Filandorra mistura teatro com museus

A Filandorra – Teatro do Nordeste vai estar a partir de segunda-feira, 16 de Maio, a “celebrar” os museus como espaços vivos de cultura, com espectáculos/performances contínuos no Museu Amadeo de Souza-Cardoso em Amarante, destinadas sobretudo ao público escolar, mas também o público em geral com a apresentação na noite de 20 de Maio, a Noite dos Museus, do espectáculo/performance Amadeo e a inquietação pelas paisagens de Manhufe, Amarante e Marão.

O desafio à Companhia foi lançado pela Direcção do Museu pelo segundo ano consecutivo, depois da experiência do ano anterior que levou àquele espaço de cultura mais de mil visitantes.

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Assim, e entre os dias 16 a 18 de Maio, dia em que se assinala o Dia Internacional dos Museus, cerca de 800 crianças que frequentam o 1º ciclo do Ensino Básico de Amarante vão ter a oportunidade de vivenciar o Museu numa perspectiva diferente, redescobrindo a obra de Amadeo a partir da performance artística Amadeo ConVida… a vir ao seu Museu, que toma como fio condutor a figura de Amadeo do nascimento até à morte, construído a partir de uma fada/metáfora "com cabelos da cor do arco-íris" que apareceu ao pintor "no dia em que veio ao mundo, no frio Novembro de Manhufe", desenrolando-se em dramatizações de vários quadros da colecção do Museu e da vida do autor.

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 A visita culmina na Sala Amadeo, onde é dramatizada a criação do quadro Canção Popular- o Pássaro do Brasil. As crianças serão recebidas e acompanhadas pela "fada com cabelos da cor do arco-íris", num espectáculo/performance baseado na obra de José Jorge Letria Amadeo e o mundo às cores.

Na sexta-feira, e no âmbito da Noite dos Museus, a Filandorra apresenta pelas 22h00 o espectáculo/performance Amadeo e a inquietação pelas paisagens de Manhufe, Amarante e Marão, a partir de fragmentos biográficos relatados no romance Amadeo de Mário Cláudio bem como em escritos de Teixeira de Pascoaes com relevância para cartas do próprio Amadeo.

A performance da Filandorra assenta numa revisitação lúdico-cénica e musical a nove momentos referentes às obras que definem a paisagem cultural das terras de Amadeo: os verdes das vinhas verdes; a cozinha e casa de Manhufe; a procissão do Corpus Christi de Amarante; o pastor; a menina dos cravos; entre outros…

O espectáculo/performance interage com a participação ao vivo de grupos de cantares e grupos de música tradicional de Amarante, como a Banda de Música de Amarante, Tocata do Rancho de Amarante e o grupo de tocadores de viola amarantina, o Progadode, que em conjunto com o elenco da Filandorra e elementos do Grupo de Teatro de Amarante - T’Amaranto, transportam Amadeo e os seus mais directos familiares e amigos (mãe, Tio Chico, Manuel Laranjeiro, Modigliani, Teixeira de Pascoaes…) para um evento cénico que rememora a sua obra enquanto pintor modernista no ano da sua consagração mundial.

O projecto foi criado e desenvolvido pela Filandorra em estreita colaboração com a equipa do Serviço Educativo do Museu de Souza-Cardoso e decorre do Protocolo de Cooperação entre a Filandorra e o Município de Amarante, autarquia que integra a Rede CARAS – Comunidades de Acolhimento e Residências Artísticas.

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