais eficaz às necessidades médicas não atendidas. O nosso diversificado portfólio inclui medicamentos de uso humano, biológicos, pequenas moléculas e vacinas, e muitos dos produtos de consumo mais conhecidos a nível mundial. Colaboramos com profissionais e autoridades de saúde de forma a garantir o acesso aos nossos medicamentos, procurando assumir uma voz ativa no desenvolvimento e na prestação de cuidados de saúde de qualidade e acessíveis a todos. Na Pfizer, trabalhamos há mais de 150 anos para fazer a diferença na vida de todos os que confiam em nós. Para saber mais visite www.pfizer.pt

Desafio de cortar a respiração quer pôr os portugueses a respirar por uma palhinha

No próximo dia 21 de novembro assinala-se o Dia Mundial da DPOC e a Respira, Fundação Portuguesa do Pulmão e o Grupo de Estudos de Doenças Respiratórias da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar lançam um desafio a todos os portugueses: tapar o nariz e respirar através de uma palhinha, inspirar e expirar e fazê-lo, repetidas vezes, para dentro do pequeno tubinho. Porque este é também o desafio diário de quem vive com DPOC, um desafio de cortar a respiração.

Desafio de cortar a respiração quer pôr os portugueses a respirar por uma palhinha
A falta de ar é uma situação assustadora”, confirma Isabel Saraiva, vice-presidente da Respira, Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica) e outras Doenças Respiratórias Crónicas. Mas falar é fácil.

O difícil é senti-lo, como acontece com estes doentes e, acima de tudo, viver assim. É por isso que, a propósito do Dia Mundial da DPOC, que este ano se assinala a 21 de novembro, a Respira, a Fundação Portuguesa do Pulmão, e a APMGF (Associação Portuguesa de Medicina Geral de Familiar) representada pelo seu Grupo de Estudos GRESP (Grupo de Estudos de Doenças Respiratórias da APMGF), com o apoio da Boehringer Ingelheim, desafiam os portugueses a tapar o nariz e respirar através de uma palhinha, inspirar e expirar e fazê-lo, repetidas vezes, para dentro do pequeno tubinho. Porque este é também o desafio diário de quem vive com DPOC, um desafio de cortar a respiração.

Os pulmões vão fazer um esforço extra, as mãos vão suar e as pessoas vão poder parar quando quiserem, ao contrário dos 800 mil doentes em Portugal, a quem a doença corta a respiração a cada minuto. Para ajudar na divulgação, pede-se a quem aceitar este desafio que registe, com uma fotografia, esse momento de bravura e o partilhe nas redes sociais, com #cortararespiração. Para que, juntos, possamos dar um novo ar ao ar que os doentes sentem cortado.

Esta é uma forma de chamarmos a atenção das pessoas para a sua saúde respiratória”, explica Isabel Saraiva. Isto porque, acrescenta, “a DPOC continua a ser subdiagnosticada, já que os sintomas não são valorizados”. De facto, acrescenta Rui Costa, especialista do GRESP, “as pessoas reconhecem a bronquite crónica, mas a DPOC ainda não”.

Tosse, cansaço frequente, dificuldades respiratórias são sintomas que, ainda que sentidos por muitos, tendem a ser desvalorizados, sobretudo pelos fumadores, os que mais sofrem com a doença. “Noventa por cento dos casos de DPOC estão relacionados com o tabaco”, esclarece José Alves, da Fundação Portuguesa do Pulmão, que junta outro número: “Um quinto dos fumadores vão desenvolver DPOC”. É por isso que realça a importância do diagnóstico cada vez mais precoce. “Não podemos esperar pelos 40 anos para fazer as espirometrias, o exame que confirma a DPOC. Temos de o fazer mais cedo, mesmo junto dos fumadores jovens, porque a doença leva a uma perda da função respiratória que não é recuperável. Por isso, quando mais cedo for detetada, menor será essa perda”.

Rui Costa concorda que a espirometria é “um exame essencial, fundamental e obrigatório”. No entanto, nem sempre de fácil acesso. “A nível nacional, há uma iniquidade no acesso a este exame, que a rede nacional de espirometrias tem procurado colmatar.”

Para os doentes, são vários os desafios. Isabel Saraiva identifica os principais e começa por “deixar de fumar. Isto é muito difícil e não basta dizer que se vai deixar, mas é preciso procurar ajuda juntos das consultas de cessação tabágica”. Depois, manter alguma atividade, o que também nem sempre é tarefa fácil. “Os doentes devem andar, fazer exercício, mas como se cansam muito, costumam defender-se ficando parados.”

Os doentes com DPOC são dos mais sedentários”, confirma Rui Costa. “Como têm dificuldade em respirar, vão evitando fazer exercício ou atividades da vida diária e isso leva a uma atrofia muscular, por alterações ao nível musculoesquelético. Quanto mais ativo fisicamente, melhor o prognóstico e melhor a sobrevida. Mesmo que seja difícil, em vez de uma caminhada de 30 minutos, devem fazer caminhadas mais curtas, ao longo do dia”.

À necessidade de exercício, José Alves junta a reabilitação respiratória, “que historicamente aparece no fim do tratamento, quando não há muito mais a fazer, quando de facto pode e deve ser feita desde o início, mesmo que não haja ainda a questão da falta de oxigénio. E pode ser feita por profissionais fora do ambiente hospitalar”.

No entanto, como salienta Isabel Saraiva, ainda que esta seja “uma das formas mais eficazes de dar aos doentes uma melhor qualidade de vida, há poucos centros que o disponibilizam e a maioria são nos hospitais, com ambientes que não são bons para os doentes com DPOC”.

A propósito deste Dia Mundial da DPOC, José Alves deixa duas mensagens simples, que podem fazer a diferença. “Quem não fuma, nem vale a pena começar. Para os fumadores, o conselho é fazer o diagnóstico tão precoce quanto o possível.”

Bragança não dá muita importância ao telefone fixo

De acordo com as últimas 30.000 simulações no comparador gratuito de pacotes com Internet, TV e Telefone do ComparaJá.pt, os habitantes do distrito de Bragança são os que menos utilizam o telefone para fazer chamadas somente para destinos nacionais. Bragança destaca-se ainda por ser o segundo distrito que mais dispensa o telefone fixo, apenas ultrapassado por Faro.

Este portal independente, que para além de pacotes de telecomunicações também permite simular vários produtos bancários, nomeadamente crédito habitação, revela pela primeira vez quais as diferenças, em termos proporcionais, nas preferências em relação aos serviços de telecomunicações nos diferentes distritos. Bragança surge em destaque em vários parâmetros.

Em Bragança não se dá muita importância ao telefone fixo

Pese embora o telefone fixo esteja incluído na grande maioria dos pacotes contratualizados, regra geral com um elevado número de minutos gratuitos incluídos no plafond para chamadas nacionais e internacionais, 55% dos consumidores portugueses admite não utilizar o telefone fixo. As chamadas nacionais são a utilização mais comum (34%), sendo que apenas 11 em cada 100 consumidores nacionais fazem uso do telefone fixo para comunicações internacionais.

Analisando as preferências por distrito é possível verificar perceber que é em Faro (58,8%) e em Bragança (57,7%) que os consumidores menos fazem uso do telefone fixo. No extremo oposto está Portalegre, com 81,3% dos utilizadores a afirmarem utilizar o serviço para chamadas nacionais, mas apenas 2,5% para chamadas internacionais. Açores (20,8%), Madeira (19,8%), Guarda (19,2%) e Bragança (19%) são as regiões em que os consumidores mais afirmam utilizar o telefone fixo para chamadas internacionais.

Bragança é o distrito em que os utilizadores menos utilizam o telefone fixo apenas para chamadas nacionais (20,1%).

Utilização da internet por distrito

No que à utilização da internet diz respeito, conclui-se que é em Setúbal (83,6%) e Faro (83,8%) que a finalidade de “Navegação e Redes Sociais” apresenta uma preponderância mais reduzida. Estes números contrastam com Portalegre (96,1%), o distrito em que esta finalidade assume maior predominância.

Por sua vez, é nas regiões de Vila Real (9,8%) e Setúbal (9,2%) que o uso da internet para “Streaming de Filmes e Séries” mais se evidencia. Desta feita, é em Portalegre (2,5%) que este tipo de utilização menos se destaca.

Já Guarda (7,7%), Aveiro (7,2%), Faro (7,2%) e Porto (7%) são os distritos em que existe um maior número de consumidores que afirma utilizar a internet para “Jogar Online”. Por outro lado, voltam a ser os portalegrenses os que menos se evidenciam (1,4%) neste tipo de utilização. A finalidade menos preferida dos portugueses é o “Streaming de Música”, existindo vários distritos com valores próximos de 0%, como é o caso de Bragança. É em Beja (2,4%), Faro (1,6%) e Aveiro (1,4%) que este tipo de utilização tem mais adeptos.

No distrito de Bragança é importante ter TV

Conforme os dados do ComparaJá.pt, no distrito de Bragança verifica-se que a categoria com mais preponderância foi “Importante”, com 36%.

A Televisão, apesar de ter vindo a perder relevância para a Internet, continua a ser um dos serviços mais valorizados pelos portugueses: 42% consideram este serviço “Importante” e 11% como “Muito Importante” na escolha do seu pacote de telecomunicações. Olhando às preferências por região, verifica-se que são os madeirenses quem menos valoriza a TV (29% considera “Irrelevante”). Os portalegrenses voltam a diferenciar-se com apenas 8% a considerar o serviço “Irrelevante” e 83% a considerar “Importante”. É nos Açores que, proporcionalmente, mais consumidores afirmam que o serviço de Televisão é “Muito Importante” (22%) na escolha do seu pacote de telecomunicações.

Conforme os dados do ComparaJá.pt, no distrito de Bragança verifica-se que a categoria com mais preponderância foi “Importante”, com 36%.

 Pacotes ficaram mais completos por um preço mais reduzido
A plataforma ComparaJá.pt promove a cada ano os “Prémios de Telecomunicações”, iniciativa que visa confrontar as características dos pacotes de telecomunicações face ao seu custo de forma a apurar a oferta mais competitiva. A MEO foi a operadora que arrecadou mais distinções na edição deste ano, cujos resultados são agora revelados.

A operadora da Altice recebeu os prémios de “Pacote 3P mais Competitivo”, “Pacote 5P mais Competitivo”, “Melhor Pacote para Desporto” e “Melhor Pacote para Crianças”.

A NOWO foi distinguida com os prémios de “Pacote 4P mais competitivo” e a NOS recebeu o prémio de “Melhor Pacote para Filmes e Séries”. No seguimento da iniciativa, José Figueiredo sublinha que “foram notadas várias evoluções nos pacotes de telecomunicações neste último ano. No geral, pode-se afirmar que os consumidores podem agora aceder a pacotes mais completos, em particular no que à velocidade da internet fixa e aos dados móveis diz respeito, por um preço inclusivamente um pouco mais reduzido do que em 2017”.

“Por exemplo, em 2017, o pacote 3P “Total 100” da MEO, com velocidade de internet de 100 Mbps e com 200 canais, apresentava uma mensalidade de 44,99 euros. Atualmente, a operadora oferece o pacote 3P “TV+NET+VOZ 200”, com internet com velocidade de 200 Mbps e com 200 canais, por apenas 40,49 euros”, avança o responsável.

“Já no caso da NOS, a título exemplificativo, as características do pacote “NOS 3 - UMA TV” foram mantidas - Internet com velocidade de 200 Mbps e 177 canais -, no entanto, em 2017 a mensalidade era de 44,99 euros enquanto atualmente é de 42,99 euros”, acrescenta José Figueiredo. O porta-voz do ComparaJá.pt conclui que, analisando a evolução das ofertas, “se pode antecipar que os pacotes com 1GB de velocidade na internet fixa se tornarão o padrão do mercado muito em breve, o que confirmará Portugal como um dos países europeus com melhor rede de ligação à internet”.

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