“Ser mulher e viver com cancro”, uma história real no Mês da Mulher com Cancro

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1615205944503{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1615205928418{margin-left: 26px !important;}"]A Associação de Investigação de Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO) assinala o Dia Internacional da Mulher (8 de março) e o Mês da Mulher com Cancro com um vídeo que conta na primeira pessoa a história de Cláudia, uma mulher de 56 anos que vive com cancro do ovário avançado, em diferentes tipos de tratamento, há mais de cinco anos.


O objetivo é estimular e incentivar as mulheres que passam pelo cancro a não baixar os braços e a redescobrir atividades que lhes tragam qualidade de vida e ajudem a restabelecer o prazer de viver. “É muito importante transmitir uma mensagem de encorajamento e de esperança a estas mulheres. O foco não deve ser a doença, mas a vida e se tiverem rotinas e atividades que lhes deem prazer acabam por ter benefícios a nível terapêutico. Daí a AICSO ter instituído o Mês da Mulher com Cancro”, explica a Dra. Ana Joaquim, médica da Cláudia, oncologista do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e vice-presidente da AICSO.


Depois de uma cirurgia abdominal extensa, da remoção dos ovários, do útero, dos gânglios pélvicos e de parte da membrana peritoneu, Cláudia tem passado por várias linhas de quimioterapia. Atualmente, está sob um tratamento oral que tem permitido que a doença se mantenha controlada e, ao mesmo tempo, o retorno a uma melhor qualidade de vida.


Neste vídeo, Cláudia revela o apoio emocional e psicológico que tem tido por parte dos seus próximos e, também, no Hospital, assim como conseguiu adaptar a sua vida às novas realidades impostas pelos tratamentos e até descobrir tempo para atividades que lhe dão prazer.


Cláudia revela que quando recebeu o diagnóstico foi um choque. O cancro nunca esteve no seu horizonte. “Não havia casos na família e quando fui às urgências pela primeira vez estava convencida de que tinha um problema gastrointestinal”, adianta. Com o tempo aceitou e aprendeu a viver com as limitações que a doença impõe. Entretanto, descobriu um talento: o desenho. O amparo e o carinho dos amigos e médicos têm sido fundamentais para enfrentar esta fase da sua vida.


“Estou a viver com uma espada em cima da cabeça, mas é assim que todos nós vivemos. Ainda hoje não vejo o cancro como a minha sentença de morte. Não deixei de fazer planos. Aprendi a valorizar os amigos e a ser feliz”, explica Cláudia.


A médica oncologista Ana Joaquim reforça que é muito importante para estas doentes manterem rotinas e objetivos. Na sua opinião, “o cancro ainda está muito associado a morte, mas deve ser encarado como uma doença crónica para a qual existem tratamentos e, para muitos casos, também a cura”.


Acrescenta que “uma das missões da AICSO “é otimizar o tratamento da pessoa que vive com e para além do cancro, através de abordagens que contribuam para uma melhor qualidade de vida, saúde física e mental e, adicionalmente, incentivem a adesão a estilos de vida saudáveis”. Entre os projetos que a AICSO desenvolve, dirigidos à comunidade, está o ONCOMOVE, que inclui os programas de exercício físico de cariz comunitário MAMA_MOVE Gaia Comunidade e PROSTATA_MOVE. É através destes e de outros programas semelhantes que cumpre a sua missão de proporcionar e aumentar a atividade física a uma população de doentes e sobreviventes com níveis elevados de inatividade e sedentarismo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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