Alijó constituiu comissão para se debruçar sobre o Património Cultural do concelho

Há um imenso Património Cultural no concelho de Alijó que se encontra desconhecido ou negligenciado e agora a Assembleia Municipal do concelho ribeirinho do rio Douro quer saber tudo sobre este autêntico e valioso recurso local. Para tal formou uma Comissão para o Património Cultural, que integra todas as forças políticas, e que foi constituída e aprovada por unanimidade no âmbito da última Assembleia Municipal, realizada a 9 de março de 2018.

Alijó constituiu comissão para se debruçar sobre o Património Cultural do concelho
A ideia partiu do Bloco de Esquerda (BE) local, mas foi logo aceite e viabilizada pelo Presidente da Assembleia Municipal, José Canelas, e depois aprovada pelas restantes forças partidárias que integram aquele órgão autárquico. O objectivo é “diagnosticar as principais potencialidades turísticas e identificar os espaços naturais e patrimoniais que possam imprimir dinâmicas de visitação ao território.”

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No final será criado um documento que deverá adoptar a forma de um relatório onde vão ser expostas as prioridades de investimento neste sector a curto ou médio prazo. Esse documento será submetido à aprovação do plenário municipal e depois seguirá como uma recomendação ao executivo, que assim poderá decidir, de forma mais informada, sobre os locais onde será mais consensual o investimento no património local.

Subjacente a esta ideia está uma estratégia de aproveitamento dos fluxos turísticos que chegam até à região vinhateira. Lembra o documento que fundamenta esta comissão, o facto de “o concelho de Alijó fazer parte da Região Demarcada do Douro, a qual está reconhecida pela UNESCO como Património da Humanidade, enquanto Paisagem Cultural Evolutiva e Viva. Esta classificação constituiu-se, na última década, como uma marca de atractividade territorial, reflectindo-se num aumento significativo de turistas que passaram a visitar a região. De sublinhar que só pela via fluvial visitaram o Douro mais de 1.000.000 de turistas no ano de 2017”.

Acrescentando-se ainda que “o rio Douro é hoje um roteiro turístico reconhecido mundialmente, contando com operadores turísticos de referência a nível internacional. Segundo a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), em 2017 registaram-se a operar na via navegável 60 operadores com 147 embarcações, 20 das quais barcos-hotéis”.

Nessa estratégia, a vila do Pinhão surge como uma porta de entrada fundamental. “Nos 210 quilómetros que constituem a Via Navegável do Douro, o concelho de Alijó possui um papel de centralidade reconhecida, com uma porta de entrada privilegiada na vila do Pinhão que pode potenciar a nível concelhio esta enorme oportunidade económica que é o turismo”, refere o mesmo documento.

Até hoje, constatamos que o fluxo de turistas que chega ao cais do Pinhão não trouxe qualquer benefício económico e financeiro ao Concelho de Alijó. Urge, por isso, perceber os motivos de tal realidade e desenvolver os mecanismos necessários que ajudem a inverter a situação”, sublinha-se.

Ainda segundo a lógica subjacente à fundamentação da nova comissão para o Património Cultural criada no âmbito da Assembleia Municipal de Alijó, “os recursos locais, onde o Património Cultural se enfileira como uma sinergia de relevância incontornável, podem ajudar a criar espaços de atractividade ao longo do território concelhio e deste modo constituir-se como um sector de actividade capaz de contribuir para alterar a realidade vigente”.

É tempo de“diagnosticar as principais potencialidades turísticas e identificar os espaços naturais e patrimoniais que possam imprimir dinâmicas de visitação ao território”, porque, consideram “ o investimento no Património Cultural não é só um fim em si, necessário, mas uma oportunidade quando visto no âmbito do turismo que potencia. Através dos recursos locais (sejam eles de âmbito ambiental, sejam eles de âmbito patrimonial), é possível gerar atractividade nos territórios, valorizando aspectos da cultura local e criando dinâmicas localizadas com repercussões positivas na constituição de pequenas empresas ou na melhoria das economias familiares”.

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O património, enquanto elemento de identidade cultural, constitui uma sinergia variada e riquíssima, detendo em si fortes potencialidades para ajudar à promoção do desenvolvimento regional”. A partir do património defende-se que “é possível fixar pessoas, constituir programas de promoção do território, aumentar a competitividade territorial através da criação ou valorização histórica e cultural de produtos endógenos diferenciadores, promover a qualificação e a internacionalização, funcionalizar as riquezas de interesse público, criar atractividade territorial e, consequentemente, contribuir para dinamizar o empreendedorismo local”, conclui o documento que argumenta a necessidade de durante o prazo de um ano existir uma Comissão da Assembleia Municipal que tem com principal tarefa debruçar-se sobre as potencialidades do Património Cultura do concelho de Alijó.

Assembleia Municipal de Alijó aprovou por unanimidade moção de preocupação pela exploração de urânio em Retortillo

Uma moção apresentada pelo Bloco de Esquerda de Alijó (BE) na sessão da Assembleia Municipal de Alijó realizada ontem à tarde, dia 9 de março, no edifício da Câmara Municipal, mereceu consenso de todas as forças políticas aí representadas, tendo sido aprovada por unanimidade. A moção enumera um conjunto de preocupações resultantes da pretensão de explorar uma mina de urânio a céu aberto em Retortillo, Espanha, a pouco mais de 35 quilómetros da fronteira com Portugal.

Assembleia Municipal  de Alijó aprovou por unanimidade moção de preocupação pela  exploração de urânio em Retortillo
Escreve-se na moção que o Estado Espanhol permitiu à empresa Australiana Berkeley a exploração de urânio na região de Salamanca, junto às populações de Retortillo e Villavieja de Yeltes, a cerca de 35 km da fronteira portuguesa, com esperados impactos transfronteiriços, “nomeadamente para as águas do rio Douro que poderão ser contaminadas durante a fase de exploração deste elemento radioactivo”.

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Considera o documento aprovado ontem por unanimidade na Assembleia Municipal de Alijó,  que o processo de licenciamento já se encontra em curso, tendo em conta os trabalhos já realizados no terreno, nomeadamente o abate de árvores e grandes mobilizações de terras. A preocupação resulta do facto de não existir nenhum Estudo de Impacto Ambiental (EIA) em que Portugal tenha participado e que esteja em conformidade com a legislação europeia para projetos com impactos comuns em áreas transfronteiriças, além de que não se conhecem as medidas de minimização associadas ao projeto de exploração, lê-se no documento.

Diz a moção que o “projeto criará uma unidade de reprocessamento de urânio e um depósito de resíduos radioativos, em Retortillo, a cerca de 35 km da fronteira e que essa exploração mineira poderá ter efeitos ambientais graves e significativos num troço alargado do rio Douro, onde se inclui parte do concelho de Alijó, face à distância da fronteira portuguesa, nomeadamente pelo facto do rio Yeltes (que divide a exploração mineira em duas zonas) ser um afluente do Rio Huebra, que por sua vez desagua no troço internacional do Rio Douro”.

Por outro lado, afirma-se no texto da moção apresentada pelo BE,  o rio Douro disponibiliza água para o abastecimento público a aproximadamente 2 milhões de pessoas, incluindo a vila do Pinhão, assim como água para a rega em todo o Douro Vinhateiro. “Esta decisão unilateral do Estado Espanhol compromete o território Português devido ao uso de um curso de água afluente do Rio Douro para as lavagens do minério para obtenção de urânio”, sublinha-se no documento.

Esta moção também recorda que “Portugal encerrou as suas minas de urânio em 2001 após um século em laboração e desta produção resultou um conjunto de problemas ambientais e de saúde pública muito graves como a morte por doenças oncológicas” e que “Portugal vê o seu território do Vale do Douro e as suas populações comprometidas com decisões unilaterais do Estado Espanhol".

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A moção apresentada na Assembleia Municipal de Alijó demonstra assim a preocupação pela instalação de uma mina de urânio a céu aberto em Retortillo, Espanha, e todas as forças políticas locais aí representadas consideraram e concordaram “ser necessário e adequado a realização de um Estudo de Impacto Ambiental conjunto, que envolva as autoridades portuguesas e espanholas, de forma a perceber a viabilidade deste projeto e, caso essa viabilidade exista, as Medidas de Minimização preconizadas para acautelar e/ou tornar nulos os possíveis impactos para a saúde pública das populações que habitam os territórios do Vale do Douro”.

A moção, que deverá ser enviada aos presidentes dos municípios ribeirinhos do Vale do Douro que integram a CIM Douro, ao presidente da Associação de Municípios do Douro Superior, ao presidente da Associação de Municípios do Baixo Sabor, ao presidente da Comissão de Ambiente da Assembleia da República, aos deputados da Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação da Assembleia da República, ao Ministro do Ambiente, aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República e ao Presidente da República Portuguesa, foi aprovada por unanimidade tendo recebido os votos a favor da “Coligação Afirmara a Nossa Terra” de que fazem parte o PSD e o CDS/PP, do PS e do BE.

Concelho de Alijó acolhe as Comemorações do Dia Mundial do Teatro da Fundação INATEL

Alijó é concelho escolhido em 2018 para as comemorações do Dia Mundial do Teatro da Fundação INATEL que decorrem entre 23 e 25 de março.

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À semelhança de anos anteriores, a Fundação INATEL, desta vez em colaboração a Câmara Municipal de Alijó, Juntas de Freguesia de Alijó, Favaios, Pinhão e Associação Vale D’Ouro, levam a efeito as COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DO TEATRO, cuja efeméride decorre anualmente em 27 de março mas, como este ano coincide com um dia de semana foram antecipadas para os dias 23, 24 e 25 de março, respetivamente sexta, sábado e domingo, através da realização de 3 espetáculos.

No dia 23 o Pinhão receberá a estreia nacional de “O Chá de São Cornélio”, uma adaptação de “A Mandrágora” de Maquiavel levada a cena pelo Grupo de Teatro do Centro Cultural Lordelense. No dia seguinte, o Teatro Auditório Municipal de Alijó recebe o Teatro Fórum Boticas com o clássico “Alice no País das Maravilhas”. As comemorações encerram no domingo, dia 25 em Favaios, com Hotel Paraíso, uma adaptação a um texto de António Torrado executada pelo Grupo de Teatro da Associação Vale d’Ouro.

Esta iniciativa descentralizada (todos os anos tem lugar em diferentes locais) que a INATEL leva mais uma vez a efeito, tem como propósito promover o intercâmbio entre grupos de teatro associados da Fundação INATEL e ao mesmo tempo contribuir para a dinamização cultural na região e divulgar o trabalho de grande qualidade técnica e artística desenvolvido pelos grupos de teatro amador de Trás-os-Montes e Alto Douro. Participam na edição deste ano os grupos de teatro do Centro Cultural Lordelense, Associação Fórum Boticas e Associação Vale D’Ouro.



Rede de Associações vai ser uma realidade

Este sábado realizou-se no Auditório Municipal de Alijó o IV Encontro de Associações do Vale do Douro, numa organização conjunta entre a Associação Vale d’Ouro e o Município de Alijó, subordinado ao tema “As Associações e a Sociedade” e onde foi anunciada a criação de uma rede de associações na região.

Rede de Associações vai ser uma realidade
Na sessão de abertura, Luís Almeida, Presidente da Direção da Associação Vale d’Ouro anunciou a criação de uma rede de associações no dia 24 de março no Auditório Municipal da Régua. Este é um projeto que tem resultado destes encontros e que finalmente vai passar ao terreno.

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No primeiro painel, após a apresentação do trabalho das associações convidadas, a discussão centrou-se na temática dos apoios e da dificuldade sentida pelas instituições na execução das suas atividades. Os representantes do Teatro Experimental Flavienses, CSRC Vilar de Maçada, AD Godim e Grupo Cultural “Os Medroenses” concordaram que os apoios escasseiam e que muitas vezes são atribuídos a instituições que pouco fazem.

No segundo painel, a intervenção de Francisco Madelino, Presidente do Conselho de Administração da Fundação INATEL, foi a que mais comentários motivou na fase de debate pelos esclarecimentos apresentados à atribuição de apoios por aquela entidade. Manuel Maio da CASES apresentou dados estatísticos que, entre outros dados, revelaram que apenas 1 em cada 10 portugueses se envolve no associativismo. António Bessa Carvalho chamou a atenção para algumas das problemáticas com que as instituições se debatem. A deputada Manuela Tender falou sobre a sua experiência e conhecimento das instituições do distrito de Vila Real e a vereadora da C. M. Alijó, Mafalda Mendes fez o retrato do associativismo no concelho.

Rede de Associações vai ser uma realidade
O encerramento do encontro coube a Vítor Dias, Delegado Regional do Norte do IPDJ em representação da Secretaria de Estado da Juventude e Desporto, que além de passar em revista os principais momentos da discussão abordou a importância do associativismo jovem na sociedade.

O evento contou com mais de 120 participantes onde se destaca a presença de diversas entidades como a Direção Regional de Cultura do Norte e de diversos autarcas como o Presidente da Câmara de Tabuaço, Carlos Carvalho, de Alijó os vereadores Mafalda Mendes, Sónia Pires e Luís Azevedo, de Vila Real as vereadoras Eugénia Almeida e Mafalda Vaz de Carvalho, diversos deputados municipais e presidentes de junta e cerca de 60 associações. Segundo a organização foi a edição mais concorrida de sempre.

Associações do Vale do Douro reúnem-se este sábado em Alijó

A grande reunião das associações do Vale do Douro vai ter a sua quarta edição, desta vez em Alijó, no próximo sábado a partir das 14h30. Este ano vai ser analisado o papel das associações na sociedade.

Associações do Vale do Douro reúnem-se este sábado em Alijó
Dois painéis compostos por instituições da região e por diversas personalidades do panorama regional e nacional constituem o programa de mais um encontro de associações. O papel das coletividades na sociedade estará em análise neste evento promovido pela Associação Vale d’Ouro, este ano com o apoio do Município de Alijó.

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Luís Almeida, presidente da Direção da Associação Vale d’Ouro, tem grandes expectativas sobre a edição deste ano: “ultrapassamos as oitenta inscrições a semana passada e há uma grande expectativa sobre o evento”. Por outro lado, mostra-se satisfeito com o painel de convidados: “conseguimos reunir um conjunto de pessoas e de instituições muito interessantes e que vão certamente originar uma discussão frutífera”.

A organização informou ainda que durante o evento serão anunciadas novidades relativas ao projeto de criação de uma rede de associações na região com vista à formação e fomento de atividades culturais. Esta foi uma ideia defendida ao longos das ultimas edições deste encontro e que nesta edição poderá mesma tornar-se uma realidade.

As inscrições para o evento anda podem ser efetuadas até às 12h00 da véspera, através das diversas plataformas da Associação Vale d’Ouro: www.encontrodeassociacoes.ascvd.pt | geral@ascvd.pt | 93 439 26 17.

Tomou posse a nova Comissão Política do PS Alijó

No passado sábado, dia 10 de fevereiro, tomou posse a nova Comissão Política do PS Alijó, liderada por António Fernandes, atual Presidente da Junta de Freguesia de Vila Chã.

Tomou posse a nova Comissão Política do PS Alijó

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No seu discurso de apresentação e boas vindas, o novo Presidente da estrutura concelhia sublinhou o desejo de reforçar o espírito de união, propondo-se a construir uma “oposição séria e bem preparada, contando com o contributo ativo e presente de todos os socialistas do Concelho de Alijó”.

António Joaquim Fernandes sublinhou ainda a importância da participação dos jovens como “garantia de renovação, ambição e futuro”.

Na tomada de posse, marcaram presença vários autarcas eleitos pelo Partido Socialista de Alijó, bem como o Presidente da Federação do PS de Vila Real, Francisco Rocha e Rui Santos, Presidente da Câmara de Vila Real e Presidente da Associação Nacional de Autarcas Socialistas.

Divulgado o programa do IV Encontro de Associações do Vale do Douro

A Associação Vale d’Ouro divulgou este fim-de-semana programa do IV Encontro de Associações do Vale do Douro que se realiza em Alijó a 24 de fevereiro de 2018. O tema “As Associações e a Sociedade” será discutido em dois painéis compostos por personalidades regionais e nacionais e por associações com diferentes áreas de atuação.

Divulgado o programa do IV Encontro de Associações do Vale do Douro
O objetivo desta edição do Encontro de Associações Vale d’Ouro é analisar o contributo que as associações prestam à sociedade. Para o efeito, a organização desenhou dois painéis de discussão. No primeiro painel será dada a voz às associações que atuam em diferentes áreas e cujo trabalho tem influenciado as comunidades em que se inserem. Com o tema “O contributo das associações para a sociedade” o primeiro painel será composto por Rufino Martins (Teatro Experimental Flaviense – Chaves), Alexandra Magalhães (Centro Social, Recreativo e Cultural de Vilar de Maçada), Miguel Alves (Associação Desportiva de Godim) e Graça Sequeira (Grupo Cultural “Os Medroenses”).

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Para o segundo painel “A Visão da Sociedade sobre as Associações” a organização convidou um conjunto de personalidades nacionais e da região que analisarão o trabalho das associações e o seu impacto na sociedade. Este painel será composto por Manuela Tender (Deputada da Assembleia da República), Eduardo Graça (Cooperativa António Sérgio para a Economia Social), António Bessa Carvalho (Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto) e Mafalda Mendes (Câmara Municipal de Alijó). A moderação fica a cargo do jornalista do jornal “Público”, Manuel Carvalho.

Nas sessões protocolares de abertura e encerramento estarão o Presidente da Câmara de Alijó, José Rodrigues Paredes e Luís Almeida, Presidente da Direção da Associação Vale d’Ouro.br>
A organização ainda não deu por encerrado o programa e deixa no ar a possibilidade de ainda se confirmarem mais presenças nos painéis de discussão e nas sessões protocolares. As inscrições para o evento decorrem a bom ritmo, são gratuitas mas obrigatórias (www.encontrodeassociacoes.ascvd.pt | geral@ascvd.pt | 93 439 26 17).

PS de Alijó tem novo líder

O Partido Socialista de Alijó elegeu um novo líder para conduzir os destinos desta estrutura partidária nos próximos tempos no concelho duriense.

António Joaquim Fernandes
A Comissão Política Concelhia do PS de Alijó é agora liderada por António Joaquim Fernandes, que foi eleito no passado sábado em lista única apresentada aos militantes locais do partido.

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“No caso concreto desta eleição, é uma honra e responsabilidade acrescida, pois fui eleito em lista única, vendo assim reconhecido pelos camaradas, o meu contributo enquanto fator de união e inclusão na Concelhia de Alijó. Por isso o meu lema de candidatura foi ‘Unir e Inclui’, pois só dessa forma poderemos reforçar o nosso Partido perante os nossos eleitores enquanto alternativa democrática no Concelho de Alijó”, refere Joaquim Fernandes num comunicado ao militantes do PS de Alijó.

O recém eleito Presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Alijó, diz-se ciente das responsabilidades que assumiu e promete “trabalhar com afinco, entusiasmo e dedicação”.

António Joaquim Fernandes disse ainda que quer “dignificar e fortalecer o Partido Socialista de Alijó”, contando para tal com “todos os militantes, simpatizantes e eleitos locais”.

António Fernandes tem uma longa militância no PS Alijó, do qual já foi dirigente, para além de ter exercido várias funções autárquicas, como Presidente de Junta de Freguesia de Vila Chã, entre 2001 e 2013, e Vereador do Município de Alijó, entre 2013 e 2017. Nas eleições de 01 de outubro de 2017, António Fernandes foi novamente eleito Presidente da Junta de Freguesia de Vila Chã.

Núcleo Museológico do Pão e Vinho de Favaios recebeu 17 mil visitantes no ano de 2017

O ano de 2017 correu de feição ao Núcleo Museológico do Pão e Vinho de Favaios. Cerca de 17 mil turistas estiveram no local, informa a unidade museológica do concelho de Alijó através da sua página do facebook.

Núcleo Museológico do Pão e Vinho de Favaios recebeu 17 mil visitantes no ano de 2017
O sucesso desta afluência é atribuída à “dinâmica do Núcleo Museológico e às parcerias que existem entre esta estrutura e os promotores turísticos e económicos da região”, da qual faz parte a empresa Douro Azul que transporta alguns dos seus clientes do cais do Pinhão, onde atracam grande parte dos seus barcos hotéis, até à aldeia vinhateira de Favaios.

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O Núcleo Museológico de Favaios tem como missão “preservar, documentar, interpretar e divulgar tradições, saberes e artefactos relacionados com o pão e vinho Moscatel de Favaios, no sentido de evocar e de perpetuar na memória coletiva destes produtos prevalecentes na região duriense”.

A estrutura situa-se no arruamento principal da vila de Favaios, uma localidade com uma história secular integrada na Rota das aldeias vinhateiras da região duriense, onde o visitante poderá fruir do mais genuíno da história local e de núcleos urbanos bem preservados, onde “igrejas, capelas e casas senhoriais, pertencentes à aristocracia vinhateira da região, convivem, harmoniosamente com edifícios de arquitetura popular”.

A unidade museológica integra-se como núcleo do Museu do Douro, expondo temáticas relativas à produção de pão e do vinho, as duas principais atividades que caracterizam a economia rural da vila de Favaios.

Teatro Auditório Municipal de Alijó reabre ao público com concerto da banda de S. Mamede de Ribatua

Muitas dezenas de pessoas esgotaram a lotação do Teatro Auditório Municipal de Alijó no passado dia 30 de dezembro, altura em que o equipamento cultural da vila duriense foi novamente devolvido ao público depois de cerca de 4 anos de encerramento.

eatro Auditório Municipal de Alijó reabre ao público com concerto da banda de S. Mamede de Ribatua
O edifício foi encerrado devido à degradação do revestimento da cobertura que provocou danos no teto falso do Auditório. O diagnóstico que levou ao seu encerramento foi feito pelos serviços técnicos da Autarquia e confirmado no relatório encomendado aos Laboratórios de Engenharia Civil da UTAD, datado de setembro de 2014, devido à queda de duas iluminárias. 

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Passados 4 anos sobre estes problemas, e depois de obtidas as licenças necessárias para o equipamento poder voltar a funcionar, o Teatro Auditório Municipal de Alijó voltou a reabrir ao público com um concerto da banda Filarmónica de São Mamede de Ribatua destinado a assinalar a passagem para o novo ano de 2018.

No passado dia 30 de dezembro muitas foram as pessoas que assitiram a um concerto da Banda Filarmónica de São Mamede de Ribatua e a uma atuação da solista Daniela Nunes que esteve em palco a interpretar a obra de “Avé Maria” de Schubert, entre outras.

A participação da Banda de São Mamede na reabertura do Teatro Auditório local foi por muitos encarada como simbólica, uma vez que esta filarmónica é a mais antiga do concelho e uma das mais antigas do país.

Fundada em 8 de Dezembro de 1799 obteve já o estatuto de colectividade com acção ininterrupta durante 218 anos. Em 25 de Abril de 1984 recebeu a “Medalha de Prata de Mérito Municipal” e em dezembro de 1996 a “Medalha de Ouro de Mérito Municipal”.

A banda Filarmónica de São Mamede de Ribatua constitui-se nos dias de hoje por um enorme legado cultural, continuando como uma escola de música de capital importância para a formação de novos músicos no concelho de Alijó.

A instituição “apresenta-se com elevada distinção nas melhores salas do país e nos conceituados concursos nacionais e internacionais. Exibe um elenco com cerca de 55 músicos, preparados para as diversas atividades festivas ao longo do ano, com destaque para os meses de verão, com um programa adequado a cada momento dos festejos”.

Viatura de vereador e candidato do PS vandalizada em Alijó

A viatura do deputado e candidato do PS às próximas eleições autárquicas, António Joaquim Fernandes, foi vandaliza, o que levou a candidatura do PS Alijó a manifestar "o seu absoluto repúdio pelo sucedido nesta última madrugada na localidade de Carvalho, freguesia de Vila Chã, concelho de Alijó".

Viatura de vereador e candidato do PS vandalizada em Alijó
António Fernandes é atual vereador do PS no Município de Alijó, sendo candidato à Junta de Freguesia de Vila Chã e integrando também a lista do PS à Câmara Municipal, como candidato a vereador.

Na madrugada da passada segunda-feira, enquanto decorriam as festividades na localidade de Carvalho, a sua viatura automóvel foi bastante danificada, num ato de vandalismo feito pela calada nessa noite.

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"É mais um triste e inaceitável episódio, depois de recentemente um nosso candidato da freguesia de Pópulo e Ribalonga, José Manuel Monteiro, ter sido agredido por um candidato da lista da coligação PSD/CDS da mesma freguesia", refere o comunicado da candidatura autárquica do PS enviado à comunicação social. "Ao candidato António Fernandes demonstramos a nossa solidariedade e total apoio, perante o ataque vil e cobarde de que foi vítima", salientam.

"Sem prejuízo do trabalho que agora compete aos órgãos de polícia criminal, na investigação dos responsáveis, não podemos deixar de apelar a todas as candidaturas autárquicas no concelho de Alijó, para que se comportem de forma civilizada e participem democraticamente neste processo eleitoral" apelam os candidatos socialistas liderados por Miguel Rodrigues e Joaquim Cerca.

“Convívio da Liberdade” reuniu socialistas do concelho de Alijó

A concelhia do PS de Alijó promoveu um Almoço-Convívio para comemorar os 43 anos do 25 de abril. O “Convívio da Liberdade” decorreu no restaurante Xiconhoca, na freguesia de Vila Chã, e contou com a presença de cerca de uma centena de pessoas, entre militantes, simpatizantes, autarcas, candidatos e apoiantes do PS Alijó.

“Convívio da Liberdade” reuniu socialista do concelho de Alijó
Foi um momento de confraternização, mas também de reflexão sobre esta data e o significado de Abril”, refere fonte daComissão Política do Partido Socialista de Alijó, organizadora da iniciativa .

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O Convívio reuniu militantes, dirigentes e autarcas do Partido Socialista, mas também vários representantes da sociedade civil, que assim se associaram ao atual momento do PS Alijó e à sua candidatura autárquica abrangente e inclusiva”.

O Convívio foi transversal a várias gerações, tendo congregado algumas das referências históricas da concelhia socialista de Alijó. “Houve lugar ainda a várias intervenções políticas, com discursos do Presidente da Concelhia Luís Azevedo, os ex-Presidentes da Câmara Artur Cascarejo e Joaquim Cerca, sendo este último também cabeça de lista à Assembleia Municipal nas próximas autárquicas. A última intervenção coube a Miguel Rodrigues, candidato do PS à Câmara de Alijó”, refere a mesma fonte.

Em todas as intervenções foi sublinhada a necessidade de preservar os valores de Abril e para isso a oportunidade que as próximas eleições autárquicas representam para o concelho de Alijó, para um novo ciclo político que traga uma nova atitude, ambição e abertura, fazendo-se diferente e fazendo-se melhor, para a reafirmação do concelho de Alijó a nível regional e nacional”.

Munícipes de Alijó estão a receber quatro faturas da água de uma só vez

Os munícipes do concelho de Alijó “estão a receber quatro faturas da água de uma só vez”. A denúncia é feita pela oposição ao atual executivo camarário, que diz considerar “inaceitável a situação da acumulação de faturas da água”.

Em comunicado de imprensa o PS de Alijó denuncia o procedimento da autarquia de Alijó e diz “considerar inaceitável a situação da acumulação de faturas da água que estão a chegar a casa dos consumidores do concelho de Alijó”.

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Segundo os socialistas, que são oposição ao atual executivo camarário, “os consumidores do concelho estão a receber nos últimos dias, de uma só vez, faturas de novembro de 2016 a fevereiro deste ano, acumulando a cobrança das tarifas da água”.

Segundo a mesma fonte, as tarifas da água que agora estão a se cobradas são “correspondentes a 4 meses, o que tem gerado grande indignação por parte de muitos consumidores”.

Entende o PS de Alijó que havendo problemas no sistema de cobrança, não devem os consumidores ser penalizados.

“Há também uma responsabilidade política para assumir, não sendo correto que os membros do Executivo Camarário se escondam atrás dos funcionários da autarquia” dizem os socialista alijoenses.

Esta situação foi já questionada na última reunião da Câmara de Alijó pela oposição camarária, através dos Vereadores Miguel Rodrigues e António Fernandes, para que sejam prestados todos os esclarecimentos, acautelar os direitos dos munícipes e garantir que esta situação não se repetirá.

Casa dos Milagres de Perafita, Alijó, está a ser recuperada

Está a decorrer a empreitada de Reabilitação da Casa dos Milagres, na freguesia de Vila Verde, no concelho de Alijó, distrito de Vila Real, adjudicada à firma, LUSOCOL – Sociedade Lusa de Construções, Lda, e representando um investimento de cerca de 160 mil euros.

 Casa dos Milagres de Perafita, Alijó, está ser recuperada
Trata-se de uma ação integrada na candidatura de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua e promovida pela Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua.

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A Casa dos Milagres faz parte do Santuário do Senhor de Perafita que é formado por um conjunto de edifícios, integrando, para além da igreja, a Casa dos Milagres, a capela do Senhor dos Milagres, a fonte e o calvário.

A primeira fase da intervenção contemplou o restauro de uma das maiores coleções de ex-votos existente em Portugal.

A Casa dos Milagres situa-se no centro da aldeia, e é nela que se encontram os ex-votos, 94 tábuas votivas de óleo sobre madeira e metal, datadas de 1758 a 1896, quadros narrativos de milagres ou graças realizadas que o povo solicitava, e eram concedidas.

De acordo com o protocolo assinado, em 2013, entre a Direção Regional de Cultura do Norte, a EDP - Gestão da Produção de Energia S.A. e a Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua - Associação ADRVT, compete à EDP financiar a valorização de património cultural localizado em Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor, municípios abrangidos pelo Aproveitamento Hidroeléctrico de Foz Tua.

A Direção Regional de Cultura do Norte é a entidade responsável pela coordenação e implementação do projeto de valorização do património, que inclui um conjunto de monumentos previamente identificados entre esta entidade e os municípios envolvidos.

Felicidade Ramos (DRCN)

Vereadores do Movimento MAIS questionam atribuição de subsídios a Instituições Sem Fins Lucrativo do concelho de Alijó

Os vereadores do Movimento MAIS questionam atribuição de subsídios a Instituições Sem Fins Lucrativo do concelho de Alijó. Na última reunião da Câmara foi debatida uma proposta de atribuição de subsídios às Instituições Sem Fins Lucrativos do concelho, mas a mesma foi questionada pelos vereadores do Movimento MAIS por ser considerada tardia.

Vereadores do Movimento MAIS questionam atribuição de subsídios a Instituições Sem Fins Lucrativo do concelho de Alijó
O movimento MAIS "critica a circunstância de apenas a poucos dias do final do ano de 2016, surgir uma proposta de atribuição destes apoios financeiros, depois de já nos anos de 2014 e 2015 não ter sido efetuada qualquer transferência das que estavam orçamentadas para estas Instituições", sublinha uma fonte do MAIS.

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Ainda assim, refere a mesma fonte, "a Vereação do MAIS congratulou-se com a atribuição de apoios, para cuja necessidade há muito vinha alertando o executivo camarário", porque, acentuam em tom irónico “mais vale tarde do que nunca”.

Os Vereadores Miguel Rodrigues e Manuel Adérito Figueira, fizeram contudo notar que "a proposta agora apresentada era omissa em relação a várias Instituições do concelho que, apesar de terem atividade constante, não estavam contempladas com qualquer apoio, como o Rancho Folclórico de Carlão, Rancho Folclórico de Santa Eugénia e Atlético Clube Alijoense, entre outras, sem que essas ausências estivessem explicadas na proposta".

Miguel Rodrigues questionou igualmente os critérios adotados na distribuição de verbas entre as Instituições, afirmando que “não resulta claro o rigor e a transparência com que a distribuição destas verbas aqui aparece proposta”.

Em face destas reservas, os vereadores do MAIS abstiveram-se na votação desta proposta que acabou por ser aprovada apenas com os votos favoráveis do executivo permanente.

Uma viagem pela música tradicional portuguesa

O grupo de cantares regionais “Mar de Pedra” esteve no passado sábado na Casa do Povo do Pinhão onde, com o seu vasto reportório, levou o público presente a uma enriquecedora viagem pelas sonoridades do nosso país, com especial enfoque para a nossa região.

Uma viagem pela música tradicional portuguesa
Este grupo vila-realense, que nos últimos anos tem contribuído para a preservação e divulgação do património musical popular português, conseguiu que todos quantos assistiram ao seu concerto não resistissem a cantarolar algumas das músicas que fazem parte do nosso imaginário coletivo. Entre o público presente estiveram também alguns turistas que acompanharam o concerto e tentaram cantar algumas das músicas dos “Mar de Pedra”.

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No final do espetáculo, o presidente da Junta de Freguesia do Pinhão, Albano Rodrigues, mostrou-se satisfeito com esta iniciativa considerando ter sido um espetáculo de grande qualidade e o mote perfeito para dar continuidade a estas noites culturais.

O Vice-Presidente da Câmara Municipal de Alijó, José Paredes, referiu ter sido com muito gosto que se deslocou ao Pinhão, “esse pequeno pedaço de paraíso e coração do alto Douro” para assistir a este concerto. Luís Almeida, Presidente da Associação Vale d’Ouro notou que não poderia ter sido encontrada melhor forma de assinalar o final do tempo das vindimas. Estiveram ainda presentes Pedro Pimentel, deputado na Assembleia da República, eleito pelo círculo de Vila Real e Orlando Mourão em representação da Fundação INATEL.

Este concerto dos “Mar de Pedra” foi uma organização conjunta da Associação Vale d’Ouro, da Fundação INATEL e da Junta de Freguesia do Pinhão.

Apresentado no Pinhão o "Prémio Arquitetura do Douro”

Foi hoje apresentado no Vintagehouse Hotel do Pinhão a próxima edição do "Prémio Arquitetura do Douro". Lançado em 2006 por ocasião das comemorações dos 250 anos da Região Demarcada do Douro, a efeméride dos 10 anos do galardão pretende alcançar um maior número de participantes com intervenções arquitetónicas de excelência em toda a região NUT III Douro.

Pinhão
A iniciativa da CCDR-N contou com a participação do Presidente do Município de Alijó, Carlos Rocha Magalhães, da Presidente da Ordem dos Arquitetos – Secção Regional do Norte (OA-SRN), Cláudia Costa Santos, e do Vice-Presidente da CCDR-N, Ricardo Magalhães.

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Esta apresentação, serviu, igualmente, para fazer um balanço da intervenção na paisagem Património Mundial do Alto Douro Vinhateiro, uma paisagem classificada como Património da Humanidade enquanto Paisagem Cultural Evolutiva e Viva, e como tal sujeita a um conjunto de condicionantes de edificabilidade.

Qualquer projeto de obra realizado dentro do perímetro classificado, assim como na respetiva zona de proteção, carece sempre de um procedimento regulamentar dos gabinetes autárquicos ou dos promotores de obras que terão que sujeitar a um parecer prévio o projeto de construção. Em todos os casos a entidade da administração central, que neste caso é a Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), terá que sobre os projetos emitir um parecer vinculativo para cada obra que for realizada neste território protegido.

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Com uma periodicidade bienal, o "Prémio Arquitetura do Douro", promovido em parceria com a AO-SRN, a Direção Regional da Cultura do Norte e o Turismo do Porto e Norte, ER e financiado pelo NORTE 2020, no contexto dos apoios do Portugal 2020 e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, prevê o reconhecimento público de obras licenciadas e executadas depois de 14 de Dezembro de 2001, data da classificação pela UNESCO do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial.

“O 'Prémio Arquitetura do Douro' é um concurso bienal que procura distinguir e promover boas práticas do exercício da arquitetura realizadas na região após a inscrição do Alto Douro Vinhateiro na Lista do Património Mundial da UNESCO, que ocorreu em 14 de Dezembro de 2001. O galardão destina-se a promover a cultura arquitetónica e as boas práticas do exercício da arquitetura na paisagem de uma região protegida como é a NUT III Douro. A atribuição das distinções nas edições anteriores permitem concluir que trata-se de um território dinâmico, em que as intervenções arquitetónicas têm sabido, genericamente, acompanhar as características da paisagem”, refere fonte digital da CCDR-N.

 Este prémio é cofinanciado pelo NORTE 2020 (Programa Operacional Regional do Norte 2014/2020), no contexto dos apoios do Portugal 2020 e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

“Mar de Pedra” no Pinhão

A Associação Vale d’Ouro, a Fundação INATEL e a Junta de Freguesia do Pinhão preparam para o próximo sábado dia 29 uma noite dedicada à musica tradicional na Casa do Povo do Pinhão assinalando desta forma o final da época de vindimas.

“Mar de Pedra”  atua no Pinhão
Este evento encontra-se também integrado na intenção de dinamização da Casa do Povo do Pinhão, que recentemente recebeu obras de beneficiação. O grupo de música tradicional vila-realense “Mar de Pedra” subirá pela primeira vez ao principal palco da vila.

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Os “Mar de Pedra” têm estudado e divulgado a musica tradicional portuguesa de um modo muito próprio. Este grupo está em atividade desde 1997 e conta com mais de cinco centenas de atuações por todo o país e no estrangeiro. Em 2002 editaram o seu primeiro trabalho “Outrora” a que se seguiu “Mar de Pedra” em 2012. Mais recentemente colaboraram com a Banda de Sabrosa na preparação do seu primeiro trabalho discográfico. O grupo considera-se disponível para “a musica e para a vida”.

O Presidente da Junta de Freguesia do Pinhão, Albano Rodrigues, considera este evento como “mais uma oportunidade para dinamizar a Casa do Povo” e “continuar a devolver este espaço tão importante da vila à sua população” depois de anos de encerramento para a cultura.

Foi com base nesta premissa que aceitou o desafio da Fundação INATEL para receber este espetáculo dos “Mar de Pedra” Para a Fundação INATEL o desfio é igualmente contribuir para a diversificação da agenda cultural do Pinhão explorando as potencialidades do espaço criado na Casa do Povo. Luís Almeida, presidente da Direção da Associação Vale d’Ouro considera “simplesmente natural” que a instituição a que preside esteja associada a este evento e congratula-se pela oportunidade de apoiar a preparação de um espetáculo diferente aos pinhoenses.

A atuação dos “Mar de Pedra”, no próximo sábado tem inicio pelas 21h30 e a entrada é gratuita.

Junta de Freguesia do Pinhão toma posição pública sobre a qualidade dos serviços prestados pela CP na Linha do Douro

A polémica estalou recentemente com a denúncia da operadoras turísticas do Douro sobre a qualidade dos serviços prestado pela CP no transporte de passageiros na linha do Douro.

Estação ferroviária do Pinhão.Imagem do incidente do passado dia 11 de agosto de 2016 em que os passageiros impediram uma automotora de prosseguir viagem por não existirem lugares disponíveis. Fotografia: Junta de Freguesia do Pinhão
Ligações suprimidas em cima da hora, sobrelotação das carruagens, falta de manutenção e avarias recorrentes do material circulante, falhas nos sistemas de ar condicionado e carruagens grafitadas, incluindo os vidros por onde os passageiros podem fruir da paisagem, são algumas das queixas apresentadas pelas empresas turísticas que operam no rio Douro com embarcações e que depois fazem regressar os seus clientes em comboios que operam no troço ferroviário entre o Pocinho e o Peso da Régua.

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A recente polémica sobre as condições do transporte ferroviário na Linha do Douro tem também sido acompanhada pela Junta de Freguesia do Pinhão que, refere em comunicado, “em altura oportuna, já havia chamado a atenção dos responsáveis da região para uma situação que se verifica há vários anos”.

Mas os problemas relacionados com os clientes das operadoras turísticas que depois eram transportados em comboio parece terem-se agudizado nas últimas semanas, o que levou três operadoras turísticas do Douro a substituir o comboio por autocarros como meio de transporte complementar ao barco. Segundo fonte representativa de uma das empresas, citada pela Lusa, a CP poderá perder 30.000 passageiros até outubro, uma vez que é mais que conhecido o aumento do fluxo turístico na região durante este ano de 2016.

Por ser a vila do Pinhão um espaço central de todo este movimento, a “Junta de Freguesia não pode ficar alheia ao rumo que esta discussão está a levar, centrando-a nos interesses comerciais dos operadores turísticos. A Linha do Douro serve uma região com mais de 200 mil habitantes e representa a única forma de transporte ao longo do canal do Douro, registando nos últimos anos um crescimento relevante de passageiros”, refere um comunicado daquela instituição.

Segundo os responsáveis desta junta de freguesia “a falta de um profundo investimento, quer ao nível da infraestrutura quer ao nível da operação por parte da CP – Comboios de Portugal, têm retardado a afirmação turística da região e contribuem negativamente para a imagem do vale do Douro. A Junta de Freguesia do Pinhão considera que a prioridade de investimento ferroviário deve ser revista e que esta linha deverá rapidamente sofrer as intervenções necessárias com o objetivo de prestar um melhor serviço, primeiro às populações que serve, depois aos visitantes que procuram a região e finalmente aos operadores turísticos que, curiosamente, não tem, na sua generalidade sede no vale do Douro”, defendem.

Como investimentos para a valorização deste troço ferroviário que atravessa o coração da região vinhateira do Douro, esta junta de freguesia aponta como prioritário a eletrificação da linha do Douro prevista no Plano Estratégico de Transportes e orçada em 56 milhões de euros (entre Caíde e Pocinho), um investimento que representa pouco mais de 0,03% do PIB e que “permitirá a utilização de carruagens e automotoras mais confortáveis e atuais libertando o país do absurdo aluguer a Espanha de automotoras velhas e degradadas que hoje efetuam o serviço nesta linha e que desde 2010 já nos custaram mais de 25 milhões de euros”.

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Segundo defende a Junta de Freguesia do Pinhão, que possui uma das estações de caminho-de-ferro mais emblemáticas do país, “esta modernização permitiria aumentar o número de comboios diários nos períodos de maior procura, reduzir os custos de exploração e conferir maior segurança à circulação”.

O esvaziamento da região, demográfico e decisório, o abandono por parte das entidades turísticas após a extinção do Turismo do Douro e a ausência de uma entidade gestora da região, do seu património e do seu modelo turístico tem, no desprezo por uma das linhas ferroviárias rentáveis do nosso país, uma das principais consequências. Urge a definição de um modelo estratégico para potenciar o vale do Douro e se esse passo não fora dado pela administração central terá que inevitavelmente ser dado pelas autarquias locais, antes que seja tarde demais”, salienta o comunicado enviado à comunicação social da Junta de freguesia do Pinhão.

Durante as últimas duas semana foram algumas as vozes que se juntaram às críticas do "mau serviço" prestado pela CP na linha do Douro como, por exemplo, os deputados do PSD eleitos por Vila Real, alguns autarcas durienses, a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte e a Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR).

Segundo dados fornecidos pela CP, que também reconhece as dificuldades em responder "aos crescimentos brutais" da procura na linha do Douro , o transporte de grupos aumentou 73%, o que corresponde a mais 8.314 viagens realizadas, num total de 19.629 passageiros transportados em grupos só no mês de junho.

Movimento MAIS defende a declaração de calamidade pública pela intempérie ocorrida na localidade de Cabeda, Alijó

O Movimento MAIS defende a declaração de calamidade pública pela intempérie ocorrida na localidade de Cabeda, freguesia de Vilar de Maçada, no concelho de Alijó, no início de julho.

Nessa altura, ocorreu em Cabeda um fenómeno climático excecional, com queda de granizo e chuva anormalmente forte, que provocou substancial destruição nesta localidade, sobretudo ao nível da vinha e olival, com perda total para muitos produtores agrícolas locais.

Na última reunião da Câmara Municipal de Alijó, o vereador Miguel Rodrigues, eleito pelo MAIS, afirmou que “é necessário ir mais além na tomada de uma posição de defesa desta comunidade pelo imenso e inesperado prejuízo que sofreu devido a este fenómeno natural” defendendo uma “posição política que exija a tomada de medidas excecionais para fazer face a uma situação também ela excecional”.

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Sendo a declaração de calamidade pública da competência do Governo, através do Conselho de Ministros, foi proposta pela vereação do MAIS a aprovação de uma moção a remeter para o Governo, na qual seja vertida a posição unânime do executivo camarário e uma convergência de todos os eleitos em face da necessidade de dar resposta a esta população afetada.

Miguel Rodrigues acrescentou que “no mesmo sentido, impõe-se uma tomada de posição política da Câmara face à situação difícil que os vitivinicultores têm enfrentado este ano, com as condições climáticas anormais e a proliferação de doenças que afetam as vinhas e que a intensificação dos tratamentos não tem conseguido debelar.Sendo certo que este ano se regista para os produtores um acréscimo das despesas, para além de uma previsível e nalguns casos acentuada quebra de produção”.

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O vereador do MAIS defendeu por isso, também nesta questão, uma posição conjunta do executivo camarário como “exemplo de coesão em torno de uma causa maior”, devendo o Município assumir o papel de porta-voz destas populações, o que se exige perante o impacto na economia local que esta situação está a revelar.

Segundo Miguel Rodrigues, é necessário “exercer pressão pública perante as entidades respetivas para que sejam tomadas as medidas necessárias, tendentes à reposição de algum equilíbrio na capacidade produtiva e nos rendimentos dos nossos produtores”.

Todo o executivo camarário manifestou concordância em que seja adotada uma posição conjunta nestas matérias, sendo a respetiva moção debatida na hoje na reunião de Câmara.

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