José Bernardes em Bragança: “Gil Vicente convida-nos a sair do nosso tempo”

José Augusto Cardoso Bernardes, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, proferiu esta terça-feira em Bragança a conferência “Gil Vicente no seu tempo e no nosso tempo”. 


Gil Vicente
A iniciativa assinalou o arranque da mini-temporada que as companhias A Escola da Noite e o Cendrev realizam esta semana no Teatro Municipal de Bragança, com a co-produção “Embarcação do Inferno”.

Referindo-se aos desafios que a obra de Gil Vicente coloca aos espectadores de hoje, 500 anos depois da época em que foi escrita e apresentada, o prestigiado vicentista reconheceu “a estranheza” que as peças de Vicente podem colocar aos artistas e aos espectadores contemporâneos. Para lidar com ela, é necessário “assumir o incómodo de fazer uma viagem ao século XVI” e compreender os seus textos à luz dos valores da época. Como acontece com toda a boa literatura e o bom teatro, afirmou, a obra de Vicente convida-nos “a sair de nós”, “desinstala-nos” e incita-nos ao “descentramento”.

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Só assim, exemplificou Bernardes a propósito das personagens de “Embarcação do Inferno”, é possível entender os casos do Judeu que é condenado apenas por ser Judeu, do Enforcado que é alvo de uma segunda condenação post-mortem ou ainda dos Cavaleiros, “salvos apenas porque morreram nas partes d'além”.

Lembrando Paulo Quintela
No debate que se seguiu à palestra, e a partir de uma intervenção do público, a ocasião serviu ainda para lembrar a figura e a obra de Paulo Quintela, intelectual bragantino que foi, a partir da Universidade de Coimbra e do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra, o “grande divulgador da obra vicentina no século XX”. José Bernardes, que se confessou seu devedor, afirmou que foi Quintela quem deu a Gil Vicente a “dignidade universitária” e salientou a importância que os seus estudos tiveram para tirar o dramaturgo “da redoma nacionalista em que estava enfiado” nas décadas de 1940 e 1950 . Foi Paulo Quintela – lembrou – que demonstrou como Vicente se integra “na grande tradição do teatro medieval europeu”. Na abertura da conferência, António Augusto Barros, director artístico d'A Escola da Noite e co-encenador do espectáculo, lembrara também a importância do trabalho de Paulo Quintela, cuja versão do texto é aliás a versão escolhida para o presente espectáculo.

Um programa completo para festejar os 500 anos da Barca
“Embarcação do Inferno” é uma criação d'A Escola da Noite – Grupo de Teatro de Coimbra e do Cendrev – Centro Dramático de Évora. Para além do espectáculo, apresentado em co-produção e estreado no passado mês de Outubro, a iniciativa inclui oficinas para professores e um ciclo de conferências, comissariado pelo próprio José Bernardes, consultor científico do projecto.

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Levado a cabo por duas das companhias portuguesas que mais regular e aprofundadamente trabalham o reportório vicentino, este conjunto de actividades assinala os 500 anos da primeira apresentação e da primeira edição do mais conhecido texto vicentino, também conhecido como “Auto da Barca do Inferno”.

Depois das temporadas em Évora e Coimbra, o projecto estará em digressão nacional ao longo dos anos de 2017 e 2018, com passagens pelas principais cidades e salas do país.

Em Bragança, o espectáculo passou esta semana, com representações no dias 12 e 13 de Janeiro para o público escolar e restante público.

Até amanhã, sábado, tem lugar, também no Teatro Municipal, uma oficina para professores com 12 horas de duração. O director artístico d'A Escola da Noite salientou o gosto especial pelo facto de a digressão de 2017 estar a começar em Bragança, numa casa onde “sempre somos muito bem recebidos” e que uma vez mais demonstra a sua “abertura à criação artística nacional”.

Conto de Natal com os mais belos contos tradicionais em "viagem" pelo interior

Era uma vez um menino chamado André que sonhava conhecer… o Pai Natal! Eis o mote da nova produção infantil da Filandorra – Teatro do Nordeste, Um Conto de Natal, estreada na passada terça-feira em Baião e que está encantar miúdos e graúdos nesta época mais especial e aguardada do ano, o Natal. 

Conto de natal com os mais belos contos tradicionais em "viagem" pelo interior
Trata-se da 67ª produção da Companhia numa criação coletiva concebida para quadra e que em apenas dois dias já foi vista por cerca de 1500 crianças da região.

Neste conto de natal, e com a ajuda do menino André, que vive e trabalha num teatro como “contra-regra”, o público “redescobre” as personagens dos mais belos contos tradicionais que magicamente saem dos livros guardados no saco do Pai Natal, como o Pinóquio e a Fada Azul, o Soldadinho de Chumbo e a Bailarina de Papel, a Branca de Neve e os Sete Anões, e o Capuchinho Vermelho, enquanto o Pai Natal recupera de imprevista amnésia provocada por uma pancada resultante aparatosa aterragem da avioneta-trenó no telhado do palco do teatro.

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Estreado em Baião, com a presença de todas as crianças da rede do pré-escolar e 1º ciclo do Ensino Básico do Concelho, Um Conto de Natal encantou as crianças e pais da EB do Prado (Vila Real) na Festa de Natal de ontem, e hoje foi apresentado às crianças de Alfândega da Fé, num espetáculo que teve a participação dos elementos da Escola Municipal de Teatro TAFÉ, orientada pela Filandorra. A viagem do hoje só termina em Vinhais, com a apresentação do espetáculo no Teatro Municipal, pelas 21h00 no âmbito da Gala de Natal organizada pela Câmara Municipal de Vinhais.

Amanhã à tarde Um Conto de Natal é apresentado aos utentes da Casa de Freguesia de Cedovim (Vila Nova de Foz Côa) no âmbito do Convívio de Natal organizado por esta instituição de solidariedade social e que vai reunir utentes e familiares em ambiente de festa. No Domingo o Pai Natal viaja na sua avioneta-trenó até Celorico da Beira, com a representação deste Conto de Natal no Centro Cultural de Celorico da Beira, pelas 15h00.

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A viagem do Pai Natal e amigos só termina no dia 23 de Dezembro, com espetáculos a realizar em Amarante, pelas 10h00 no Cinema Teixeira de Pascoaes no âmbito da Festa de Encerramento do Clube de Férias promovido pela Câmara Municipal, e em Vila Pouca de Aguiar onde a Companhia vai estar pelas 15h00, para animar a “Tarde de Natal” na praça municipal.

Com versão cénica e encenação de David Carvalho, e criação musical de Pedro Carlos, Um Conto de Natal conta com as interpretações de Anita Pizarro, Bibiana Mota, Sofia Duarte, António Nascimento, Bruno Pizarro, Gonçalo Fernandes, Silvano Magalhães e Victor Santos.

Filandorrra revisita José Luís Peixoto

No âmbito das Comemorações dos trinta anos de actividade, a Filandorra – Teatro do Nordeste revisita cinco anos depois da sua estreia um dos espectáculos mais emblemáticos do seu reportório, À Manhã de José Luís Peixoto, com “encontro” marcado com o próprio autor na sua terra natal, Ponte de Sor, no próximo fim-de-semana, no âmbito da cerimónia de entrega do Prémio Literário José Luís Peixoto promovido pela Câmara Municipal. 

"À Manhã". Créditos CM Vila Nova de Foz Côa
Este novo périplo pelo interior dos interiores… da alma humana, tem início no Concelho de Ponte de Sor, com o apoio integral do Município, que leva este espectáculo às freguesias de Galveias - Auditório da Fundação Maria Clementina Godinho de Campos (terra natal do autor) e Foros de Arrão - Salão do Grupo Desportivo de Foros de Arrão no dia 03 de Dezembro, 15h00 e 21h00 respectivamente, e no dia 04 no Auditório do Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor pelas 17h00.

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Nesta viagem pelo interior do Portugal profundo a Filandorra é acompanhada por uma delegação do município de Alfândega da Fé, liderada pela Presidente da Câmara Berta Nunes, concelho onde a Companhia estreou este espectáculo em Novembro de 2011, no desfecho de uma Residência Artística de dois meses neste Concelho do nordeste transmontano e durante a qual contactou directamente com os idosos, as suas rotinas, as suas falas, os seus modos de estar e ver a realidade que os rodeia, que a Filandorra transpôs para o palco e que teve a cobertura da equipa da Grande Reportagem do canal SIC, que deu origem ao trabalho “O Teatro e as Serras” da Jornalista Sofia Arêde.

Escrita em 2005 e publicada em 2007 no livro intitulado Cal, uma colectânea de crónicas, poemas e teatro, À Manhã retracta o quotidiano do mundo rural, abordando problemas como o despovoamento e envelhecimento da população. A acção desenrola-se numa aldeia envelhecida e desertificada do interior do país, cinco personagens, três mulheres e dois homens, dão corpo aos seus próprios desejos e receios, numa "viagem" pelo tempo das estações: as Primaveras e os segredos, os enganos e o Verão, os beijos nunca dados e o Outono onde se retarda o último frio.

Segundo Luciana Éboli, investigadora em teatro e dramaturgia, «as cinco personagens deste texto personificam um encontro possível entre dois autores distintos: Beckett e Tchekhov. As personagens masculinas chamam-se Vladimiro e Estragão, numa alusão ao drama Esperando Godot, e as femininas têm os nomes das principais personagens de As Três Irmãs: Olga, Irina e Masha. Os nomes transformam-se, assim, no sentido paródico proposto pelo autor, em: Ti Estragão Trinta Cabelos, Ti Olga Despedida, Ti Macha do Artilheiro, Ti Irininha e Ti Vladimiro Costelas Bambas.


"À Manhã":Créditos CM Vila Nova de Foz Côa
Todos os cinco com mais de setenta anos, vivendo, em tempos particulares, as lembranças do passado(…). As personagens vivem num lugar sem definição no mapa, numa alusão às infinitas possibilidades e desdobramentos espaciais. A aldeia representa muitas outras aldeias e o futuro projectado, representa muitos outros futuros (…). Na construção dramática, o tempo é um dos elementos mais expressivos da narrativa: lento, pesado, ritmado. As vozes, falas e diálogos acompanham essa cadência, inclusive a cadência proposta pelo uso do próprio silêncio. Mas, ao contrário do que uma visão becketiana da existência poderia instigar, o ritmo daquele lugar dá espaço para que seus habitantes tenham tempo(…). Naquela terra, onde não chove e as árvores estão despidas, parece que nada acontece.»

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Este espectáculo conta com o espaço cénico e encenação de David Carvalho, assistência de encenação de Bibiana Mota e na leira em terra batida em forma de retângulo (metáfora do Portugal profundo) com os atores Anita Pizarro, Helena Vital, Sofia Duarte, Márcio Pizarro e Silvano Magalhães. No som Pedro Carlos, na luz Gonçalo Fernandes, e assistência geral de António Nascimento.

Depois de Ponte de Sor, À Manhã vai regressar ao concelho de Alfândega da Fé no início de 2017, estando também agendados espectáculos na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, entidade parceira das Comemorações dos 30 anos de actividade da Filandorra – Teatro do Nordeste nos domínios da formação e animação teatral em toda a região do Interior Norte, com mais de cinco mil espectáculos e a caminho de um milhão de espectadores desde a sua fundação.

“Já diziam os antigos que há duas maneiras de procurar: uma é
andar às voltas à procura daquilo que se perdeu, outra é ficar
num sítio à espera que aquilo que se perdeu nos encontre.” (Ti Irininha)

"Hamlet Talvez" sobe a palco no Teatro Municipal de Bragança dia 30 de Novembro

A Companhia João Garcia Miguel (Cia JGM) leva a peça de teatro "Hamlet Talvez" ao Teatro Municipal de Bragança . Esta peça parte da exploração do clássico de Shakespeare e é a 4ª série do ciclo "As Bacantes".

No dia 30 de Novembro a Companhia João Garcia Miguel estreia a peça “HamletTalvez ”, no Teatro Municipal de Bragança. A peça parte da exploração do clássico de Shakespeare, reinterpretado com a expressão e linguagem próprias, já habituais da companhia.

Ele é um universo preso na obsessão pela vingança. É a hesitação paranóica transformada em filosofia absoluta. É o sujeito incómodo que comeu o nada e a sua paralisia é o espelho da universalidade. O homem total que respira o mesmo ar dos fantasmas. Elevou a sua existência aos píncaros da poesia. Hamlet representa o príncipe negro que não se liberta das suas pulsões mais violentas, personificando a destruição e a barbárie: a tensão entre o consciente e o inconsciente humano, debatendo-se com o abismo e a incerteza que constituem a evolução das suas próprias ficções. Dois actores trazem para a cena o príncipe da Dinamarca e a sua sombra, um miscigenado de homem e mulher que carregam em ombros a sua extrema incerteza sobre a vida humana, a humanidade.

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"Abordámos Hamlet como um texto religioso testemunho de lugares estrangeiros. Ali procurámos ajuda para os enigmas do viver e auxílio para modificar o que vemos acontecer em nós. Dentro e fora de cada um. Ser atingido por estes testemunhos é possuir uma máquina de espreitar para o nosso interior. É essa talvez a razão porque escolhemos fazer Hamlet, porque acreditamos nas artes como um sistema de resistência contra a destruição da alma que é o que nos preserva enquanto natureza, animal e humano. Sabemos que a palavra alma, essa força indistinta e intemporal, está fora de moda e o seu significado soa confuso incompreensível para muitos e para nós de certo modo também.”

Segundo João Garcia Miguel, "Hamlet representa o príncipe negro que não se liberta das suas pulsões mais violentas, personificando a destruição e a barbárie: a tensão entre o consciente e o inconsciente humano, debatendo-se com o abismo e a incerteza (...) Dois actores trazem para a cena o príncipe da Dinamarca e a sua sombra, um miscigenado de homem e mulher que carregam em ombros a sua extrema incerteza sobre a vida humana, a humanidade".

Texto: William Shakespeare
Encenação, Tradução e Desenho de Luz: João Garcia Miguel
Actores: Sara Ribeiro, Frederico Barata, Rita Barbita, Pedro J Ribeiro, António Pedro Lima
Assistência de Encenação e Apoio à Tradução: Sérgio Coragem
Figurinos: Ana Luena
Cenografia: João Garcia Miguel
Desenho de Luz: Luís Bombico
Director de Som: Manuel Chambel
Comunicação: Alcina Monteiro e Sara Ribeiro
Produção: Raquel Matos
Produção: TCTVD - Teatro Cine Torres Vedras, CCVF - Centro Cultural Vila Flor e CCI - Centro Cultural de Ílhavo and has the support of Rui Viola Productions, Caldeirada Alternativa - Espaço de Criação Artística

Filandorra – Teatro do Nordeste apresenta Quasi-Dramático “Maria Moisés” de Camilo Castelo Branco

A Filandorra – Teatro do Nordeste vai participar no I Congresso Internacional Camilo: O homem, o génio e o tempo a ter lugar no próximo fim-de-semana em Ribeira de Pena, com a apresentação na noite de 10 de Setembro no Auditório Municipal do Quasi-Dramático “Maria Moisés”, uma novela sentimental da autoria de Camilo Castelo Branco.

Créditos CM Ribeira de Pena
Esta obra camiliana conta duas histórias intrinsecamente ligadas: a história de um amor clandestino que sofre um desfecho trágico com a morte de Josefa da Lage, mãe de uma bebé recém-nascida levada na corrente do rio Tâmega; e a história de sua filha, Maria Moisés, salva e acolhida por um pobre pescador.

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Publicada entre 1876 e 1877, Maria Moisés tem por palco o concelho de Ribeira de Pena, nomeadamente os lugares de Santo Aleixo d’Além Tâmega, Santa Marinha e Salvador. Mais do que os locais, também as personagens são claramente inspiradas na vivência de Camilo em Ribeira de Pena, tal como a própria história que terá conhecido por meio do seu trabalho de amanuense, onde tomou contacto com um processo de herança de uma exposta que, mais tarde, vê reconhecida a sua filiação nobre.

Com encenação de David Carvalho este Quasi-Dramático, que integra a leitura de cenas fundamentais da novela camiliana, conta com as interpretações de Anita Pizarro, Bibiana Mota, Débora Ribeiro, Helena Vital, António Nascimento, Bruno Teixeira, Gonçalo Fernandes, Silvano Magalhães, e a participação especial de crianças ribeirapenenses.

A participação da Filandorra neste Congresso surge do convite da Câmara Municipal no âmbito das comemorações do Ano Camiliano em Ribeira de Pena e onde a Companhia estreou no passado dia 4 de Agosto a divertida comédia camiliana Lubis-Homem.

Festa do Avante relembrou Leandro Vale. "Quem fez o que devia devia aquilo que fez"

A memória de Leandro Vale, actor, encenador e dramaturgo, conhecido entre os habitantes das aldeias transmontanas, em especial, as crianças, pelo ‘homem do teatro’, foi objecto de um tributo na 40ª edição da Festa do Avante.

sta do Avante relembrou Leandro Vale
Apaixonado pelo teatro e pela promoção desta forma de arte fora dos grandes centros urbanos, fundou a Companhia de Teatro em Movimento, sediada em Trás-os-Montes, cujo carácter itinerante proporcionou aos habitantes das aldeias daquela região do país, assistirem, pela primeira vez, à representação de uma peça teatral.

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Co-fundador do CITAC - Centro de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra- , do CENDREV -, Centro Dramático de Évora e pioneiro na concretização do projecto de descentralização do teatro, iniciado em meados da década de setenta do século passado, Leandro Vale, desenvolveu ainda intenso trabalho no domínio da promoção teatral no Alentejo, Açores e Cuba, país onde encenou várias peças para a Companhia de Teatro de Holguin.

A homenagem prestada por alguns dos seus camaradas de partido, decorreu no espaço consignado a Trás-os-Montes pela organização da referida festa, concitando o interesse de umas dezenas de pessoas, que ignorando os ruídos das zonas envolventes, concentraram a sua atenção no tributo que o Partido Comunista Português entendeu prestar a este “construtor de sonhos e utopias”, ou se quisemos, a este andarilho que não se limitou a andar por aí.

Segundo nos confidenciou um dos espectadores da iniciativa “ fizemos o que devíamos”, frase que recupera uma expressão de Padre António Vieira, segundo a qual ”quem fez o que devia, devia aquilo que fez”, confirmada, de algum modo, na intervenção de Modesto Navarro quando na sua alocução referiu ser “da mais elementar justiça esta homenagem da festa, a quem ao longo dos anos corporizou diversas personagens com elevada mestria e arte.”

Para o conhecido escritor transmontano, “Leandro Vale sempre se assumiu como um trabalhador das artes e das letras que esteve ao lado dos mais desfavorecidos”, razão pela qual sustentou, “apesar de ter estado em Lisboa a fazer teatro, cedo deixou que o desejo de abrir novos caminhos para o teatro falasse mais alto, impelindo-o a seguir para onde considerava ser mais necessário o seu contributo na luta contra o obscurantismo e o reaccionarismo.”

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Assumindo em plenitude a sua vocação de saltimbanco que andava de aldeia em aldeia a levar a cultura ao povo, Leandro Vale, de acordo ainda com o autor de ‘A Oitava Colina’, “era um intelectual para quem a cultura não pode ser um luxo, ou algo que se coloca na lapela como mera manifestação de exibicionismo, mas que a entendia como instrumento fundamental na construção do caminho libertador dos povos”.

Essa sua capacidade de entrega às causas da justiça e aos valores da liberdade e da fraternidade, seria, de resto, realçada por Johana Tablada de La Torre, Embaixadora de Cuba em Portugal, quando afirmou: “Cuba tem e terá sempre a memória de um amigo que perdurará nos nossos corações. Um homem que teimava em levar a cabo a tarefa de concretizar os ideais de justiça, paz e desenvolvimento, mesmo que tal se afigurasse difícil.” Para a representante de Cuba no nosso país, “ a força da sua convicção instigava-o permanentemente a continuar a luta por esses valores, logo, pelo desenvolvimento humano, utilizando a cultura como ferramenta desse desígnio.”

Na mesma linha de raciocínio de expressou Pedro Estorninho, Membro da Direcção do Sector Intelectual do Porto da aludida força partidária, sustentando que “ falar de Leandro Vale é falar de teatro e do sonho que ele nos outorgou. Alguém que nunca procurou facilidades, porque intentava algo de novo, levando esse sonho às aldeias e às populações que até aí nunca tinham tido a possibilidade ver teatro ao vivo”. Antecedendo a intervenção emocionada de Adriano Reis, seu camarada de Torre de Moncorvo, que sublinhou “ o papel que o malogrado actor, - falecido em Abril de 2015-, desempenhou no quadro da dinamização cultural do concelho e da divulgação dos ideais comunistas”, Inês Leite interpretou ‘à capela’ alguns temas do cancioneiro tradicional português.

Fernando Fitas

Douro Vintage Fest encerra em Vila Real, mas vai continuar pela aldeias vinhateiras

Está a fechar o programa do Douro Vintage Fest organizado em Vila Real no âmbito da programação da Capital da Cultura do Eixo Atlântico. Foram dois meses, julho e agosto, a dar cultura e cor às noites de verão da capital transmontana, enchendo de vida e conhecimento a Praça do Município.

Histórias Suspensas
A cultura ao acesso de todos continuará, contudo, pelo outono dentro, com o Douro Vintage Fest  e a Capital da Cultura do Eixo Atlântico em três Aldeias Vinhateiras.

Para já, no próximo fim-de-semana, 26 de Agosto, sexta feira, às 22 horas e sábado às 11h, será apresentadas as “Histórias Suspensas”, mais uma vez na Praça do  Município, em Vila Real, onde o mundo vai vira-se do avesso com uma representação da responsabilidade da Radar 360º.

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“As histórias fazem parte da identidade cultural de qualquer ser humano. Dentro das histórias existem personagens que alimentam a nossa imaginação. Quando nos reencontramos com elas, construímos um imaginário coletivo e vivemos intensamente esse momento efémero. Transformamos a realidade num mundo fantástico e acreditamos numa série de possibilidades impossíveis. Invertemos a ordem natural das coisas.

Direção artística: Joana Providência
Direção técnica: Emanuel Santos/Hugo Ribeiro
Intérpretes e cocriadores: António Oliveira, Filipe Caldeira, Guillem Gerónes e Julieta Rodrigues
Cenário: A2G Arquitectura – Ângela Frias e Gonçalo Dias
Desenho de som: Flanco
Figurinos: Julieta Rodrigues
Adereços: Suzete Rebelo
Coprodução: RADAR 360º Associação Cultural e Maria Matos Teatro Municipal”

“A Velha Ampulheta” e Rodrigo Leão são as proposta para este fim-de-semana da “Vila Real Capital da Cultura do Eixo Atlântico”

A animação cultural realizada no âmbito da iniciativa “Vila Real Capital da Cultura do Eixo Atlântico 2016” não pára. Para este fim-de-semana as propostas são “A Velha Ampulheta”, uma produção Passos e Compassos, e a atuação do músico, intérprete e compositor Rodrigo Leão.

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Sexta feira,19 de Agosto, às 22 horas, a Praça do  Município, em Vila Real, recebe “A Velha Ampulheta” um espectáculo que decorre “num cenário intemporal onde duas personagens desconhecidas se cruzam na busca da sua consciência. O encontro inesperado com a sua individualidade, é-lhes oferecido pela descoberta de um objecto, há muito desconhecido…”

No sábado, 20 de Agosto, às 22 horas o anfiteatro do teatro de Vila Real receberá o mais recente concerto de Rodrigo Leão.

As iniciativas culturais são uma realização da Douro Generation e da “Vila Real Capital da Cultura do Eixo Atlântico 2016”.

Filandorra estreia peça de Camilo Castelo Branco

A Filandorra – Teatro do Nordeste ESTREIA AMANHÃ em Ribeira de Pena a divertida comédia de Camilo Castelo Branco Lubis-homem. Trata-se da 65ª produção da Companhia e é a primeira estreia do programa das comemorações dos 30 anos a fazer teatro e a formar públicos na região.

O novo projecto teatral da Companhia foi desenvolvido no seguimento do convite feito pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena no âmbito das comemorações do Ano Camiliano em Ribeira de Pena e para assinalar os 175 anos do casamento de Camilo e Joaquina que a obra Lubis-homem retracta.

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Aliás, nesta Comédia em três actos Camilo retracta-se a si mesmo no papel de protagonista (um estudante disfarçado de lubis-homem) rodeado de todo o cenário que circunscreveu a sua vida em Ribeira de Pena no tempo em que se casou com Joaquina Pereira: um estudante travesso e conquistador, um galanteador que se enamora de Joaquina (retractada na personagem Mariana) sem prever as consequências.

Para além do valor biográfico de que se reveste a obra, Lubis-homem é também a narração de uma série de quadros de vida campestre na região: serões, encamisados, estúrdias, arraiais, crenças e preconceitos populares, que a Filandorra vai reproduzir em palco com a colaboração de associações culturais locais numa performance que é o término da Residência Artística da Companhia naquele Concelho numa experiência de Teatro e Comunidade.

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A estreia de Lubis-Homem tem lugar no Largo da Igreja Matriz do Salvador pelas 21h30, numa envolvente cénica que recria o ambiente da época de Camilo. O espectáculo inicia com a chegada dos encamisados (mascarados) à eira onde as raparigas da aldeia fazem a espadada (acto de estomentar o linho), no dia em que inicia em Ribeira de Pena a XVIII edição da Feira do Linho.

Lubis-Homem conta com encenação de David Carvalho e no elenco Anita Pizarro, Bibiana Mota, Débora Ribeiro, Helena Vital, Bruno Teixeira, Gonçalo Fernandes, Silvano Magalhães e Victor Santos, bem como cerca de 200 elementos de associações locais, nomeadamente do Rancho Folclórico e Juvenil de Balteiro, Grupo de Bombos da Associação Cultural e Desportiva de Santa Marinha, da Cooperativa de Linho de Limões, da Cooperativa de Linho de Cerva e do Grupo de Cantares Artesãos da Trofa.

Filandorra com contos e recontos por todo o interior

A Filandorra arrancou ontem em Vila Pouca de Aguiar com a Semana da Criança, uma iniciativa que vai levar a um universo de mais de duas mil crianças do Interior Norte, entre os dias 30 de Maio e 06 de Junho, contos e recontos infantis num total de onze espectáculos de escritores de referência da literatura infanto-juvenil como António Mota, António Torrado, Irmãos Grimm e Luísa DaCosta.

Depois de na semana passada ter estado nos palcos de Anadia e Peso da Régua, num total de seis representações para cerca de mil crianças, o espectáculo Grilo Verde de António Mota sobe hoje ao palco do Cine-Teatro de Vila Pouca de Aguiar para mais de 300 crianças do 1º ciclo e Jardins de Infância daquele Concelho que vão descobrir a história de um grilo espantoso que vive numa horta onde só existem grilos pretos… mas este grilo é diferente: é verde e sabe assobiar…modinhas! Trata-se de uma história que faz reflectir sobre o direito à diferença, recuperando os conceitos da horta e do verde, num forte apelo à natureza.

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Na quarta-feira pelas 10h30 o espectáculo sobe ao palco do Auditório da Casa da Cultura Mestre José Rodrigues em Alfândega da Fé para festejar com cerca de 250 crianças o Dia Mundial da Criança. Estreado em 2007, a 46ª produção da Companhia conta com a encenação de David Carvalho, que recupera os conceitos de horta e verde, num forte apelo à natureza, centrando a história não só no Grilo Verde mas também no Tio Manuel Liró que cultiva uma linda e verde horta.

Na terça-feira, dia 31 de Maio, e a convite do Pelouro da Educação da Câmara Municipal de Vila Real, a Filandorra participa na III Mostra Escolar do Concelho de Vila Real com a História do Macaco de Rabo Cortado, uma fabulosa história escrita por um dos mais importantes autores da literatura infantil portuguesa, António Torrado. Pelas 10h00, na Praça do Município, o público infantil vai conhecer a história de um macaco mariola, que anda de bata e sacola, como se fosse para a escola. Mas não vai. É tudo a fingir… apenas anda de local em local a arranjar confusão, e como tem um rabo que sobra da bata, muito comprido e retorcido, decide cortá-lo.

As malandrices do Macaco de Rabo Cortado vão estar também no Concelho de Valpaços, no dia 02 de Junho, quinta-feira, para todas as crianças da rede escolar daquele Concelho com duas sessões agendadas no Centro Cultural Luís Teixeira e uma sessão a ter lugar na Sede da Banda de Música de Carrazedo de Montenegro. Na sexta-feira este espectáculo infantil sobe ao palco do Auditório do Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa pelas 10h30 e 14h30.

A Semana da Criança termina na próxima segunda-feira, dia 06 de Junho, com o “regresso” da Filandorra a Vila Real para duas representações muito especiais. Assim, e pelas 10h30 a Companhia vai ao encontro de todas as crianças que frequentam o pré-escolar e 1º ciclo do Agrupamento de Escolas Morgado Mateus no Parque Corgo com o espectáculo Os Músicos da Aldeia, baseado no conto infantil de autoria dos Irmãos Grimm “Os Músicos de Bremen”. Com base na história de quatro animais, o burro, o cão, o gato e o galo que velhos e cansados, decidem fugir dos seus donos (que os queriam matar) e partir para a cidade para integrarem a Fanfarra Municipal… os actores/contadores e público reflectem em conjunto sobre a velhice e a sua marginalidade, e celebram o valor da amizade e a importância de ter amigos, num espectáculo que assinala o Dia do Agrupamento.

À tarde (14h30) a Filandorra vai ao encontro dos alunos do 1º ciclo e Jardim de Infância das aldeias de Vila Seca, Vilarinho da Samardã e Gravelos que integram o Agrupamento de Escolas Diogo Cão, com o espectáculo Robertices de Luísa DaCosta. Transformar um dia sem escola numa festa é o mote deste espectáculo que dá a conhecer às crianças os fantoches que noutros tempos eram a atracção muito ansiada nas festas e romarias, e que Luísa DaCosta recriou na obra Robertices. Actores e as marionetas de luva envolvem-se nas histórias d’A Carochinha e O Freguês Caloteiro, num espectáculo em que as crianças participam activamente.

O programa da Semana da Criança inclui ainda a apresentação final da Oficina de Teatro desenvolvida com a Direcção Artística da Filandorra através da prestação da actriz Helena Vital e a coordenação técnica de Pedro Carlos, “Nós e o Teatro” do Departamento de Educação Pré Escolar do Agrupamento de Escolas Diogo Cão com a dramatização do conto dos Irmãos Grimm A Branca de Neve e os Sete Anões no Grande Auditório do Teatro de Vila Real no dia 02 de Junho, pelas 15h00, para todas as crianças da educação Pré- Escolar do Agrupamento.

A Semana da Criança é uma iniciativa anual desenvolvida pela Filandorra – Teatro do Nordeste para assinalar na região do interior norte o Dia Mundial da Criança com espectáculos de vários autores da literatura infantil, e que expressa o entusiasmo e vitalidade da Companhia em fazer e levar o teatro ao público escolar, afirmando-se na região como entidade artística de destaque na formação de novos públicos para o teatro com o apoio das Câmaras Municipais da região que integram a Rede Protocolada.

Filandorra mistura teatro com museus

A Filandorra – Teatro do Nordeste vai estar a partir de segunda-feira, 16 de Maio, a “celebrar” os museus como espaços vivos de cultura, com espectáculos/performances contínuos no Museu Amadeo de Souza-Cardoso em Amarante, destinadas sobretudo ao público escolar, mas também o público em geral com a apresentação na noite de 20 de Maio, a Noite dos Museus, do espectáculo/performance Amadeo e a inquietação pelas paisagens de Manhufe, Amarante e Marão.

O desafio à Companhia foi lançado pela Direcção do Museu pelo segundo ano consecutivo, depois da experiência do ano anterior que levou àquele espaço de cultura mais de mil visitantes.

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Assim, e entre os dias 16 a 18 de Maio, dia em que se assinala o Dia Internacional dos Museus, cerca de 800 crianças que frequentam o 1º ciclo do Ensino Básico de Amarante vão ter a oportunidade de vivenciar o Museu numa perspectiva diferente, redescobrindo a obra de Amadeo a partir da performance artística Amadeo ConVida… a vir ao seu Museu, que toma como fio condutor a figura de Amadeo do nascimento até à morte, construído a partir de uma fada/metáfora "com cabelos da cor do arco-íris" que apareceu ao pintor "no dia em que veio ao mundo, no frio Novembro de Manhufe", desenrolando-se em dramatizações de vários quadros da colecção do Museu e da vida do autor.

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 A visita culmina na Sala Amadeo, onde é dramatizada a criação do quadro Canção Popular- o Pássaro do Brasil. As crianças serão recebidas e acompanhadas pela "fada com cabelos da cor do arco-íris", num espectáculo/performance baseado na obra de José Jorge Letria Amadeo e o mundo às cores.

Na sexta-feira, e no âmbito da Noite dos Museus, a Filandorra apresenta pelas 22h00 o espectáculo/performance Amadeo e a inquietação pelas paisagens de Manhufe, Amarante e Marão, a partir de fragmentos biográficos relatados no romance Amadeo de Mário Cláudio bem como em escritos de Teixeira de Pascoaes com relevância para cartas do próprio Amadeo.

A performance da Filandorra assenta numa revisitação lúdico-cénica e musical a nove momentos referentes às obras que definem a paisagem cultural das terras de Amadeo: os verdes das vinhas verdes; a cozinha e casa de Manhufe; a procissão do Corpus Christi de Amarante; o pastor; a menina dos cravos; entre outros…

O espectáculo/performance interage com a participação ao vivo de grupos de cantares e grupos de música tradicional de Amarante, como a Banda de Música de Amarante, Tocata do Rancho de Amarante e o grupo de tocadores de viola amarantina, o Progadode, que em conjunto com o elenco da Filandorra e elementos do Grupo de Teatro de Amarante - T’Amaranto, transportam Amadeo e os seus mais directos familiares e amigos (mãe, Tio Chico, Manuel Laranjeiro, Modigliani, Teixeira de Pascoaes…) para um evento cénico que rememora a sua obra enquanto pintor modernista no ano da sua consagração mundial.

O projecto foi criado e desenvolvido pela Filandorra em estreita colaboração com a equipa do Serviço Educativo do Museu de Souza-Cardoso e decorre do Protocolo de Cooperação entre a Filandorra e o Município de Amarante, autarquia que integra a Rede CARAS – Comunidades de Acolhimento e Residências Artísticas.

Rota mágica do teatro terminou em Santa Marta de Penaguião

A oitava edição da Mostra de Teatro do Douro chegou este sábado ao fim em Santa Marta de Penaguião com a peça: “Só é corno quem quer”, depois de ter passado por Sabrosa, Mesão Frio, Régua e Pinhão.


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Coube ao Grupo de Teatro Aldeia Verde as honras de encerrar mais uma edição da Mostra de Teatro do Douro com uma divertidíssima peça que deixou todos os espectadores bem-dispostos e com uma nova perspetiva sobre as relações amorosas.

Na cerimónia de encerramento o Dr. Luís Machado, presidente da Câmara Municipal de Santa Marta de Penaguião, congratulou-se pelo facto da Associação Vale d’Ouro, uma vez mais, ter escolhido a localidade para encerrar este certame e referiu que este é um concelho com muita cultura e sempre disponível a abraçar projetos culturais inovadores.

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Em representação da Fundação INATEL, o gestor cultural do distrito de Vila Real, dr. Orlando Mourão realçou o crescimento da Mostra de Teatro do Douro. Não esqueceu ainda o facto do certame contribuir para a produção cultural na região e antevê que as próximas edições atinjam ainda mais sucesso.

Já Luís Almeida, presidente da direção da Associação Vale d’Ouro, realçou a importância desta edição para a afirmação da capacidade organizativa da instituição e destacou a inovação de pela primeira vez, excertos dos espetáculos, terem sido transmitidos em direto pelas redes sociais. Anunciou ainda que em 2016 a média de espectadores foi superior à centena.

A noite terminou ainda com o sorteio do vencedor do passatempo promovido durante o festival e que atribuía uma noite para duas pessoas na Quinta de La Rosa. O vencedor assistiu ao espetáculo no Pinhão e deverá reclamar o prémio em 30 dias.

Fechou-se o pano da VIII Mostra de Teatro do Douro e de acordo com a Associação Vale d’Ouro, a próxima edição deverá ocorrer em abril e maio de 2017.

Filandorra comemora os trinta anos de existência com mais teatro

No âmbito das Comemorações dos Trinta Anos de actividade a Filandorra - Teatro do Nordeste apresentou hoje em Conferência de Imprensa, realizada do Teatro de Vila Real, o Ciclo de Teatro Vicentino a ter lugar neste equipamento cultural entre os dias 27 e 28 de Abril, com a representação para Escolas e Público em Geral dos espectáculos Auto da Barca do Inferno e A Farsa de Inês Pereira.

A Farsa de Inês Pereira
Trata-se de uma iniciativa voltada sobretudo para o público escolar, dado que ambos os textos integram o programa curricular da disciplina de Português do 9º e 10º ano, respectivamente, e que visa sobretudo contextualizar em palco as componentes do texto dramático: texto, dramaturgia, encenação, interpretação, cenário, guarda-roupa, luminotecnia e sonoplastia, facilitando assim a sua compreensão.

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Auto da Barca do Inferno foi estreado em 2002 e desde então já foi visto por mais de 40.000 espectadores, sobretudo alunos do 9º ano dada a componente pedagógica do espectáculo que respeita fielmente o texto original, mas actualiza a galeria de personagens vicentinas no espaço e no tempo modernos que viajam ao som de ícones musicais da actualidade e desfilam sob guarda-roupa vistosamente contemporâneo.

Por sua vez A Farsa de Inês Pereira é a mais recente produção da Companhia, estreada em Novembro de 2015 no Teatro de Municipal de Vinhais no âmbito de uma Residência Artística naquele Teatro, e surgiu da opção
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artística da Companhia em acompanhar as novas metas curriculares da disciplina de Português (10º ano).

Trata-se de uma divertida comédia de carácteres e costumes que conta a história de Inês Pereira, jovem caprichosa e ambiciosa, que anda encantada por Brás da Mata, galante combatente, mas é pressionada a casar com Pêro Marques, um lavrador simples e sem cultura… Depois de Vila Real, este espectáculo segue para o Cine-Teatro de Vila Pouca de Aguiar no dia 29 de Abril e nos dias 03 e 04 de Maio estará em Amarante, com sessões agendadas no Auditório da Escola Secundária e destinadas a todos os alunos daquele Concelho que frequentam o 10º ano.

Para além da apresentação deste Ciclo de Teatro Vicentino, que traz pela primeira vez a Vila Real A Farsa de Inês Pereira, a Conferência de Imprensa serviu também para Companhia apresentar o balanço de actividades 2015. Assim, e mesmo sem o apoio do Ministério da Cultura/Dgartes nos Concursos de Apoio às Artes nos últimos quatro anos, a Filandorra com o apoio dos Municípios da Rede Protocolada continuou a marcar a agenda cultural da região com 262 actividades de animação e formação realizadas no ano anterior para um universo de 45.436 espectadores. Já no primeiro trimestre de 2016, a dinâmica da Companhia manifesta-se nas 95 actividades de animação e formação já realizadas por toda a região, tendo já atingido um universo de 15.847 espectadores.



No final da Conferência foi apresentado aos jornalistas o pré-programa das Comemorações dos Trinta Anos de actividade da Companhia, que para além de duas estreias nacionais, nomeadamente O Lubisomem de Camilo Castelo Branco em Ribeira de Pena e Uma Cesta de Contos tão alegres como tontos em homenagem ao escritor Alexandre Parafita, contempla a reposição de cinco produções que marcaram a história da Companhia: Amor de Dom Perlimplim com Belisa em seu Jardim de Federico Garcia Lorca no dia 21 de Julho numa Co-produção com o Conservatório Regional de Música de Vila Real, Tio Vânia com sabor a Douro… de Tcheckov, À Manhã de José Luís Peixoto, O Doido e a Morte de Raul Brandão (1986), e Um pedido de Casamento de Tcheckov (1986), revisitando espaços de criação e Residência Artística como o Centro Cultural Regional de Vila Real, Casa dos Barros em Sabrosa e a Casa da Cultura “Mestre José Rodrigues” em Alfândega da Fé. Entre outras actividades, como projectos específicos de Teatro e Comunidade, Formação, a Companhia destacou a realização de um ENCONTRO com todos aqueles que passaram pela Filandorra … e foram muitos! na cidade de Vila Real, entre encenadores, dramaturgos, actores, técnicos, figurinistas, etc.

Mostra de Teatro do Douro inaugura uma renovada Casa do Povo, no Pinhão

O Pinhão recebeu a Mostra de Teatro do Douro, este sábado com a atuação do TearDouro, na Casa do Povo, um espaço que recebeu obras de beneficiação e está agora melhor preparado para a realização de eventos culturais.

Mostra de Teatro do Douro inaugura uma renovada Casa do Povo, no Pinhão. Foto Associação Vale D'ouro
Foi uma sala cheia aquela que acolheu a estreia de “Sete Pecados e meio”, a nova produção do TearDouro encenada por Jorge Saraiva, grupo de teatro da cidade da Régua. O espetáculo apresentado é uma sequela do primeiro trabalho que este grupo trouxe à Mostra de Teatro do Douro, precisamente há sete anos atrás.

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Além da terceira estreia deste certame, a noite ficou ainda marcada pela abertura ao público da renovada sala de espetáculos da Casa do Povo do Pinhão. Este espaço tem capacidade para 100 pessoas e pode assumir configurações diferentes conforme o evento que se pretenda realizar. No final do espetáculo, Albano Rodrigues, presidente da Junta de Freguesia do Pinhão, congratulou-se pelo investimento realizado, recordou momentos que o próprio viveu outrora nesta sala e convidou todos os pinhoenses e associações a contribuírem para a dinamização deste espaço. A assistir ao espetáculo esteve também Cristina Felgueiras, vereadora da Câmara Municipal de Alijó.

A Mostra de Teatro do Douro entra na sua última semana. No próximo sábado o último espetáculo acontece em Santa Marta de Penaguião. Será a segunda vez que esta vila duriense recebe o encerramento deste certame. Sobe ao palco o Grupo de Teatro Aldeia Verde de Lazarim, com a peça, “Só é corno quem quer”.

Leandro Vale vai ser homenageado em Torre de Moncorvo

Leandro Vale, o encenador, actor, escritor e dramaturgo que dedicou parte da sua vida à descentralização e incentivo da arte do teatro na região do Nordeste Transmontano, vai ser homenageado em Torre de Moncorvo no próximo dia 24 de abril. A homenagem contempla o lançamento de um livro e um espectáculo de música e de marionetas no Cine Teatro de Torre de Moncorvo. [artigo com áudio ]

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A iniciativa decorrerá no próximo dia 24 de Abril e tem início às 21h30, com a apresentação do livro “Leandro Vale em Movimento – (2ºacto: amigos nos camarins) ”, seguido da exibição da peça de marionetas da autoria de Leandro Vale “Uma Nova Maneira de Contar Abril”, interpretada pelo Grupo de Teatro Nova Morada.

Carlos d’Abreu fala-nos, em depoimento gravado para o Notícias do Nordeste, desta homenagem a Leandro Vale
A cerimónia contará ainda com a exibição da curta-metragem “Aqui Jaz a Minha Casa” realizado por Rui Pilão, que tem como actor Leandro Vale, leitura de poemas, animação musical com um Gaiteiro, o flautista José Luís Ferreira e cantautor Carlos Pedro.

A obra “ Leandro Vale em Movimento” é apresentada pelo coordenador, Carlos d’Abreu, e tem a participação de 62 autores.

A iniciativa conta com o apoio e a colaboração do município de Torre de Moncorvo e da associação transfronteiriça Ribacvdana.

Nota biográfica de Leandro Vale
Leandro Vale foi um resistente que colocava em tudo o que fazia a sua marca de militante de esquerda. Ligado ao Partido Comunista, o artista foi um dos grandes impulsionadores das artes cénicas na região de Trás-o-Montes, tendo escolhido primeiro Bragança e depois Torre de Moncorvo, onde viveu até perto dos seus últimos dias.

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Leandro Vale nasceu em Travanca de Lagos, concelho de Oliveira do Hospital a 18 de Agosto de 1940. Formado pelo Conservatório de Lisboa, dedicou toda a sua carreira à promoção da actividade teatral fora dos grandes centros urbanos. Foi um dos Fundadores do CITAC (Circulo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra) em 1955 e trabalhou durante vários anos no Teatro Experimental do Porto.

Para a televisão manteve ao longo de meio ano um programa semanal na RTP Açores. Além do teatro trabalhou também como jornalista e radialista e no cinema participou na longa-metragem “Sombra dos Abutres” do realizador Leonel Vieira.

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Escreveu 180 peças de teatro, das quais 102 chegaram a ser representadas.

Nos últimos anos da sua vida estabeleceu uma relação artística com Cuba que considerava como a sua segunda pátria. Nesse âmbito desenvolveu alguma actividade cultural neste país , tendo estado presente no Festival Internacional de Teatro de Havana, dirigindo uma companhia de Holguin, a segunda cidade de Cuba, o Trevol Teatro, num texto de sua autoria intitulado “La Obscuridad Transparente”, baseado no julgamento dos 5 de Miami, um trabalho encomendado pelo Ministério Cultural Cubano.

Leandro Vale foi ainda o responsável por uma missão portuguesa no mais importante certame cultural da América Latina.

O actor e encenador que dedicou parte da sua carreira à dinamização e ao fomento da atividade teatral no Nordeste Transmontano morreu a 2 de Abril de 2015.

Uma região unida pelo teatro

Pela primeira vez a Mostra de Teatro do Douro proporcionou dois espetáculos em simultâneo. Este sábado, o Teatrinho da Régua e o Auditório Municipal de Mesão Frio foram pequenos para receber, respetivamente, o Grupo de Teatro do Centro Cultural Lordelense e o Teatro Fórum Boticas.

Uma região unida pelo teatro. Foto: Associação Vale d’Ouro
Na Régua, o Grupo de Teatro do Centro Cultural Lordelense apresentou, em estreia absoluta para esta temporada, a comédia “Há Horas Felizes”. Além da excelente casa registada no Teatrinho, o espetáculo ficou ainda marcado pela homenagem da Mostra de Teatro do Douro a Joaquim Ferreira que comemora este ano cinquenta anos de palco.

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É já o terceiro ano consecutivo que a Régua recebe este certame numa parceria sólida entre a autarquia e a Associação Vale d’Ouro que se deverá renovar em futuras edições.

Já em Mesão Frio coube ao teatro Fórum Boticas com a comédia, também original, “Carai, valha-me Deus”, subir a palco perante um público que não arredou pé e encheu por completo o Auditório Municipal. Esta peça retrata as vivências transmontanas de uma forma peculiar e bastante realista. A assistir ao espetáculo, entre outras personalidades e representantes institucionais do concelho esteve o Presidente da Câmara Municipal, Dr. Alberto Pereira.

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À semelhança da Régua, também em Mesão Frio os responsáveis autárquicos e da Associação Vale d’Ouro manifestaram vontade de que este certame continue a passar pela vila.

O desafio lançado pela Associação Vale d’Ouro de se realizarem dois espetáculos em simultâneo no âmbito da Mostra de Teatro do Douro pretendeu unir a região em torno do teatro e da cultura produzida pelos agentes do vale do Douro e Trás-os-Montes. No final o balanço desta jornada dupla foi positivo e revelou forte adesão do público.

"Plaza Suite" com Alexandra Lencastre e Diogo Infante chega ao Teatro de Vila Real

Depois de um enorme sucesso em Lisboa, com salas esgotadas e o público rendido às representações de Alexandra Lencastre e Diogo Infante, Plaza Suite chega ao Teatro de Vila Real no próximo dia 22 de Abril, sexta-feira, às 21h30.

Com quatro personagens interpretados por dois actores, Neil Simon, um dos nomes maiores da dramaturgia norte-americana, conta-nos a história de dois casais muito diferentes, que enfrentam momentos cruciais das suas vidas.

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Com um humor sofisticado e deliciosamente engraçado, Plaza Suite vai de encontro aos receios de todos aqueles que amam: pode um amor durar para sempre?

A resposta, nem sempre fácil e muito menos óbvia, fica ao critério do público. Mas uma coisa é certa: a promessa de uma noite inebriante e o prazer de ver Alexandra Lencastre e Diogo Infante, em dois registos distintos, brilharem em palco.

Texto: Neil Simon
Tradução: Luísa Costa Gomes
Encenação: Adriano Luz
Assistente de Encenação: Isabel Rosa Cenário Fernando Ribeiro Figurinos Isabel Carmona
Música: Filipe Melo
Desenho de Luz: Luís Duarte
Produção: Força de Produção
Interpretação: Alexandra Lencastre, Diogo Infante, Helena Costa e Ricardo de Sá

Onde: Teatro de Vila Real 
Quando: 22 de Abril
Hora: 21h30
Bilhetes à venda: bilheteira@teatrodevilareal.com
Preços: preço único 15€


Mesão Frio e Régua são dos destinos que se seguem na rota mágica do teatro

Sabrosa recebeu este sábado, pela segunda vez, o arranque da Mostra de Teatro do Douro. Por terras de Torga e Fernão de Magalhães, coube ao Teatro Experimental Flaviense, as honras de abrir o pano da oitava edição deste certame.

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Em estreia absoluta, o TEF apresentou em estreia absoluta: “Bailado Russo”, uma comédia composta por duas peças de Anton Tchekhov que deliciaram os espectadores que se deslocaram ao Auditório Municipal de Sabrosa.

No final do espetáculo, os responsáveis do município, da Associação Vale d’Ouro e do TEF mostraram-se bastante satisfeitos pela adesão do público e renovaram a vontade de dar continuidade a esta parceria.

A rota mágica do teatro continua a percorrer o vale encantado e no próximo fim-de-semana chega à Régua e a Mesão Frio.

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A Régua receberá o Centro Cultural Lordelense com “Há horas felizes”, uma comédia original de Joaquim Ferreira que assinala os seus 50 anos de carreira no teatro de amadores. Este espetáculo decorrerá no Teatrinho a partir das 21h30 de sábado e trata-se da segunda de três estreias que a Mostra de Teatro do Douro proporcionará aos seus espectadores.

À mesma hora, em Mesão Frio, sobe ao palco do Auditório Municipal, o Teatro Fórum Boticas com “Carai, valha-me Deus”, naquela que será a última representação deste texto também ele original do transmontano José Carlos Barros. Ambos os espetáculos têm entrada gratuita.

"Onde o Frio se Demora", teatro que fala da violência doméstica e da solidão

É um texto muito sério, actual e para reflexão sobre um tempo que habitamos com a pressão quotidiana de uma marca quase negra a que chamamos crise. "Onde o Frio se Demora" é um texto de Ana Cristina Pereira que chega aos palcos do teatro numa encenação de Luísa Pinto. A peça é um grito de alerta e fala-nos sobre a vida real de três mulheres. Pelo meio há o amor, a solidão e a violência doméstica.

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No dia 6 de abril o Teatro Municipal de Bragança apresenta mais uma peça de teatro inserida no festival Vinte e Sete. "Onde o Frio se Demora" será representada pelas 21:30 horas e nela se  vai falar "sobre violência de género, rutura, solidão e incapacidade para amar, num país marcado pela recessão e pelo envelhecimento. O texto resulta de conversas longas e sem filtros tidas com três pessoas residentes na Área Metropolitana do Porto e a jornalista do Público Ana Cristina Pereira.

Três vozes de um país progressista e conservador, moderno e obsoleto, tranquilo e violento, em qualquer caso, desigual.

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É uma proposta de teatro-documental. Uma brecha para um mundo feminino de desencontro, de desamor, de violência na intimidade – umas vezes evidente, outra subtil. O interlocutor original desaparece. O espectador assume o seu lugar, faz as vezes de parceiro mudo.
".

Esta criação conta com a interpretação de Margarida Carvalho, do Guitarrista Peixe (Ornatos Violeta e Pluto) e com imagens do fotografo Paulo Pimenta. A   Produção é da Narrativensaio

"A rota mágica do vale encantado" arranca em Sabrosa

A Associação Vale d’Ouro leva aos palcos da região mais uma edição da Mostra de Teatro do Douro, num festival que arranca no próximo dia 9 de abril em Sabrosa e termina dia 30 em Santa Marta de Penaguião, depois de passar por Régua, Mesão Frio e Pinhão.

Foto: Associação Vale d'Ouro

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Os sábados de abril vão uma vez mais ser preenchidos com teatro, no vale do Douro. A Associação Vale d’Ouro convida o Teatro Experimental Flaviense, o Teatro Fórum Boticas, o Grupo de Teatro do Centro Cultural Lordelense, o TearDouro e o Grupo de Teatro Aldeia Verde para subirem aos palcos do Douro e formarem aquilo que designa como “a rota mágica no vale encantado”.

A programação, anunciada no passado dia 27 de março, dia mundial do teatro, conta com três peças originais de autores da região e duas estreias, constituindo desta forma, e na opinião do Presidente da Direção da Associação Vale d’Ouro, Luís Almeida, “uma clara e inequívoca aposta na cultura
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produzida na região e nas pessoas que dão vida aos grupos de teatro existentes promovendo em simultâneo uma cooperação e articulação em rede”.

O pano abre-se no dia 9 de abril, em Sabrosa, com a peça “Bailado Russo”. Trata-se de uma adaptação do Teatro Experimental Flaviense de duas peças de Thechov e que aborda, com humor, as temáticas do casamento e da guerra entre os sexos.

O vale do Douro engalana-se uma vez mais para receber esta rota mágica que o transforma, em abril, no vale encantado.

A edição de 2016 da Mostra de Teatro do Douro conta com o apoio da Direção Regional de Cultura do Norte, da Fundação INATEL, das Câmaras Municipais de Sabrosa, Régua, Mesão Frio, Santa Marta de Penaguião, Junta de Freguesia do Pinhão, Quinta de La Rosa e Universidade FM.




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