Museu da Terra de Miranda vai ser ampliado

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1600264720403{margin-left: 26px !important;}"]A Direção Regional de Cultura do Norte formalizou hoje, através da Assinatura da Escritura Pública de Compra e Venda, a aquisição de um prédio urbano anexo ao Museu da Terra de Miranda, sito na Rua Mouzinho de Albuquerque nº 3, em Miranda do Douro.

O custo da aquisição do imóvel – 82 mil euros – é suportado, em partes iguais, pela Direção Regional de Cultura do Norte e pela Câmara Municipal de Miranda do Douro.

O edifício agora adquirido será integrado na ampliação do espaço museológico do Museu da Terra de Miranda, cujo projeto irá entretanto iniciar-se.

Fundado em 1982, e sob gestão da Direção Regional de Cultura do Norte, o Museu da Terra de Miranda evoca o tempo longo do planalto mirandês. A visita permite descobrir traços caraterísticos da vida social e cultural de uma região cuja forte identidade, manifesta na presença da língua mirandesa (segunda língua oficial da República Portuguesa desde 1998) e ancorada na agricultura, na pecuária e no comércio de fronteira, passa hoje por evoluções profundas e rápidas.

O Museu está situado no centro histórico, e encontra-se instalado na antiga “Domus Municipalis” da cidade, edifício setecentista datado do séc. XVII.

O edifício museológico, que se estende ao longo da Rua Mouzinho de Albuquerque, deixa transparecer, através da sua estrutura, memórias que nos transportam para a prática e história do seu funcionamento, onde se desempenharam, igualmente, funções de Cadeia Municipal até ao ano de 1790.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Miranda do Douro é a primeira “Remote Work Ready Town” no Norte de Portugal

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][vc_single_image image="7294" img_size="300x43" onclick="custom_link" link="https://noticiasdonordeste.pt/infoinstrutiva/"][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1597677488034{margin-left: 27px !important;}"]O Município de Miranda do Douro é um dos primeiros municípios a ser reconhecido com o selo de “ Remote Work Ready Town”, uma iniciativa do projecto Rural Invest. Esta atribuição vem distinguir a qualidade da oferta do município em termos de infraestruturas,equipamentos e serviços ao dispor dos trabalhadores remotos que aí pretendam residir e desenvolver a sua actividade.

O Selo “ Remote Work Ready Town” distingue os municípios do interior de Portugal que apresentam condições de excelência para o acolhimento de trabalhadores remotos.

Com este reconhecimento, Miranda do Douro posiciona-se a nível nacional e internacional como uma região qualificada para receber trabalhadores e empreendedores que desejem instalar-se no interior de Portugal, garantindo-lhes todas as condições para a manutenção de uma situação profissional activa, num contexto de maior bem-estar, equilíbrio e qualidade de vida.

A Rural Invest é uma comunidade de change-makers que pretende contribuir para a revitalização e dinamização das zonas rurais e de baixa densidade em Portugal. Com a criação deste Selo, procura incentivar a mobilidade geográfica de trabalhadores e famílias para estes territórios, bem como ajudar os municípios na captação de novos investimentos.

A atribuição do selo garante também a promoção do município na Rural Move, uma plataforma electrónica desenvolvida pela equipa para fazer a ponte entre os trabalhadores remotos interessados em mudar-se para o Interior e os m entretanto reconhecidos como “Remote Work Ready Town”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Retrato estatístico de Miranda do Douro

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1594369481718{margin-left: 25px !important;}"]No âmbito do 10º aniversário da PORDATA [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""] – projecto da Fundação Francisco Manuel dos Santos – , ao longo de 2020, irão ser divulgados uma série de retratos estatísticos sobre cada um dos 308 municípios portugueses, fazendo-o para assinalar os respetivos feriados municipais.

Embora as celebrações municipais estejam agora limitadas devido ao difícil contexto em que vivemos, a PORDATA, em colaboração com o Notícias do Nordeste, continua esta divulgação, de forma a garantir que a sociedade esteja ainda mais informada sobre o seu município. Pode consultar e descarregar aqui os 54 indicadores-chave do município de Miranda do Douro [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""], baseados em mais de 20 fontes oficiais, que comparam dados de 2010 com a realidade mais recente (2018).

Nesta área dedicada ao município de Miranda do Douro [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""] é possível comparar, de forma simples e imediata, vários indicadores, de diferentes temas, e a sua evolução em quase uma década, entre 2010 e 2018.

A população de Miranda do Douro era em 2018 composta por 6.903 habitantes. Em oito anos, entre 2010 e 2018, o concelho perdeu 649 habitantes e viu aumentado o índice de envelhecimento da população residente. A população em idade ativa aumentou de 57,8% em 2010 para 58,5% em 2018. O número de jovens diminui, acontecendo o mesmo, mas de forma muito acentuada com o número de alunos a frequentarem o ensino não superior que em oito anos diminui em 546 alunos. Em 2010 havia 1.234 alunos no concelho e em 2018 apenas 688. Confira todos os dados respeitantes ao município de Miranda do Douro aqui [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""].

Os indicadores-chave podem ser descarregados para formatos PDF e Excel. A partir do título do indicador, pode aceder directamente ao respectivo quadro na Base de Dados dos Municípios.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Alguns dados estatísticos sobre o município de Miranda do Douro, para o ano de 2018 e 2019:[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width="1/2"][vc_single_image image="6731" img_size="485x514"][vc_gallery interval="3" images="6737,6736,6735,6734,6733" img_size="500x375"][vc_column_text]Fotografia aérea: Terceira Dimensão [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""]
Foto edifício da Câmara: Vitor Oliveira [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""] (licença Attribution-ShareAlike 2.0 Generic (CC BY-SA 2.0)
Foto Sé Catedral de Miranda do Douro : Wikipédia  [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""][/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/2"][vc_column_text]

  • Feriado municipal: 10 de Julho

  • 6.854 habitantes

  • Por cada 1000 residentes, 13 são estrangeiros

  • Por cada 100 residentes, há 9 jovens com menos de 15 anos, 58 adultos e 32 idosos com 65 ou mais anos

  • Nasceram 21 bebés e morreram 110 pessoas

  • Há 389 idosos por cada 100 jovens, mais 232 idosos do que a média nacional

  • 168 desempregados inscritos nos centros de emprego (4,2% da população residente entre os 15 a 64 anos), 33% a menos que os inscritos em 2010 (250)

  • 688 alunos matriculados nos ensinos pré-escolar, básico e secundário

  • Por cada 100 residentes com 15 ou mais anos, há 47 pensões atribuídas pela Segurança Social e pela Caixa Geral de Aposentações

  • 873€ é quanto ganham em média os trabalhadores por conta de outrem no município, 294€ abaixo do ganho médio a nível nacional

  • 21 alojamentos turísticos, mais 12 do que em 2010

  • 2 farmácias

  • 5 bancos e caixas económicas, menos 1 que em 2010

  • Saldo financeiro positivo da CM: +842 mil € (receitas: 11,4 Milhões €; Despesas: 10,5 Milhões €)

  • 6% das despesas da C.M. foram destinadas à cultura e desporto, valor inferior ao de 2010 (12% do total das despesas)

  • 7% das despesas do município são relativas ao ambiente, 1 ponto percentual abaixo do valor registado a nível nacional (8%)2


As fontes oficiais utilizadas foram: INE, ANSR, APA, BP, CGA, DGAL, DGEEC, DGEG, DGO, DGPJ, DGS, ERSAR, GEE, GEP, ICA, IGP, IISS, ISS, SEF, SGMAI, SIBS[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Figura zoomórfica com mais de dois mil anos descoberta em Duas Igrejas, concelho de Miranda do Douro

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1593623064789{margin-left: 20px !important;}"]Uma nova descoberta arqueológica surgiu em Duas Igrejas, concelho de Miranda do Douro. Trata-se de uma figura zoomórfica com mais de 2000 anos. A escultura apareceu isoladamente na lavragem de um terreno, próximo do Abrigo da Solhapa.

Esta escultura zoomórfica representa um porco, foi realizada em pedra granítica e surgiu muito bem preservada. Os berrões, monumentos que representam porcos ou touros, surgem na região de Trás-os-Montes e no Ocidente da Meseta espanhola.

Estas esculturas zoomórficas, que podem aparecer com diferentes tamanhos e pesos, balizam-se cronologicamente entre os séculos IV e I a. C., havendo alguns exemplares na região transmontana, nomeadamente em Miranda do Douro, Bragança, Torre D. Chama, Vila Flor, Torre de Moncorvo entre outras localidades. A Porca de Murça é provavelmente o monumento inserido nesta categoria mais conhecido na região.

Segundo a arqueóloga da autarquia de Miranda do Douro, Mónica Salgado, em decalarações à Agência Lusa, o berrão de Duas Igrejas é uma escultura que “tem um comprimento de 1,60 metros e cerca de 80 centímetros de altura por 30 de espessura, atingindo um peso de cerca de uma tonelada”.

Mónica Salgado explica que estes tipos de representações encontram-se “presentes na entrada dos castros, os berrões simbolizariam a defesa do povoado e do gado, podendo também assumir posições dominantes em áreas de excelente pastagem e próximas a fontes de água, funcionando como marcadores paisagísticos, monumentos comemorativos, monumentos sepulcrais (época romana, reutilização)".

Salienta a arqueóloga que "os berrões podem ser representações de touros e porcos. Apresentam um carácter sacro-religioso, assentes na força, virilidade e combatividade. No caso do porco, pensa-se representar o território com virtudes de força e de fecundidade, evocando uma índole mágica religiosa, divina, em suma, representações de entidades guardiãs”.

"O achado foi recolhido em boas condições estruturais, apenas apresenta pequenas fraturas na estrutura e está muito bem elaborado”, informou a arqueóloga do município de Miranda do Douro.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Município de Miranda do Douro vai disponibilizar plataforma para venda online de produtos locais

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1589963922899{margin-bottom: 50px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1589963899238{margin-left: 20px !important;}"]Diante do período de incertezas que a economia atual presencia, derivado das restrições impostas inerentes à pandemia da Covid19, as atividades comerciais estão condicionadas e torna-se evidente as dificuldades sentidas no que respeita ao escoamento dos produtos, em especial nas regiões de interior mais despovoadas e dependentes dos visitantes.


Neste contexto adverso, o Município de Miranda do Douro reconheceu que a necessidade de empreender adquire uma nova dimensão e aposta na criação de uma plataforma de comércio eletrónico, por forma a dar uma resposta concreta a produtores, artesãos e comerciantes da região. Apesar do ambiente económico recessivo, o negócio das lojas online mantém a resistência e continua a evoluir favoravelmente, pelo que, a iniciativa pretende ser uma aposta credível no futuro e constituir uma mais valia para fazer prosperar os negócios que se encontrem em dificuldades e, ao mesmo tempo, criar uma oportunidade para aqueles que se iniciam na aventura do empreendedorismo.


O “Merc@do de Sabores e Saberes Mirandeses” nasce de uma parceria do Município e da Medidata e tem a colaboração da ACIMD (Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro) e da Sabores de Miranda (Associação de Produtores Gastronómicos das Terras de Miranda). Pretende ser escalonado e desenvolver-se em diferentes fases, por forma a incorporar diversas valências de acordo com as necessidades dos interessados, que pretendam aceitar o desafio do marketing digital. Nesta primeira fase serão privilegiados os produtos locais, os tradicionais e aqueles de âmbito regional que vão de encontro com a nossa identidade e são característicos do comércio local, fruto de uma estratégia de desenvolvimento rural e de valorização do território, aproximando os consumidores do melhor que Miranda tem para oferecer.


A adesão e o acesso à plataforma serão gratuitos e permitirá adquirir produtos variados de diferentes fornecedores, de modo a simplificar o procedimento de compra, mesmo para quem tem apenas conhecimentos básicos de informática.


Por forma a disponibilizar um serviço transparente e de qualidade, o Município nomeou uma comissão técnica de acompanhamento da operacionalização da plataforma, seleção e certificação de aderentes, com representação equilibrada que defenda os interesses socioeconómicos do concelho e garanta um serviço idóneo e de confiança.


Neste momento a plataforma encontra-se em fase final de operacionalização, pelo que estará disponível em breve. O investimento autárquico ronda os 4.500 euros anuais.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

“Anquanto la lhéngua fur cantada”, este povo não morre. Filme de João Botelho disponível online

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1586985401832{margin-left: 15px !important;}"]A produtora Ar de Filmes [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""] disponibilizou online uma série de longas metragens de realizadores portugueses como joão Botelho ou Teresa Villaverde. Um conjunto de obras dos dois realizadores portugueses podem agora ser vistas a partir de casa, nestes dias de confinamento provocados pelo combate à Covid -19.

Deste excelente painel de obras de realizadores de primeiro plano da cinematografia portuguesa, a primeira sugestão do Notícias do Nordeste vai para “Anquanto la lhéngua fur cantada [icon name="film" class="" unprefixed_class=""]”, do realizador João Botelho.

Anquanto la lhéngua fur cantada, este povo não morre. O planalto de Miranda, único em língua e rico em gente, geografia e tradições que vêm do início dos tempos, tem uma riqueza musical inigualável. Porque não atravessá-lo com Catarina Wallenstein, com rosto de “Madona”, que canta como ninguém, acompanhada pelo extraordinário acordeão de Gabriel Gomes, com rosto de anjo, e seguido pelo burro “Atenor” de pêlo comprido e avermelhado, perfeito exemplar do burro mirandês? Há alguma coisa mais comovente do que a polifonia dos cantantes das Almas de Sendim? Não é verdade, senhor Giacometti? O meu amigo Dr. Amadeu Ferreira ficará contente e, com ele, todos os mirandeses a quem dedico este pequeno filme. - João Botelho”

Ficha Técnica
Um filme de João Botelho | Produzido por Alexandre Oliveira | Com Catarina Wallenstein e Gabriel Gomes, Paulo Meirinhos e alunos da Escola EB de Miranda do Douro, Ana Maria e Pedro Raposo, Aureliano Ribeiro
Imagem: João Ribeiro | Som: Francisco Veloso | Guarda-Roupa: Vera Midões | Chefe de Produção: Pedro Bento | Consultores: João Luís Sequeira e Miguel Nóvoa | Montagem: João Braz | Misturas: João Eleutério e Paulo Abelho | Coordenação de Produção: Diana Coelho e Ana Bordalo | Música Tradicionais do Planalto Mirandês compostas e adaptadas por Gabriel Gomes e interpretadas por Catarina Wallenstein.

Com participação especial de: Adélia Garcia | Beatriz Martins | Coro Infantil da Escola EB de Miranda do Douro | Grupo de Pauliteiros de Miranda – Fonte de Aldeia | Grupo de Cantares Almas de Sendim | Galandum Galundaina com Paulo Meirinhos, Paulo Preto, Alexandre Meirinhos, Manuel Meirinhos.

Apoio à produção:
Associartecine | AEPGA | Centro de Turismo Ambiental Luso-Espanhol – Europarques

Da sinopse de Anquanto la lhéngua fur cantada[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Miranda do Douro revela exemplar único do Livro de Missas

Várias peças de missas em polifonia vão ser tocadas, pela primeira vez desde o século XVII, na Concatedral de Miranda do Douro, no próximo dia 11 de maio, às 21h30, data em que será apresentado publicamente o projeto de investigação e divulgação relacionado o único exemplar sobrevivente de um livro de música sacra do compositor Diego de Bruceña (m. 1622, considerado um dos compositores mais importantes de sua época, tendo sido capelão nas catedrais de Ourense, Oviedo, Burgos e Zamora), um extraordinário livro com 92 cm de largura e 60 cm de altura, com capa em madeira.

Dos 40 exemplares do «Livro de Missas, Magníficas e Motetes» de Diego de Bruceña, impressos em 1620, resta apenas um exemplar conhecido, descoberto em 2015, na Concatedral de Miranda do Douro. Até essa data, pensava-se que todas as composições de Bruceña estavam perdidas para sempre, mas a excecional descoberta deste exemplar permitiu recuperar grande parte das composições da música sacra do início do século XVII.

O livro foi impresso, em Salamanca, pela prodigiosa gravadora de música sacra Susana Muñoz. Esta empresa de impressão, fundada por essa jovem empreendedora e seu marido, Artus Tavernier, nascido em Antuérpia, foi responsável pela impressão de mais música sacra do que qualquer outra empresa ibérica no início da Era Moderna. Isso não apenas nos lembra a importante relação cultural entre Antuérpia e Miranda do Douro; mas é um testemunho profundo da rica vida musical de nossa catedral no século XVII.

Por ocasião do 400º aniversário da impressão deste documento único, tanto da arte da impressão, quanto da composição da música sacra do início do século XVII, o Museu da Terra de Miranda acaba de estabelecer uma colaboração com o Boston College e o musicólogo e maestro Michael Noone, especialista que publicou amplamente sobre música sacra renascentista, tendo já gravado mais de 25 CD’s, muitos dos quais premiados, incluindo o cobiçado Gramophone Early Music Award.

O projeto de colaboração, que objetiva revelar uma nova realidade acerca do que foi a produção musical dos anos de transição entre os séculos XVI e XVII e perceber de que forma os compositores vão abandonando aspetos mais antigos e incorporando elementos mais modernos na sua forma de compor, prevê a realização das seguintes atividades, em calendário ainda a definir.

Será ainda feita a presentação, em Miranda do Douro, de um site dedicado ao estudo do coral que preserva as composições sagradas de Diego de Bruceña; um livro do Dr. Michael Noone, contendo reproduções fac-símile do livro de Bruceña, uma transcrição para a notação moderna de uma amostra representativa das composições de Bruceña e um estudo sobre Diego de Bruceña e a vida musical da Concatedral de Miranda do Douro e uma série de concertos de música dos compositores Diego de Bruceña e Felipe de Magalhães, em Miranda do Douro.

Neste âmbito vai anda ser feita a gravação em CD das músicas de Diego de Bruceña e Felipe de Magalhães, relação com outros aspetos do material patrimonial, nomeadamente o calendário flamengo das Concertos de Miranda do Douro e uma gravação em vídeo da música de Diego de Bruceña e Felipe de Magalhães, cantada em Miranda do Douro.

O projeto será apresentado em concerto público na Concatedral de Miranda do Douro, no dia 11 de maio, pelas 21h30, quando o coro australiano de St. James, conduzido por Warren Trevelyan-Jones, cantará — pela primeira vez desde o século XVII — composições sagradas, editadas no livro de coral Bruceña pelo Dr. Michael Noone.

Museu da Terra de Miranda inicia projeto de recolha de instrumentos musicais

O Museu das Terra de Miranda, instituição de Miranda do Douro, vai promover no território do Planalto Mirandês um projeto de recolha de instrumentos musicais, noticiou a Agência Lusa.

Segundo a Celina Pinto, diretora da instituição, trata-se de uma iniciativa de cooperação transfronteiriça é financiada pelo INTERREG VA Espanha-Portugal (POCTEP), com uma dotação de 274 mil euros, inserindo-se no projeto “Termus – Territórios Musicais”.

"Este projeto tem por objetivo a recuperação, conservação e valorização do Património Material e Imaterial relacionado com a música tradicional e popular do Planalto Mirandês e da província de Zamora (Espanha), através da recolha sistemática e da difusão de testemunhos orais que preservem a solidez da memória sonora deste território e a sua diversidade cultural", explicou à Lusa a diretora do Museu Terra de Miranda.

O projeto prevê aquisição e restauro de instrumentos musicais centenários "com elevado valor etnográfico", com o intuito de “ampliar, valorizar e diversificar as coleções do Museu da Terra de Miranda na categoria dos instrumentos”.

AEPGA cancelou o Festival Itinerante da Cultura Tradicional "L Burro I L Gueiteiro"

A Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA), informou a comunicação social que este ano não realiza "o Festival Itinerante da Cultura Tradicional "L Burro I L Gueiteiro". Diz que "lhe foram retiradas as condições para concretizar o festival". A edição de 2019, com data prevista entre 24 e 28 de Julho, marcaria o retorno do evento às aldeias de Fonte de Aldeia e Picote, mas este ano não vai ser organizado pela AEPGA.

Foto: AEPGA
"Este regresso, especialmente a Picote, tinha como principais objectivos envolver novamente a população da aldeia na realização do Festival que, na edição de 2011, tão bem soube acolher e servir os visitantes numa partilha especial entre quem recebe e quem visita, proporcionando uma vivência única de um evento cultural e assegurar que todos os participantes voltassem a desfrutar de uma edição com duração de 5 dias, plena de entretenimento", mas este ano o evento foi cancelado, salienta um comunicado da AEPGA .

Segundo a mesma fonte, o cancelamento deveu-se a alguns desacordos com a Associação Cultural Galandum Galundaina. "Devido a diversas posições assumidas pela Galandum Galundaina deixou de existir uma partilha de valores e objectivos comuns, o que torna inviável o processo de produção do festival, não restando outra alternativa à AEPGA senão admitir que a parceria com a Galandum Galundaina – Associação Cultural na organização do festival de L Burro I L Gueiteiro chegou ao fim. A Associação AEPGA lamenta profundamente o afastamento da organização do L Burro I L Gueiteiro a que foi forçada, pois organiza este Festival único há mais de 16 anos, mas sem condições de trabalho não é possível alcançar bons resultados", lê-se no comunicado de imprensa distribuído pela AEPGA.

"Face a esta tomada de decisão, iremos projectar um outro evento, num formato adaptado aos desafios emergentes, continuando a adoptar uma abordagem que toma o burro como um todo, composto não só de dimensões biológicas que interessam conservar, mas também de uma imensa riqueza cultural e que, assente na sustentabilidade e preservação do meio envolvente, garanta uma experiência ímpar às pessoas locais, aos participantes, músicos, artistas, voluntários e parceiros", esclarece a AEPGA.

A Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino apresenta assim as desculpas públicas "pelos inconvenientes subjacentes à não participação da AEPGA na edição de 2019, e informamos todos os participantes que já agendaram as suas férias para estas datas que, teremos muito gosto em recebê-los no Centro de Valorização do Burro de Miranda, para participarem na festa da sua inauguração, no dia 27 de Julho, corroborando a ideia que a AEPGA continuará a assumir a responsabilidade de contribuir com actividades criativas e de qualidade que estimulem a cultura e mostrem o melhor do Planalto Mirandês".

Miranda do Douro Jornadas Técnicas sobre Conservação e Restauro de Pintura Mural a Fresco

Miranda do Douro vai receber, nos próximos dias 23 e 24 de maio, a Jornadas Técnicas sobre Conservação e Restauro de Pintura Mural a Fresco. A iniciativa é promovida pela Direção Regional de Cultura do Norte.

Está a decorrer o período de inscrições para as Jornadas Técnicas sobre Conservação e Restauro de Pintura Mural a Fresco, a realizar nos próximos dias 23 e 24 de maio, em Miranda do Douro, com organização da Direção Regional de Cultura do Norte.

A iniciativa decorre no âmbito do projeto PATCOM – Património Cultural em Comum, apresentado ao INTERREG V-A (POCTEP) pela Direção Regional de Cultura do Norte e pela Conselharia de Cultura e Turismo da Junta de Castela e Leão.

A participação é gratuita, está limitada a 100 participantes e as inscrições podem ser efetuadas aqui .

Organização da Direção Regional de Cultura do Norte / Direção Geral de Património Cultural - Conselheria de Cultura e Turismo - Junta de Castela e Leão. Esta iniciativa tem o apoio da Câmara Municipal de Miranda do Douro e Câmara Municipal de Alfândega da Fé.

Música e Poesia invadem Concatedral de Miranda do Douro

A Concatedral de Miranda do Douro será palco, nos dias 20 e 21 de outubro, de uma original Visita Orientada que inclui momentos musicais, poesia e alguns elementos surpresa.

Música e Poesia invadem Concatedral de Miranda do Douro
A iniciativa integra-se no programa do Ciclo de Visitas Orientadas que a Direção Regional de Cultura do Norte promove, em 2018 e 2019, no âmbito da Operação Rota das Catedrais a Norte.

O objetivo desta ação visa proporcionar uma visita qualificada às Catedrais que, por um lado, constitua um exemplo prático do que deve ser a interpretação patrimonial e, por outro, permita estimular nos visitantes o sentimento de pertença em relação ao património, sensibilizando o público para a sua importância e necessidade de salvaguarda.

Assim, o público é desafiado a participar numa visita orientada sempre por uma personalidade local que guiará os participantes pelas Sés, com principal enfoque nos aspetos mais relevantes do património. Durante o percurso, os visitantes serão surpreendidos com inesperados momentos de poesia e música, transformando a experiência da visita num evento cultural único.

Em 2018, o Ciclo de Visitas Orientadas irá decorrer na Sé de Vila Real, Sé de Braga, Concatedral de Miranda do Douro e Sé de Viana do Castelo; seguindo-se, em 2019, a Sé do Porto, Sé de Lamego e Sé de Bragança.

A próxima iniciativa deste Ciclo vai decorrer na Concatedral de Miranda do Douro, nos dias 20 e 21 de outubro, pelas 16h00, com entrada livre, sendo conduzida por António Rodrigues Mourinho (professor), Isaque Ferreira (bibliografo e leitor de poesia) e Blandino (músico).

Feira do Naso regressa ao planalto no próximo dia 6 de setembro

Realiza-se no próximo dia 6 de Setembro mais uma edição da Feira do Naso, a que estará associado o Concurso Nacional da Raça Asinina de Miranda. O evento tem lugar no Recinto da Nossa Senhora do Naso, na aldeia da Póvoa, Concelho de Miranda do Douro.

Feira do Naso regressa ao planalto no próximo dia 6 de setembro
A Festa da Nossa Senhora do Naso reúne, todos os anos, centenas de pessoas vindas de todas as aldeias do Planalto Mirandês, assumindo-se como uma das principais celebrações da região. Antigamente, o facto de ser um momento privilegiado de encontro motivava ainda a realização de uma grande feira que durava vários dias; um deles, o dia 6 de setembro, estava reservado à compra e venda de burros.

A desertificação das aldeias e a mecanização da agricultura que tanto alteraram a paisagem social do Planalto a partir de meados do século passado levaram à descativação desta feira durante alguns anos. Até que, em 2002, a Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA) se propôs a revitalizá-la e a fazer dela um evento-chave para a valorização do Burro de Miranda.

O certame tem vido a se recuperado nos últimos anos e, uma vez mais, a AEPGA, em colaboração com o município de Miranda do Douro e sob a orientação técnica da Direção Geral de Alimentação e Veterinária, realiza a 16ª edição do Concurso que, desde do ano passado, passou a ser de âmbito nacional, da Raça Asinina de Miranda.

Este concurso tem por objetivo avaliar a evolução e estado atual da raça asinina de Miranda em Portugal e, em particular, no concelho de Miranda do Douro, bem como os progressos que se têm verificado no seu desenvolvimento genético, proporcionando aos criadores a oportunidade de mostrarem o esforço que vêm desenvolvendo na sua seleção.

A iniciativa procura ainda estimular os criadores para a produção de animais que, pelas suas características, bem-estar e qualidade de vida, possam contribuir para a promoção e dignificação desta raça, não só enquanto património genético, mas também enquanto património cultural.

No dia 6 de Setembro, a partir das 10h00, o recinto do Santuário da Nossa Senhora do Naso recebe mais uma edição da Feira do Naso e do Concurso Nacional da Raça Asinina de Miranda.

"L Burro I L Gueiteiro" regressa ao planalto mirandês de 25 a 29 de Julho

O "L Burro I L Gueiteiro" é um festival itinerante que decorre de 25 a 29 de Julho, pelas aldeias de Ífanes e Paradela, no concelho de Miranda do Douro.

A"L Burro I L Gueiteiro"  regressa ao planalto mirandês de 25 a 29 de Julho 
O Festival Itinerante de Cultura Tradicional "L Burro I L Gueiteiro" surge como um esforço de revitalizar e valorizar dois elementos chave da cultura mirandesa – o Burro de Miranda e o tocador de Gaita-de-Fole -, bem como enfatizar a relação tradicional existente entre ambos – era o primeiro quem transportava o segundo até aos arraiais que este ia animar pelas diferentes aldeias do Planalto Mirandês.

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O Festival, que é planeado ao longo de meses, toma forma em 5 dias de itinerância pelas aldeias de Miranda, levando burros, gaiteiros, teatro, dança e música ao encontro das populações locais, geralmente desprovidas deste tipo de evento cultural.

Mostrar o melhor do Planalto Mirandês e quebrar, ao mesmo tempo, o estereótipo de uma cultura parada no tempo constitui a dupla missão deste festival.

"L Burro I L Gueiteiro" é um evento a pensar em todos ,miúdos e graúdos, os que gostam de caminhadas por percursos bonitos, de refeições apetitosas, de sestas burriqueiras, de oficinas instrutivas, de boa música e de muita festa.

“Há Festa na Aldeia”, chega a Paradela, Miranda do Douro

Dias 23 e 24 de Junho acontece o segundo festival “Há Festa na Aldeia”, agora em Paradela, Miranda do Douro.

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É o segundo de oito festivais realizados em territórios do norte e centro do país e o primeiro de três no distrito de Bragança.

O Há Festa na Aldeia é um projecto de desenvolvimento rural desenvolvido desde 2013 com enfoque em territórios distintos, mas que convergem em características de isolamento social e envelhecimento da população. Perto dos centros urbanos mas fora, foram sendo asfixiados ao longo dos anos.

Desta forma, e tendo em conta esta particularidade, desenhou-se uma iniciativa que permitisse, recuperando os usos e saberes tradicionais, reforçar economicamente estas regiões, promover o emprego e desenvolver o turismo, peça que liga, afinal, todos estes elementos.

No ano passado, a Associação das Aldeias de Portugal assumiu a sua coordenação para que, dado o seu grande impacto junto da população, pudesse ser replicado em mais lugares.

Durante os festivais Há Festa na Aldeia são apresentados os resultados do trabalho da comunidade realizados ao longo do ano.

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Dias 23 e 24 de Junho, a festa é em Paradela, Miranda do Douro. Nesta aldeia, a cereja no topo do bolo saboreia-se durante a actuação dos Diabo a Sete, durante o sábado à noite. Mas o prato principal é servido durante todo o fim de semana: actuações dos grupos locais, caminhadas à descoberta do património, passeios de burro, boa posta na mesa e o mercado a mostrar o que de melhor de faz por ali. Além disso, a marca HFA trabalha a programação e o convívio através da rede de aldeias HFA, um convite que acrescenta valor e expande boas prácticas.



Aldeia de Palaçoulo, em Miranda do Douro, vai acolher mosteiro de monjas trapistas

Vai chegar a Palaçoulo, concelho de Miranda do Douro, uma comunidade de monjas trapistas da Ordem Cisterciense. A ordem religiosa feminina é marcada por um estilo de vida contemplativo, pela oração e pela paz.

Aldeia de Palaçoulo, em Miranda do Douro, vai acolher  mosteiro de monjas trapistas
É mais um mosteiro beneditino que tem o apoio da fábrica da igreja da aldeia mais industrial do Nordeste Transmontano. Em pouco mais de um mês reuniu-se de entre os diversos proprietários o terreno necessário destinado à construção do edifício e dos campos necessários à auto-suficiência do novo mosteiro da região transmontana.

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Muitas pessoas venderam ou cederam terrenos para a concretização do projeto que a população espera vir a dinamizar o turismo nesta aldeia do Planalto Mirandês, onde atualmente vivem cerca de 400 pessoas.

O bispo de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro , destacou já “a importância cultural desta iniciativa”, sublinhando que este projeto de assentamento das monjas trapistas no Nordeste Transmontano poderá contribuir para dar centralidade ao Interior, fomentando uma nova rota de turismo. "Para nós, este momento reveste-se de grande importância, o voltarmos a ter um mosteiro beneditino, 472 anos do encerramento do mosteiro de Castro de Avelãs", salientou D. José Cordeiro.

O novo mosteiro vai ter capacidade para acolher 40 monjas e será chamado de “Mosteiro Trapista de Santa Maria, Mãe da Igreja”.

O projeto está já em fase de licenciamento com a câmara municipal de Miranda do Douro e com outras estruturas regionais, para que a obra possa ser iniciada no mais curto espaço de tempo. No início de 2019 prevê-se que tudo esteja concluído e que o edifício possa então receber as primeiras 10 monjas trapistas.

Festa da Cultura Mirandesa: Associação Lérias realiza festival "Diç Que Hai Fiesta Ne L Pob"

A Associação Lérias , uma associação cultural sediada em Palaçoulo, concelho de Miranda do Douro, leva a efeito no próximo dia 23 de Junho em Miranda do Douro e no dia 24 em Palaçoulo, o festival "Diç Que Hai Fiesta Ne L Pob". A iniciativa pretende mostrar "o que de melhor se faz ao longo de um ano de trabalho na preservação e desenvolvimento da cultura tradicional, em especial da mirandesa".

Festa da Cultura Mirandesa: Associação Lérias realiza festival "Diç Que Hai Fiesta Ne L Pob". Foto: Associação Lérias
A Associação foi fundada em Junho de 2008, com o objetivo de apoiar da prática artística e pedagógica aliada ao desenvolvimento da cultura tradicional. Neste momento possui as escolas de Gaita de Foles, Percussão, Fraita, Guitarra, Expressão Musical para Crianças, Danças Tradicionais e ainda formação em Pintura e Desenho e Teatro.

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A Lérias possui o T.R.E.T.A.S, um grupo Teatro Rural Experimental em Terreiros, Auditórios e Salões; o grupo "Anda Camino", grupo de animação musical que congrega professores e alunos da associação; o "Yerba Lhoba", que é um grupo de música de raiz tradicional das Terras de Miranda constituído por elementos da Lérias e as "Las Çarandas", um grupo feminino de música tradicional que explora e recolhe as cantigas tradicionais das Terras de Miranda.

A Associação Léras assume a sua vertente ligada ao "Conhecimento, cidadania, ética, inclusão, tradição, inovação, diversidade, identidade, qualidade, valor cultural, sustentabilidade, flexibilidade, dedicação e responsabilidade", fomentando ações de formação artística e cultural, produções e programações culturais, atividades para jovense a promoção e divulgação da cultura tradicional.

No programa da edição 2017 do festival "Diç Que Hai Fiesta Ne L Pob" a associação vai fazer "a apresentação de fim de ano da Escola de Música Tradicional e Artes da Lérias, concertos com os convidados TRASGA e AndaCamino, teatro com os TRETAS e muita animação pela noite dentro".

Assalto cultural a Miranda do Douro. Poesia e música invadem o planalto durante o 25 de abril

A Lérias- Associação Cultural vai assaltar todo o concelho de Miranda do Douro com poesia e música como forma de luta pelo engrandecimento da cultura.

Foto: Lérias- Associação Cultural
À meia noite de 24 de Abril partiremos em grupos organizados, pendurando poemas alusivos à liberdade pelas aldeias, vila e cidade do concelho. No dia 25 (15h) quando todo o concelho tiver acordado para a poesia, nós Lérias, novos e velhos, iremos em arruada com gaitas-de-fole, caixas e bombos, tocando músicas de Abril”, refere a associação cultural num comunicado endereçado às redações.

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"A Cultura está na rua!" é um evento, oferecido pela Lérias- Associação Cultural à população local e que acontece em diferentes formatos desde 2013.

É um reflexo da nossa luta diária como professores da Escola de Música Tradicional e Artes, pela preservação e desenvolvimento da cultura tradicional em especial da cultura mirandesa”, sublinha fonte da associação.

Exposição «8 Espaços para 7 Olhares» no Museu da Terra de Miranda

A Direção Regional de Cultura do Norte inaugura, no próximo dia 17 de fevereiro, pelas 16h00, no Museu da Terra de Miranda, em Miranda do Douro, a Exposição de Fotografia «8 Espaços para 7 Olhares».

Exposição «8 Espaços para 7 Olhares» no Museu da Terra de Miranda
A mostra insere-se no projeto Rota das Catedrais do Norte de Portugal e apresenta propostas de Egídio Santos - Concatedral de Miranda do Douro; Inês d’Orey - Sé de Viana do Castelo; Luís Ferreira Alves - Sé Catedral do Porto; Paulo Alegria – Sé Catedral de Lamego; Paulo Pimenta - Sé Catedral de Braga; Pedro Lobo - Sé de Vila Real; Rita Burmester - Antiga Sé de Bragança e nova Catedral de Bragança.

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Trata-se de uma exposição itinerante que se encontra a percorrer as cidades onde se localizam as Sés do Norte de Portugal. Depois de ter passado pelo Museu do Abade de Baçal em Bragança, pelo Museu de Artes Decorativas em Viana do Castelo, pela Casa da Parra em Santiago de Compostela, pelo Mosteiro de Tibães, em Braga, e pela Casa das Artes, no Porto, a mostra ficará patente ao público no Museu da Terra de Miranda até à primeira semana de maio.

Esta exposição constitui uma ação imaterial integrada na Rota das Catedrais do Norte de Portugal, operação financiada pelo ON.2 – O Novo Norte e desenvolvida pela Direção Regional de Cultura do Norte em colaboração com os cabidos das Sés Catedrais e Fábricas da Igreja.

A Rota das Catedrais do Norte de Portugal é um dos projetos de maior expressão da Direção Regional de Cultura do Norte, com continuidade assegurada no âmbito do novo quadro comunitário.

Sobre o Museu da Terra de Miranda 
 O Museu da Terra de Miranda está situado no centro histórico de Miranda do Douro, instalado na antiga Domus Municipalis da cidade, edifício do século XVII. Fundado em 1982, o museu evoca o tempo longo do planalto mirandês. A visita permite descobrir traços caraterísticos da vida social e cultural de uma região cuja forte identidade, manifesta na presença da língua mirandesa (segunda língua oficial da República Portuguesa desde 1999) e ancorada na agricultura, na pecuária e no comércio de fronteira, passa hoje por evoluções profundas e rápidas.

O número de visitantes do Museu da Terra de Miranda tem vindo a aumentar de forma expressiva ao longo dos últimos anos. Em 2016 cresceu 14,6% em relação ao período homólogo.


“Os Verdes” questionam corte de azinheiras em Miranda do Douro

O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério do Ambiente, sobre o corte de azinheiras na subestação da REN, da Barragem do Picote, concelho de Miranda do Douro.

“Os Verdes” questionam corte de azinheiras em Miranda do Douro
O deputado diz que este acto poderá estar a ocorrer sem as devidas licenças, que são exigidas pela lei, lembrando “que a Azinheira é uma espécie protegida pela sua importância ambiental e económica, reconhecida na Lei de Bases da Política Florestal e que desempenha a nível local um papel fundamental na produção animal, nomeadamente destinada a produtos tradicionais”.

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A Barragem do Picote localiza-se perto da povoação de Picote, concelho de Miranda do Douro, distrito de Bragança. O Aproveitamento Hidroelétrico do Picote foi o primeiro a ser implementado no rio Douro, em 1958, sendo o mais antigo troço internacional do Douro. Encontra-se encaixado entre margens muito abruptas que se integram no Parque Natural do Douro Internacional.

O Parque Natural do Douro Internacional possui características únicas quer em termos geológicos quer em termos climáticos. Daí que a classificação desta área como Parque Natural tem como objetivo primordial valorizar e proteger as características mais relevantes do ponto de vista natural, paisagístico, socioeconómico e cultural. Assim como conservar o equilíbrio ecológico, através da preservação da biodiversidade e da utilização sustentável das espécies, habitats e ecossistemas.

Nas zonas de maior altitude podemos encontrar o domínio do Carvalhal e da Azinheira. A Azinheira é uma espécie protegida pela sua importância ambiental e económica, reconhecida na Lei de Bases da Política Florestal. Desempenha a nível local um papel fundamental na produção animal, nomeadamente destinada a produtos tradicionais. Esta espécie foi alvo de políticas ativas de apoio ao investimento por parte do Estado instalando novos povoamentos, salienta-se numa nota de imprensa enviada pelo Grupo Parlamentar do PEV.

Afirmam “Os Verdes” que foi realizada “uma denúncia de corte de azinheiras que poderia estar a ser feito sem as devidas licenças, que são exigidas pela lei”, o que levou a que no dia 14 de Dezembro uma comitiva do PEV se tivesse deslocado à Barragem do Picote, onde, segundo o PEV, “foi possível verificar que tinham sido feitos alguns cortes de azinheiras e algumas podas às mesmas. No sentido da linha n.º 1 na subestação da REN, da Barragem do Picote local onde se verificam mais cortes com pelo menos um mês”.

Perante as constatações e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Governo foi questionado na Assembleia da República, tendo agora que responder, através do Ministério do Ambiente se “tem conhecimento destes cortes das azinheiras na Barragem do Picote; se estes cortes foram autorizados e se em caso afirmativo, quais os fundamentos justificativos para o corte desta espécie protegida”.

  O PEV ainda quer saber se o “Ministério do Ambiente tem conhecimento da entrada de algum pedido de autorização para os cortes destas azinheiras no ICNF e se existe uma licença, em que data deu entrada o pedido”.

"Os verdes" estiveram na Escola Básica e Secundária de Miranda do Douro para dar a conhecer a Constituição aos jovens

OPartido Ecologista "Os verdes" andam a comemorar os 40 anos da Constituição da República Portuguesa e numa ação pedagógicalevam Cartoons às escolas para dar a conhecer a Constituição aos jovens.

No ano em que se assinala os 40 anos da Constituição da República Portuguesa, Os Verdes prosseguem a campanha e levam Cartoons às escolas para dar a conhecer a Constituição aos jovens. Neste trabalho o partido dá relevo ao «A» de Ambiente.

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Trata-se de uma campanha que visa dar a conhecer aos jovens o direito ao Ambiente expresso na Lei Mãe da Democracia Portuguesa desde a sua 1.ª versão de 1976.

O PEV deverá percorrer várias escolas secundárias do país, distribuindo uma brochura com Cartoons, dirigida em particular aos mais jovens, levando o conhecimento sobre os direitos e deveres previstos na Constituição, na vertente ambiental, de uma forma lúdica e responsável.

Ontem, o partido levou a campanha de sensibilização sobre a Constituição da República Portuguesa à Escola Básica e Secundária de Miranda do Douro.

www.CodeNirvana.in

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