"Chega de Saudade", o novo single da Orquestra de Jazz do Douro

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1591637040439{margin-left: 20px !important;}"]A Orquestra de Jazz do Douro é uma formação inspirada nas Big Bands do passado e tem com referência as grandes Orquestras de Jazz da atualidade.

Sempre com o foco de aperfeiçoar e evoluir, a ex-libris da ACROLATin (Associação Cultural e Recreativa da Orquestra Ligeira – A Transdouriense), desde 2006, tem contado com vários workshops & Masterclasses sobre Jazz e improvisação. Os estágios de formação sobre Jazz têm sido de trabalho intensivo para os seus músicos e tem contado com nomes de peso da música nacional e internacional como Laurent Filipe, Marco Sannini, José Menezes, Filipe Melo, Pedro Moreira, Gonçalo Marques e Paulo Gomes.

[zoomsounds_player type="detect" source="https://ia601509.us.archive.org/28/items/chega-de-saudade-orquestra-de-jazz-do-douro/Chega%20de%20Saudade%20-%20Orquestra%20de%20Jazz%20do%20Douro.mp3" config="footer-player" autoplay="off" loop="off" open_in_ultibox="off" enable_likes="off" enable_views="off" enable_rates="off" play_in_footer_player="default" enable_download_button="off" download_custom_link_enable="off"]



A composição da formação do Douro é de 21 músicos e maestro distribuídos por 4 naipes de instrumentos musicais: saxofones, trompetes, trombones, secção Rítmica (guitarra, bateria, percussão, baixo ou contrabaixo e piano) e vozes.

O reportório da Orquestra conta como estilo principal um reportório com origem no jazz e interpretações jazzísticas de músicas do mundo. Uma visão do passado no presente, a Orquestra de Jazz do Douro embeleza os ouvidos do público com o seu ritmo descontraído, quente e contagiante.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Impacto da pandemia COVID-19 no cinema português

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1588328564715{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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A Academia Portuguesa de Cinema (APC) entregou esta semana à Presidência da República, à Secretaria de Estado da Cultura e ao ICA- Instituto do Cinema e Audiovisual um documento que sintetiza os resultados de um inquérito [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""] enviado aos seus associados, sobre o impacto da pandemia do Covid 19 no cinema português.


De acordo com o mesmo a generalidade dos inquiridos confirmou que tinha suspendido as rodagens e cerca de 30 % não sabe se voltará a rodar. Por outro lado, 80% dos profissionais confirmaram ter a sua retribuição baseada em recibos verdes (65%) ou similares (15%), não podendo por isso recorrer a nenhum dos apoios definidos pelo Governo, até à data.  Quanto ao regresso à atividade, depois de passada a pandemia, apenas 57% confirma que planeia regressar. Os restantes não sabem se regressam e há mesmo 3% a informar que deixarão de exercer atividade neste setor.


Na audiência concedida pelo Presidente da República ao Presidente da APC, na passada segunda feira, Paulo Trancoso manifestou “profunda preocupação quanto ao futuro do setor, caso não sejam acauteladas de imediato medidas de contingência que assegurem a sobrevivência económica individual e financeira das empresas e dos seus colaboradores”.


As medidas propostas pela APC assentam essencialmente em 3 pilares:




  • Definição imediata de um Plano de Emergência que assegure a sobrevivência dos profissionais do cinema e audiovisual, para o qual a Academia Portuguesa de Cinema se disponibiliza a colaborar;

  • Concurso relâmpago com verbas para iniciativas online, e de burocracia mínima;

  • Regresso às rodagens com equipas reduzidas e cuidados sanitários máximos.


O seu impacto dependerá evidentemente da abertura gradual das salas de espetáculo, salvaguardando os cuidados sanitários necessários.


O setor do cinema e do audiovisual emprega direta e indiretamente mais de 20.000 profissionais, entre atores, realizadores, guionistas, argumentistas, técnicos de luz e som, e muitos outros. Nos últimos anos tem vindo a afirmar-se no plano internacional, sendo já inúmeros os atores e realizadores portugueses com carreiras internacionais de sucesso. É também responsável por divulgar e preservar grande parte do património histórico e cultural do nosso país. Por isso o Presidente da APC considera “indispensável que o governo português acautele de imediato medidas de contingência que assegurem a sobrevivência do setor, mostrando total disponibilidade da Academia para colaborar na gestão da implementação das mesmas.”


Consulte aqui [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""] os resultados do inquérito.


[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

"Futuro Suspenso" é o novo tema do músico brigantino MK Nocivo

[vc_row][vc_column width="1/2"][vc_column_text]MK Nocivo, compositor e intérprete de temas Hip Hop,  natural da cidade de Bragança, lançou o seu último projecto musical intitulado "Futuro Suspenso".

Neste trabalho o artista brigantino aborda o tema do momento, o COVID19, o estado da nação e do mundo através da perspectiva de um artista transmontano, emigrado em Paris, confinado em casa, em isolamento social mas nunca impedido de se exprimir e entregar a sua perspectiva realista, directa e interventiva como tem vindo a habituar o seu público.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width="1/2"][zoomsounds_player source="https://ia801401.us.archive.org/18/items/mk-nocivo-futuro-suspenso-prod.-ihaksi/MK%20Nocivo%20-%20Futuro%20Suspenso%20%28Prod.%20Ihaksi%29.mp3" type="detect" config="sample--skin-wave-with-multisharer-button-and-embed" artistname="MK Nocivo" songname="Futuro Suspenso" enable_likes="on" wrapper_image="5322" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center" play_target="footer"][/zoomsounds_player][vc_btn title="Ver video promocional" size="xs" align="left" i_align="right" i_icon_fontawesome="fab fa-youtube" add_icon="true" link="url:https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DGFv7VUQvojs|||" css=".vc_custom_1587898350639{margin-top: -15px !important;}"][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width="1/4"][vc_single_image image="5330" img_size="500x749" add_caption="yes" css=".vc_custom_1587898462902{margin-top: -10px !important;}"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1587896760905{margin-top: 30px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1587898454390{margin-top: -10px !important;margin-left: 15px !important;}"]A música também recebe um suporte visual, com imagens capturadas apenas com um telemóvel, dentro de quatro paredes em confinamento.

Este trabalho foi lançado sexta-feira, dia 24 de abril, e está a ter uma óptima aceitação e feedback da parte do público, tendo sido já o artista entrevistado pela RTP, jornais de Portugal e França e diversas rádios onde o single também já se encontra em rotação.

MK Nocivo é natural de Bragança. Despertado pelo Hip Hop em 1998, depois de ouvir o clássico "It’s Like That" dos RUN DMC. Rapper e produtor é considerado um artista diferente, "A Excepção À Regra" é como o próprio se define, seguindo uma linha maioritariamente interventiva e incisiva, apresentando também uma versatilidade e adaptação a diferentes estilos musicais que não deixa ninguém indiferente.

Foi vencedor do Rock Rendez Worten 2008 e finalista do concurso de bandas Sumol Summer Fest, em 2014. No ano seguinte sagrou-se vencedor do NOS Live Act, tendo marcado presença no cartaz do NOS Alive. Foi também homenageado e nomeado Sócio Honorário pelos Bombeiros Portugueses pelo tema "Soldado da Paz".

Em termos de discografia, conta com dois álbuns e 5 mixtapes, além de várias participações em projectos nacionais e internacionais, tendo tido o prazer de apresentar os mesmos um pouco por todo o território nacional, Espanha, França, Suiça e Luxemburgo.

É um artista de causas, tendo apoiado várias acções de solidariedade e apoio social, como a iniciativa "Ser Humano - Hip-Hop por Uma Causa", a missão "Santa Claus", o "Movimento Vencer e Viver" da Liga Portuguesa Contra o Cancro, iniciativa "Santo Contestável", entre outros.

Actualmente encontra-se a residir em Paris a preparar o seu novo trabalho "RONIN - Samurai Sem Mestre" ainda sem data de lançamento mas já com o primeiro single disponível, o tema "Igual" com a participação de Lu Semedo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

“A terra antes do céu” o filme de João Botelho onde se invoca a obra do escritor Miguel Torga

[vc_row][vc_column width="1/4"][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1587372889805{margin-left: 15px !important;}"]“A terra antes do céu [icon name="film" class="" unprefixed_class=""]” é mais um filme de João Botelho que agora surge disponível no canal do Vimeo da Ar de Filmes [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""], podendo ser visualizado de forma gratuita neste período de confinamento criado pela necessidade de combate à Covid-19. Mais um filme musical, que mistura música com a poesia e textos da autoria do escritor transmontano Miguel Torga.

Um encontro de artistas reunidos para celebrar a genialidade de Miguel Torga. Botelho filma o trabalho de compositores Portugueses cuja música se inspira nos textos mágicos do escritor e nas passagens de 'Um Reino Maravilhoso (Trás-os-Montes)'. Um filme sobre a alma das pedras e das montanhas e sobre o coração e os olhos dos homens e dos animais que habitam o mundo inventado por Torga. Um mundo que desafia Deus e todos os homens.


Ficha Técnica
Um documentário de
: João Botelho
Com: José Pinto e Padre Avelino Augusto da Silva
Imagem
: João Ribeiro | Som: Francisco Veloso | Montagem: Vanessa Pimentel | Misturas de Som: Armazém 42 | Pós-Produção: Tóbis Portuguesa | Material de Luz: Gripman | Material de Imagem: Faux | Material de som: Obviosom | Música Original “Retratos e Paisagens”: Jesus Legido, Paulo Vaz de Carvalho, Fernando Lapa, Rudesindo Soutelo, Carlos Azevedo, Eurico Carrapatoso | Interpretação de Música: Angélica Neto (mezzo-soprano), Jorge Correia (flauta), Paulo Vaz de Carvalho (guitarra), Luís Norberto da Silva (viola), Filipe Quaresma (violoncelo), António Augusto Aguiar (contrabaixo), Luís Alves (oboé), Nuno Pinto (clarinete), Bernardo Silva (trompa), Pedro Silva (fagote), Elsa Marques da Silva (piano) | Produção: Alexandre Oliveira
”.

Da sinopse do filme[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

“Anquanto la lhéngua fur cantada”, este povo não morre. Filme de João Botelho disponível online

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1586985401832{margin-left: 15px !important;}"]A produtora Ar de Filmes [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""] disponibilizou online uma série de longas metragens de realizadores portugueses como joão Botelho ou Teresa Villaverde. Um conjunto de obras dos dois realizadores portugueses podem agora ser vistas a partir de casa, nestes dias de confinamento provocados pelo combate à Covid -19.

Deste excelente painel de obras de realizadores de primeiro plano da cinematografia portuguesa, a primeira sugestão do Notícias do Nordeste vai para “Anquanto la lhéngua fur cantada [icon name="film" class="" unprefixed_class=""]”, do realizador João Botelho.

Anquanto la lhéngua fur cantada, este povo não morre. O planalto de Miranda, único em língua e rico em gente, geografia e tradições que vêm do início dos tempos, tem uma riqueza musical inigualável. Porque não atravessá-lo com Catarina Wallenstein, com rosto de “Madona”, que canta como ninguém, acompanhada pelo extraordinário acordeão de Gabriel Gomes, com rosto de anjo, e seguido pelo burro “Atenor” de pêlo comprido e avermelhado, perfeito exemplar do burro mirandês? Há alguma coisa mais comovente do que a polifonia dos cantantes das Almas de Sendim? Não é verdade, senhor Giacometti? O meu amigo Dr. Amadeu Ferreira ficará contente e, com ele, todos os mirandeses a quem dedico este pequeno filme. - João Botelho”

Ficha Técnica
Um filme de João Botelho | Produzido por Alexandre Oliveira | Com Catarina Wallenstein e Gabriel Gomes, Paulo Meirinhos e alunos da Escola EB de Miranda do Douro, Ana Maria e Pedro Raposo, Aureliano Ribeiro
Imagem: João Ribeiro | Som: Francisco Veloso | Guarda-Roupa: Vera Midões | Chefe de Produção: Pedro Bento | Consultores: João Luís Sequeira e Miguel Nóvoa | Montagem: João Braz | Misturas: João Eleutério e Paulo Abelho | Coordenação de Produção: Diana Coelho e Ana Bordalo | Música Tradicionais do Planalto Mirandês compostas e adaptadas por Gabriel Gomes e interpretadas por Catarina Wallenstein.

Com participação especial de: Adélia Garcia | Beatriz Martins | Coro Infantil da Escola EB de Miranda do Douro | Grupo de Pauliteiros de Miranda – Fonte de Aldeia | Grupo de Cantares Almas de Sendim | Galandum Galundaina com Paulo Meirinhos, Paulo Preto, Alexandre Meirinhos, Manuel Meirinhos.

Apoio à produção:
Associartecine | AEPGA | Centro de Turismo Ambiental Luso-Espanhol – Europarques

Da sinopse de Anquanto la lhéngua fur cantada[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

“Alfaião”, uma das cinco melhores curtas-metragens portuguesas de 2017 já está disponível online

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1584637245246{margin-right: 15px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]André Almeida Rodrigues, realizador da curta-metragem “Alfaião”, disponibilizou online o seu filme, “porque é necessário disponibilizar cultura portuguesa ao público que está em isolamento social”, diz o cineasta num nota endereçada à imprensa.


É necessário disponibilizar cultura portuguesa ao público que está em isolamento social e, por isso, o lançamento online do meu filme "Alfaião" foi antecipado para agora. Está disponível no Youtube”, refere Almeida Rodrigues.
“Alfaião” é o projeto final de Mestrado em Som e Imagem na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa de André Almeida Rodrigues e um filme poético sobre a rotina diária de uma aldeia.


Um filme rodado na aldeia do concelho de Bragança, contemplativo e que enaltece os aspetos quotidianos e simples da vida. Por exemplo, o agricultor a cavar a terra, o pastor a guiar o rebanho e o aldeão a encher alheiras.


Este filme foi considerado uma das cinco melhores curtas-metragens portuguesas estreadas em 2017, segundo os bloggers cinéfilos portugueses, e até hoje, ganhou 10 prémios e tem 99 exibições em 34 países.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Proposta da DGPC para classificar as estelas do Cabeço da Mina (Vila Flor) como Tesouro Nacional

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1583936932212{margin-right: 15px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) pretende classificar o conjunto de estelas provenientes do Cabeço da Mina, Assares, Vila Flor, como Conjunto de Interesse Nacional (CIN), com a designação de «tesouro nacional».

O processo foi iniciado a partir do Anúncio n.º 52/2020 [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""], publicado hoje no Diário da República, abrangendo um conjunto de vinte e nove estelas decoradas que ao longo dos anos foram sendo recolhidas num campo agrícola designado como Cabeço da Mina.

O despacho foi assinado pela ex-diretora da DGPC, Paula Silva, tendo como fundamento o parecer da Secção de Museus, da Conservação e Restauro e do Património Imaterial do Conselho Nacional de Cultura.

O local é considerado desde a década de oitenta do século vinte como um santuário calcolítico cujas representações escultóricas até ao momento recolhidas se podem considerar como das mais antigas e mais representativas de toda a Península Ibérica e mesmo de toda a Europa mediterrânica ocidental.

Do conjunto recolhido, a maior parte não possui qualquer decoração, apresentando-se como estelas lisas em granito ou xisto. No entanto, alguns exemplares apresentam-se com formas ou decorações de tipologia antropomórfica, com representações masculinas, femininas e coletivas e com motivos decorativos baseados em xis e linhas paralelas datáveis do Calcolítico (c. do 3.º milénio a. C).

A estação foi objeto de uma intervenção arqueológica levada a cabo ao longo de 3 campanhas efetuadas nos anos de 1985, 1986 e 1991.

Na atualidade existe um Centro Interpretativo na aldeia de Assares, concelho de Vila Flor, dedicado a este espólio excecional que a partir de agora poderá ser classificado como Tesouro Nacional.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

“Pintura mural: intervenções de conservação e restauro”, apresentado em Miranda do Douro

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]O quarto número da coleção monográfica «PATRIMÓNIO A NORTE», dedicado ao tema “Pintura mural: intervenções de conservação e restauro”, tem o seu lançamento agendado para o dia 17 de março, pelas 16h00, no Museu da Terra de Miranda, em Miranda do Douro.

A presente publicação surge na sequência da realização, em Miranda do Douro, nos dias 23 e 24 de maio de 2019, das “Jornadas Técnicas sobre Conservação e Restauro de Pintura Mural”, organizadas pela Direção Regional de Cultura do Norte.

Com o objetivo de contribuir para uma maior partilha e debate de conhecimentos em torno da pintura mural enquanto elemento patrimonial - histórico, artístico e cultural -, a publicação “Pintura mural: intervenções de conservação e restauro” tem como foco a problemática da sua salvaguarda em termos técnicos, reunindo para isso um interessante conjunto de intervenções de conservação e restauro realizadas no Norte de Portugal e Espanha.

Inseridas em igrejas, capelas e ermitérios de ambos os lados da fronteira, os aspetos simbólicos, técnicos e formais destas pinturas murais expõem uma vez mais um fenómeno transversal aos dois “reinos” ibéricos, com especial expressão junto á “raia”, revelando um mundo de partilha onde artífices itinerantes levam consigo práticas e gostos, ignorando fronteiras.

Aqui descritas, na “primeira pessoa”, pelos técnicos de conservação e restauro responsáveis, partilham-se problemáticas, conceitos, materiais e técnicas em ambas as línguas ibéricas.

Esta publicação resulta de uma parceria com a Junta de Castilla y León, sendo financiada ao abrigo da Operação PATCOM (Caminhos do Património), apresentada pela Direção Regional de Cultura do Norte e pela Junta de Castela e Leão ao programa INTERREG V-A (POCTEP) – Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha – Portugal.

Sobre a Coleção Património a Norte

Edição da Direção Regional de Cultura do Norte, PATRIMÓNIO A NORTE é uma coleção monográfica, numerada, sem periodicidade fixa, disponível em versão impressa e digital, acessível gratuitamente on-line [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""].

Destinada a técnicos e público generalista, aborda variados temas dentro do amplo universo de atuação da DRCN, da reabilitação patrimonial à conservação e restauro, da investigação histórica, arqueológica e etnológica à salvaguarda, das artes à museologia.

A iniciativa editorial PATRIMÓNIO A NORTE pretende contribuir para dar resposta às funções Social, Educativa e Científica da Direção Regional de Cultura do Norte, enquanto responsável por contribuir para a preservação, valorização e acesso à Cultura Portuguesa, bem como pela difusão e produção de conhecimento, assim contribuindo para uma maior divulgação dos bens culturais dentro da sua área de atuação.

Enquanto veículo emissor, a coleção PATRIMÓNIO A NORTE insere-se ainda na estratégia de comunicação da DRCN, contribuindo assumidamente para o reforço da sua imagem institucional enquanto marca e projeção dos seus espaços e equipamentos culturais enquanto produto.

Assume na sua forma o formato de coleção monográfica, incidindo cada número sobre um tema, versando âmbitos tão latos como a da reabilitação patrimonial, conservação e restauro, investigação histórica e arqueológica, etnologia, salvaguarda, artes ou museologia.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Candidaturas ao Programa de Apoio aos Agentes Culturais do norte decorrem durante o mês de março

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]As candidaturas ao Programa de Apoio aos Agentes Culturais do norte decorrem durante o mês de março, informou a Direcção REgional de Cultura do Norte (DRCN) em comunicado de imprensa.

A DRCN [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""] associa-se à Celebração Nacional do Quinto Centenário da Primeira Viagem de Circum-navegação, liderada por Fernão de Magalhães, definindo este como tema preferencial para os projetos e iniciativas a apoiar entre 2019 e 2021, no âmbito do PAAC.

O Programa de Apoio aos Agentes Culturais destina-se a apoiar iniciativas e projetos de agentes culturais, locais ou regionais de caráter não profissional, que, pela sua natureza, correspondam a necessidades ou aptidões específicas da região Norte, área de abrangência territorial da Direção Regional de Cultura do Norte.

Podem candidatar-se ao PAAC todos os agentes culturais da região Norte de Portugal, entidades individuais, associativas, cooperativas, ou outras sem fins lucrativos, de caráter não profissional ou, quando profissional, não estando a beneficiar de apoio da tutela da Cultura.

As entidades interessadas em beneficiar do Programa de Apoio da DRCN devem, após leitura do Regulamento de Apoio aos Agentes Culturais, preencher online o formulário de candidatura. Os documentos de instrução da candidatura deverão ser remetidos para o seguinte email dpdc.norte@gmail.com.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Mil diabos à solta em Vinhais

No próximo sábado 29 de Fevereiro, Diabo a Sete vai participar na 7ª edição do "Mil Diabos à solta em Vinhais", organizado por este município como ponto alto do encerramento das Festas de Inverno do Nordeste Transmontano. Integrado na programação do evento, que envolve toda a comunidade, o concerto será às 22 horas no Pavilhão Multiusos.

Diabo a Sete aprofunda o trabalho de pegar em ritmos, melodias e instrumentos associados à matriz tradicional, para lhes dar roupagens contemporâneas. O seu espectáculo é dinâmico, onde tanto se pode ouvir o lirismo lusitano, como sentir a energia da festa popular.

Sedeados em Coimbra desde 2003, o grupo conta com 3 discos editados e tem participado em importantes festivais associados à world music, recolhendo muito boas críticas tanto a nível nacional, como internacional.

Revelada riqueza arqueológica do Castro de São João das Arribas, Miranda do Douro

[vc_row][vc_column][vc_gallery interval="3" images="2281,2282,2283,2284" img_size="900x600"][/vc_column][/vc_row]Muralhas, muros, artefactos, séculos e séculos de história… a riqueza arqueológica do Castro de São João das Arribas, em Aldeia Nova (Miranda do Douro), é de uma grandeza difícil de mensurar, mas a equipa liderada pela arqueóloga Mónica Salgado está, desde 2016, a desvendar e a estudar tudo o que foi submerso pelas mãos do tempo e do homem, no âmbito do “Projeto de Investigação sobre o Castro de São João das Arribas”.

Tudo começou com uma primeira visita realizada pela arqueóloga Mónica Salgado ao Castro de São João das Arribas, e com a perceção de que ali se encontrava uma “mina” arqueológica. “Eu conheci o lugar e achei que tinha muito potencial arqueológico e como ainda não tinha sido estudado, decidi fazer um projeto de investigação”, conta a especialista.

A primeira campanha arqueológica do projeto no Castro de São João das Arribas foi realizada em 2016, seguindo-se mais três, em 2017, 2018 e 2019. Uma das principais descobertas da equipa de arqueólogos foi verificar que as estruturas edificadas identificadas não eram da Idade do Ferro, como previsto, mas quase todas datáveis da Antiguidade Tardia e da Alta Idade Média.

“Temos uma estrutura que pode ser do final do Império Romano, outras dos séculos IV, V, ou seja, da Antiguidade Tardia, e depois as outras todas que acreditamos ser da Alta Idade Média”, explica Mónica Salgado.

Entre os achados estão, por exemplo, muros que dividem compartimentos e uma lareira que se acredita ser do século IV d.C. Foi também identificada, na segunda campanha, uma estrutura arquitetónica, que, numa primeira análise, parece ser de armazenamento de cereal, onde foram igualmente encontrados vasos cerâmicos com cereais no seu interior.

Podemos estar a falar de um período “de ocupação relativo aos séculos IV, V e VI, d.C., mas ainda temos muito trabalho a fazer, nomeadamente no que se refere ao estudo dos materiais”, explica a arqueóloga.

Muralha monumental pode ser o principal edificado descoberto

Um dos principais edificados descobertos no âmbito do estudo arqueológico realizado até ao momento no Castro de São João das Arribas é uma muralha monumental muito provavelmente da época Alto Medieval (séc. V d.C.).

Na quarta campanha arqueológica, descobrimos “duas estruturas defensivas. Uma muralha e uma estrutura triangular, que supomos que serão do período do encastelamento do séc. V, quando sofremos as invasões de povos nórdicos: Suevos e Visigodos”, refere Mónica Salgado.

“Essa muralha que encontramos na quarta campanha, que ainda não sabemos a espessura, mas vai superar os cinco metros, é uma grande muralha, que parece ser escalonada. Nessa muralha, na parte que escavámos junto à face exterior, os materiais encontrados são sobretudo da época Alto Medieval, não são materiais da Idade do Ferro, mas também ainda não encontramos a vala de fundação e a parte exterior. Ainda não chegamos ao limite da fundação da muralha. Por isso, ainda temos que alargar as escavações e perceber bem do que se trata, mas essa estrutura é imponente”, acrescenta a arqueóloga.

Também na quarta campanha arqueológica foi desvendado o que parece ser um campo de pedras fincadas, que poderá ser uma estrutura defensiva da Idade do Ferro, ou do séc. V d.C. Mas só com um estudo mais aprofundado e com a realização de mais escavações que permitam descobrir mais materiais e chegar até à vala de fundação de algumas estruturas é que será possível determinar com exatidão o seu período histórico.

Artefactos de diferentes materiais e povos também foram encontrados

As escavações arqueológicas realizadas no Castro de São João das Arribas levaram igualmente à descoberta de centenas de artefactos de diferentes materiais produzidos por vários povos ao longo dos séculos.

Materiais cerâmicos como, por exemplo, sigillatas, foram encontrados em quantidades significativas. Um estudo já realizado pelo investigador Rui Moraes, especialista em sigillatas, revela que alguns desses materiais datam da Antiguidade Tardia e da Alta Idade Média.

Mas a análise “do resto do material cerâmico encontrado ainda tem que ser realizada, também em termos de comparação, porque há outros castros com os quais podemos comparar, por exemplo, com a escavação que decorreu no Castro de Crestelos, que tem ocupação desde a Idade do Bronze até ao séc. XX. Há muito material da Alta Idade Média e também da Idade do Ferro e do Bronze nesse local. Nós, em princípio, também temos ecos da ocupação da Idade do Bronze e da Idade do Ferro, mas não estão associados a nenhuma estrutura, aparecem ou nos níveis de aterro, juntamente com outro tipo de material, ou então em zonas de escoamento de águas e estão mesmo junto à rocha ao nível geológico”, explica Mónica Salgado.

Foram ainda identificados dois aparos, pregos, moedas, uma das quais romana, do séc. IV d.C., uma bracelete e contas de colar. As escavações também permitiram descobrir fragmentos de uma estela funerária utilizada na construção de um muro e um fragmento de coluna romana.

“Este tipo de material indica que houve ali uma ocupação monumental, mais trabalhada, mais bem idealizada, só que isso parece que foi tudo demolido e depois fizeram então outras estruturas, como muros, no período da Alta Idade Média, reutilizando todos esses materiais, mas esses são muros de fraca construção”, explica Mónica Salgado.

Como é feito o estudo arqueológico?

O estudo arqueológico das edificações encontradas abaixo da superfície do solo é feito com recurso ao registo e à avaliação do contexto estratigráfico das várias camadas e estruturas que vão sendo desvendadas.

A identificação do período das estruturas arquitetónicas encontradas durante as escavações arqueológicas é realizada através da análise da engenharia usada na construção, dos materiais associados a essas estruturas, das valas de fundação, bem como dos materiais que aparecem acima, abaixo e ao redor das estruturas.

O que é o contexto estratigráfico?

Os contextos são eventos ou ações únicas que deixam vestígios detetáveis na sequência arqueológica ou na estratigrafia (estruturas e camadas de sedimentos). Consistem em depósitos (como o preenchimento de uma vala) e estruturas (como muros). As relações estratigráficas são as relações criadas entre os contextos no tempo, representando a ordem cronológica em que foram criados.

A estratificação ou sequência arqueológica é a sobreposição dinâmica de unidades estratigráficas, ou contextos. Quando os achados arqueológicos se encontram abaixo da superfície do solo (como é mais comumente o caso), a identificação do contexto de cada achado é essencial para que o arqueólogo tire conclusões sobre o sítio e sobre a natureza e a data da sua ocupação. O papel do arqueólogo é exatamente tentar descobrir quais são os contextos que existem e como eles foram criados.

Estudo dos achados vai continuar e mais campanhas arqueológicas devem ser realizadas

O estudo de todas as estruturas e materiais descobertos ao longo das quatro campanhas arqueológicas vai continuar e será aprofundado para que seja possível tirar conclusões definitivas sobre os achados e os seus respetivos períodos históricos.

Segundo refere Mónica Salgado, há ainda várias “dúvidas que não foram esclarecidas com as quatro campanhas e que é fundamental esclarecer para conhecermos esses períodos históricos que não estão estudados aqui no Nordeste Transmontano”, pelo que o objetivo é continuar com o projeto de investigação em arqueologia no Castro de São João das Arribas e realizar mais campanhas num futuro próximo.

O que é o Projeto de Investigação arqueológica sobre o Castro de São João das Arribas?

O Projeto de Investigação sobre o Castro de São João das Arribas, em Aldeia Nova, no concelho de Miranda do Douro, é um projeto de investigação arqueológica que teve início em 2016 e que, através de operações de baixo impacto, como prospeções e sondagens, pretende trazer à luz novos dados sobre a romanização e a ocupação humana no território do planalto mirandês. No âmbito deste Projeto, são realizadas escavações e estudos arqueológicos no Castro de São João das Arribas. O Projeto é coordenado pela equipa de arqueólogos Mónica Salgado e Pedro Pereira e tem como parceiros a Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural, a associação francesa Rempart, a Junta de Freguesia de Miranda do Douro e o Município de Miranda do Douro.

Este Projeto tem como coordenadores científicos: Armando Redentor, Susana Cosme, Nelson Rebanda, Hermínio Bernardo, Javier Sanchez-Palencia, Francisco Queiroga, Hortensia Larren Izquierdo, Rudolph Nicot e Inês Elias.

A colaboração com a Palombar

A Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural colabora, desde o início, com o Projeto de Investigação sobre o Castro de São João das Arribas – Aldeia Nova (Miranda do Douro), com o objetivo de contribuir para aumentar o conhecimento sobre os antecedentes das técnicas de construção tradicionais no Nordeste Transmontano e para traçar a sua evolução histórica.

A organização considera este Projeto um grande contributo para o estudo e conhecimento arqueológicos sobre o Planalto Mirandês e quer ser um ator ativo e interveniente nesta área de conhecimento.

Texto: Uliana de Castro/Palombar

Orquestra de Jazz do Douro lançou single “Moondance”

[vc_row][vc_column][zoomsounds_player source="https://ia601409.us.archive.org/14/items/03.moondance/03._Moondance.mp3" type="detect" config="footer-player" thumb="2225" wrapper_image_type="zoomsounds-wrapper-bg-center"][/zoomsounds_player][vc_empty_space height="35px"][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]A Orquestra de Jazz do Douro lança hoje o seu novo single “Moondance”. Com um maestro e 21 músicos distribuídos por saxofones, trompetes, trombones, guitarra, bateria, percussão, baixo/contrabaixo, piano e vozes, a formação do Norte do país conta já com um reportório vasto com diferentes estéticas de várias épocas do jazz.

Durante a sua atividade sofreu várias transformações, evoluindo para o que é a atual Orquestra de Jazz do Douro – um grupo inspirado nas Big Bands do passado e que tem com referência as grandes orquestras de jazz da atualidade.

Após diversos e intensivos workshops, masterclasses sobre improvisação e estágios de formação sobre jazz, a Orquestra de Jazz do Douro tem trabalhado de forma contínua com músicos e maestros com créditos firmados e nomes de peso da música nacional e internacional. Ao longo da sua existência, a Orquestra já realizou inúmeras atuações em vários municípios e teatros nacionais, enquanto promove continuamente a investigação, a formação e a divulgação na área do jazz instrumental (e com vozes).

“Moondance” faz parte do álbum "All Of Me" que a Orquestra de Jazz do Douro lançou em outubro do ano passado e encontra-se disponível nas plataformas digitais! É possível também adquirir a edição física nas lojas FNAC e através do e-mail info@musicforallnow.com. Ouça e disfrute!

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Prémio Literário João de Araújo Correia atribuído a Manuel Pereira da Costa

O vencedor do prémio literário nacional João de Araújo Correia foi este ano atribuído a Manuel Pereira da Costa que se apresentou a concurso com o conto "O Porteiro de Rachmaninov".

A cerimónia que atribuiu a distinção literária decorreu no passado dia 8 de dezembro, no Auditório Municipal do Peso da Régua. O júri, presidido por A.M. Pires Cabral e constituído por Mónica Baldaque, escritora; e por Isabel Alves, Pró-Reitora da UTAD e Professora Auxiliar do Departamento de Letras, Artes e Comunicação , que justificou a sua decisão sublinhando “o rigor da arquitetura narrativa, a excelência da expressão escrita, bem como a força das linhas temáticas, com destaque para o valor da arte e a problemática da emigração”.

Este ano foram também atribuídas três menções honrosas. “Atendendo à elevada qualidade dos contos apresentados, o júri decidiu atribuir três menções honrosas aos contos ‘A Confissão’, da autoria de Ilídia Henrique Ferreira Vale; ‘Douro’ apresentado a concurso por Maria Helena Abreu de Azeredo Malheiro e a ‘O quarto dos fundos’, da autoria de Gislaine Buosi Fechus Monteiro.

José Manuel Gonçalves, Presidente da Câmara Municipal do Peso da Régua, sublinhou “a parceria com a Tertúlia João de Araújo Correia, deixando claro que o desenvolvimento de um território assenta na cultura e em iniciativas capazes de promover a nossa identidade”.

O Prémio Literário João de Araújo Correia é uma organização conjunta da Câmara Municipal do Peso da Régua e da Tertúlia João de Araújo Correia e tem como objetivo incentivar a produção literária em língua portuguesa e, simultaneamente, homenagear João de Araújo Correia, um dos mais destacados contistas do século XX.

Museu do Barco Rabelo vai surgir em Mesão Frio

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]A Câmara de Mesão Frio vai prestar homenagem ao Barco Rabelo, uma antiga embarcação que até meados dos anos sessenta do século XX efetuava o transporte de pipas entre o Alto Douro e Vila Nova de Gaia, entreposto a partir do qual era exportado o Vinho do Porto.

O município vai instalar na antiga escola primária da Rede um museu de invocação a este típico barco que chegava a transportar até oitenta pipas de vinho e era composto por uma tripulação de quatro ou mais homens comandados por um marinheiro de maior experiência e responsabilidade chamado de arrais. O concelho de Mesão Frio foi um dos principais territórios onde se recrutavam estes marinheiros, destacando-se pela tradição o lugar de Porto Manso, próximo da povoação da Rede, onde o escritor Alves Redol se instalou por algum tempo para escrever o romance com o titulo homónimo.

As obras de recuperação da antiga escola primária da Rede já arrancaram e, segundo afirmou à agência Lusa Alberto Pereira, presidente da Câmara de Mesão Frio, o novo espaço deverá ser inaugurado a 30 de novembro.

O novo museu pretende resgatar as antigas memórias associadas a este barco e às profissões e atividades das gentes ribeirinhas do Douro a ele associadas, de forma a ser gerado um novo pólo de atratividade cultural do concelho de Mesão Frio.

A estrutura museológica será composta por uma sala de projeção de filmes sobre a história e as viagens do rabelo e um espaço de exposição do artesanato da região.

O projeto está orçado em cerca de 250 mil euros e conta com financiamento do programa Provere - Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Recorde de visitantes nos museus e monumentos

Em 2019, o conjunto dos museus e monumentos sob gestão da Direção Regional de Cultura do Norte atingiu um recorde absoluto no número de visitantes, tendo registado 2.232.154 entradas, o que representa uma subida de 22,9% em comparação com o ano anterior. A tendência crescente mantém-se pelo 6º ano consecutivo.

No período de uma década (2010 a 2019), o número de visitantes subiu 188%, reflexo, não só do aumento do fluxo turístico na Região Norte, mas também do esforço de recuperação e valorização do património que tem sido realizado nos últimos anos, colocando-o à fruição por parte do público. Do total de visitantes registado no ano transato, 1.365.238 entradas correspondem a visitantes de nacionalidade estrangeira (61,1% do total de visitantes), sobretudo oriundos de Espanha, Brasil, França, Inglaterra, EUA, Alemanha e Itália.

Do total de sete museus geridos pela Direção Regional de Cultura do Norte (Museu de Lamego, Museu dos Biscainhos e Museu D. Diogo de Sousa (Braga), Paço dos Duques e Museu de Alberto Sampaio (Guimarães), Museu da Terra de Miranda (Miranda do Douro) e Museu do Abade de Baçal (Bragança), continua a destacar-se o Paço dos Duques, totalizando mais de 460 mil visitantes em 2019, com uma variação positiva de 10% em relação ao período homólogo. Em conjunto com o Castelo de Guimarães (registou uma subida de 8,9%), os dois icónicos monumentos posicionam-se na liderança dos mais visitados do País, a par da Catedral do Porto que, este ano, atingiu a marca dos 740.846 visitantes.

Considerando esta evolução como “extremamente positiva”, António Ponte, Diretor Regional de Cultura do Norte, explica que o crescimento verificado nos últimos anos se deve a um reforço da estratégia de trabalho articulado e em rede por todo o território, onde tem vindo a desenvolver uma política descentralizadora de investimentos, envolvendo os agentes culturais e autarquias locais na prossecução de um esforço comum de salvaguarda, preservação e divulgação do Património a Norte.

Por outro lado, salienta o Diretor Regional de Cultura do Norte, têm sido desenvolvidos “vários projetos de conservação e restauro do património edificado, visando assegurar a proteção e valorização dos edifícios, sempre com o objetivo de os devolver às comunidades a que pertencem, com novos modelos de fruição pública”.

Novo grupo de teatro surge na região

[dropcap]C[/dropcap]hama-se TEN (Teatro Experimental do Nordeste) e vai apresentar a sua primeira obra na região. "Pas de Deux", é um trabalho produzido a partir da obra "Nada de dois", de Pedro Mexia e encontra-se em itinerância, numa co-produção com o Teatro Municipal de Vila Real.

A digressão inicia-se no próximo dia 27 de Abril de 2019, com uma apresentação no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, pelas 21.30 horas.

Na peça procura-se “analisar relações conjugais de diversas configurações que percorrem os nossos dias, sob um discurso rápido, intenso, e portador de um humor que oscila entre a ternura do romantismo e o chicote implacável do ciúme. Por outro lado, e em tempos de forte questionamento de papéis sociais, alimentam também a reflexão sobre a ideia de homem e de mulher que ainda somos ou aspiramos”.

O TEN nasceu em 2018 como um coletivo da comunidade transmontana que tem como principal objetivo “traçar um trajeto artístico em comum”. O grupo é constituído por Alexandre Sampaio, encenador, performer, produtor cultural e formador em teatro e drama; Ricardo Raminhos, fotógrafo e videasta e por Gisela Firmino, João Cardoso, José Paulo Tavares, Luís Quinas Guerra, Rosa Monteiro e Vítor Martins.

Após a estreia, em Dezembro de 2018, no Teatro de Vila Real, o TEN apresenta “Pas de Deux” em itinerância. O primeiro espectáculo desta digressão terá lugar no dia 27 de Abril de 2019, no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, pelas 21.30 horas

Rádio do Grupo Renascença Multimédia é media partner do festival de Vila Nova de Foz Côa

Mega Hits estreia-se, este ano, como media partner do Côa Summer Fest. O festival, que é organizado pela Associação Juvenil Gustavo Filipe e que surgiu com o intuito de dinamizar o interior do país, vai já na sua 9ª edição e arranca a 1 de agosto para três dias de muita música e animação.

Rádio do Grupo Renascença Multimédia é media partner do festival de Vila Nova de Foz Côa
“A Mega Hits já é parceira de vários festivais, mas todos os anos tentamos apoiar novas iniciativas e até eventos mais pequenos nos quais vemos um grande potencial. O Côa Summer Fest, além de ser um dos poucos festivais do interior e que aposta na dinamização desse território, é uma iniciativa que dá espaço aos novos talentos nacionais e que foi criada por jovens para jovens, que são também o nosso target, pelo que fazia todo o sentido para a nossa rádio associar-se”, diz Carlos Dias, gestor de marca na Mega Hits, explicando o apoio.

A parceria traduz-se em quatro spots diários, que passarão nas duas semanas que antecedem o evento, a partir de dia 22 de julho, relembrando o cartaz desta edição, que conta com nomes como Supa Squad, Deejay Telio, Estraca, Murta e DJ Dadda. Em Vila Nova de Foz Côa, a música da Mega Hits vai acompanhar também os festivaleiros durante os três dias de evento, passando a emissão ao longo do dia nas piscinas municipais e no recinto, à noite, entre concertos e sempre que não estiverem a decorrer atividades.

Para a organização do festival, o apoio da Mega Hits vem validar o trabalho desenvolvido ao longo dos nove anos de festival e levar o evento a um novo patamar: “Para nós, é extremamente importante ter um media partner como a Mega Hits, uma rádio que tem valores e posicionamento muito semelhantes aos nossos e que, sendo uma das rádios mais ouvidas pelos jovens portugueses, nos fará chegar diretamente ao nosso público. Trabalhamos continuamente para que o nosso festival cresça e se posicione como ‘o festival do interior’ e ter o apoio da Mega Hits não só nos ajuda a dar mais um passo nesse sentido, como nos mostra que estamos num bom caminho”, refere Rui Pedro Pimenta, da organização do festival.

O Côa Summer Fest é o único festival de música da região de Vila Nova de Foz Côa e destaca-se dos demais por ser gratuito. Além da música, promove também um conjunto de atividades culturais e desportivas e festas nas piscinas municipais, para que os festivaleiros tenham um fim de semana inesquecível.

O festival tem ainda como parceiros a Câmara Municipal de Foz Côa, o Museu do Côa e a Pousada da Juventude. Conta também com o apoio do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), da Federação das Associações Juvenis do Distrito da Guarda e da Federação Nacional das Associações Juvenis.

Exposição de Fotografia «8 Espaços para 7 Olhares» chega a Alfândega da Fé

A Direção Regional de Cultura do Norte e a Câmara Municipal de Alfândega da Fé inauguraram, no passado dia 9 julho, no Centro de Interpretação do Território de Sambade/Alfândega da Fé, a Exposição de Fotografia «8 Espaços para 7 Olhares», seguida de Visita Guiada à Igreja Matriz de Sambade.

Exposição de Fotografia «8 Espaços para 7 Olhares» chega a Alfândega da Fé
Trata-se de uma exposição itinerante que se encontra a percorrer diversas cidades do Norte do País. Depois de ter passado pelo Museu do Abade de Baçal em Bragança, pelo Museu de Artes Decorativas em Viana do Castelo, pela Casa da Parra em Santiago de Compostela, pelo Mosteiro de Tibães, em Braga, pela Casa das Artes no Porto, e pelo Museu de Arte Sacra de Macedo de Cavaleiros, a exposição pode agora ser visitada em Alfândega da Fé, ficando patente ao público, entre o Centro de Interpretação do Território de Sambade e a Igreja Matriz de Sambade, com entrada livre, até 8 setembro 2019.

A mostra insere-se no projeto Rota das Catedrais do Norte de Portugal e apresenta propostas de Egídio Santos - Concatedral de Miranda do Douro; Inês d’Orey - Sé de Viana do Castelo; Luís Ferreira Alves - Sé Catedral do Porto; Paulo Alegria – Sé Catedral de Lamego; Paulo Pimenta - Sé Catedral de Braga; Pedro Lobo - Sé de Vila Real; Rita Burmester - Antiga Sé de Bragança e Sé Catedral de Bragança (nova).

Durante a inauguração, decorreram vários momentos de música e poesia que irão permitir uma maior aproximação do público ao monumento, tendo como principal objetivo estimular junto da população o sentimento de pertença em relação ao património, bem como sensibilizar para a sua importância e salvaguarda.

Festival Oito Mãos Monumentos com Música Dentro regressa à região Duriense

O Festival Oito Mãos Monumentos com Música Dentro regressa à região na sua 5ª edição. Alijó, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada-à-Cinta, Penedono, Peso da Régua, Sernancelhe, Tabuaço e Torre de Moncorvo são os locais por onde vai passar este festival.


Festival Oito Mãos Monumentos com Música Dentro regressa à região Duriense
Oito concertos em oito monumentos constitui o cartaz deste ano para este festival que decorrerá entre julho e setembro.

O Festival Oito Mãos, Monumentos com Música Dentro distingue-se dos demais porque envolve exclusivamente quartetos e os concertos ocorrem unicamente em património classificado ou de interesse municipal.

Apoiado pela Comunidade Intermunicipal do Douro, este evento, que já demonstrou ser um verdadeiro acontecimento cultural de território, contribui para uma efetiva dinâmica regional promovendo a região duriense.

Músico brasileiro Cícero dá concerto no Museu Abade do Baçal

No próximo sábado, 6 de julho, pelas 22h00, Bragança recebe o músico brasileiro Cícero, para um espetáculo integrado na digressão que se encontra a realizar em Portugal, e que para além de Bragança, já passou por Leiria e irá ter ainda paragens em Lisboa, São João da Madeira e Caldas das Taipas.

Carioca de gema, Cícero é um cidadão entregue aos afetos. Com uma sensibilidade ímpar na composição musical, o músico brasileiro tem em "Cícero & Albatroz" o seu último capítulo a nível discográfico. Antes, conta com o aclamado disco de estreia "Canções de Apartamento", o introspetivo segundo disco "Sábado" e a maturidade no trabalho "A Praia".

A presença em Portugal tem sido regular, ao ponto de criar uma base muito sólida de interessados nas suas composições entre música brasileira e indie rock. Passagens por cidades como Lisboa, Guimarães, Porto (Nos Primavera Sound 2015), Ovar, Ílhavo, Braga, Faro e Castelo Branco revelam uma proximidade muito forte com o público português. O próprio Cícero decidiu perpetuar essa relação com Portugal no videoclip oficial de "Terminal Alvorada", gravado na íntegra em terras lusitanas.

Quando: 6 de julho
Hora: 22 horas
Entrada: 6€
Local: Museu do Abade de Baçal – Bragança

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