Proposta da DGPC para classificar as estelas do Cabeço da Mina (Vila Flor) como Tesouro Nacional

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1583936932212{margin-right: 15px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) pretende classificar o conjunto de estelas provenientes do Cabeço da Mina, Assares, Vila Flor, como Conjunto de Interesse Nacional (CIN), com a designação de «tesouro nacional».

O processo foi iniciado a partir do Anúncio n.º 52/2020 [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""], publicado hoje no Diário da República, abrangendo um conjunto de vinte e nove estelas decoradas que ao longo dos anos foram sendo recolhidas num campo agrícola designado como Cabeço da Mina.

O despacho foi assinado pela ex-diretora da DGPC, Paula Silva, tendo como fundamento o parecer da Secção de Museus, da Conservação e Restauro e do Património Imaterial do Conselho Nacional de Cultura.

O local é considerado desde a década de oitenta do século vinte como um santuário calcolítico cujas representações escultóricas até ao momento recolhidas se podem considerar como das mais antigas e mais representativas de toda a Península Ibérica e mesmo de toda a Europa mediterrânica ocidental.

Do conjunto recolhido, a maior parte não possui qualquer decoração, apresentando-se como estelas lisas em granito ou xisto. No entanto, alguns exemplares apresentam-se com formas ou decorações de tipologia antropomórfica, com representações masculinas, femininas e coletivas e com motivos decorativos baseados em xis e linhas paralelas datáveis do Calcolítico (c. do 3.º milénio a. C).

A estação foi objeto de uma intervenção arqueológica levada a cabo ao longo de 3 campanhas efetuadas nos anos de 1985, 1986 e 1991.

Na atualidade existe um Centro Interpretativo na aldeia de Assares, concelho de Vila Flor, dedicado a este espólio excecional que a partir de agora poderá ser classificado como Tesouro Nacional.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

www.CodeNirvana.in

© Autorizada a utilização de conteúdos para pesquisa histórica Arquivo Velho do Noticias do Nordeste | TemaNN