Manuais Escolares: queixas subiram 317% face a 2017

Manuais Escolares: queixas subiram 317% face a 2017. Reclamações dirigidas ao Ministério da Educação e Ciência têm vindo a aumentar no Portal da Queixa.

Às portas do arranque do novo ano letivo, o Portal da Queixa - a maior rede social de consumidores de Portugal – registou, entre o início de agosto e 6 de setembro de 2018, um aumento na ordem dos 317% do número de reclamações relativas aos manuais escolares, face ao período homólogo.

No entanto, dirigidas ao Ministério da Educação e Ciência (MEC), entre julho e 6 de setembro de 2018, já chegaram ao Portal da Queixa mais de 100 reclamações, uma subida de 100%, comparativamente com 2017. Um dos principais motivos da insatisfação dos consumidores está relacionado com a plataforma MEGA (Manuais Escolares Gratuitos) lançada, este ano, pelo MEC.

Como funciona a plataforma MEGA?
Para obter manuais escolares pagos pelo Estado, os encarregados de educação de alunos da rede pública, do 1º ao 6º ano de escolaridade, têm de se registar na plataforma MEGA. O mesmo têm de fazer os encarregados de educação dos alunos do 1º ao 12º ano de escolas públicas do concelho de Lisboa. Este é um registo gratuito que está disponível desde o dia 1 de agosto.

Após o registo na plataforma, são emitidos vouchers (um por manual), associados ao NIF do encarregado de educação que permitem o levantamento dos respetivos manuais escolares nas livrarias/papelarias ou lojas aderentes.

A plataforma faz, também, a gestão de manuais escolares usados, redistribuindo-os de forma aleatória, como forma de garantir que não existem alunos que ficam apenas com livros usados ou apenas com livros novos.

Qual o motivo de tantas reclamações?
A menos de uma semana para o início do novo ano letivo, o principal motivo das reclamações contra a plataforma MEGA prende-se com problemas associados à emissão dos vouchers. Há quem tenha feito o registo e não tenha recibo os vouchers. Também existem casos em que os consumidores recebem o voucher e depois este é anulado. Para além dos problemas associados aos vouchers, os consumidores deparam-se, também, com a impossibilidade de contacto para esclarecimentos e resolução dos seus problemas. Os casos de insatisfação relacionados com a plataforma, também se fazem sentir na entrega dos manuais escolares, com queixas dirigidas a livrarias aderentes ao programa MEGA.

Manuais escolares usados
No âmbito da compra de manuais usados, o Portal da Queixa também já registou várias reclamações dirigidas, nomeadamente, à Book in Loop, uma empresa que compra manuais escolares usados, mas em bom estado, para depois os vender por um preço inferior ao imposto pela editora. Até aqui parece ser uma boa solução para gastar menos dinheiro, no entanto, têm surgido reclamações relacionados com o mau estado dos livros adquiridos. O caso não é novidade, uma vez que, em 2017, problemas semelhantes foram noticiados pelo Portal da Queixa. Recorde-se que, a notícia referia que existia um negócio entre 12 autarquias e a empresa Book in Loop, que visava a compra de manuais escolares usados dentro das escolas, algo que originou uma queixa por parte do Movimento de Reutilização dos Livros Escolares à ASAE e à Direção-Geral do Consumidor. Isto significa que algumas autarquias estavam a contratar a empresa Book in Loop para comprar os manuais escolares usados.

O negócio era processado da seguinte forma: os livros eram comprados aos alunos a 20% do preço de capa e eram vendidos a 40% do preço e capa, ou seja, o manual de Ciências da Natureza do 6º ano da Porto Editora, por exemplo, tem um custo de 32.96 euros (Preço de capa), mas era comprado pela Book in Loop aos alunos por 6.50 euros e vendido, posteriormente, a 13 euros.

Reclamações ao Ministério da Educação tendem a aumentar
Entre julho e 6 de setembro de 2018, chegaram ao Portal da Queixa cerca de 118 reclamações dirigidas ao Ministério da Educação e Ciência. Este é um número que tenderá a aumentar, não só, pelos problemas relacionados com a plataforma MEGA - pois o ano letivo está à porta e os alunos sem manuais -, mas também, pelos problemas relacionados com matrículas e faltas de vagas escolares como noticiado recentemente, pelo Portal da Queixa em nota enviada à imprensa. Neste alerta, lançado em agosto, era referido que ainda não existiam resposta ou tentativa de resolução de problemas por parte das entidades envolvidas. Uma situação que, hoje, ainda se mantém.

Sobre o Portal da Queixa
O Portal da Queixa é uma startup tecnológica que nasce de um projeto inovador e pioneiro em Portugal. Lançado em 2009, em 9 anos de existência, já recebeu mais de 180.000 reclamações, apresentadas por uma comunidade de 230 mil utilizadores registados online. Hoje, assume-se como a maior rede social de consumidores do país e alcança uma posição de referência nacional, na internet, em matéria de consumo.

Atualmente, o Portal da Queixa é visitado por mais de meio milhão de portugueses, todos os meses, que procuram a plataforma para comunicar diretamente com outros consumidores, marcas e entidades públicas, bem como, compararem marcas com base no Índice de Satisfação disponível ao consumidor.

Os portugueses reconhecem o serviço prestado como uma mais-valia por permitir apresentar uma reclamação em qualquer lugar, em apenas 3 passos e sem qualquer custo associado.

O Portal da Queixa não intervém na relação dos consumidores com as marcas e, por isso, não efetua a mediação entre as partes, no entanto, assim que uma reclamação é validada, é enviada uma notificação por email para a marca visada, permitindo que seja dada oportunidade de resposta e de resolução.

Baixa literacia e busca de informação junto de familiares, amigos ou internet colocam em risco a saúde

Segundo um estudo da Fundação Calouste Gulbenkien sobre Literacia em Saúde, 38% da população portuguesa apresenta um nível “problemático” e 11% “inadequado” no que respeita a este tema. Entre os grupos com menor conhecimento em saúde estão os idosos, indivíduos com baixos rendimentos e baixos níveis de escolaridade, doentes crónicos ou com doença prolongada e ainda grandes usuários dos serviços de saúde. Nestes grupos, os níveis de literacia considerados limitados chegam mesmo a ultrapassar os 60%.

Para João Araújo Correia, Presidente da SPMI, “nada disto é surpreendente e apenas reforça a necessidade de haver um tratamento integrado do Doente Crónico Complexo, com uma grande entreajuda entre a Medicina Interna no Hospital e a Medicina Geral e Familiar no ambulatório. Estes doentes, são idosos, têm de ser vistos com frequência, muitas vezes no domicílio, onde estão sós e com grandes dificuldades de mobilidade.”

A literacia em saúde é fundamental para evitar alguns constrangimentos nos serviços de saúde, especialmente no que respeita às urgências. Contudo, é preciso que os conhecimentos sejam dados como corretos apenas quando adquiridos nos locais adequados, devendo ser corrigidos pelo médico quando provêm da opinião pública ou de uma pesquisa na internet, que nunca têm em conta a especificidade individual. Caso contrário, o especialista alerta que "coloca-se em causa o diagnóstico e a terapêutica."

No referido estudo, o recurso a familiares e amigos surge de forma destacada como meio de obtenção de informações de saúde. “Tomar o medicamento que fez bem ao vizinho e acreditar no diagnóstico do familiar conhecedor, foram sempre “travessuras” dos doentes, muitas vezes não confessadas aos médicos” explica João Araújo Correia. O “Dr. Google” é também um meio utilizado pelos doentes para obterem mais esclarecimentos. “A internet é como se fosse uma enorme vizinhança, cheia de opiniões e mitos, com pouca evidência científica” o que para o Presidente da SPMI, pode “constituir um risco, caso o doente se julgue autónomo e suficientemente sabedor, considerando o médico dispensável.”

Como podemos, então, reforçar a relação médico-doente, consolidando a posição dos profissionais de saúde como o meio privilegiado de obtenção de informação em saúde? Para João Araújo Correia, a solução está no tempo que o médico deverá conceder ao doente para que este exponha todas as suas dúvidas. “Cabe ao médico corrigir as anomalias, dando tempo ao doente para expor tudo o que aprendeu na internet e tem como certo, explicando, sem sobranceria, como é a leitura correta da informação obtida” até porque, acredita, “ambos são atores e têm de participar em todas as decisões diagnósticas e terapêuticas.” Mas adverte que “ cada vez é mais reduzido o tempo concedido pelos administradores para a realização das consultas e isso compromete a possibilidade do doente esclarecer todas as suas dúvidas”. O Presidente da SPMI conclui, dizendo que “saber ouvir é absolutamente essencial para a criação da empatia entre o médico e o doente, que gera a confiança e a abertura de espírito, para a obtenção dos melhores resultados em saúde.”

Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar associa-se a campanha global para dar a conhecer doença silenciosa

Diabéticos, alcoólicos, idosos e vegetarianos são os principais grupos de risco, nos quais a doença chega a ter uma prevalência de 50%. A Neuropatia corresponde a um quadro de lesões nos nervos motores, sensoriais e/ou autónomos que afetam diferentes fibras nervosas provocando Um em cada três pessoas poderá evoluir para um quadro debilitante. “Escute o seu corpo” apela ao conhecimento dos sintomas de Neuropatia tais como: perda de sensibilidade, formigueiro e ardor.

Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar associa-se a campanha global para dar a conhecer doença silenciosa
“Escute o seu corpo” é o mote de uma campanha global que chega agora a Portugal para dar a conhecer os sintomas de uma doenças que, apesar de subdiagnostiada, sabe-se que atinge grande parte da população. Lançada com o apoio da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), a campanha apresenta-se com uma mensagem simples que aponta, de uma forma clara e direta, para as principais manifestações da neuropatia: a perda de sensibilidade, o formigueiro e o ardor, sintomas que afetam, sobretudo, o sistema nervoso periférico, ou seja os nervos dos braços e das pernas.

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Como explica Jorge Brandão, médico de medicina geral e familiar e Vice-presidente da APMGF, «a Neuropatia corresponde a um quadro de lesões nos nervos motores, sensoriais e/ou autónomos que afetam diferentes fibras nervosas. Ocorre quando há lesão no sistema nervoso periférico, como nos nervos dos braços e das pernas, o que conduz a um quadro sintomático desconfortável e perturbador da qualidade de vida dos doentes».

A Neuropatia atinge cerca de 8% da população geral, mas a frequência pode ultrapassar os 50% em idosos, diabéticos e alcoólicos

 A Neuropatia é uma doença cuja prevalência aponta para cerca de 8% da população em geral, mas a frequência pode ultrapassar os 50% em idosos, diabéticos e alcoólicos. «Sabe-se que 50% das pessoas podem estar em risco de desenvolver Neuropatia com o passar dos anos e 1 em cada 3 pessoas poderá evoluir para um quadro debilitante. É importante que as pessoas, em especial os grupos de risco, reconheçam os sintomas e procurem identifica-los junto do seu médico, de modo a travar ou controlar a doença», esclarece Jorge Brandão.

www.escuteoseucorpo.pt é uma plataforma de informação que dá a conhecer os sintomas, os grupos de risco e a importância da prevenção. Com vista a promover um maior conhecimento da doença e a sensibilização da sociedade em geral, esta é uma campanha que tem como suporte a plataforma www.escuteoseucorpo.pt, um espaço que dá a conhecer os sintomas, os grupos de risco e as razões que suportam a necessidade de promover o diagnóstico precoce. Para a APMGF, a questão do diagnóstico precoce é importante para intervir mais atempadamente e contrariar a evolução das doenças subjacentes. «Sabe-se que, quando diagnosticadas precocemente, as doenças que originam neuropatia podem ser revertidas ou, pelo menos, controladas, pelo que é importante que as pessoas reconheçam os sintomas de modo a travar os possíveis danos que, a longo prazo, se verificam a nível do sistema nervoso periférico, tornando-se irreversíveis quando a perda de fibras nervosas ultrapassa os 50%».

Sobre a campanha:
Escute o seu corpo é uma campanha global lançada pela Merck S.A. um pouco em todo o mundo. Muitas são as figuras públicas, as sociedades médicas e científicas e até grupos de doentes que se têm associado a esta causa que é chamar a atenção para uma doença que, apesar de ser muito comum, encontra-se subdiagnosticada.

As mensagens são simples e diretas e incidem sobretudo nos sintomas, grupos de risco e prevenção. Em Portugal a campanha reúne toda a informação em www.escuteoseucorpo.pt, conta com a atriz Rita Blanco como embaixadora e com o apoio da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar. A campanha “Escute o seu corpo” arranca em Agosto de 2018 com uma campanha em televisão, com a presença de informação em Centros de Saúde e Unidades de Saúde Familiar e com toda uma estratégia de comunicação digital.

Sobre a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar
A APMGF é uma organização não-lucrativa que visa defender os interesses da classe médica em geral e da de Medicina Geral e Familiar em particular, assim como promover uma maior informação e atualização sobre a Medicina Geral e Familiar, os Cuidados de Saúde Primários e o Setor da Saúde em Portugal.

Através da colaboração com outras instituições em iniciativas de estudo, investigação e promoção da saúde, procura contribuir para a evolução da cultura médica e para a melhoria efetiva da qualidade dos cuidados de saúde prestados à população portuguesa.


Conselhos para ultrapassar a onda de calor

Agosto chegou com as tão aguardadas temperaturas de verão. Este tardou, mas segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera nos próximos dias os termómetros poderão chegar, em alguns locais, aos 45º. 

Idosos e crianças são grupos de risco, mas todos devem ter cumprir com alguns cuidados
Por isso, a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna alerta para a importância de alguns cuidados redobrados que podem fazer a diferença. “As crianças e os idosos são os grupos de maior risco nestas vagas de calor, mas devemos cumprir todos com alguns cuidados” afirma Vasco Barreto, médico internista.

“Nos idosos o principal problema é a sua menor capacidade de termorregulação, ou seja, o seu organismo não tem a mesma capacidade para dar resposta às elevadas temperaturas. Além disso, este é um grupo etário que toma, na sua grande maioria, medicação e existem algumas situações que reduzem a sensação de calor, ou a sensação de sede, além de poderem interferir com o equilíbrio dos líquidos.” As crianças são igualmente um grupo de risco “porque são particularmente sensíveis à desidratação e porque até uma certa idade não se conseguem exprimir, por exemplo para pedir água”.

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Contudo, ainda que estes sejam os dois grupos mais vulneráveis nesta altura de calor, o especialista alerta que os cuidados devem ser tidos por todos: “beber água, mesmo quando não se sente sede, garantindo uma correta hidratação; optar por locais mais frescos e evitar andar na rua nas horas de maior calor ou ir à praia nestes períodos, principalmente com crianças; preferir comidas mais frescas e leves, comendo mais vezes ao longo do dia e evitando grandes quantidades de cada vez, assim como alimentos não conservados no frio, não frescos, não preparados na altura e excesso de bebidas alcoólicas.”

Nos períodos em que as temperaturas estiverem mais elevadas, um duche de água tépida ajuda a controlar o calor. Evitar cozinhar no forno, que contribui para o aquecimento da casa; usar roupa mais clara, menos apertada e mais fresca, optando por roupas de algodão, em detrimento das roupas sintéticas; não esquecer a proteção da cabeça e dos olhos, usando um chapéu e óculos de sol (mesmo as crianças); e usar protetor solar no dia-a-dia são mais alguns conselhos que o internista nos deixa para que possamos passar estes dias de calor com maior qualidade. Afinal, pedimos o verão e ele não nos falhou!

Maioria dos portugueses goza férias na praia e gasta à volta de 700 euros

De acordo com o estudo do Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM) sobre as principais características das férias dos portugueses, realizado em julho, conclui-se que a praia continua a ser muito valorizada pelos portugueses, nomeadamente para 61% dos inquiridos. Por outro lado, o verão permanece como a estação do ano preferida pelos portugueses para ir de férias, com 87% da população a confirmar que tira férias nos meses de julho, agosto e setembro.

Maioria dos portugueses goza férias na praia e  gasta à volta de 700 euros   
No que diz respeito ao valor médio que os portugueses planeiam gastar nas férias de 2018, este é de 702€, ligeiramente inferior ao de 2017 (708€). No entanto, para 52% dos casos, este valor será igual ao do ano anterior. O estudo do IPAM apura ainda que 49% dos inquiridos pretende despender parcialmente o subsídio de férias e 36% não o quer fazer.

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Em relação à escolha de local onde passar as férias, 78% dos portugueses indica que sairá do local habitual de residência e os que respondem que não vão sair da área de residência nesta época alegam constrangimentos financeiros. O Algarve continua a ser o grande destino de férias (47%), seguido do Alentejo Litoral (32%) e do Norte Litoral (17%). Os restantes inquiridos dividem-se pelo interior (norte e Alentejo) e centro do país.

Na escolha do destino, a maioria prefere ficar em Portugal (54,8%), enquanto 25,8% opta por viajar para a Europa, 5% para África e 3% para América do Sul.

A pesquisa do local de férias, tipo de alojamento e destino de viagens é efetuada online por 67% dos inquiridos e o preço é um fator relevante para 24% da amostra do estudo.

No que diz respeito à diversidade de alojamento, os portugueses revelam ter conhecimento de uma enorme variedade e a preferência recai por hotéis (31%), alojamento local (22%) e aluguer temporário de casa (18%).

Ficha Técnica do Estudo
O Estudo foi realizado pelo IPAM – Porto, em julho de 2018, sob a coordenação da Professora Mafalda Ferreira, Doutorada em Psicologia Social pela Universidade de Cádiz. A análise teve lugar, entre os dias 12 de junho e 24 de julho de 2018, e contou com uma amostra de 470 indivíduos, maiores de 18 anos, com as seguintes características: 8,7% da amostra da classe social A, 34,8% da B, 15,3% da C1, 32,6% da classe C2 e 7,6% da classe D. Parte dos inquéritos (25%) foram administrados diretamente através de questionários e 75% foram realizados online.

Sobre o IPAM
Fundado em 1984, o IPAM é a mais antiga e a maior escola de Marketing em Portugal e uma das mais antigas em todo o mundo. Com Campus no Porto e em Lisboa, o IPAM formou nas últimas três décadas de atividade mais de 10.000 alunos e detém inúmeras parcerias com reputadas escolas nacionais e internacionais como a Pace University de Nova Iorque.

O IPAM integra a rede Laureate International Universities que, em Portugal, detém ainda a Universidade Europeia e o IADE – Universidade Europeia. As três instituições portuguesas são certificadas internacionalmente pela B Corp, por contribuírem na sua atividade para uma sociedade mais equilibrada, diversa, participativa e evoluída.

Com cerca de um milhão de estudantes, presente em mais de 20 países e com mais de 55 instituições de ensino superior, a Laureate International Universities é líder mundial na oferta de instituições de ensino superior e tem como missão influenciar de forma positiva e duradoura a vida dos seus estudantes, professores e colaboradores, assente no princípio “Quando os nossos estudantes brilham, os países prosperam e as sociedades evoluem”.


Johnson & Johnson divulga dados de estudo longo prazo de vacina de prevenção para o VIH

Resultados preliminares do estudo APPROACH demonstram que o esquema de vacinação de mosaico imunogénico manteve uma resposta imunológica robusta até um ano após a última vacinação.

Johnson & Johnson divulga dados de estudo  longo prazo de vacina de prevenção para o VIH
A Johnson & Johnson acaba de anunciar os primeiros dados de resposta imunológica a longo prazo da investigação de um esquema de vacinação de mosaico imunogénico para a prevenção da infeção pelo VIH-1, que está a ser desenvolvida pela Janssen, companhia farmacêutica do grupo. Na fase inicial (Fase 1/2a) do estudo APPROACH, foi registada uma resposta robusta de anticorpos contra o VIH em todos os voluntários saudáveis que receberam o esquema de vacinação durante 96 semanas, um ano após a última vacinação. Esses dados foram divulgados numa apresentação oral na 22.º International AIDS Conference (AIDS 2018), que decorreu em Amesterdão, na Holanda, entre 23 e 27 de julho.

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Os resultados a longo prazo apresentados na AIDS 2018 baseiam-se nos dados iniciais do estudo APPROACH publicados na The Lancet, em 6 de julho de 2018.

«A nossa visão é ter um mundo sem o VIH, e isso exigirá uma vacina de prevenção contra este vírus», referiu Paul Stoffels, MD, Vice Chairman do Executive Committee and Chief Scientific Officer da Johnson & Johnson. «A Johnson & Johnson está empenhada na colaboração com parceiros para solucionar essa lacuna crítica e disponibilizar a melhor ciência para encontrar uma vacina contra o VIH ainda durante o nosso tempo de vida, o que mudará o percurso da saúde de populações em risco de VIH em todo o mundo».

A procura por uma vacina contra o VIH começou no momento em que o vírus foi descoberto, há mais de 30 anos. No entanto, devido às propriedades únicas do vírus - incluindo a sua diversidade genética global - o desenvolvimento de uma vacina eficaz é altamente desafiador. O esquema de vacinação experimental contendo um mosaico imunogénico da Janssen é concebido como uma "vacina global". Tem por objetivo prevenir as infeções provocadas por uma ampla variedade de estirpes de VIH-1 em todo o mundo e que são responsáveis pela pandemia. O esquema de vacinas contém um mosaico imunogénico (moléculas capazes de induzir uma resposta imunológica para diversos subtipos ou clades de VIH), criados a partir de genes de diferentes subtipos de VIH.

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Com base nos resultados do APPROACH e de outros estudos em fase inicial, em novembro de 2017, a Janssen e os seus parceiros globais iniciaram o primeiro estudo de avaliação de eficácia de um esquema de vacinação de mosaico imunogénico. O estudo da Fase 2b, HVTN 705 / HPX2008 (também conhecido como 'Imbokodo'), ambiciona envolver 2.600 mulheres jovens com idades entre os 18 e os 35 anos, de cinco países da África Subsaariana para determinar se a vacina é segura e tem capacidade de reduzir a infecção pelo VIH nesta população que beneficiaria bastante de novas medidas de prevenção do VIH. As participantes estão agora a voluntariar--se em centros de investigação clínica na África do Sul, Malawi, Zâmbia e Zimbabué. A aprovação regulamentar para o estudo está ainda pendente em Moçambique.

Os resultados do HVTN 705 / HPX2008 são esperados em 2021. Estudos adicionais em larga escala serão necessários para o licenciamento do esquema de vacina de mosaico imunogénico contra o VIH-1.

«Embora ainda estejamos numa fase inicial do processo de desenvolvimento, estamos a registar progressos significativos», afirma Johan Van Hoof, Global Therapeutic Area Head de Infectious Diseases & Vaccines e Managing Director da Janssen Vaccines and Prevention B.V. «Estes dados demonstraram a durabilidade das respostas imunológicas desencadeadas pelos esquemas de vacinação em mosaico».

Sobre o Estudo APPROACH
APPROACH (HIV-V-A004/NCT02315703) é um estudo de Fase 1/2a que envolve 393 adultos saudáveis não infetados com VIH dos EUA, Ruanda, Uganda, África do Sul e Tailândia. Avalia a segurança, tolerabilidade e imunogenicidade (capacidade de induzir uma resposta imunológica) de diversos esquemas de vacinação de mosaico imunogénico para a prevenção da infeção por VIH-1.

Estes esquemas de vacinação heterólogos contêm duas doses de indução imune (semanas 0 e 12) da vacina de mosaico trivalente com vetor viral Ad26.Mos.HIV, utilizando a tecnologia Janssen’s AdVac® que se baseia no serotipo 26 do adenovírus (Ad26). As doses de indução são seguidas de dois reforços (semanas 24 e 48) de Ad26.Mos.HIV, MVA-Mosaic e/ou de diferentes doses da proteína solúvel Clade C gp140 adjuvante com fosfato de alumínio. Através desta estratégia de indução e reforço de resposta do sistema imunológico utilizando diferentes componentes da vacina, o objetivo é produzir uma resposta imunológica forte e prolongada ao VIH.

Às 96 semanas, um ano após a última dose da vacina, todos os esquemas de vacina avaliados pelo APPROACH apresentavam um perfil de segurança favorável. Nenhum acontecimento adverso relacionado com a vacina foi reportado. Todos os esquemas mantiveram respostas imunológicas humorais e celulares do VIH-1 robustas induzidas pela vacinação.

O esquema mais imunogénico foi composto pelo mosaico Ad26 como primário e Ad26 + gp140 (dose alta) como reforço. Todos os voluntários do estudo que receberam este esquema alcançaram uma reposta de anticorpos ao VIH e mantiveram essa resposta até um ano após a vacinação. Além disso, um número elevado de recetores alcançou como resposta a imunidade celular. O conceito de vacina de mosaico foi selecionado para avaliação adicional em estudos de eficácia.

Os parceiros de Janssen no estudo APPROACH foram o Beth Israel Deaconess Medical Center (BIDMC) na Harvard Medical School; o United States Military HIV Research Program (MHRP) no Walter Reed Army Institute of Research (WRAIR), com a Fundação Henry M. Jackson para o Advancement of Military Medicine (HJF); o National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID), parte dos US National Institutes of Health (NIH); o hospital Ragon Institute of Massachusetts General, MIT e Harvard; o International AIDS Vaccine Initiative (IAVI); e o HIV Vaccine Trials Network (HVTN).

Desde 2005 que a Janssen Vaccines & Prevention B.V. tem participado no programa NIH-supported Integrated Preclinical/Clinical AIDS Vaccine Development (IPCAVD), subsidiada pelos AI066305, AI078526 e AI096040.

Consulte o site www.jnj.com/HIV para saber mais sobre o espetro da ciência do VIH que está a ser desenvolvida pela Janssen, companhia farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, e os seus parceiros para a prevenção, tratamento e investigação para a cura.

Sobre a Johnson & Johnson
Na Johnson & Johnson acreditamos que boa saúde é a base de vidas ativas, comunidades prósperas e progresso. É por essa razão que, há mais de 130 anos, temos como objetivo manter as pessoas saudáveis em todas as idades e em todas as fases da vida. Atualmente, enquanto maior companhia de cuidados de saúde do mundo, estamos empenhados em usar esta dimensão e alcance para o bem comum. Lutamos para melhorar o acesso, criar comunidades mais saudáveis, e colocar uma mente, corpo e ambiente saudáveis ao alcance de todos, em qualquer lugar. Unimos as nossas emoções, à ciência e à criatividade para mudar profundamente a trajetória da saúde para a humanidade.

Sobre a Janssen
A Janssen, companhia farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, é uma das companhias farmacêuticas de investigação líder a nível mundial, estando presente em todos os continentes. A Janssen está empenhada em descobrir e disponibilizar medicamentos inovadores para necessidades médicas não preenchidas, e desenvolveu ao longo das últimas décadas múltiplas terapêuticas que têm feito a diferença, de forma significativa, na vida dos doentes. As áreas chave da companhia são: Neurociências, Imunologia, Oncologia, Infecciologia e Doenças Metabólicas. Para mais informações consultar: www.janssen.com/portugal. A Janssen Vaccines & Prevention B.V. faz parte da Janssen, companhia farmacêutica do grupo Johnson & Johnson.

Precauções com as declarações prospetivas
Este comunicado de imprensa contem "declarações prospetivas" conforme definido no “Private Securities Litigation Reform Act” de 1995 sobre o desenvolvimento de uma potencial vacina preventiva para o VIH. Adverte-se ao leitor não se apoiar nessas declarações prospetivas. Essas declarações são baseadas em expectativas atuais de eventos futuros. Se os pressupostos subjacentes se revelarem inexatos ou riscos conhecidos ou desconhecidos ou incertezas se materializarem, os resultados atuais podem variar materialmente das expectativas e projeções da Janssen Vaccines & Prevention B.V. e qualquer uma das outras Companhias Farmacêuticas Janssen e/ou Johnson & Johnson.

Riscos e incertezas incluem, mas não estão limitados a: desafios e incertezas inerentes à investigação e desenvolvimento de produtos, incluindo incerteza de sucesso clínico e obtenção de aprovações regulatórias; incerteza do sucesso comercial; dificuldades e atrasos de produção; concorrência, incluindo avanços tecnológicos, novos produtos e patentes obtidas por concorrentes; objeções para patentes; preocupações quanto à eficácia e segurança do produto que resultem em retirada do produto do mercado ou ação reguladora; alterações no comportamento e nos padrões de gastos dos compradores de produtos e serviços de saúde; alterações em regulamentos e leis aplicáveis, incluindo reformas de saúde globais; e tendências para a contenção de custos com saúde.

Uma lista e descrição adicionais desses riscos, incertezas e outros fatores podem ser encontradas no Relatório Anual da Johnson & Johnson no Formulário 10-K para o ano fechado a 31 de dezembro de 2017, inclusive no "Item 1A Fatores de Risco", o seu relatório trimestral arquivado mais recentemente no Formulário 10-Q, inclusive na seção intitulada "Nota de precauções com declarações prospetivas", e os subsequentes registos da empresa com a Comissão de Segurança e Câmbio. Cópias desses arquivos estão disponíveis online em www.sec.gov, www.jnj.com ou a pedido da Johnson & Johnson. Nenhuma das Companhias Farmacêuticas Janssen ou a Johnson & Johnson compromete-se a atualizar qualquer declaração prospetiva como resultado de novas informações ou desenvolvimentos ou eventos futuros.

Número de transplantes em Portugal aumentou em relação a anos anteriores

O ano passado foi um ano em que o número de transplantes aumentou em relação a anos anteriores embora, não atingindo os recordes de 2009 e 2010.

Número de transplantes em Portugal aumentou em relação a anos anteriores
“Fomos os segundos a nível mundial, com 34 dadores por milhão de habitante”, afirma Susana Sampaio, presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT), que salienta no entanto que para pelo menos manter estes números é necessário aumentar o número de elementos das equipas de Cuidados Intensivos, Coordenação e das Unidades de Transplantação. É notório o esforço desenvolvido por todas as equipas que se encontram a trabalhar no limite sem que haja investimento da tutela nesta área, quer a nível de recursos humanos quer a nível de infra- estruturas.

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As celebrações do 10º Dia do Transplante, uma efeméride que a SPT continua a lutar para que se torne uma celebração nacional, mantendo, para isso, uma petição e convidando todo os portugueses a darem o seu contributo para a criação do Dia Nacional do Transplante e que “é uma forma de homenagear, em primeiro lugar, todos os dadores, os recetores, assim como todos os profissionais envolvidos nesta área”, explica Susana Sampaio.

Há 10 anos que a SPT comemora, no dia 20 julho, o primeiro transplante realizado em Portugal pela equipa do Professor Linhares Furtado, em Coimbra. Cidade que, este ano, recebe a cerimónia solene, subordinada ao tema ‘O Transplante e a Arte’, no Pavilhão Centro de Portugal.

Uma relação muito evidente no início da transplantação, explica Susana Sampaio, quando “os seus pioneiros de alguma forma necessitaram de possuir arte e engenho para ultrapassar as dificuldades que sentiram, numa época em que esta técnica dava os primeiros passos”, mas que não desapareceu nos dias de hoje. “A arte é uma das melhores formas de o ser humano expressar as suas emoções e sentimentos. E o mundo da transplantação pode ser uma avalanche de emoções, quer para os dadores, para os recetores e mesmo para os profissionais de saúde.

No Dia do Transplante pretende-se “homenagear todos os intervenientes na transplantação e chamar a atenção para a transplantação através da ARTE e ao mesmo tempo divulgar algumas das suas expressões.” refere a presidente da SPT, que chama a ainda a atenção para a necessidade procurar ir mais além, dado que o número de dadores falecidos não consegue suprir as necessidades de órgãos para os doentes em lista de espera, uma forma de aumentar a doação é através da doação em vida. São, por isso, necessárias campanhas, para sensibilizar potenciais dadores e profissionais de saúde, que poderão ajudar a responder a todas as dúvidas que possam surgir.”

Estudo europeu revela que a população idosa portuguesa é pouco saudável

A população idosa portuguesa tem baixos níveis de saúde, por comparação com a de outros países europeus. Estes são os resultados preliminares do estudo DO-HEALTH, o maior estudo europeu sobre envelhecimento que procura formas de melhorar a saúde dos idosos com mais de 70 anos, no qual estão envolvidos mais de meia centena de investigadores de sete centros universitários da Alemanha, Áustria, França, Portugal e Suíça.

Ana Pinto e José António Pereira da Silva
As conclusões, referentes à primeira visita clínica dos 2157 participantes no estudo, indicam que na Suíça 51% dos idosos são considerados saudáveis, na Áustria 58%, na Alemanha 38%, em França 37% e em Portugal apenas 9%. No global, 42% dos participantes europeus foram considerados idosos saudáveis.

Os investigadores do projeto, coordenado pela professora Heike Bischoff-Ferrari, da Universidade de Zurique, clarificam que são considerados idosos saudáveis os seniores que não apresentam doenças crónicas e têm uma boa saúde física e mental.

A participação portuguesa no estudo, iniciado em 2012, é assegurada por um grupo de investigadores da Clínica Universitária de Reumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) liderado pelo professor José António Pereira da Silva .

Ao longo de três anos de ensaio clínico foi pedido aos participantes que cumprissem, três vezes por semana, um plano de exercício simples em casa e tomassem diariamente suplementação de vitamina D e/ou ácidos gordos Omega 3 e/ou placebo, com o objetivo de avaliar o efeito da vitamina D e do Omega 3 e do exercício físico na saúde cognitiva e física dos idosos.

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De seguida, explicita José António Pereira da Silva, «os dados recolhidos vão ser analisados de forma a determinar os efeitos destas três intervenções em cinco principais dimensões: risco de fratura, função muscular dos membros inferiores, função cognitiva, tensão arterial e taxa de infeções», de modo a que a informação obtida permita desenhar «estratégias que possibilitem aos mais velhos terem uma vida mais ativa e saudável.»

Sobre o facto de Portugal apresentar níveis de saúde inferiores aos observados nos outros seis centros participantes, o docente e investigador da FMUC afirma que «estes resultados não nos surpreendem, mas preocupam. Temos os idosos menos saudáveis a todos os níveis, cognitivo e físico. É, sem dúvida, um problema relevante de saúde pública.»

Quanto a possíveis causas, embora ainda não tenham sido devidamente avaliadas no estudo, José António Pereira da Silva acredita que «há a considerar todo um conjunto de recursos sociais com efeito na saúde dos idosos, que vão desde o valor das pensões até à facilidade de acesso à saúde. Há ainda um fator que eu presumo ser muito determinante que é o nível educacional.»

Na opinião do especialista, a título pessoal, «há alguns sinais preocupantes em Portugal do ponto de vista do Serviço de Saúde. Por um lado, vai diminuindo a acessibilidade aos serviços públicos - por exemplo, a redução do acesso aos transportes de doentes - e, por outro, uma aposta que me parece deliberada dos partidos do arco de governação na medicina privada.»

A qualidade do Serviço Nacional de Saúde, reconhecida a nível internacional, «é excelente por comparação com o custo que ele tem. Para as pessoas mais carenciadas, e muitos dos nossos idosos estão inseridos neste grupo, este movimento não pode deixar de ser pernicioso porque a maior parte dessas pessoas não pode pagar cuidados de saúde privados», assevera.

Para a implementação do DO-HEALTH em Portugal foi criado um centro dedicado na FMUC, que implicou um financiamento da Universidade de Coimbra na ordem dos 200 mil euros, representando no total, com a contribuição da União Europeia, um orçamento de mais de 800 mil euros. O orçamento total do DO-HEALTH foi de 17.6 milhões de euros.

A equipa da UC, constituída por três enfermeiros, quatro médicos, dois fisioterapeutas e uma farmacêutica, recrutou e seguiu 301 idosos da região de Coimbra, que perfizeram 3 consultas anuais e 9 contactos telefónicos trimestrais.

Livro de reclamações eletrónico: um ano depois a maioria dos sites não tem

Um ano após a entrada em vigor da legislação que veio obrigar os prestadores de serviços públicos essenciais a terem livro de reclamações eletrónico nos seus sites, a maioria não cumpre esta obrigação. A DECO analisou os sites nos setores da água, energia e telecomunicações e o balanço não é positivo.

Livro de reclamações eletrónico: um ano depois a maioria dos sites não tem
A DECO realizou uma análise aos sites dos prestadores de serviços dos setores da água, da energia (eletricidade e gás) e das comunicações eletrónicas, a fim de verificar se tinham livro de reclamações eletrónico. O estudo abrangeu todo o território nacional (continente e regiões autónomas), tendo sido analisados, no total, 392 sites, dos quais 62% não cumpre a legislação.

Nos três setores analisados, a maior taxa de incumprimento verificou-se no setor da água. Na análise efectuada a 122 sites de prestadores deste serviço público essencial da região Norte, 80 não disponibilizavam o livro de reclamações eletrónico, o que representa uma taxa de incumprimento de 66%.

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Já no setor da energia, verificámos uma taxa de incumprimento de 39%. Dos 36 sites analisados, 14 não dispunham de livro de reclamações eletrónico.

Finalmente, todos os sites de prestadores de serviços de comunicações eletrónicas, disponibilizavam o livro de reclamações eletrónico. No entanto, quer neste setor, quer nos outros dois que analisámos encontrar o livro de reclamações eletrónico não foi fácil. A Lei obriga a que surjam em local visível e de forma destacada, o que nem sempre acontece. Dada a importância do livro de reclamações, enquanto verdadeiro instrumento de exercício de cidadania, este cenário é claramente lesivo dos direitos dos consumidores, pelo que a DECO manifestou a sua preocupação junto da Direção-Geral do Consumidor e das respetivas entidades reguladoras dos setores analisados – ERSAR, ERSE e ANACOM, reivindicando ainda um reforço da fiscalização nesta matéria.

A fim de alertar os consumidores para a existência do Livro de Reclamações Eletrónico nos Serviços Públicos Essenciais, a DECO disponibiliza um computador e informação técnica a todos os consumidores que, na nossa sede ou delegações regionais (contactos) queiram melhor compreender e usar esta ferramenta.

CTT lideram ranking de reclamações mensais no Portal da Queixa

Desde o início do ano, foram registadas mais de 3.000 queixas contra os CTT e CTT Expresso. Reclamações referentes a encomendas via Yanwen aumentaram em maio. Centenas de artigos chegam a Portugal, mas não aos consumidores, informa o Portal da Queixa em nota de imprensa.

Os CTT são a marca com mais reclamações mensais registadas no Portal da Queixa. À maior rede social de consumidores de Portugal, chegaram, desde o início do ano, mais de 3000 queixas referentes aos CTT e CTT Expresso (3184).

A insatisfação dos consumidores relativamente ao serviço tem vários motivos, no entanto, o Portal da Queixa verificou que, no mês de maio, as reclamações dirigidas aos CTT referentes a encomendas não entregues (feitas via Yanwen), registaram um aumento significativo.

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"O Yanwen Air Mail é um método de envio fornecido pela empresa chinesa Yanwen Logistics. Algumas plataformas como o Aliexpress, apresentam este método em alguns produtos como forma de os enviar para diversos países do mundo. É neste último ponto que surgem os CTT. Quando o produto encomendado chega a Portugal, cabe aos CTT a distribuição pelo país, algo que não tem acontecido desde o início de 2018.", explica Pedro Lourenço, CEO do Portal da Queixa.

Artigos chegam a Portugal, mas não aos consumidores
As reclamações registadas referem que os produtos ficaram presos na alfândega, outras referem que os CTT não conseguem dizer onde estão os artigos, nem sequer pelo número de tracking dado pelo expedidor.

No entanto, os consumidores afirmam saber que os produtos chegam a Portugal, pois é o último destino que aparece no tracking da encomenda a que têm acesso.

CTT dão única resposta às reclamações
As reclamações aumentam, as encomendas extraviam-se e a resolução do problema também não está à vista. Há apenas um caso que se apresenta como resolvido, e o consumidor indica - no feedback dado ao Portal da Queixa - que “disseram que a culpa é dos CTT”.

CTT no Portal da Queixa
O desagrado dos consumidores em relação aos CTT reflete-se na página da marca no Portal da Queixa. O índice de satisfação gerado pelos consumidores é, atualmente, de 62,3%.

Sobre o Portal da Queixa
O Portal da Queixa é uma startup tecnológica que nasce de um projeto inovador e pioneiro em Portugal. Lançado em 2009, em 8 anos de existência, já recebeu mais de 180.000 reclamações, apresentadas por uma comunidade de 230 mil utilizadores registados online. Hoje, assume-se como a maior rede social de consumidores do país e alcança uma posição de referência nacional, na internet, em matéria de consumo.

Atualmente, o Portal da Queixa é visitado por mais de meio milhão de portugueses, todos os meses, que procuram a plataforma para comunicar diretamente com outros consumidores, marcas e entidades públicas, bem como, compararem marcas com base no Índice de Satisfação disponível ao consumidor.

Os portugueses reconhecem o serviço prestado como uma mais-valia por permitir apresentar uma reclamação em qualquer lugar, em apenas 3 passos e sem qualquer custo associado.

O Portal da Queixa não intervém na relação dos consumidores com as marcas e, por isso, não efetua a mediação entre as partes, no entanto, assim que uma reclamação é validada, é enviada uma notificação por email para a marca visada, permitindo que seja dada oportunidade de resposta e de resolução.


Linha Apoio Desenvolvimento Negócio 2018 – Start Up

A SPGM – Sociedade de Investimento, S.A., o IAPMEI, o Turismo de Portugal e as Sociedades de Garantia Mútua (SGM) – Agrogarante, Garval, Lisgarante e Norgarante – criaram uma linha de apoio especifico para as Start Up a Linha Apoio Desenvolvimento Negócio 2018 – Start Up .

Os beneficiários são microempresas na fase inicial do seu ciclo de vida, com 4 ou menos anos de existência, e com um mínimo de 15% de capitais próprios. O montante global da Linha, que tem um prazo de vigência de até 12 meses após o seu inicio, é de € 10 milhões, sendo que até 5% se destinam exclusivamente a empresas do setor primário.

Para além do já referido, o prazo das operações apoiadas poderá ir até 8 anos, contando todas as Start Up com um período de carência de capital até 24 meses. As operações de crédito a celebrar no âmbito da presente Linha beneficiam de uma garantia autónoma à primeira solicitação prestada pelas SGM, destinada a garantir até 75% do capital em dívida em cada momento do tempo.

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Para Beatriz Freitas, CEO da SPGM, “no atual contexto da economia nacional importa criar condições para que as empresas possam aceder a crédito bancário em condições favoráveis, permitindo-lhes desenvolver uma estratégia de sustentabilidade e suportar o crescimento das exportações, motor fundamental da recuperação económica do nosso País. A relevância das Start Up e o seu papel na economia obrigam à execução de uma linha especialmente desenvolvida para as apoiar no seu esforço de consolidação e crescimento.”

Sobre a SPGM - Sociedade de Investimento, S.A.
A SPGM enquanto entidade coordenadora do Sistema Português de Garantia Mútua tem por missão prestar garantias financeiras a favor das empresas nacionais. A Garantia Mútua é, assim, um sistema mutualista de apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (PME), que se traduz na prestação de garantias financeiras para facilitar a obtenção de crédito em condições adequadas aos investimentos e ciclos de atividade dessas empresas.

Fazem parte deste sistema de apoio às empresas quatro Sociedades de Garantia Mútua, Agrogarante, Garval, Lisgarante e Norgarante, o Fundo de Contragarantia Mútuo e a SPGM – Sociedade de Investimento, S. A., que é a entidade holding do Sistema Português de Garantia Mútua.consolidação e crescimento.”


"Gestão do Stress e da Ansiedade no nosso dia-a-dia" em Mirandela

No próximo dia 16 de junho Mirandela recebe iniciativa com vista a combater problemas de stress e ansiedade, problemas comuns que afetam um números significativo de pessoas.

A iniciativa é realizada pelo Núcleo de Mirandela da Associação TODOS e denomina-se “Gestão do Stress e da Ansiedade no nosso dia-a-dia”, sendo direcionado a toda a comunidade local.

Este evento realizar-se-á no Auditório Municipal (pequeno) de Mirandela, na Rua João Maria Sarmento Pimentel.

86% dos portugueses usa internet para procurar informações

86% dos portugueses usa internet para procurar informações. Dia Mundial da Internet assinala-se a 17 de maio. Mulheres e jovens são os que mais se conectam à internet. Telemóvel é o dispositivo de conexão mais usado.

O dia 17 de maio marca o Dia Mundial da Internet, uma data estabelecida pela ONU que visa fazer uma reflexão sobre as potencialidades e desafios das novas tecnologias na vida dos cidadãos.

Que a Internet faz parte do dia a dia de todos os portugueses isso já sabemos, mas qual será a sua maior utilidade?

Segundo dados obtidos por um estudo realizado pelo Portal da Queixa – a maior rede social de consumidores em Portugal – em parceria com a Nicequest, 86% dos portugueses conecta-se à Internet para procurar informações e, na maioria das vezes, a partir de casa, ficando o local de trabalho em segundo lugar. As mulheres e os jovens são os que mais se conectam à Internet. Os inquiridos afirmaram realizar uma média de 5 atividades na internet. O estudo atesta ainda que os consumidores usam, cada vez mais, a internet, nomeadamente, as redes sociais, para reclamar de uma marca ou serviço.

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Com a evolução dos smartphones, não é de estranhar que seis dos 10 entrevistados os utilizem como principal dispositivo para se conectar à Internet, deixando o computador em segundo lugar. As mulheres com menos de 50 anos são as que mais utilizam os smartphones, enquanto homens e pessoas com mais de 49 anos elegem o computador como dispositivo principal.

Das diversas atividades que é possível fazer online, as mais frequentes são procurar informações pelos motores de pesquisa, navegar em redes sociais, comprar online, aceder ao homebanking (site do banco) e atividades relacionadas com o trabalho. Os jovens são o grupo que mais atividades realiza na Internet, já as mulheres são mais ativas nas redes sociais e ouvem mais músicas.

Com o aumento do tráfego online, uma das atividades que tem registado uma mudança significativa são as reclamações. Um resultado que, Pedro Lourenço, CEO e fundador do Portal da Queixa, interpreta como cultural: “O consumidor português queixa-se muito, mas formaliza pouco as suas reclamações. Felizmente esta tendência tem vindo a alterar-se por força da massificação do acesso à internet que levou ao crescimento das reclamações, tanto no Portal da Queixa, como nos mais variados canais.

No entanto, durante muitas gerações, foi erradamente instruído que reclamar não tinha consequência e, por conseguinte, assistiu-se a uma descredibilização muito grande por parte dos órgãos de supervisão e fiscalização. Hoje em dia, o consumidor começa a ter consciência do poder da opinião pública que adquire através das redes sociais, plataformas estas que, cada vez mais, contribuem para uma maior literacia dos consumidores relativamente aos seus direitos e opções de escolha.”

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Os dados do estudo revelam que 69% dos entrevistados elegeram o Portal da Queixa como o canal preferencial para reclamar e resolver, o que o posiciona em primeiro lugar como canal de denúncia mais eficaz. Já o Livro de Reclamações ocupa o segundo lugar (49%) o que revela que os portugueses utilizam cada vez mais os meios online para resolver e solucionar grande parte dos seus problemas.

Em relação à atividade do Portal da Queixa, em 10 entrevistados consideram que é uma rede que ajuda a gerir as reclamações feitas, sendo que uma faixa etária mais jovem é aquela que apresenta melhor opinião sobre o Portal da Queixa.

Por fim, 7.9 (numa escala de 1 a 10) é a média que os usuários do Portal da Queixa dão para a possibilidade de recomendá-lo a amigos e familiares que precisem de apresentar reclamações de serviços públicos.

O estudo teve uma abrangência nacional e obteve um total de 5.748 respostas (60% do sexo masculino e 40% do sexo feminino). O questionário foi efetuado entre 13 e 21 de março de 2018 e teve uma duração média de 8 minutos.

Hipertensão arterial é responsável por 1 em cada 5 mortes nas mulheres

A hipertensão arterial (HTA) é responsável por 1 em cada 5 mortes entre as mulheres, sendo mais pesada a carga da doença no feminino. Um problema que, explica Pedro Marques da Silva, coordenador do Núcleo de Estudos de Risco e Prevenção Cardiovascular (NERPC) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), “pode afetar as mulheres em todas as fases da vida, com características específicas e singulares em cada uma delas”. Até porque, refere o especialista a propósito do Dia Mundial da Hipertensão, que se assinala hoje, “a HTA é um companheiro para vida, numa relação intempestiva, trespassada por afeções diversas, mas sempre presente, sempre atenta, tanto na prevenção como no tratamento”.

Hipertensão arterial é responsável por 1 em cada 5 mortes nas mulheres
É o coordenador do NERPC que cita os dados do Global Burden of Disease, que dava conta que, em Portugal, “cerca de 41% do total de anos de vida saudável perdidos por morte prematura poderiam ter sido evitados se fossem suprimidos os principais fatores de risco modificáveis”. E no segundo lugar da lista, logo seguido dos hábitos alimentares inadequados (16%), está a hipertensão arterial (13%). A estes dados juntam-se outros: “em 2015, as doenças cardiovasculares e vasculares cerebrais foram responsáveis por quase 30% d

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as mortes ocorridas em Portugal, com um acréscimo de 0,5% relativamente a 2014, que nos deve obrigar a meditar”. Ainda assim, Pedro Marques da Silva defende que, “mais ponderadas, as mulheres estão mais conscientes de que têm HTA, ao contrário dos homens, o que, juntamente com a sua singular relação com instituições de saúde desde a saúde materno-infantil, explica, possivelmente, o melhor controlo tensional nas mulheres”.

Apesar de tudo isto, “a taxa bruta de mortalidade foi de 313,2 por 100 mil habitantes, mais elevada para as mulheres (330,6) do que para os homens (293,9). E ainda dizem que as mulheres não morrem de doenças cardiovasculares!…”

Consciente de que “a presença e a combinação de diversos fatores de risco favorecem o advento, o estabelecimento e a progressão da HTA, com afetação do coração, artérias, cérebro e rins e o consequente aumento do risco cardiovascular”, o especialista considera “crucial uma abordagem multifacetada e multifatorial da HTA nas mulheres (mas também nos homens!), evitando e controlando o peso, favorecendo uma dieta variada, equilibrada e nutricionalmente adequada (com um aporte adequado de ácido fólico), restringindo o sal, alguns tipos – mais nefastos – de gorduras e o excesso de açúcares de absorção rápida, promovendo o exercício físico regular e a limitação de álcool e restringindo – em tantos casos! – os analgésicos anti-inflamatórios”.

Por isso, a propósito deste Dia Mundial de Hipertensão, deixa um conselho simples: “não omita a HTA, uma circunstância cardiovascular que é capaz de afetar as mulheres – e é delas que hoje estamos a falar! – em todas as fases da sua vida, concorrendo, de forma impressiva, para uma parte importante da morbilidade e mortalidade do sexo feminino. O tratamento, farmacológico ou não, é eficaz, com redução significativa da doença cardiovascular e melhoria da qualidade de vida”.

97% dos consumidores diz que faz sentido reclamar

O PORTAL DA QUEIXA, a maior rede social de consumidores em Portugal, quis auscultar o pulso ao consumidor português e, em parceria com a Nicequest, realizou um inquérito nacional composto por 22 perguntas enquadrado no tema “O consumidor português é um consumidor informado?”.

Dos mais de 5.000 inquiridos, 97% afirmou que faz sentido reclamar; 85% respondeu que já realizou reclamações; 41% dos que reclamaram (e obtiveram resposta) ficaram satisfeitos com a resolução.

O inquérito revelou que os consumidores, com idade inferior a 40 anos, consideram que “reclamar ajuda a melhorar o serviço prestado”, enquanto que, os maiores de 40 anos, apontam como principal explicação o facto de “ser um direito e um dever”. Mas existe quem nunca reclamou: 3 em 4 inquiridos afirma não ter tido qualquer necessidade. Quanto aos restantes entrevistados, referem que não vale a pena reclamar ou preferem ignorar o problema ou, ainda, consideram que dá muito trabalho e pouco resultado.

Um resultado que, Pedro Lourenço, CEO e fundador do Portal da Queixa, interpreta como cultural: “O consumidor português queixa-se muito, mas formaliza pouco as suas reclamações. Felizmente esta tendência tem vindo a alterar-se por força da massificação do acesso à internet que levou ao crescimento das reclamações, tanto no Portal da Queixa, como nos mais variados canais. No entanto, durante muitas gerações, foi erradamente instruído que reclamar não tinha consequência e, por conseguinte, assistiu-se a uma descredibilização muito grande por parte dos órgãos de supervisão e fiscalização. Hoje em dia, o consumidor começa a ter consciência do poder da opinião pública que adquire através das redes sociais, plataformas estas que, cada vez mais, contribuem para uma maior literacia dos consumidores relativamente aos seus direitos e opções de escolha.”

Questionados sobre a decisão de compra, a maioria dos consumidores inquiridos admitiu deixar-se influenciar pelas reclamações e opiniões públicas que lê sobre uma marca: 7,4 (numa escala de 1 a 10).

O estudo revela ainda que, quanto mais jovem o consumidor, maior é esta influência na sua decisão de compra. Os entrevistados que já utilizaram o Portal da Queixa também afirmam valorizar, no momento da compra, a reputação da marca no portal [reclamações, resoluções, índice de satisfação atribuído]. A resolução da reclamação pela marca também é fator de influência na decisão da compra: os entrevistados dão uma média de 7,3 (numa escala de 1 a 10) à influência de reivindicações resolvidas por uma marca no momento da compra. As médias obtidas pelos diferentes segmentos seguem o mesmo padrão.

Na análise de Pedro Lourenço, “a possibilidade que os consumidores têm, hoje em dia, para partilhar a sua opinião, tanto com outros consumidores, como também com as próprias marcas, tem uma influência muito grande nos processos de melhoria contínua das organizações, pois funcionam como uma espécie de alerta de indicadores de qualidade do serviço prestado. Fazer uma reclamação dá trabalho e custa tempo ao consumidor, por isso, quem o faz tem a expectativa de que o seu esforço seja recompensado com um tratamento de acordo com os padrões de qualidade exigidos e tornar-se-á um promotor da marca caso o seu problema seja resolvido com satisfação. Este sentimento de compromisso por parte do consumidor para com a marca, tem um valor inestimável na sua reputação global.”

Sobre os canais utilizados para reclamar - ao nível de eficácia e de utilização - 69% dos entrevistados elegeram o Portal da Queixa como o canal preferencial para reclamar e resolver, posicionando-o em primeiro lugar como canal de denúncia mais eficaz; o Livro de Reclamações ocupa o segundo lugar (49%). O estudo indica ainda que, 9 em 10 pessoas (81%) que já usou o Portal da Queixa voltaria a fazê-lo e, 8 em cada 10 pessoas que ainda não reclamou, respondeu pretender usar o Portal da Queixa para reclamar.

Relativamente aos direitos do consumidor, 59% acredita estar (individualmente) bem informada sobre os seus direitos como consumidores, mas quando se questiona se os consumidores portugueses estão, em geral, bem informados: 76% dos inquiridos considera que os portugueses não estão informados dos seus direitos como consumidores e apenas 6% acredita que os portugueses estão bem informados.

Sobre a legislação atual, 7 em cada 10 entrevistados, considera que protege o direito dos consumidores, mas, ao mesmo tempo, acredita que pode ser melhorado e, 2 em 10 inquiridos, acredita que os consumidores não estão protegidos.

No que diz respeito à atividade das entidades reguladoras e legislação, os entrevistados afirmam que não estão satisfeitos com as atividades das autoridades e reguladores, dando uma avaliação média de 5,3 numa escala de 1 a 10. Metade dos entrevistados considera que a atividade preventiva e de supervisão dos órgãos reguladores “funciona”, mas considera que “intervêm pouco e estão obsoletos”.

“Satisfatório”, é assim que a grande maioria dos entrevistados classifica o trabalho efetuado pelas associações de defesa dos consumidores como a DECO e outras.

No que concerne à atividade do Portal da Queixa, à pergunta “SENDO UMA REDE SOCIAL GRATUITA, QUAL A SUA OPINIÃO RELATIVAMENTE AO PORTAL DA QUEIXA?”, 8 em 10 entrevistados consideram que o Portal da Queixa é uma rede social que ajuda a gerenciar as reclamações feitas: 55% dos inquiridos respondeu que “ajuda na gestão das reclamações” e 24% que “ajuda muito na gestão das reclamações”. A questão levantada atesta ainda que, quanto mais jovem for a idade, melhor a opinião sobre Portal da Queixa.

Por fim, os usuários do Portal da Queixa dão uma média de 7,9 (numa escala de 1 a 10) para a possibilidade de recomendá-lo a amigos ou familiares que tenham necessidade de apresentar reclamações de serviços públicos.

Conclusões que o fundador do Portal da Queixa avalia como positivas e explica: “Enquanto que, há alguns anos, a relação entre marca e consumidor era na sua maioria privada, hoje, as marcas são postas à prova publicamente e avaliadas na forma como resolvem os problemas com os seus clientes. Assim, o consumidor atual - cada vez mais online - procura obter a garantia de confiança na marca, através da opinião dos outros consumidores em plataformas como o Portal da Queixa, e isso tem um impacto muito grande na perceção real com que este fica das marcas no mercado.”

Para Pedro Lourenço, os consumidores portugueses são “prudentes e minuciosos”. Por isso, defende que “não basta oferecer descontos, nem propostas generosas. É necessário que as marcas estejam junto dos seus clientes de forma transparente e próxima, para que ofereçam confiança e garantam, em todas as frentes onde o consumidor está presente, o ‘selo’ de qualidade, sublinhado que “os consumidores avaliam a qualidade de uma marca não pelo número de reclamações que esta tem, mas sim pela forma como as resolvem. Essa é a chave para a fidelização consentida, segura que a confiança estará reforçada no momento em que um problema surgir.”

O estudo teve uma abrangência nacional e obteve um total de 5.748 respostas (60% do sexo masculino e 40% do sexo feminino). O questionário foi efetuado entre 13 e 21 de março de 2018 e teve uma duração média de 8 minutos.

"Tudo sobre Ecommerce" esgota evento de gestão de lojas online

A primeira conferência nacional dedicada exclusivamente à gestão e implementação de lojas online reuniu no Porto os representantes de nove marcas, 200 participantes e os parceiros deste evento com data marcada já para 2019.

"Tudo sobre Ecommerce" esgota evento de gestão de lojas online
A Universidade Católica do Porto recebeu este fim-de-semana a primeira conferência Tudo Sobre Ecommerce, que reuniu no auditório Carvalho Guerra representantes de marcas de referência, casos de sucesso na implementação de lojas online: Farfetch, Salsa, El Corte Inglés Portugal, Lemon Jelly, Sport Zone, Undandy, Havaianas, Redicom e PROF. Com uma faturação anual de mais de um milhão de euros, os responsáveis destas marcas debateram junto com a plateia uma área que representa um volume de negócios de 455,5 MM€ na Europa.

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Vera Maia, co-founder e CEO da plataforma “Tudo Sobre eCommerce” que organizou o evento, destaca “a enorme procura que este evento teve por parte dos gestores de empresas e empreendedores com negócios online. Um mês antes tínhamos o evento esgotado e uma pressão para aumentarmos a capacidade da plateia. Já temos a conferência de 2019 agendada para o dia 18 de Maio e a garantia que este é um tema que está na ordem do dia e de crescente importância para o sucesso dos negócios que pretendem ser globais.”

Todas as apresentações focaram pontos comuns, nomeadamente, os fatores críticos de sucesso na implementação de lojas online: a gestão e formação de equipas, a operação logística implementada, gestão de stocks, processo de escalamento do negócio, gestão de relações com clientes, sistemas de pagamentos e a integração de sistemas. Com um formato intimista, o evento permitiu o networking entre todos os participantes e os oradores, bem como sessões de pergunta-resposta onde foram levantadas questões com as quais os participantes se deparam na gestão dos seus negócios, entre as quais a questão da segurança nos pagamentos, as perdas marginais e as possíveis soluções a implementar.

Em Portugal há 3.4 milhões de consumidores a comprarem pela internet com um volume de negócios de 4,7 mil milhões de euros registados em 2017 em B2C. Estima-se que na Europa o comércio eletrónico represente a criação de mais de 2.5 milhões de empregos e que haja mais de 750.000 empresas de e-commerce com um investimento de 129 MM€ em Marketing Digital.

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A primeira conferência Tudo Sobre Ecommerce contou com o apoio Havas Media, Utrust, DHL Express, Webhs, its. your studio, Alberto Seixas, Jasmim, Opiniões Verificadas. Este evento adotou o nome da já existente plataforma “Tudo sobre eCommerce”, criada por um conjunto de profissionais nas diferentes áreas do marketing digital para e-commerce cujo principal objetivo é impulsionar o desenvolvimento de projetos nesta área, sendo também um espaço de debate, com informação atualizada através de um blog, cursos online, artigos sobre a temática, podcasts e uma secção de emprego dedicada a esta área.

Já estão abertas as inscrições para a próxima iniciativa da plataforma “Tudo sobre eCommerce”: o “Workshop de aceleração de projetos de ecommerce” destina-se a empresas com projetos de ecommerce ativos, com estratégia definida, que faturem no mínimo 60 mil euros anuais. Durante dois dias uma equipa de especialistas nas diversas áreas de comércio eletrónico reunem com os participantes e fazem uma análise da estratégia do projeto de ecommerce. Após o check-up inicial identificam oportunidades de melhoria e sugerem ações concretas para implementar a curto e médio prazo, ajudando assim a desenvolver a estratégia de vendas online, tendo por base metodologias comprovadas, utilizadas em alguns dos maiores projetos de ecommerce e marcas de referência em Portugal e na Europa.

Symington Family Estates anuncia Porto Vintage 2016

Os Vinhos do Porto foram produzidos nas cinco pequenas adegas de lagares da família, empregando o método tradicional de pisa.

Symington Family Estates anuncia Porto Vintage 2016
A Symington Family Estates acaba de anunciar a decisão de declarar o Porto Vintage 2016. Esta é a quarta declaração Vintage que a família anuncia para todas as suas casas de Vinho do Porto, desde 2000, sendo a primeira depois do excecional ano de 2011 que resultou, por exemplo, no Dow’s Vintage Porto 2011, considerado pela edição de dezembro de 2014 da Wine Spectator como o melhor vinho do ano, com 99 dos 100 pontos possíveis.

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São poucas as regiões vitícolas do mundo onde o lançamento de vinhos de exceção é realizado de modo tão meticuloso como aquele que se observa na Região Demarcada do Douro, apenas os Portos verdadeiramente excecionais podem ser declarados. O inverno de 2015/16 foi mais chuvoso do que a média, sendo que a pluviosidade atuou como contrapeso vital ao verão quente que se verificou no Douro. As condições húmidas persistiram em maio, assinalando-se um padrão normal a partir de junho. Apesar do calor que se fez sentir, registou-se alguma chuva essencial entre 24 e 26 de agosto.

As temperaturas altas do início de setembro motivaram uma vindima precipitada por parte de alguns produtores, mesmo que fosse claro, para os que monitorizavam as vinhas, que as uvas não estavam prontas. Para além disso, a meteorologia previa chuva e, efetivamente, aguaceiros providenciais acabariam mesmo por chegar nos dias 12 e 13 desse mês. “2016 foi um ano em que interpretar corretamente os sinais na vinha se revelou crucial”, sublinha Charles Symington, enólogo principal da Symington Family Estates, afirmando ainda que “foi também necessário correr alguns riscos”.

O enólogo diferiu a vindima até 19 de setembro. Por exemplo, a Touriga Nacional só foi vindimada a partir de 26 e a Touriga Franca, uma casta mais tardia, nos primeiros dez dias de outubro. “Os melhores Portos da Symington de 2016 foram produzidos durante este período sob céu limpo. Não é fácil na nossa região, com a sua incrível diversidade geográfica, vindimar as uvas na altura certa, sujeitos como estamos a algumas das mais baixas produções do mundo (26 hectolitros/ha) e aos riscos do stress hídrico. Para além disso, muitos produtores dependem de uvas compradas aos lavradores, estando também deles dependentes para as uvas serem vindimadas no momento certo”, afirma Charles Symington.

Todos os Vintage Symington 2016 provêm de quintas próprias onde o enólogo e a sua equipa de viticultura estiveram diariamente, desde meados de agosto até princípios de outubro, de modo a realizarem os imprescindíveis estudos de maturação. Os Portos Vintage foram produzidos nas cinco pequenas adegas de lagares da Symington, empregando o método tradicional de pisa, associado aos grandes Portos.

Os Portos Vintage 2016 são excecionais, com taninos que estão entre os mais refinados de sempre e que sustêm sabores de frutos vermelhos e intensas cores púrpura. Têm estrutura e equilíbrio, com Baumés, acidez, taninos e cor num raro alinhamento perfeito. Estas características devem-se ao ciclo tardio da maturação, favorecendo o amadurecimento gradual e completo das uvas. A produção de cada um dos Portos 2016 da família é cerca de 20% inferior ao anterior Vintage declarado, resultado de rigorosa seleção na sala de provas.

Portugal acolhe Cimeira Mundial da Saúde

Durante os próximos dias 19 e 20 de abril, Coimbra será palco da World Health Summit (WHS) Regional Meeting, o sexto encontro regional anual da WHS. O Convento São Francisco, vai acolher mais de 20 Workshops e quatro Sessões Plenárias que através de especialistas, investigadores, académicos, decisores políticos e outros atores de relevo do setor, colocam em debate temas de Saúde Global relacionados com a gestão de doenças infeciosas e a Governação para a equidade na saúde nos países de baixa e média renda, as oportunidades e desafios na transição da inovação para os cuidados de saúde e a educação Biomédica num mundo em mudança.

Portugal acolhe Cimeira Mundial da Saúde
A Cimeira conta com a participação especial, entre outros, de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, António Costa, Primeiro-Ministro; Isabel de La Mata, Conselheira Principal para a Saúde e Gestão de Crise na Comissão Europeia e Detlev Ganten, Presidente da World Health Summit.

Renata Gomes, Diretora de Investigação e Inovação na secção de veteranos do exército do Reino Unido, Luis Almeida Sampaio, Embaixador de Portugal na NATO, Graça Freitas, Diretora Geral de Saúde, Christoph Benn, do Fundo Global de Combate ao HIV, Tuberculose e Malária e Mónica Ferro, Diretora do Fundo de População das Nações Unidas (Genebra) entre outros, são algumas das presenças confirmadas.

As sessões plenárias contam com a participação de oradores do Fundo de População das Nações Unidas, da Organização Mundial de Saúde, da Fundação Bill & Melinda Gates e Ministros da Saúde da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

O encontro que conta com cerca de 600 participantes e 120 oradores de mais de 40 países, tem como foco principal a Saúde Global dos Países Africanos. Como explica Fernando Regateiro, Presidente do Conselho de Administração do CHUC, «a forte representação por parte das nações pertencentes à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) explica-se pelos laços estreitos que ligam Coimbra a cada um deles. Nesta Reunião Regional da Cimeira Mundial de Saúde, pretendemos promover o desenvolvimento conjunto de novas abordagens e estabelecer colaborações frutíferas tanto com os nossos parceiros da CPLP como com os nossos parceiros internacionais».

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Para João Gabriel Silva, Reitor da Universidade de Coimbra «este evento irá além de apenas propor soluções para uma abordagem mais integradora e inclusiva. Nele, convidados especiais, palestrantes, especialistas, participantes, comunicadores sociais e figuras da sociedade civil trabalharão juntos para identificar respostas sustentáveis que também sejam amplamente executáveis. A história mostra que somos capazes de encontrar novos caminhos, unir pessoas, ideias e desenvolver novas alternativas».

Ministros da Saúde da CPLP debatem o papel das relações diplomáticas na Saúde Global É com o objetivo de debater o papel das relações diplomáticas na Saúde Global que esta edição da WHS Regional Meeting reúne Ministros da Saúde dos Países de Língua Portuguesa numa sessão plenária que conta com a moderação de Luis Almeida Sampaio, Embaixador de Portugal na Nato. Angola, Brasil Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, S. Tomé e Príncipe e Timor Leste estarão assim representados pelos respetivos ministros da saúde.

«As relações diplomáticas são hoje a base de um diálogo que se quer sustentável de forma a reunir esforços para encontrar respostas para os atuais e futuros desafios. É este o diálogo que pretendemos estabelecer nesta cimeira regional que reúne países que, apesar da proximidade cultural e histórica que os une, convivem com realidades bem diferentes no que toca a questões como a promoção da equidade social e económica, a vigilância e proteção contra as ameaças globais ou até a gestão de determinantes globais com influência sobre a saúde, como seja as alterações climáticas, o crescimento populacional e a segurança alimentar», refere Fernando Regateiro, Presidente do Conselho de Administração do CHUC.

Coimbra cidade da Saúde acolhe Cimeira Mundial da Saúde
Coimbra possui ecossistema único que concentra recursos, competência profissional, infraestruturas, e serviços de qualidade na prestação de cuidados de saúde. Tem vindo a tornar-se numa referência incontornável no panorama do Ensino Superior e da Investigação e Desenvolvimento, quer pela qualidade reconhecida do ensino ministrado, quer pelos avanços que tem permitido à investigação pura e aplicada, em diversas áreas científicas e tecnológicas, nomeadamente na área da saúde. A translação do conhecimento para soluções inovadoras na área da saúde está também presente nas incubadoras de empresas que promovem o empreendedorismo, como o IPN e o Biocant. Para o Reitor da Universidade de Coimbra «o desafio para Coimbra é dar continuidade a um contributo significativo para a conceção de mecanismos eficazes que aumentem a prestação de serviços de saúde de alta qualidade em regiões do mundo onde estas são inadequadas ou inexistentes. Coimbra tem-se posicionado como o centro de criação e disseminação de conhecimento sobre saúde para o mundo, razão pela qual foi eleita a cidade que em 2018 acolhe e organiza esta Cimeira de projeção mundial.

Sobre a World Health Summit e a World Health Summit Regional Meeting
A World Health Summit é uma conferência internacional dedicada à área da saúde Global. Acontece anualmente em Berlim, em outubro, sendo organizada em colaboração com academias nacionais de ciência de 97 países. A WHS é apoiada pela “M8 Alliance of Academic Health Centers, Universities and National Academies” e conta com o alto patrocínio da chanceler alemã, Ângela Merkel, do Presidente francês, Emmanuel Macron e do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Junker.

Complementarmente à WHS, realiza-se anualmente, desde 2013, a World Health Summit Regional Meeting. As edições anteriores aconteceram em Singapura, São Paulo, Quioto, Genebra e Montreal. Em 2018, a sexta edição da World Health Summit Regional Meeting, decorre em Coimbra, de 19 a 20 de abril, sob organização do Coimbra Health, o consórcio entre a Universidade de Coimbra (UC) e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).

Sobre a M8 Alliance of Academic Health Centers, Universities and National Academies
A “M8 Alliance of Academic Health Centres, Universities and National Academies”, considerada a G8 da Saúde, é uma rede constituída por 25 membros internacionais na área da saúde, incluindo centros de investigação, instituições académicas e universidades. Com presença em 18 países, funciona como um think-tank da World Health Summit, contribuindo com temáticas e conhecimento científico para a realização desta conferência internacional. O seu objetivo é encontrar soluções para os desafios de saúde globais, incluindo a prevenção de doenças e a adaptação de soluções de saúde a realidades em mutação, relacionadas com áreas como a demografia, a urbanização e o ambiente.

Sobre o consórcio Coimbra Health
O Coimbra Health – Centro Académico e Clínico de Coimbra é um consórcio entre a Universidade de Coimbra e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra que representa Portugal na WHS|M8Alliance.

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