Não reuniram unanimidade as contas de 2014 do Município de Alijó |
Ainda assim, com falhas, de que é exemplo o facto de o Município fechar o ano de 2014 com um aumento do excesso de endividamento em 1,85%, quando a Lei das Finanças Locais obriga a que, em cada ano, o excesso de endividamento seja reduzido, no mínimo, em 10%. Note-se que em cada um dos anos de 2012 e 2013, a redução do excesso de endividamento líquido foi de 26% (dados da DGAL) e ainda sem as verbas dos empréstimos que agora estão em execução".
Na análise da conta de gerência de 2014, considera o representante do Movimento MAIS na autarquia de Alijó que "é inevitável fazer um balanço político do desempenho deste Executivo no ano que passou, que foi também o primeiro deste mandato".
E acrescenta, "a Câmara vai-se dedicando em exclusivo à gestão corrente e, mesmo assim, com deficiências. As grandes questões estratégicas da governação concelhia continuam sem resposta, o que é preocupante".
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Segundo Miguel Rodrigues, "têm sido vários os exemplos de atos de gestão que não obedecem a um bom uso dos dinheiros públicos, nem respeitam a critérios claros e outras medidas que importam custos significativos para o Município, bem como uma gestão interna de recursos humanos geradora de constante instabilidade". Miguel Rodrigues considerou ainda, na sua declaração de voto, "que foi tempo perdido para o Município, continuando a não se vislumbrar uma estratégia de crescimento económico e de desenvolvimento social para este Concelho. Miguel Rodrigues”.
As contas de 2014 serão agora presentes à Assembleia Municipal de Alijó, nesta Quinta-feira, dia 30 de abril.