Aldeia de Palaçoulo, em Miranda do Douro, vai acolher mosteiro de monjas trapistas

Vai chegar a Palaçoulo, concelho de Miranda do Douro, uma comunidade de monjas trapistas da Ordem Cisterciense. A ordem religiosa feminina é marcada por um estilo de vida contemplativo, pela oração e pela paz.

Aldeia de Palaçoulo, em Miranda do Douro, vai acolher  mosteiro de monjas trapistas
É mais um mosteiro beneditino que tem o apoio da fábrica da igreja da aldeia mais industrial do Nordeste Transmontano. Em pouco mais de um mês reuniu-se de entre os diversos proprietários o terreno necessário destinado à construção do edifício e dos campos necessários à auto-suficiência do novo mosteiro da região transmontana.

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Muitas pessoas venderam ou cederam terrenos para a concretização do projeto que a população espera vir a dinamizar o turismo nesta aldeia do Planalto Mirandês, onde atualmente vivem cerca de 400 pessoas.

O bispo de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro , destacou já “a importância cultural desta iniciativa”, sublinhando que este projeto de assentamento das monjas trapistas no Nordeste Transmontano poderá contribuir para dar centralidade ao Interior, fomentando uma nova rota de turismo. "Para nós, este momento reveste-se de grande importância, o voltarmos a ter um mosteiro beneditino, 472 anos do encerramento do mosteiro de Castro de Avelãs", salientou D. José Cordeiro.

O novo mosteiro vai ter capacidade para acolher 40 monjas e será chamado de “Mosteiro Trapista de Santa Maria, Mãe da Igreja”.

O projeto está já em fase de licenciamento com a câmara municipal de Miranda do Douro e com outras estruturas regionais, para que a obra possa ser iniciada no mais curto espaço de tempo. No início de 2019 prevê-se que tudo esteja concluído e que o edifício possa então receber as primeiras 10 monjas trapistas.

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