Movimento MAIS defende a declaração de calamidade pública pela intempérie ocorrida na localidade de Cabeda, Alijó

O Movimento MAIS defende a declaração de calamidade pública pela intempérie ocorrida na localidade de Cabeda, freguesia de Vilar de Maçada, no concelho de Alijó, no início de julho.

Nessa altura, ocorreu em Cabeda um fenómeno climático excecional, com queda de granizo e chuva anormalmente forte, que provocou substancial destruição nesta localidade, sobretudo ao nível da vinha e olival, com perda total para muitos produtores agrícolas locais.

Na última reunião da Câmara Municipal de Alijó, o vereador Miguel Rodrigues, eleito pelo MAIS, afirmou que “é necessário ir mais além na tomada de uma posição de defesa desta comunidade pelo imenso e inesperado prejuízo que sofreu devido a este fenómeno natural” defendendo uma “posição política que exija a tomada de medidas excecionais para fazer face a uma situação também ela excecional”.

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Sendo a declaração de calamidade pública da competência do Governo, através do Conselho de Ministros, foi proposta pela vereação do MAIS a aprovação de uma moção a remeter para o Governo, na qual seja vertida a posição unânime do executivo camarário e uma convergência de todos os eleitos em face da necessidade de dar resposta a esta população afetada.

Miguel Rodrigues acrescentou que “no mesmo sentido, impõe-se uma tomada de posição política da Câmara face à situação difícil que os vitivinicultores têm enfrentado este ano, com as condições climáticas anormais e a proliferação de doenças que afetam as vinhas e que a intensificação dos tratamentos não tem conseguido debelar.Sendo certo que este ano se regista para os produtores um acréscimo das despesas, para além de uma previsível e nalguns casos acentuada quebra de produção”.

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O vereador do MAIS defendeu por isso, também nesta questão, uma posição conjunta do executivo camarário como “exemplo de coesão em torno de uma causa maior”, devendo o Município assumir o papel de porta-voz destas populações, o que se exige perante o impacto na economia local que esta situação está a revelar.

Segundo Miguel Rodrigues, é necessário “exercer pressão pública perante as entidades respetivas para que sejam tomadas as medidas necessárias, tendentes à reposição de algum equilíbrio na capacidade produtiva e nos rendimentos dos nossos produtores”.

Todo o executivo camarário manifestou concordância em que seja adotada uma posição conjunta nestas matérias, sendo a respetiva moção debatida na hoje na reunião de Câmara.

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