Mais Douro, mais Teatro e mais Magia na VII Mostra de Teatro do Douro

Arranca no próximo dia 11 de abril a sétima edição da Mostra de Teatro do Douro que até 2 de maio vai percorrer os palcos de seis concelhos da região com sete espetáculos.

Edição 2014
A magia está de regresso ao vale encantado e durante quatro fins-de-semana Pinhão, Santa Marta de Penaguião, Sabrosa, Peso da Régua, São João da Pesqueira e Mesão Frio receberão a VII Mostra de Teatro do Douro.

Esta edição é a segunda com projeção regional e surge na sequência de um projeto que arrancou em 2009 apenas na vila do Pinhão. Hoje trata-se de um evento que adquiriu dimensão regional e onde se espera, além da participação de sete grupos de teatro da região, perto de um milhar de espectadores.

Em 2015 o evento é uma vez mais alargado na região adicionando Mesão Frio e São João da Pesqueira ao roteiro desta mostra. Por outro lado há a estreia do recém-formado grupo de teatro Pesqueira em Palco a que se juntam o TEF – Teatro Experimental Flaviense (Chaves), Grupo de Teatro Aldeia Verde (Lazarim), Grupo de Teatro Vale d’Ouro (Pinhão), Grupo Teatro Centro Cultural Lordelense (Lordelo), Teardouro (Régua) e Teatro Fórum Boticas no elenco desta sétima edição.

As peças que irão ser apresentadas neste certame são, uma vez mais, sobretudo comédias com a particularidade de cinco delas terem como base textos originais especificamente criados para representação dos respetivos grupos de teatro.


A Associação Vale d’Ouro, entidade organizadora, congratula-se, através do seu Presidente da Direção, Luís Almeida, por mais uma vez ser possível levar ao público duriense esta Mostra de Teatro que é “o resultado do trabalho de pessoas da região e para a região”. Sem deixar de esconder algumas dificuldades na obtenção de parceiros para o evento destaca “a extrema importância e a disponibilidade das autarquias e parceiros envolvidos bem como dos grupos de teatro a quem esta sétima edição será particularmente dedicada”.

A VII Mostra de Teatro do Douro arranca a 11 de abril no Pinhão e termina a 2 de maio em Santa Marta de Penaguião.

Nota de Imprensa Associação Vale d’Ouro

Associações do Vale do Douro querem trabalhar mais em rede

Realizou-se no passado sábado, em Santa Marta de Penaguião,o  I Encontro de Associações do Vale do Douro que contou com a presença de quase centena e meia de participantes e convergiu na ideia de que as instituições deverão procurar trabalhar em rede para exponenciar as suas potencialidades e contribuir para o desenvolvimento da região.

I Encontro de Associações do Vale do Douro, Santa Marta de Penaguião. Foto: Associação Vale d’Ouro
O primeiro painel do encontro subordinado à temática do relacionamento com as autarquias foi o que mais emoção suscitou, sobretudo nos representantes das instituições. A delicadeza desta relação e a experiencia de quem já foi dirigente associativo e hoje é autarca foram o mote para uma intensa discussão sobre o papel de ambas as partes.


O painel mais aguardado pelos participantes, relativo a opções de financiamento, permitiu dar o enquadramento sobre os apoios comunitários que poderão surgir mas enfatizando que a preparação imediata das instituições é a prioridade. Por outro lado a Fundação INATEL apresentou a sua estratégia de apoio na cultura e desporto. O painel ficaria concluído com a apresentação da “COLMEIA”, em que os fundadores da primeira rede de crowdfunding nacional lançaram o desafio às instituições para aí encontram alternativas de financiamento e cooperação.

O encontro concluiu-se com o exemplo de três associações da região que criaram novas dinâmicas de gestão e atuação: o “Teatraço”, os “Golfinhos da Paz” e a “Associação Vale d’Ouro”.

Para o Luís Almeida, presidente da Direção da Associação Vale d’Ouro, o principal objetivo, conseguir reunir uma representação significativa do tecido associativo da região, foi alcançado. Por outro lado considera ainda que “ter-se transmitido uma ideia clara de que o futuro passa por uma articulação em rede das instituições é algo de muito importante”.


Já Luís Machado, Presidente da Câmara Municipal de Santa Marta de Penaguião referiu que este foi um encontro que permitiu conhecer melhor os atores deste setor sem deixar de realçar que grande parte da oferta cultural e desportiva disponível nos concelhos já é disponibilizada pelas associações. O encontro contou ainda com a presença do deputado do Partido Socialista pelo círculo de Vila Real, Ivo Oliveira, que acompanhou a totalidade dos trabalhos bem como de diversos autarcas da região.

No final do encontro, a Associação Vale d’Ouro anunciou a realização da segunda edição a acontecer em Tabuaço e numa parceria com o Teatraço e a Câmara Municipal de Tabuaço.

Nota de Imprensa da Associação Vale d’Ouro

Funcionários públicos da Casa do Douro vão para a requalificação

Os trabalhadores da Casa do Douro (CD) que pertencem à administração pública começaram hoje a receber os ofícios que formalizam a extinção dos seus postos de trabalho e os informam de que vão ser colocados no regime de requalificação.

Casa do Douro - Peso da Régua
Os ofícios, com data de sexta-feira, foram enviados pelo Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral do Ministério da Agricultura e do Mar, que informou os funcionários públicos da Casa do Douro de que deu início "aos procedimentos de colocação dos trabalhadores do mapa de pessoal" da instituição "em situação de requalificação".

O documento, a que a agência Lusa teve acesso, lembra que a CD foi extinta no dia 31 de dezembro e os postos de trabalho previstos no seu quadro de pessoal "consideram-se extintos naquela data".

Fonte: Agência Lusa

Guardiões da memória vão ser homenageados no Museu do Douro

O Museu do Douro, Peso da Régua, vai realizar no próximo dia 13 de dezembro de 2014, com início às 9h30, o III Fórum do Património Imaterial do Douro, subordinado ao tema "Lugares de Memória, Rituais e Imaginário", e que se traduz na necessidade de preservar, valorizar e divulgar os testemunhos da cultura imaterial das populações que construíram a paisagem duriense.


Neste evento dezanove contadores de histórias recebem o diploma de "Narrador da Memória", atribuído pelo Museu do Douro no âmbito de um projeto de inventariação do património imaterial da região duriense.

A entrega destes certificados, iniciativa inédita no país, pretende reconhecer o papel destes contadores, a maior parte dos quais idosos, na "transmissão às novas gerações da memória cultural da sua comunidade".

O III Fórum do Património Imaterial do Douro, subordinado ao tema "Lugares de Memória, Rituais e Imaginário", propõe-se ser mais um espaço de reflexão, debate e divulgação, com a participação de especialistas, e aberto ao público interessado (responsáveis de museus, bibliotecas municipais, bibliotecas escolares, professores, educadores, agentes culturais, autarquias, etc.). Dos seus objetivos faz parte também a atribuição do certificado de "Narrador da Memória" a 20 cidadãos do Douro, bem como a apresentação da obra Património Imaterial do Douro Narrações Orais (Contos. Lendas. Mitos), Vol. 3, da autoria de Alexandre Parafita.




Museu do Douro quer impulsionar rede de museus para a região vinícola

O Museu do Douro (MD) com sede na Régua e com os polos do Pão e Vinho de Favaios (Alijó), o Museu da Seda (que está em fase final de instalação em Freixo de Espada à Cinta), o Museu do Imaginário Duriense (Tabuaço), quer agora impulsionar uma rede mais abrangente de unidades museológicas que se situem na região duriense.

Museu do Douro
Segundo o seu responsável principal, Fernando Seara, em declarações prestadas à Agência Lusa à margem do III Encontro de Museus do Douro, que se realizou no Peso da Régua, o objectivo deste projecto é partilhar iniciativas, meios humanos e materiais, combater a interioridade e atrair visitantes a este território.

"Nós não nos podemos comparar a outros museus nacionais que estão nos sítios de destino turístico. Nós estamos a construir um destino turístico e, por isso, precisamos de estar juntos e de trabalhar para um bem comum", afirmou Fernando Seara, citado pela Lusa.

Neste III Encontro de Museus do Douro, para o qual, soube o Notícias do Nordeste, nem todas as unidades museológicas durienses foram convidadas a participar, procedeu-se à aprovação dos regulamentos e criado o primeiro conselho consultivo, a quem caberá a orientação científica dos museus, espaços museológicos ou quintas com colecções visitáveis que se espalham pela Região Demarcada do Douro (RDD).

No futuro, a Rede de Museus do Douro quer constituir-se como uma oferta cultural, promover a elaboração de candidaturas comuns a programas de apoio técnico ou financeiro e criar uma rede de informação digital à escala regional.

Em Peso da Régua, 73% dos lares separam os seus resíduos de embalagem

A Sociedade Ponto Verde distribuiu, através da Missão Reciclar, mais de 600 ecobags no município de Peso da Régua para incentivar os lares que ainda não reciclam a iniciar a separação de resíduos em sua casa.


  Peso da Régua
A Missão Reciclar, a maior ação de sensibilização de lares da Sociedade Ponto Verde, percorreu o município de Peso da Régua, onde foi conhecer os hábitos dos seus habitantes no que diz respeito à reciclagem de embalagens. De acordo com os resultados obtidos através de questionário realizado a 713 lares, 73% dos inquiridos faz a reciclagem de embalagens usadas.

Durante a ação foram entregues, a quem não tinha o hábito de separação e também a quem já separava mas não tinha um ecoponto doméstico, 629 conjuntos de ecobags, constituídos por três sacos das cores dos ecopontos para separação seletiva de embalagens.

Quando questionados sobre a razão para a não separação doméstica do lixo produzido, os 27% de não separadores apontaram a falta de recipientes próprios para o efeito (34,4%), a noção do excessivo trabalho pessoal/familiar implicado (51%) e a distância ao ecoponto (8,9%).

A Missão Reciclar tem como objetivo converter todos os que ainda não reciclam em separadores totais (que separam todos os tipos de embalagens) e clarificar as regras de reciclagem a todos os que reciclam.

A ação decorre em parceria com os Municípios e os Sistemas Municipais e pretende continuar a criar condições para que um número cada vez maior de portugueses cumpra a sua missão cívica de separar os seus resíduos de embalagem e de colocá-los no ecoponto correto, contribuindo para que estes sejam encaminhados para reciclagem.

«As embalagens usadas nas nossas casas não são lixo. A grande maioria é feita de materiais recicláveis e, quando devidamente separadas e colocadas no ecoponto, podem ganhar novas utilizações e gerar valor. Por isso, a missão de reciclar deve ser de todos. Estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos até agora nos municípios, uma vez em que esta ação está a decorrer em locais dentro dos próprios concelhos onde ainda existe elevado potencial de crescimento, e agradecidos aos munícipes pelo seu contributo para esta tão importante causa ambiental», salienta Luís Veiga Martins, Diretor-Geral da Sociedade Ponto Verde.

No município de Peso da Régua foram contactados 3.861 lares, dos quais 713 abriram as suas portas à equipa da Missão Reciclar.


Em 2013, a Sociedade Ponto Verde encaminhou para reciclagem no total do País mais de 382 mil toneladas de resíduos de embalagem no âmbito do fluxo urbano, um crescimento de 7% em relação ao ano anterior.

Sobre a Sociedade Ponto Verde
A Sociedade Ponto Verde é uma instituição privada sem fins lucrativos que tem por missão organizar e gerir a retoma e valorização de resíduos de embalagens, através da implementação do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE), mais conhecido como "Sistema Ponto Verde". Promover a sensibilização e educação ambiental junto dos portugueses é um dos grandes objectivos da Sociedade Ponto Verde.

Câmara de Vila Real ameaça deixar Fundação Museu do Douro

Rui Santos, presidente da Câmara Municipal de Vila Real, não gostou das alterações que o governo quer introduzir no modelo de gestão Fundação Museu do Douro e da Fundação do Museu do côa.

Museu do Douro - Peso da Régua
O autarca ameaça abandonar o Museu do Douro caso esta instituição se venha a transformar numa fundação pública, como pretende o governo.

“Face a este ataque sem precedentes às instituições da região, a Câmara Municipal de Vila Real irá nos próximos dias ponderar muito seriamente a sua saída da FMD”, afirmou o autarca citado pela Agência Lusa.

A Fundação Museu do Douro, esteve incluída na lista de extinções anunciada pelo Governo PSD/CDS, mas acabou por se manter, embora, o atual governo pretenda efetuar uma revisão estatutária que permita a instituição enquadrar-se na lei-quadro das fundações que está em vigor desde 2012.

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Mas Rui Santos quer manter o estatuto de fundação de direito privado para o Museu do Douro, discordando da nova opção governamental que pretende transformar o modelo de gestão dos dois principias museus da região em unidades semelhantes a institutos públicos.

A Câmara Municipal de Vila Real contribui com cerca de 15 mil euros anuais para o orçamento da Fundação do Museu do Douro, e se o governo levar para a frente as alterações que pretende introduzir, o autarca defende “ que a câmara saia porque não estamos habituamos a ser verbos de encher onde quer que estejamos”, disse.

Rui Santos acrescentou ainda que se a “fundação passar a instituto público isso significará que o Estado, de forma central, decidirá o que se passará na fundação. Ora, se é assim, as autarquias e os privados nada estarão a fazer na FMD”, uma vez que os agentes locais deixarão de ter qualquer autonomia, sublinhou o autarca transmontano.

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“O seu diretor é nomeado, o seu plano estratégico é elaborado única e exclusivamente de forma central, farão de conta que nos ouvem, como aliás fizeram de conta que nos ouviram nesta transformação, de fundação de direito privado para instituto público, mas será sempre um faz de conta”, acrescentou.

O autarca de Vila Real disse que quer ser ouvido, dar a sua opinião, discutir, participar e ser parte da solução.

“Quando nos impõem coisas deste género, só temos um caminho. Quem pode manda, neste caso, o Estado central manda, mas mandará sozinho e não fará de nós apenas um verbo-de-encher, como se costuma dizer”, afirmou.

945 os atletas inscritos no 1º Réccua Douro Ultra-Trail. Iniciativa volta em 2015

Por entre montes e socalcos, Douro e Marão, pelas margens do rio, por aldeias, vilas e cidades. Foram 945 os atletas inscritos no 1º Réccua Douro Ultra-Trail, que percorreram os trilhos do Douro, num fim de semana inédito.[Com Vídeo]

Na matemática deste evento, contabilizam-se também 250 elementos de staff, 6 corporações de bombeiros com 60 homens no terreno, 3 cidades e 21 aldeias. Todos juntos, na concretização do projecto e no podium – atletas, autarquias da Régua, Santa Marta e Mesão Frio, Museu do Douro e entidades locais - transformaram um evento desportivo num encontro de tradições e culturas, com actuações de grupos de música tradicional, produtos da região, tais como a maçã de Armamar, doces e compotas regionais.

"Foi - essencialmente - um reunir de esforços e vontades, que fez deste evento no Douro um projecto vencedor. A Região Património da Humanidade recebeu atletas de todo o país e até mesmo do estrangeiro, que desbravaram terreno, sempre sob o lema do fair play e do desporto associado às boas praticas ecológicas", refere a organização do evento.



Não ficou uma única garrafa de água para trás, uma fita, o mais pequeno objecto. O Réccua Douro Ultra-Trail é um evento desportivo, mas acima de tudo, é um evento que celebra a natureza, o esforço, a saudável competição, a cooperação.

O sucesso deste primeiro evento, leva a organização à certeza de uma segunda edição, já em 2015. Consulte o link para ver todas as informações da classificação »» 

Mais de 1200 pessoas percorrem o Douro no próximo fim de semana.

É já este fim de semana, 13 e 14 de Setembro, que o Douro vai receber a 1ª edição do Réccua Douro Ultra-Trail. Um mega evento desportivo que conta com mais de 1200 pessoas, entre participantes e organização.

Neste 1º ano do Réccua Douro Ultra-Trail vão participar não só atletas profissionais de trail e ultra-trail, mas também amadores que têm nesta iniciativa uma oportunidade única de conhecer o Douro por caminhos e trilhos pouco percorridos.

Este evento divide-se em três percursos: o mais exigente, de 80 km, com inicio e fim no Peso da Régua - passando pelo ponto mais alto da Serra do Marão; um intermédio de 40 quilómetros, que liga Mesão Frio a Peso da Régua, permitindo usufruir de trilhos e aldeias de montanha e dos socalcos vinhateiros; e um outro, de 15 quilómetros, entre Santa Marta de Penaguião e Peso da Régua. Paralelamente, realiza-se uma caminhada, fora do contexto competitivo, também entre Santa Marta de Penaguião e Peso da Régua.

Para além da importância que tem no contexto desportivo, o Réccua Douro Ultra- Trail assume um papel dinamizador na economia do Douro. São várias as entidades que estão envolvidas e que trabalham em parceria para conseguirem organizar e oferecer aos visitantes e atletas os melhores serviços. Para os dias da prova, os hotéis região estão esgotados e os restaurantes associados vão estar em funcionamento durante a madrugada.

A 1ª edição do Réccua Douro Ultra-Trail é uma organização Nexplore (empresa sediada em Amarante, 2009), liderada pelo jovem atleta João Marinho, que ainda recentemente realizou uma expedição pela Ásia, com passagem por Pequim, Muralha da China, Mongólia, deserto do Gobi, tendo participado no Mongólia Bike Challenge.

O Réccua Douro Ultra-Trail conta com o apoio do Porto Réccua Vinhos, Associação Douro Histórico, Municípios de Peso da Régua, Mesão Frio e Santa Marta de Penaguião, Museu do Douro, Comboios de Portugal, e Maçã de Armamar.

Réccua Douro Ultra-Trail, um evento desportivo que é também uma oportunidade de conhecer passo a passo a mais antiga região demarcada do mundo.

Autarcas contra fim do estatuto público da Casa do Douro

Os autarcas do Douro e Trás-os-Montes defenderam hoje, no Peso da Régua, que "nenhum" viticultor se vai inscrever na Casa do Douro (CD), uma instituição falida há anos, que perde o estatuto de direito público.

Autarcas contra fim do estatuto público da Casa do Douro
"Se a Casa do Douro passar a ter estatuto privado e inscrição obrigatória, nenhum viticultor vai querer associar-se a uma instituição falida há mais de 20 anos, sem atividade e que não paga aos seus funcionários", referiu à Lusa o presidente da Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro), Francisco Freitas.

Acrescentou que "nenhuma instituição tão fragilizada como a Casa do Douro consegue motivar os viticultores a juntar-se a ela".

Para resolver os problemas financeiros do organismo duriense, que possui uma dívida de 160 milhões de euros ao Estado, o Governo delineou uma solução que passa precisamente pela alteração dos estatutos, pela troca de dívida por vinho e por um perdão dos juros.

Esta solução, que tem que ser aprovada agora pela Assembleia da República, está a gerar grande contestação e críticas na Região Demarcada do Douro.

Durante esta manhã, 24 autarcas da CIM Douro e da Região Demarcada do Douro reuniram-se com o secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, para defender a manutenção do estatuto de direito público da CD, contrariando a posição do Governo, que entende que o organismo deve ser de direito privado.

Francisco Freitas revelou que o governante não mostrou "nenhuma" abertura para prescindir da alteração do estatuto da CD.

"Há aqui a exigência de uma função que o Estado não pode ter porque não faz sentido obrigar os viticultores a inscrever-se numa única associação e, estando convencido disso, o Governo não quer ceder", salientou.

Na opinião do autarca, a obrigatoriedade de inscrição prejudica "muito" a região e coloca em causa a "existência" da instituição. O presidente da CIM Douro explicou que, por iniciativa própria, sugeriu que se equacione uma solução de financiamento que passe pela CD receber parte das taxas que vão para o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).

Nesta questão, Francisco Freitas avançou que o governante manifestou abertura para pensar em formas alternativas de obtenção de quotas para a instituição.

Além do estatuto da Casa do Douro, a venda de vinho por parte do Estado para pagar a dívida deixa os autarcas apreensivos.

"A venda de vinho é imperativa, mas deve haver um entendimento entre a Casa do Doutro e o Governo para não colocar o 'stock' todo no mercado porque traria grandes prejuízos para os viticultores e implicaria baixar o preço do vinho", referiu.

Fonte: Lusa

Novo serviço turístico Régua-Pocinho-Régua estreia esta quarta-feira

A Barcadouro, empresa de cruzeiros no rio Douro, amplia esta quarta-feira a sua oferta, passando a integrar uma visita guiada ao Museu do Côa no programa do seu mais recente serviço Régua-Pocinho-Régua, denominado “Douro Côa”. 

Novo serviço turístico Régua-Pocinho-Régua estreia esta quarta-feira


No mesmo dia, o turista fica a conhecer o essencial de duas áreas classificadas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) como Património Mundial da Humanidade: a paisagem característica do Alto Douro Vinhateiro e a arte rupestre do Parque Arqueológico do Vale do Côa.

Com partida do cais da Régua, pelas 8,30 horas, passa a ser possível subir o rio Douro de barco até ao Pocinho e iniciar aí uma incursão, de autocarro, para o coração do Côa, em Vila Nova de Foz Côa. A visita ao museu local, cuja qualidade arquitetónica e construtiva acaba de ser reconhecida com a outorga do Prémio de Arquitetura do Douro, constitui o ponto alto do programa. Ao fim da tarde (19,07 horas), o regresso à Régua é feito de comboio, desde a estação do Pocinho.

Esta é a 17.ª proposta do portefólio da Barcadouro, especializada em cruzeiros de um e de dois dias, que recentemente celebrou uma parceria com a Fundação Côa Parque para “lançar um produto turístico-cultural inovador que, ao mesmo tempo, contribua para a diversificação do turismo fluvial no Douro e a dinamização económica do vale do Côa”, adianta Fernando Costa, fundador e CEO da empresa.

O cruzeiro inaugural do serviço Douro Côa é esta quarta-feira, 21 de maio, e na estreia estará a operar o “Senhora do Douro”, um barco com 28 metros de comprimento e capacidade para 94 passageiros, a bordo do qual será servido o pequeno-almoço e o almoço. O serviço está disponível até final da corrente época turística, de terça a sexta-feira, realizando-se sempre que a procura o justifique. “Estamos num período experimental ainda, mas gostaríamos de passar a realizar este cruzeiro diariamente em 2015.

É uma proposta diferente e em que vamos apostar. Para além do seu valor cultural e turístico, terá impacto na economia do vale do Côa e nós somos sensíveis a esse aspeto”, adianta Fernando Costa. O preço por pessoa é de 89 euros e inclui todos os serviços: cruzeiro de barco, “transfer” de autocarro e entrada no Museu do Côa, assim como a viagem de comboio entre o Pocinho e a Régua.

Como em todos os cruzeiros da Barcadouro, os bebés até aos 3 anos viajam gratuitamente e as crianças até aos 11 anos pagam apenas metade. A Barcadouro transportou em 2013 mais de 50 mil turistas nas suas quatro embarcações, um recorde em 18 anos de atividade, tendo gerado um volume de negócios superior a 2,2 milhões de euros, mais 48% do que no ano anterior.

Sobre a Barcadouro 
A Barcadouro – Sociedade de Turismo Fluvial e Terrestre, Lda. foi fundada por Fernando Costa, o empresário de turismo fluvial com mais anos de operação no Douro, em 1996, em Carrazeda da Ansiães, onde mantem a sua sede social. Opera com quadro embarcações marítimo-turísticas (duas de médio porte e outras tantas de grande porte) e a sua oferta abarca cruzeiros de um e de dois dias, que utilizam eclusagens, e cruzeiros nas albufeiras do lado português da via navegável do Douro. Tem escritório no cais de Gaia e em 2013 atingiu o recorde de mais de 50 mil passageiros transportados num só ano. O volume de negócios gerado ultrapassou os 2,2 milhões de euros.

Os seus cruzeiros são comercializados por agências de viagens e diretamente pela empresa. Para reservas, deve ser utilizado o telf. 223722415 ou o endereço eletrónico reservas@barcadouro.pt.

Chegou ao fim a VI Mostra de Teatro do Vale do Douro

Peso da Régua e Pinhão receberam o fim-de-semana passado os últimos dois espetáculos da VI Mostra de Teatro do Douro uma organização da Associação Vale d’Ouro com o apoio da Fundação INATEL, Direção Regional de Cultura do Norte, Municípios de Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Alijó, Peso da Régua e Junta de Freguesia do Pinhão, Quinta de La Rosa e Universidade FM que desde 15 de abril estava a decorrer no vale do Douro.


Chegou ao fim a VI Mostra de Teatro do Vale do Douro
Na edição deste ano, que se iniciou em Sabrosa, estiveram presentes o Grupo de Teatro Aldeia Verde de Lazarim, o TEF de Chaves, o Getepepe de Perafita, o Teatro Fórum Boticas, o Grupo de Teatro do Centro Cultural Lordelense e o Tear Douro que se repartiram por seis espetáculos nos últimos cinco fins-de-semana. Estima a organização que estiveram envolvidos perto de uma centena de atores, técnicos e staff e o número de espetadores ultrapassou o meio milhar.

Na cerimónia de encerramento, no Pinhão, o Diretor da Agência de Vila Real da Fundação INATEL, Orlando Mourão, enalteceu o evento classificando-o como um projeto de contornos muito relevantes Com um encerramento em dois atos, na Régua e no Pinhão, e fiéis à aposta na comédia que a organização fez este ano, coube ao Grupo de Teatro do Centro Cultural Lordelense com “O Grande Aldrabão” na sexta-feira e ao Tear Douro com “Socorro Paizinho, já sou Doutora, no sábado, encerrar o certame em dois espetáculos de enorme qualidade e que deliciaram os mais de duzentos espetadores que se repartiram pelas duas localidades.

Na cerimónia de encerramento, no Pinhão, o Diretor da Agência de Vila Real da Fundação INATEL, Orlando Mourão, enalteceu o evento classificando-o como um projeto de contornos muito relevantes para a promoção cultural na região e esperando a sua continuidade e alargamento a outros concelhos já no próximo ano. Fernanda Sousa, em representação da Direção da Associação Vale d’Ouro deu conta do realizar de um sonho que remonta a 2009, a primeira edição desta Mostra, ao levar o evento a várias vilas e cidades da região.


Luís Almeida, Presidente da Direção acrescentou mesmo tratar-se de um “profundo orgulho” para a instituição que preside a organização de um certame com estas características e o reconhecimento alcançado nesta sexta edição. A cerimónia de encerramento contou ainda com a presença de Cristina Felgueiras, Vereadora da Cultura da Câmara de Alijó, Albano Rodrigues, Presidente da Junta de Freguesia do Pinhão e João Diegas, Presidente da Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Pinhão bem como representantes de outros grupos de teatro.

Assim se fechou o pano da VI Mostra de Teatro que em 2014 pela primeira vez deixou de se realizar apenas no concelho de Alijó estendendo-se a várias localidades do vale do Douro.

Dia do Alto Douro Vinhateiro assinala-se no Museu do Douro no dia 14 de dezembro

O Dia do Alto Douro Vinhateiro assinala-se no Museu do Douro no dia 14 de dezembro. A iniciativa tem a organização da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N, a Estrutura de Missão do Douro, a Comunidade Intermunicipal do Douro e a Liga dos Amigos do Douro Património Mundial.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e a Estrutura de Missão do Douro, em parceria com a Comunidade Intermunicipal do Douro e a Liga dos Amigos do Douro Património Mundial, promovem a 14 de dezembro, no Museu do Douro (Peso da Régua), o colóquio “Douro: O Valor de Um Património Único”, que servirá para assinalar a inscrição do Alto Douro Vinhateiro na Lista do Património Mundial da UNESCO.

Participam na sessão de abertura o secretário de Estado do Ordenamento do Território, Miguel Castro Neto, o presidente da Câmara Municipal do Peso da Régua, Nuno Gonçalves, e o presidente da CCDR-N e encarregado de Missão da Estrutura de Missão do Douro, Emídio Gomes.

O programa do colóquio encontra-se disponível aqui

“Entre Margens” inaugura exposição inédita: 200 fotografias unem as margens do Douro

A 3ª edição do Entre Margens encerra com uma exposição inédita, que incluirá trabalhos dos 12 fotógrafos convidados e imagens dos 31 fotógrafos emergentes que participaram no projecto entre 2011 e 2013. A inauguração acontecerá no próximo sábado, 14 de Setembro, na cidade do Peso da Régua.

O projecto Entre Margens – O Douro em Imagens, promovido pelo Museu do Douro, conclui a sua intervenção cultural que uniu oito municípios durienses em torno do mesma ideia: tornar o Douro tema e objecto da fotografia artística contemporânea.

A última de 34 exposições atravessa o Douro, ocupando mais de 300 metros da ponte pedonal do Peso da Régua. Trata-se de uma mostra retrospectiva que revisita todos os fotógrafos que, ao longo destes três anos, apresentaram a sua interpretação fotográfica do território e das gentes durienses.

Nomes nacionais, como António Pedrosa, Céu Guarda, Daniel Blaufuks, Inês D’Orey, João Pedro Marnoto, Luísa Ferreira, Nelson D’Aires, Pauliana Valente Pimental ou Paulo Catrica, e internacionais, como Chloe Dewe Mathews, Brian Griffin e Gil Sibin, estarão expostos em conjunto com todos os fotógrafos emergentes. Também estarão patentes algumas imagens da memória fotográfica da região (recolhidas por Domingos Alvão, Emilio Biel, entre outros). No total, haverá 200 fotografias, distribuídas por 32 cubos, 13 paralelepípedos e 38 framelights.

Mais uma vez, o Entre Margens associa registos sonoros às imagens expostas. Munido de um smartphone, o visitante pode contemplar as imagens captadas pelos fotógrafos enquanto escuta as recolhas feitas por Tiago Pereira, mentor do projecto “A Música Portuguesa a gostar dela própria”. A exposição da Régua poderá ser visitada até 13 de Outubro.

A inauguração será assinalada com o concerto "Sons do Douro", um projecto musical idealizado e construído pelo Entre Margens. A partir das 22h, na Ponte Pedonal, vão ecoar as sonoridades das pipas de vinho agora transformadas em instrumentos de percussão.

Nesta performance, coordenada por Hugo Menezes (percussionista que já trabalhou com Cool Hipnoise, Mercado Negro, Tora Tora Big Band, entre outras), participa quase uma centena de músicos da região (22 percussionistas em palco e os restantes integram grupos de bombos), com idades compreendidas entre os 14 e os 53 anos. O espectáculo em Peso da Régua envolverá músicos, grupos de bombos e, pela primeira vez, uma voz feminina.

Entre 2011 e 2013, de Junho a Outubro, o Entre Margens contabilizou 34 exposições, 600 fotografias, 85 espectáculos, 10 acções de formação e cinco conferências internacionais.

O Entre Margens tem como promotor a Fundação Museu do Douro, autoria e coordenação da Procur.arte Associação Cultural, e conta com oito municípios da região duriense (Amarante, Lamego, Mirandela, Peso da Régua, Porto, Santa Marta de Penaguião, Vila Nova de Gaia e Vila Real) como parceiros. Este é um projecto apoiado no âmbito do QREN ON.2 - Grandes Eventos Culturais.



Encontros Internacionais “Território e Imagem” no Museu do Douro 
De 20 a 22 de Setembro, os últimos Encontros Internacionais têm lugar no Douro, um Território com uma Imagem forte e consistente, formada ao longo dos anos pelos olhares de inúmeros fotógrafos que imprimiram a sua leitura sobre o rio, socalcos e vinhas.

Reunidos no Museu do Douro, os oradores nacionais e internacionais vão reflectir e debater sobre o modo como os territórios influenciam a criação de realidades visuais, se as realidades presentes no imaginário colectivo correspondem à realidade no terreno, se há espaço para a criação de olhares que escapem aos imaginários formatados, qual o papel e o contributo que a criação artística pode desempenhar para a criação destes “Territórios Imagéticos”, entre outras questões.

A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição (até 16 de Setembro, através do entremargens@procurarte.org).

Entre Margens apresenta primeiro Slideluck em Portugal

O Museu do Douro, através do Entre Margens, traz a Portugal a primeira edição do Slideluck – um fantástico slideshow de fotografia precedido de um jantar informal, que terá lugar a 21 de Setembro, no Museu do Douro [Peso da Régua]. Este evento internacional marcará, assim, o encerramento da 3ª e última edição do Entre Margens – O Douro em Imagens.

Depois de já ter passado por países como Brasil, Espanha, Estados Unidos da América, Holanda, França, Itália ou Reino Unido, o Slideluck reúne fotógrafos, curadores, coleccionadores e editores, desafiando-os a apresentar e/ou conhecer novas narrativas visuais.

A 21 de Setembro, o Slideluck Entre Margens exibirá uma compilação de trabalhos, num ambiente criativo e descontraído. Por isso, haverá conversas à volta de delícias cozinhadas por quem participa (e não só) e, depois, as luzes apagam-se e faz-se silêncio para dar início a um espetacular slideshow.

Os interessados em participar devem enviar a candidatura até à meia-noite de 7 de Setembro (http://slideluck.com/entre-margens-i-call/). As propostas serão avaliadas pela curadoria do evento, que ficará a cargo de Nuno Ricou Salgado, director artístico do Entre Margens, e Maria Teresa Salvati, directora do Slideluck Londres e recentemente nomeada directora do Slideluck na Europa.

O Entre Margens é um projecto de intervenção artística nos centros históricos de cidades da Região do Douro. Durante três Verões sucessivos (2011/13), foram programadas dezenas de exposições de fotografia no espaço público complementadas por espectáculos de artes performativas (cine-concertos, música, teatro, dança e multidisciplinares) e colóquios. O Entre Margens tem como promotor a Fundação Museu do Douro, autoria e produção da Procur.arte Associação Cultural, e conta com oito municípios da região duriense (Amarante, Lamego, Mirandela, Peso da Régua, Porto, Santa Marta de Penaguião, Vila Nova de Gaia e Vila Real) como parceiros. Este é um projecto apoiado no âmbito do QREN ON.2 - Grandes Eventos Culturais.

Informações do projeto:
www.entremargens.org 
www.slideluck.com

Sobre o SLIDELUCK
Com sede em Nova Iorque, o Slideluck é uma organização artística sem fins lucrativos que oferece uma oportunidade para artistas e apreciadores de arte se reunirem em torno de comida, amigos e obras de arte, para uma noite inesquecível.

O evento foi criado em 2000, pelo fotógrafo Casey Kelbaugh e, hoje, está espalhado pelo mundo. Trata-se de um encontro em que os participantes contribuem com fotografias e iguarias para serem ambas apreciadas pelos presentes.

Casey Kelbaugh organizou o primeiro Slideluck no seu pequeno quintal em Seattle, juntando cerca de cinquenta amigos. Rodeado de artistas talentosos, Kelbaugh rapidamente percebeu que com esta iniciativa, artistas e fotógrafos conseguiam, num espaço comum, partilhar o seu trabalho criativo, dando início a colaborações interessantes. Nos anos seguintes, Kelbaugh, junto com outros artistas, produziu vinte Slidelucks em galerias, lofts, quintais e estúdios em Seattle.

O Slideluck já passou por cidades como Amesterdão, Austin, Toronto, Barcelona, Paris, S. Francisco, Los Angeles, Oslo, Londres, Madrid, Berlim, São Paulo, Rio de Janeiro, Chicago, Milão, Copenhaga, entre muitas outras. Chega agora a Portugal – à cidade da Régua – pelas mãos do ENTRE MARGENS!

Entre Margens promove workshop “Narrativas Fotográficas”

Deixar que as palavras de um livro sirvam de inspiração a uma narrativa fotográfica. Eis o desafio de mais um workshop do Entre Margens – O Douro em Imagens, projecto promovido pelo Museu do Douro. Esta formação decorrerá entre os dias 6 e 8 de Setembro, no Museu do Douro [Peso da Régua].

Com uma duração de 18 horas, o workshop de Narrativas Fotográficas desdobra-se numa componente teórica, seguida de um trabalho de campo para conseguir cumprir o seu objectivo: construir uma história em imagens. Alexandre Souto e Armanda Bastos, formadores do Instituto Português de Fotografia, vão desafiar os formandos a desenvolver um projecto fotográfico criativo baseado numa obra literária, testando o relacionamento entre conceitos visuais e literários.

O workshop é gratuito, mas tem um limite máximo de 20 participantes. As inscrições podem ser feitas até 4 de Setembro, através do e-mail producao@procurarte.org (enviar dados biográficos e contactos).

Para participar é necessário ter mais de 17 anos, possuir bons conhecimentos de técnica fotográfica e uma câmara digital que permita o controlo manual da exposição, focagem, sensibilidade e temperatura de cor.

O Entre Margens tem como promotor a Fundação Museu do Douro, autoria e produção da Procur.arte Associação Cultural, e conta com oito municípios da região duriense (Amarante, Lamego, Mirandela, Peso da Régua, Porto, Santa Marta de Penaguião, Vila Nova de Gaia e Vila Real) como parceiros. Este é um projecto apoiado no âmbito do QREN ON.2 - Grandes Eventos Culturais.

“Sons do Douro”, um projecto musical inovador que descobriu sonoridades em pipas de vinho

O Entre Margens – O Douro em Imagens apresenta o espectáculo “Sons do Douro”, um projecto musical inovador que descobriu sonoridades em pipas de vinho e que procura promover o encontro entre a música popular e a percussão contemporânea.


Nesta performance, participam mais de meia centena de músicos, com idades compreendidas entre os 14 e os 53 anos, vindos dos concelhos de Vila Real, Peso da Régua, Alijó, Lamego, Tarouca e Armamar.

Sob a coordenação artística de Hugo Menezes (percussionista que já trabalhou com Cool Hipnoise, Mercado Negro, Tora Tora Big Band, entre outras formações), o espectáculo terá lugar na cidade do Porto, a 16 de Agosto. Os ensaios decorrem entre os dias 12 e 15 de Agosto, no Peso da Régua, das 20h30 às 23h30.

Desafiado pelo director artístico do Entre Margens, Hugo Menezes idealizou um espectáculo de percussão “made in” Douro, envolvendo materiais e músicos da região. Para a execução do “Sons do Douro” foram transformadas duas dezenas de pipas de vinho em instrumentos musicais.

“Na origem de alguns instrumentos da América Latina está a colocação de pele de animal numa pipa, como é o caso das congas e atabaques, mas em Portugal, não conheço nenhuma outra experiência com pipas”, refere Hugo Menezes.

Utilizados durante três anos numa adega, os pipos de carvalho francês, com capacidades para 225 e 500 litros, foram devidamente preparados para a nova utilidade. Durante duas semanas, foram aplicadas as peles de cabra, que são também utilizadas nos bombos tradicionais.

A sonoridade destas pipas recicladas será semelhante à do típico bombo, mas “com mais possibilidades ao nívelda intensidade e do timbre”. “Conseguimos mais sonoridades do que um bombo simples e, ao mesmo tempo, também se aproximam do taiko [tambor japonês], que é um tambor muito semelhante à pipa de 500 litros, tocado ao alto por dois músicos, um de cada lado”, explica o formador.



Além das pipas-bombos elevadas à altura da cabeça, há também as pipas que são colocadas no chão, ligeiramente inclinadas para o músico. Para tocar este novo instrumento, são necessárias as técnicas de caixa e de bombo tradicional. “Calculo que seja fácil para os músicos da região, porque lhes está no sangue, mas, por outro lado, será um grande desafio porque não vamos tocar temas tradicionais, mas dar-lhe uma roupagem moderna”, salienta Hugo Menezes.

Numa primeira fase, 20 músicos da região frequentam um workshop para criarem uma peça de percussão com as pipas. Num segundo momento, juntam-se os elementos dos Relâmpagos de Sanguinhedo e d’ Os Verdes, dois grupos de bombos vila-realenses.

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