Alijó constituiu comissão para se debruçar sobre o Património Cultural do concelho |
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Subjacente a esta ideia está uma estratégia de aproveitamento dos fluxos turísticos que chegam até à região vinhateira. Lembra o documento que fundamenta esta comissão, o facto de “o concelho de Alijó fazer parte da Região Demarcada do Douro, a qual está reconhecida pela UNESCO como Património da Humanidade, enquanto Paisagem Cultural Evolutiva e Viva. Esta classificação constituiu-se, na última década, como uma marca de atractividade territorial, reflectindo-se num aumento significativo de turistas que passaram a visitar a região. De sublinhar que só pela via fluvial visitaram o Douro mais de 1.000.000 de turistas no ano de 2017”.
Acrescentando-se ainda que “o rio Douro é hoje um roteiro turístico reconhecido mundialmente, contando com operadores turísticos de referência a nível internacional. Segundo a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), em 2017 registaram-se a operar na via navegável 60 operadores com 147 embarcações, 20 das quais barcos-hotéis”.
Nessa estratégia, a vila do Pinhão surge como uma porta de entrada fundamental. “Nos 210 quilómetros que constituem a Via Navegável do Douro, o concelho de Alijó possui um papel de centralidade reconhecida, com uma porta de entrada privilegiada na vila do Pinhão que pode potenciar a nível concelhio esta enorme oportunidade económica que é o turismo”, refere o mesmo documento.
“Até hoje, constatamos que o fluxo de turistas que chega ao cais do Pinhão não trouxe qualquer benefício económico e financeiro ao Concelho de Alijó. Urge, por isso, perceber os motivos de tal realidade e desenvolver os mecanismos necessários que ajudem a inverter a situação”, sublinha-se.
Ainda segundo a lógica subjacente à fundamentação da nova comissão para o Património Cultural criada no âmbito da Assembleia Municipal de Alijó, “os recursos locais, onde o Património Cultural se enfileira como uma sinergia de relevância incontornável, podem ajudar a criar espaços de atractividade ao longo do território concelhio e deste modo constituir-se como um sector de actividade capaz de contribuir para alterar a realidade vigente”.
É tempo de“diagnosticar as principais potencialidades turísticas e identificar os espaços naturais e patrimoniais que possam imprimir dinâmicas de visitação ao território”, porque, consideram “ o investimento no Património Cultural não é só um fim em si, necessário, mas uma oportunidade quando visto no âmbito do turismo que potencia. Através dos recursos locais (sejam eles de âmbito ambiental, sejam eles de âmbito patrimonial), é possível gerar atractividade nos territórios, valorizando aspectos da cultura local e criando dinâmicas localizadas com repercussões positivas na constituição de pequenas empresas ou na melhoria das economias familiares”.
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