Diretor do Mosteiro da Batalha visita Museu Municipal Martim Gonçalves de Macedo

O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, conhecido como Mosteiro da Batalha, é o ícone maior surgido após a Batalha de Aljubarrota, que garantira a independência de Portugal em 1385. Em cumprimento de uma promessa, D. João I, o Mestre de Avis, mandou erigir o excecional conjunto arquitetónico, desde 1983 considerado Património da Humanidade. O seu diretor, Joaquim Ruivo, a convite do Presidente da Câmara Municipal, visitou esta quarta-feira o Museu Martim Gonçalves de Macedo.




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“A história acaba por nos impulsionar para relações que não existiam e que têm todo o interesse em que se comecem a implementar” referiu Joaquim Ruivo após a visita conduzida pelos historiadores da Associação Terras Quentes, Carlos Mendes e Miguel Sanches de Baêna. O diretor do Mosteiro da Batalha considerou “estes projetos, a que chamamos de pequenos museus, fundamentais sob o ponto de vista pedagógico e didático, são uma mais-valia para todos nós e para a região onde estão integrados.”

Joaquim Ruivo confessou-se “aliciado” com o Museu Martim Gonçalves de Macedo: “aqui consegue-se entender perfeitamente a história, e esta mostra das armas é um contexto interessantíssimo que pode motivar várias gerações.” Para o futuro, o responsável confirmou que passará “o Mosteiro da Batalha, nas visitas que temos de milhares de alunos por ano, a remeter também a história para esse herói da batalha, que foi Martim Gonçalves de Macedo. Passaremos a ter essa preocupação de, com mais insistência referir a figura cujo túmulo está ali à entrada da capela do fundador.”

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O Presidente da Câmara Municipal destaca o “objetivo de haver uma interligação do Museu Martim Gonçalves de Macedo à Batalha”, ligação que poderá também estender-se a nível das autarquias: “Ontem [segunda-feira] tive a oportunidade de falar com o Sr. Presidente da Câmara da Batalha e, não só na interligação com os museus, mas também poderemos potenciar ligações estreitas articulando projetos em diversas áreas.” Duarte Moreno espera também que em breve possa ser possível “também atrair os públicos escolares que visitam o Mosteiro da Batalha a Macedo de Cavaleiros, para visitar o Museu Martim Gonçalves de Macedo e conhecer o campo onde as tropas de D. Nuno Álvares Pereira ficaram acampadas no período das reconquistas, designado de ‘Campanha do Norte’”.

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