Os funcionários vão também ser transferidos para outras unidades de saúde por questões de precaução.
Apesar da presença da bactéria ter sido confirmada pela Direção Geral de Saúde, o seu diretor-geral explicou à rádio TSF que a situação representa um risco, mas garante que "não é um problema de saúde humana" e ninguém foi infectado.
A bactéria foi encontrada numa operação de rotina, quando se procedia às habituais análises da água do Hospital. Em declarações à TSF, Francisco George explicou que "a presença da bactéria na água unicamente representa um risco, não é um problema de saúde humana". O diretor-geral de saúde diz que se trata de "um cuidado preventivo para evitar a exposição de doentes acamados a este risco".
Todas as canalizações vão ser desinfectadas com um choque térmico ou com produtos químicos, de forma a eliminar a bactéria que está presente.
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O presidente da Câmara do Peso da Régua, Nuno Gonçalve, garante que a bactéria não está presente na rede pública e que por isso não há motivo para qualquer alarme por parte da população. Trata-se de um episódio localizado e que já se encontra circunscrito, tendo sido adoptadas todas as medidads consideradas como indispensáveis em situações desta natureza.O Hospital da Régua integra o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, (EPE) que é constituído por cinco unidades hospitalares: o Hospital de S. Pedro, em Vila Real, onde está localizada a sede social, o Hospital D. Luiz I, em Peso da Régua, o Hospital Distrital de Chaves, em Chaves, o Hospital de Proximidade de Lamego, em Lamego e a Unidade de Cuidados Paliativos em Vila Pouca de Aguiar.
A legionella provoca um tipo de pneumonia que pode ser fatal e afecta em especial pessoas idosas, fumadores, imunodeprimidas ou com doenças crónicas.