VII Mostra de Teatro do Douro encerrou em Santa Marta de Penaguião

A VII Mostra de Teatro do Douro chegou ao fim no passado fim-de-semana com três espetáculos em Sabrosa, Pinhão e Santa Marta de Penaguião. Em Sabrosa subiu a palco na passada quinta-feira a peça “Os Pires de Sacavém” pelo Grupo de Teatro do Centro Cultural Lordelense.


Na sexta-feira o TearDouro estreou “Quem perdeu o sapatinho, a história dramática de Leopoldo” num espetáculo que contou com a presença da deputada eleita pelo círculo de Vila Real,  Manuela Tender e do executivo da Junta de Freguesia do Pinhão liderado por Albano Rodrigues. A grande festa de encerramento aconteceu no sábado em Santa Marta de Penaguião com o Teatro Fórum Boticas a levar ao palco deste certame a peça “Carai, Valha-me Deus” numa sessão que contou com a presença do executivo municipal liderado por Luís Machado e da Fundação INATEL.

Na sessão de encerramento que aconteceu no final do espetáculo de sábado, o Presidente da Câmara Municipal de Santa Marta de Penaguião, realçou a particularidade desta iniciativa se realizar em diversos concelhos da região deixando o convite para que a oitava edição passe igualmente pelo concelho. Também Patrique Alves referiu a importância do evento e do apoio do público ao teatro realçando o papel que a Fundação INATEL tem tido no distrito na área cultural.

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Da organização da VII Mostra de Teatro do Douro, Luís Almeida, Presidente da Direção da Associação Vale d’Ouro referiu-se à excelente qualidade das sete peças apresentadas recordado que dessas, cinco são produções originais dos respetivos grupos.

Sem revelar detalhes sobre a continuidade do evento vincou ainda a dinâmica que este evento traz promovendo a circulação de pessoas, companhias de teatro e respetivas produções e algum impacto económico sobretudo nos concelhos envolvidos.

A VII edição da Mostra de Teatro teve em 2015 sete espetáculos em seis concelhos da região com o número de espectadores a superar o da edição anterior, ficando ligeiramente acima das sete centenas.

“Fardo” dos Peripécia Teatro no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros

"Fardo” é uma criação de Inverno, um Entrudo peculiar. Um ritual de passagem entre o sonho e o térreo, entre o nada e o riso. Um divertimento sobre a Morte, enquanto não chega a Primavera.

Talvez seja o sonho de um sono reparador onde se reúnem forças para um novo ciclo. Um ciclo de melhores colheitas. Um ciclo mais justo. Um ciclo mais perfeito.

Neste espectáculo “ a criação assenta no jogo teatral da máscara, também ele ancestral, e originário nos ritos mais primitivos da humanidade e dos rituais para-teatrais, que permite construir um espetáculo de carácter tremendamente poético e universal.

As máscaras são exploradas como elementos quase mágicos, que parecem fazer-nos encontrar, debaixo do húmus da nossa cultura, a semente de um imaginário ancestral e vibrante que parece germinar no corpo dos homens que as envergam e desabrocham nas suas cabeças, de forma espontânea e surpreendente”.

As máscaras de madeira do Carnaval de Lazarim são o ponto de partida da conceção deste espetáculo.
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Ficha Artística Um espetáculo de Peripécia Teatro, inspirado no universo das máscaras do Entrudo de Lazarim.

Criação, Dramaturgia, Conceção de Figurinos e de Cenário: Peripécia Teatro e Hernán Gené. Interpretação: Ángel Fragua e Sérgio Agostinho.

Máscaras de Madeira: Adão Almeida.
Réplicas: André Rodrigues
Desenho de Luz: Pedro Pires Cabral.
Assistência de Direção e Operação de Luz e Som: Noelia Domínguez.

Onde: Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros
Quando: 9 de Maio de 2015
Hora: 21:45 horas

Santa Marta, Pinhão e Sabrosa encerram VII Mostra de Teatro do Douro

A VII Mostra de Teatro do Douro que este fim-de-semana visitou Peso da Régua e São João da Pesqueira chega ao fim no próximo fim-de-semana com três espetáculos, na Quinta-Feira dia 30 de abril em Sabrosa, Sexta dia 1 de maio no Pinhão e o grande encerramento no dia 2 de maio em Santa Marta de Penaguião.

A magia do teatro continua a percorrer o vale do Douro. No passado fim-de-semana a cidade da Régua e a vila de São João da Pesqueira receberam mais dois dos espetáculos da VII Mostra de Teatro do Douro.

Na Régua, integrado também nas comemorações do 41º aniversário da Revolução de Abril, o Grupo de Teatro Aldeia Verde de Lazarim trouxe a peça “É a Crise que criséria… este país está na miséria”. Uma divertida comedia original que empolgou e envolveu todos quantos estiveram no Teatrinho no passado sábado.

No Domingo foi a vez de São João da Pesqueira receber o Grupo de Teatro Vale d’Ouro com a peça, também original, “A História de Portugal tal como poderia ter acontecido… mas não aconteceu". Este espetáculo marcou a estreia da Mostra de Teatro do Douro a sul do Douro.

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Este festival de teatro chega ao fim já no próximo fim-de-semana. No dia 30 de abril, véspera de feriado, em Sabrosa o Grupo de Teatro do Centro Cultural Lordelense apresentará “Os Pires de Sacavém” a partir das 21h30 no Auditório Municipal. No dia 1 de maio no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários do Pinhão será o Teardouro a trazer a peça “Quem perdeu o sapatinho, a história dramática de Leopoldo”, também a partir das 21h30.

Santa Marta de Penaguião recebe o último espetáculo do certame com a peça “Carai, Valha-me Deus” pelo Teatro Fórum Boticas no dia 2 de maio, sábado, pelas 21h30 no Auditório Municipal.

"Le Skeleton Band" passam por Bragança no dia 6 de maio

Os "Le Skeleton Band ", uma das mais aclamadas bandas da crítica francesa na actualidade, está de regresso a Portugal, numa digressão que tem paragem em Bragança. É já no próximo dia 6 de Maio. Uma oportunidade única de ver, a vivo e a cores, os autores do fantástico "Blues Preacher", de 2007.

Le Skeleton Band em concerto


O concerto é mais uma iniciativa da intensa actividade que a promotora independente “Dedos Bionicos” está a fazer na capital do Nordeste Transmontano.

Le Skeleton Band é uma grupo de músicos onde abunda os sons mais diversificados e capazes de construírem uma sonoridade em que cada música se encena num ambiente quase surreal, emergindo à mistura com as cordas das guitarras e dos instrumentos convencionais, o som de panelas ou de rodas de bicicleta, tudo numa miscelânea acústica capaz de agitar e criar um nervoso miudinho.

Em 2009, a banda gravou e lançou o seu primeiro álbum, intitulado “Preacher Blues” (Nova Express Records/Socadisc distribution), tendo alguns dos temas suscitado um enorme interesse em muitas estações de rádio como, por exemplo a BBC. A música dos “Le Skeleton Band” foi então rotulada como Rock'n'Folk.

Desde 2008 que os Le Skeleton Band se têm imposto no panorama musical com criticas muitos positivas, principalmente em França e, de uma forma geral em toda a Europa, onde têm promovido os mais diversificados concertos.

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Em 2012, The Skeleton Band   lançou o seu segundo álbum, intitulado “Bella Mascarade” (Ragtime Production/Urgence Disk), que foi gravado no estúdio de Bob Drake (The Dead Brothers, Mama Rosin). Este álbum vagueia entre o folk e os blues num estilo que alguns apelidaram de “estilo cabaret”.

"La Castagne” constitui a terceira produção discográfica do grupo. Lançado no inicio de 2014, o álbum conta-nos velhas estórias de veteranos de guerra. São essa estórias e as sonoridades a elas associadas que Skeleton Band vão contar de norte a sul do país, parando em Bragança no dia 6 de Maio, para uma noite que segundo a organização “só promete coisas boas”.

"Erros e Psiquê", a dança contemporânea no Teatro Municipal de Bragança

"A nova criação de Nélia Pinheiro para a Companhia de Dança Contemporânea de Évora, "Eros e Psiquê", tem como fontes de inspiração a lenda mitológica com o mesmo nome, e a linguagem estética surrealista do filme "La Belle et la Bête" de Jean Cocteau, realizado em 1946.

A lenda de Eros e Psiquê é a alegoria que explica a união do corpo com a alma. Todas as provações pelas quais Psiquê tem que passar simbolizam a purificação da alma através do sofrimento na preparação para o gozo da felicidade plena e verdadeira que o amor proporciona àqueles que estão dispostos e são capazes de resistir a tais provações".

Produção Companhia Dança Contemporânea de Évora, com direcção e coreografia de Nélia Pinheiro, interpretação de Hugo Goepp e Nélia Pinheiro, música original de César Viana, figurinos de José António Tenente, desenho de luz de Paulo Graça.

Onde:Teatro Municipal de Bragança
Quando:29-04-2015
Hora:21h30
Entrada: Livre

Da sinopse de difusão do espectáculo

"Portugal, Meu Remorso", espectáculo em Bragança a partir de textos de Alexandre O'Neil

"Portugal, Meu Remorso" é um espectáculo a partir de textos de Alexandre O'Neil, com direcção artística e interpretação de Ana Nave e João Reis, dramaturgia de Maria Antónia Oliveira, apoio dramatúrgico de Rui Lagartinho, espaço sonoro de Francisco Leal, espaço cénico e vídeo de Patrícia Sequeira, desenho de luz de João Cachulo e figurinos de Rafaela Mapril.

"Portugal, Meu Remorso"
«Seria difícil imaginar uma cabeça mais feérica e tão distintamente irónica como a de Alexandre O'Neill para, numa travessia pelo Portugal dos nossos dias (o país europeu com tiques e vícios de ontem), dar um sentido à altura das enormes encruzilhadas do país. Verbalizar os dislates da vida e do amor à luz de um país incerto é um exercício que, na escrita e na personalidade de O´Neill, se transforma em combustível sem limites, desígnio perfeito para uma vida inspirada: "Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor / O tapete que vai partir para o infinito / Esta noite ou uma noite qualquer". Quando, num café do Príncipe Real, nos juntámos para dar um destino ao nosso enorme apreço pelo poeta, também nós procurávamos esse difícil compromisso entre tornar legíveis as várias explosões de sentido da sua poesia e, ao mesmo tempo, revelar uma unidade dramatúrgica visível para todos nós: imagens, canções, visões periféricas. Se, em muitos aspectos, O´Neill foi um poeta incompreendido e indecifrável, como o é tantas vezes a nossa "vidinha", é certo que se tornou um dos grandes do século vinte, com vida cheia e literalmente
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profícua a contaminar tantas e tantas criaturas. Portugal, Meu Remorso é um tributo das nossas inquietações e incertezas, da nossa admiração pelo poeta que apostava tudo na vida "mesmo que errada". Esta noite ou uma noite qualquer, com algumas palavras de ódio e outras de amor, a nossa viagem é ao Portugal infinito de Alexandre O'Neill».

Onde: Teatro Municipal de Bragança
Quando: 24 de abril de 2015
Hora:21h30
Entrada: 6.00 Euros

Rauss&Tuna’S arranca em Bragança no dia 8 de maio: causa solidária ajuda Lar de S. Francisco

É já nos dias 8 e 9 de maio, que a RaussTuna - Tuna Mista de Bragança apresenta o II Rauss&Tuna’S - Festival Solidário de Tunas Mistas em Bragança, que conta com quatro tunas a concurso.

O evento tem um caráter e  um  propósito  solidário e visa ajudar, através do valor total da bilheteria, no dia 9 de maio, o Lar de S. Francisco em Bragança. "Desta forma a RaussTuna espera ter novamente o Teatro Municipal repleto de gente", refere fonte da organização.

O festival inicia-se no dia 8 de maio, com a Serenata na Praça da Sé, pelas 21h00, sendo que a Magna Tuna ApocaliSCSPiana de Lisboa, a Tu Na D’ESTES de Coimbra, a TAOD de Oliveira do Douro e a Estudantina Universitária de Viseu prometem um serão de sons trovadorescos para encher de juventude a noite brigantina.

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O dia 9 de maio está reservado para outras atividades e visitas de rua, sendo o dia dos ‘’Passe Calles’’ e do espetáculo no Teatro Municipal. De realçar que o “Passe Calles Solidário’’ será na Santa Casa da Misericórdia, APADI e Obra Kolping. Depois a tarde termina como “Passe Calles” de Bares percorrendo o Petrotuela, o Viaduto Café e o Café Floresta.

Pelas 21h00 de sábado, o Teatro Municipal de Bragança abre as portas ao espetáculo de palco. Por apenas dois euros qualquer interessado poderá assistir  a um espétaculo cujos lucros de bilheita revertem inteiramente para o lar de S. Francisco em Bragança.

Mesão Frio recebe Mostra de Teatro do Douro com casa cheia

No segundo fim-de-semana da VII Mostra de Teatro do Douro o auditório municipal de Mesão Frio foi pequeno para receber todos quantos quiseram assistir ao “Teatro às Três Pancadas” do Teatro Experimental Flaviense.

Mesão Frio recebe Mostra de Teatro do Douro
Pela primeira vez em Mesão Frio, este certame contou com casa cheia no segundo espetáculo da edição de 2015. As famílias de Mesão Frio aceitaram o convite da VII Mostra de Teatro do Douro e do Município de Mesão Frio para uma noite de teatro repleto de humor e ironia enquanto se abordavam temáticas de oportuna reflexão nos dias que correm.

No final do espetáculo, o Presidente da Câmara de Mesão Frio, Dr. Alberto Pereira enalteceu a iniciativa e deixou o convite para que o evento regresse ao concelho já no próximo ano. Rufino Martins, responsável pelo TEF recordou que a Mostra de Teatro do Douro é um festival com características muito particulares e um dinamismo que não é fácil encontrar no nosso país.

A Mostra de Teatro do Douro segue agora em crescendo para a segunda metade da sua programação. No próximo sábado dia 25 de abril a cidade da Régua recebe pelas 21h30 no Teatrinho a peça original “É a crise que criséria… este país está na miséria” pelo Grupo de Teatro Aldeia Verde de Lazarim.

No domingo, dia 26 de abril, este certame estreia-se a sul do Douro em São João da Pesqueira onde no Cineteatro João Costa o Grupo de Teatro Vale d’Ouro apresentará a partir das 15h30 mais um texto original: “A História de Portugal, tal como poderia ter acontecido… mas não aconteceu”.

A VII Mostra de Teatro do Douro está em palco até 2 de maio na região.

NI Associação Vale d’Ouro

“O meu país é o que o mar não quer”

Espectáculo a partir de textos de Alexandre O'Neil, com direcção artística e interpretação de Ana Nave e João Reis, dramaturgia de Maria Antónia Oliveira, apoio dramatúrgico de Rui Lagartinho, espaço sonoro de Francisco Leal, espaço cénico e vídeo de Patrícia Sequeira, desenho de luz de João Cachulo e figurinos de Rafaela Mapril.

"Seria difícil imaginar uma cabeça mais feérica e tão distintamente irónica como a de Alexandre O'Neill para, numa travessia pelo Portugal dos nossos dias (o país europeu com tiques e vícios de ontem), dar um sentido à altura das enormes encruzilhadas do país. Verbalizar os dislates da vida e do amor à luz de um país incerto é um exercício que, na escrita e na personalidade de O´Neill, se transforma em combustível sem limites, desígnio perfeito para uma vida inspirada: "Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor / O tapete que vai partir para o infinito / Esta noite ou uma noite qualquer".

Quando, num café do Príncipe Real, nos juntámos para dar um destino ao nosso enorme apreço pelo poeta, também nós procurávamos esse difícil compromisso entre tornar legíveis as várias explosões de sentido da sua poesia e, ao mesmo tempo, revelar uma unidade dramatúrgica visível para todos nós: imagens, canções, visões periféricas. Se, em muitos aspectos, O´Neill foi um poeta incompreendido e indecifrável, como o é tantas vezes a nossa "vidinha", é certo que se tornou um dos grandes do século vinte, com vida cheia e literalmente profícua a contaminar tantas e tantas criaturas.

Portugal, Meu Remorso é um tributo das nossas inquietações e incertezas, da nossa admiração pelo poeta que apostava tudo na vida "mesmo que errada". Esta noite ou uma noite qualquer, com algumas palavras de ódio e outras de amor, a nossa viagem é ao Portugal infinito de Alexandre O'Neill".

Ficha Técnica:
Criação e interpretação Ricardo Correia | Espaço cénico e desenho em tempo real Filipa Malva | Mistura de Som João Gaspar e Ricardo Correia | Música La La La Ressonance | Direcção técnica e desenho de luz Jonathan de Azevedo | Produção executiva Sara Seabra | Design Fábrica Mutante |

Fotografia Filipa Alves | Frente de casa Adiana Silva | Produção Casa da Esquina inserida no apoio bianual da DGARTES/SEC 2013/2014 | Residência artística LAC, Laboratório de Actividades Criativas com apoio de Jorge Louraço e Sérgio Dias Branco | Co-Produção TAGV

Onde: Teatro Municipal de Bragança
Quando: 22 de abril de 2015
Hora:21h30
Entrada: 6,00 euros

Ana Rita Prada apresenta primeiro trabalho discográfico‏ no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros

Ana Rita Prada aos 18 anos de idade é uma das promessas da música do nosso país. A cantora macedense ficou conhecida no programa “Uma canção para ti” da TVI em 2009.

Ana Rita Prada
Nascida a 2 de Dezembro de 1996, em Macedo de Cavaleiros, cedo lhe foi descoberto o talento natural para a música. Aos 6 anos cantava pela casa e era a estrela nos aniversários da família e amigos. Mas o seu talento apenas foi tornado público no programa de televisão “Uma canção para ti”, onde foi finalista deste concurso de talentos.

Desde essa altura não mais deixou de cantar, principalmente fado, o estilo musical onde se sente mais à vontade.


Ana Rita Prada lança neste mês o seu primeiro CD, uma coletânea de originais, que será apresentada no próximo sábado, dia 18 de abril, às 21.45h, no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros.

“Primaveras” é o título deste álbum, editado pela “Saudade Records”, do qual se conhecem já dois singles “A Dois ”  e “Hoje e Amanhã  ”  já em circulação pelo Youtube.

“Graça” uma co-produção do Teatro da Garagem e do Teatro Municipal de Bragança em estreia absoluta no dia 16 de abril

“Graça” é um espectáculo do Teatro da Garagem , em co-produção com o Teatro Municipal de Bragança no âmbito da sexta edição do Plast & Cine. A edição do Plast & Cine 2015 homenageará a artista plástica Graça Morais, e a cidade de Bragança será o palco de um conjunto de iniciativas dedicadas à vida e obra da artista.

Fotografai: Teatro da Garagem
O espectáculo vai ter estreia absoluta no próximo dia 16 de Abril no âmbito do Festival de Teatro Vinte e Sete que está a decorrer durante o presente mês nos Teatros de Vila Real e Bragança.

O universo singular e único de Graça Morais está intimamente ligado a Trás-os-Montes, sua terra natal, ao trabalho agrícola, à paisagem, aos rituais religiosos e cenas do quotidiano, nos quais a figura humana, sobretudo a mulher, está sempre presente como matéria-prima que a artista transforma e recria. Do mundo rural da sua infância, à sua estadia em Lisboa e em Paris, Graça Morais traça um caminho vasto e profícuo, mas profundamente original, alheio a tendências e modas, que a colocam num lugar muito particular, no que ao seu percurso criativo diz respeito.

O Teatro da Garagem tem desenvolvido com o Teatro Municipal de Bragança um projecto de cumplicidade criativa que se traduz num conjunto de espectáculos apresentados em Bragança e/ou Lisboa que procuram mergulhar no território geográfico e afectivo de Trás-os-Montes, através de um olhar implicado, que o lê, questiona e mostra. Desta colaboração duradoura e proficiente nasceu este convite, que é para nós um desafio irrecusável.

'Graça' significa nome, deusa, elegância, dom, amizade, estima. Para construir este espectáculo o Teatro da Garagem partiu da vida e obra de Graça Morais, propondo uma viagem pelos ciclos temáticos das suas criações, guiada pelas notas e apontamentos da própria artista”.


Ficha Artística e Técnica
Encenação e concepção Carlos J. Pessoa, Dramaturgia Maria João Vicente, VídeoNuno Nolasco,
Cenografia e Figurinos Sérgio Loureiro, Música Daniel Cervantes,Luz Nuno Samora,
Fotografia Tadeu Machado,
Interpretação Ana Palma, Beatriz Godinho, Maria João Vicente, Nuno Nolasco, Nuno Pinheiro,
Direção de Produção Maria João Vicente, Produção Carolina Mano e Ricardo Soares,
Operadores de câmara Nuno Nolasco, Nuno Pinheiro e Ricardo Soares,
Direcção de Cena Carolina Mano,
Co-produção Teatro Municipal de Bragança e Teatro da Garagem

Onde: Teatro Municipal de Bragança
Quando:De 16 a 18 de Abril
Entrada: 6 euros

Banda de Vila Pouca de Aguiar lança hoje o 1º single

“Wizard Ways” é o single de estreia dos Basic Black, que foi lançado hoje, dia 6 de abril. O tema serve de apresentação ao primeiro álbum da banda, "Machinity", que será editado pela Music In My Soul a 20 de abril.

Imagem promocional do single dos Basic Black, “Wizard Ways”
Basic Black é uma banda de Granite Rock portuguesa que nasceu em Vila Pouca de Aguiar, algures entre 2007 e 2008. E é onde Bruno Teixeira (vocalista/guitarra), Tiago Mourão (guitarra), Francisco Violante (baixo) e Tiago Fernandes (bateria) exploram as suas conceções musicais.

Single dos Basic Black, “Wizard Ways” foi lançado dia 6 de abril.Primeiro álbum da banda,intitulado "Machinity", sairá a 20 deste mesmo mês.
Bruno Teixeira (ou “Didi”), que surgiu na banda em finais de 2012, já tinha passado por diversos projetos musicais, ao contrário dos restantes elementos. Na altura em que se juntaram, eram todos jovens de 16/17 anos, da mesma escola, que inicialmente queriam tocar covers, principalmente de bandas como Muse, Red Hot Chili Peppers e Nirvana – tendo sido, precisamente, numa atividade organizada pela escola que frequentavam que deram o primeiro concerto.


A qualidade é, provavelmente, o que explica que este grupo tenha vencido praticamente todos os concursos nos quais participou – e onde teve a oportunidade de partilhar o palco com bandas nacionais de referência como Xutos e Pontapés, The Gift e PAUS.

Os Basic Black não nasceram para estar escondidos numa garagem e vão finalmente ter o seu primeiro trabalho de estúdio editado, com a garantia da Music In My Soul – que, segundo os músicos, apareceu na altura certa.

Festival de teatro “Vinte e Sete” já está nos palcos de Trás-os-Montes

Teve ontem início, no Dia Mundial do Teatro, a 11.ª edição do Festival “Vinte e Sete”, um projecto de teatro partilhado entre Bragança e Vila Real que transforma o teatro no centro da oferta cultural da região.

Cartaz da 11ª edição do evento
Nos palco do Teatro de Vila Real e de do Teatro Municipal de Bragança já se representam peças integradas nesta grande iniciativa que traz o que de melhor se faz em teatro até à região transmontana ao nível da qualidade.

Nesta edição a preocupação é a “ apresentação de produções de qualidade, a partir de dramaturgia clássica ou contemporânea, representativas das artes performativas em Portugal”.

No sítio Web do festival pode ler-se que na 11ª edição deste evento cultural “ a literatura tem um peso importante na edição deste ano. Às obras eminentemente dramáticas de Sófocles (‘Ajax’, encenação de Nuno Cardoso para Ao Cabo Teatro e Teatro do Bolhão) e Molière (‘O Avarento’, encenação de Rogério de Carvalho para o Ensemble, estreada no Teatro Nacional S. João) junta-se o trabalho de Tiago Rodrigues, actual director do Teatro Nacional D. Maria II, em volta de Madame Bovary, o romance fundamental de Flaubert. Beckett, escritor e dramaturgo, é também evocado, pela companhia Ácaro, e a obra poética de Alexandre O'Neill é matéria de trabalho de João Reis e Ana Nave. Outros textos literários e escritores são apresentados nos espectáculos de spoken word liderados pelo actor André Gago e por Tiago Gomes, director da revista Bíblia.

De destacar em 2015 são as estreias absolutas de novas criações da Peripécia e do Teatro da Garagem. A primeira inspira-se nas máscaras de Lazarim para criar 'Fardo', um 'ritual de passagem entre o sonho e o térreo, entre a vida e a morte, entre o nada e o riso'. A segunda trabalha a partir da obra e do universo artístico da pintora transmontana Graça Morais.



Para o público infantil agendaram-se duas produções: 'Photomaton', 'um divertimento para viola portuguesa e mala preparada', e 'O Soldadinho', marionetas pelo Teatro de Ferro (que orientará ainda o workshop 'Família Ramos', de construção de figuras antropomórficas ou zoomórficas a partir das sobras da poda das árvores).

Os espectáculos (20 sessões, no total) decorrem nos Teatros Municipais de Vila Real e Bragança, num convite a circular pela região, com preços acessíveis a todas as bolsas”.

«Misterman», de Enda Walsh no Teatro Municipal de Bragança

"Thomas, um homem de 33 anos, vive com a mãe incapacitada numa aldeia chamada Inishfree. Sai todos os dias de casa, munido de uma agenda, para inspeccionar o comportamento dos habitantes da aldeia e assegurar o cumprimento dos valores morais e éticos. 

Tem a convicção de que se trabalhar muito poderá salvar o mundo, erradicar o pecado e sentar-se ao lado de Deus.

Encontra-se-se escondido num depósito abandonado no campo desde o trágico acontecimento. Está só, fechado e com alguns objectos indispensáveis: a farda do pai e gravadores antigos de fita magnética.

Há uma atmosfera de violência iminente e constante contra um mundo que não o entende, violência contra um homem que não entende o mundo que o rodeia".

Coprodução Culturproject / Artistas Unidos, com texto de Enda Walsh, tradução de Nuno Ventura Barbosa, encenação, interpretação e versão cénica de Elmano Sancho, sssistência de encenação de Luciana Ribeiro, cenografia e figurinos de Rita Lopes Alves, luz de Alexandre Coelho, som de Pedro Costa, apoio vocal de Natália de Matos, vozes de Andreia Bento, António Simão, Filipa Duarte, João Meireles, Jorge Silva Melo, Luciana Ribeiro, Mirró Pereira, Mónica Lage, Nuno Miranda e Pedro Carraca.

OndeTeatro Municipal de Bragança
Quando: 01-04-2015
Hora: 21h30

“SpiritFest”, um festival intimista para encher o espirito de boa música

Não são muitas as pequenas cidades que se possam gabar de ter um programa de música alternativa como Bragança tem desde há algum tempo a esta parte. A dinâmica deve-se a um promotora local dirigida por gente nova e inovadora chamada “Dedos Biónicos ” que tem levado até à capital do Nordeste Transmontano grupos e proposta musicais vanguardistas e de excelente qualidade.

Equations, banda portuense estará presente no SpiritFest. “Há uma nova vida nos Equations. Abriu-se um capítulo inopinável, ergueu-se uma muralha de vontade em fugir para o abstracto, para o desconhecido e de explorar novas portas. Felizmente que isso aconteceu, porque o seu resultado chama-se ‘Hightower’”
Desta vez é no mês de abril que Bragança recebe mais  propostas musicais no âmbito do SpiritFest 4, que decorrerá no Vitória Pub no dia 2 de abril com uma entrada garantida por apenas seis euros.

 “O SpiritFest nasceu da vontade de três amigos que partilham o espírito dos festivais de verão ao mais alto nível. Realizar um festival urbano com lugar em Bragança que conflua todo o espirito reservado a um festival de grande envergadura num evento de pequenas proporções.

A primeira edição superou todas as expetativas e ficou de acordo comum repetir este célebre evento todos os anos e enquanto o espirito se mantiver.

O festival vai já para a sua quarta edição e pretende dar seguimento às anteriores com um cartaz eclético e rico em diversidade”.

Neste momento são estas as bandas confirmadas para o Vitória Pub.

Tweak Bird

Cian Nugent

Equations

Selen Peacock


Neste festival actuarão também o grupo Wild Land, uma banda de Bragança constituída por 4 elementos que acreditam que a música pode fazer os nossos dias melhores.

Onde: Vitória Pub - Bragança
Quando: 2 de abril de 2015
Hora: 21:30 até às 05:00
Entrada: 6€

«Ajax», de Sófocles no Teatro Municipal de Bragança

"Num cenário que evoca a desolação das praias de Dunquerque de 1944, Ajax, o mais poderoso guerreiro grego, vê a desonra abater-se sobre ele, ao recusarem-lhe as armas divinas de Aquiles em benefício de Ulisses. O seu orgulho cega-o simultaneamente às virtudes do outro e aos seus próprios defeitos, levando-o ao repúdio de homens e Deuses, e criando o espaço para a sua própria queda.

 «Ajax», de Sófocles no Teatro Municipal de Bragança
Damos assim continuidade ao projecto nuclear de divulgação dos textos fundamentais da dramaturgia ocidental. Este ciclo que propomos não é, evidentemente literário mas teatral. No entanto, constrói-se a partir de clássicos, essas raras obras que permanecem no Tempo, que nunca são esgotáveis, que cada geração tem necessidade de re-olhar e de tentar a sua leitura sempre incompleta.

Segundo o encenador, no âmbito de uma montagem contemporânea, esta peça desenvolve-se, acima de tudo, em torno da luta titânica, que na sociedade actual - hiper-informada mas não hiper-consciente - existe para controlar a narrativa dos factos e portanto (re) escrever a realidade, e que está hoje, profusamente, à frente dos nossos olhos..."


Produção Teatro do Bolhão / Ao Cabo Teatro, com texto de Sófocles, encenação de Nuno Cardoso, tradução de Maria Helena da Rocha Pereira, interpretação de Afonso Santos, António Júlio, Luís Araújo, João Cravo Cardoso, Júlia Valente, Mário Santos, Micaela Cardoso e Rodrigo Santos.

Onde:Teatro Municipal de Bragança
Quando:27-03-2015
Hora: 21h30
Entrada: Livre

Level & Tyson e Cave Story no Vitória Pub em Bragança

Este é mais um concerto trazido pela mão da “Dedos Bionicos ”, uma promotora independente sediada em Bragança que nos últimos anos tem colmatado algumas lacunas de cariz artístico em Trás-os-Montes, arejando os espaços brigantinos com propostas muito interessantes no âmbito das culturas emergentes, vanguardistas e alternativas.

Foto:Level Tyson
Level & Tyson e Cave Story são mais duas bandas de cultura alternativa que passarão em Bragança no dia 26 de março, num concerto agendado para a 22: 30 horas no Vitória Pub.

Level & Tyson são considerados “a grande revelação da cena independente escandinava. A maior revista de música norueguesa, Hissig, considerou ‘Even Faster Still’ o álbum de estreia da banda, o sexto melhor álbum de 2012.



Este trabalho foi recebido de forma extraordinária por alguma imprensa europeia da especialidade. O jornal norueguês Klassekampen considerou este primeiro álbum do grupo “uma expressão moderna e intemporal. No disco a banda mostra-se extremamente confiante e ao vivo revelam uma explosão de entusiasmo”.

Em França o disco também foi aclamado pela revista de música Les Zindés, que considerou como único defeito de Even Faster Still “ser muito curto”.

“Os Cave Story são uma banda nascida nas Caldas da Rainha, terra mitológica onde acontece tudo e nada ao mesmo tempo. Formados em 2013, lançaram um conjunto de demos que chamou a atenção de vários promotores e festivais nacionais e internacionais como a FatCat Records e o Reverence Valada.

Foto: Facebook Cave Story
Em 2014, editaram o single Richman, um tributo apaixonado a Jonathan Richman e uma versão do tema Helicopter Spies dos Swell Maps, que o próprio Jowe Head (Swell Maps, Television Personalities) questionou se não seria um bootleg esquecido no qual ele estaria a tocar.

E, ainda no final de 2014, colocaram o seu primeiro EP Spider Tracks em pré-venda online sendo que irá chegar às lojas no próximo dia 2 de Fevereiro. Spider Tracks é um conjunto de faixas gravadas em momentos diferentes ao longo de um ano que, em comum, têm apenas o facto de terem reunido na mesma sala as mesmas pessoas.


Em pouco mais de 20 minutos, os Cave Story apresentam um registo carinhoso e demente, apaixonado e paciente, no limite da coerência que estes termos permitem. Nele encontramos uma identidade mais cerrada e uma confiança em explorar sonoridades e uma escrita que ainda não nos tinham mostrado.

Há vestígios do post punk dos The Fall, The Feelies, Swell Maps, mas também psicadelismo. Não ácido, mas daquele que é sobre repetição. Há jogos de violinos que dificilmente não farão lembrar os Velvet Underground ou as Raincoats e uma ternura sufocante que muito deve aos Pavement em “Fantasy Football”. Com “Hair” e o pequeno poslúdio que lhe segue, “Guess We Could Feel Better About Worse”, encontramos um último contra-ponto, que se traduz nestas palavras: dizem-nos que adoravam tocar no nosso cabelo, e conciliam-se com a ideia de que podiam sentir-se bem melhor com coisas bem piores. – Luís M. Ferreira

Os Cave Story são Gonçalo Formiga, Pedro Zina e Ricardo Mendes”.

Onde: Vitória Pub em Bragança
Quando: 26 de Março de 2015
Hora: 22. 30 horas
Entrada: 4€

"Trovas & Canções", de Paula Carvalho e Paulo Mira Coelho no Teatro Municipal de Bragança

Espetáculo inédito, pela forma como reúne três gerações de atores ao redor da figura de Ruy de Carvalho, que pretende recordar uma mão cheia de poemas que tornaram famosas algumas canções, desde Pedro Homem de Mello, a José Luís Gordo, sem esquecer o Zeca, o Adriano e o Manuel Alegre, tudo feito num ambiente de grande intimidade com o público.

"Trovas & Canções"
O espectáculo terá ainda uma homenagem a três grandes nomes da nossa literatura, Gil Vicente, com o "Monólogo do Vaqueiro", interpretado por Ruy de Carvalho, Camões, pela voz de Henrique de Carvalho e Bocage, por João de Carvalho.

Não é o teatro apenas a estar presente pela experiência que traz aos desempenhos de João de Carvalho e Henrique de Carvalho, nomeadamente filho e neto do grande ator, mas será também a canção, cantada em todas as vozes, ainda com Ana Marta, Prémio Amália Revelação 2011, com acompanhamento à viola clássica e à guitarra portuguesa, a cargo dos professores Diogo Tavares e Ricardo Gama.

"Trovas & Canções", da autoria de Paula Carvalho e Paulo Mira Coelho, ultrapassará, seguramente, a melancolia das memórias gastas, ao obedecer a uma escolha criteriosa dos temas que ecoarão no palco, abrindo sempre a hipótese de um contacto mais próximo, e por isso, mais eficaz, entre a experiência de um grande ator, e o prazer com que se vão ouvir coros da plateia a acompanhar os artistas presentes durante mais de hora e meia de espetáculo.

Onde: Teatro Municipal de Bragança
Quando: 21-03-2015
Hora: Livre (sujeita à lotação da sala)
Entrada: Livre (sujeita à lotação da sala)

Aldina Duarte traz o fado ao Teatro de Bragança

Aldina Duarte chegou tarde ao fado. Ou, talvez seja mais acertado dizê-­lo, não chegou com a idade com que hoje se celebram as novas vozes, augurando-­‐lhes grandiosos futuros quando ainda mal se cruzaram com a vida. 

Aldina Duarte. Clique na imagem para ver o vídeo
Por isso mesmo, a sua aprendizagem depois da epifania de ouvir Beatriz da Conceição a dois passos fez-­se com outro fundo, uma bagagem emocional sólida e uma maturidade pessoal que nunca a fez cair num registo de excessos.

Pelo contrário, Aldina não tem ponta de histrionismo no seu canto, não procura impressionar de forma gratuita, antes canta buscando em cada palavra a sua verdade absoluta e o autêntico espelho daquilo que lhe vai na alma.

Aldina Duarte é uma das grandes vozes do Fado, a quem chamam a "Voz Inteligente", pela sua singular capacidade interpretativa. Apaixonada confessa pela literatura, Aldina não faz dos seus discos os habituais apanhados de poemas (mais ou menos contemporâneos) que, de forma quase aleatória, preenchem os registos da maior parte dos fadistas surgidos pós Mísia e Camané. A inteligência e rigor que dedica a cada álbum tornam-­‐nos objectos de um deleite que convoca todos os sentidos.

Não é só a voz que faz com que a terra estremeça -­ como dela se diz e canta – ou a profunda e ajustada carga poética. Sobretudo quando a palavra que lhe é oferecida vem de parceiras habituais como Maria do Rosário Pedreira ou Manuela de Freitas. Ou, inclusivamente, da safra da própria fadista. O amor enlutado, a paixão visceral ou a condição feminina, não há ninguém que os cante como ela.

Onde: Teatro Municipal de Bragança
Quando: 14 de março de 2015
Hora: 21.30 horas
Entrada:7,00 €

“O Amor dos Infelizes”, peça de teatro produzida a partir de um texto de Valter Hugo Mãe, no Teatro Municipal de Bragança

“Esta é a história de uma mulher anã que vive à sombra da piedade dos habitantes de um pequeno povo do interior. A anã, que apenas mede uns oitenta centímetros, desengonçada e atrapalhada no andar, sempre a gemer de dores, é para as outras mulheres como um ser rasteiro, como uma criança que nunca cresce.


“Sem que fosse gente, dizia-se.” A sua existência limita-se, aos olhos dos outros, à sua deformidade, à sua monstruosidade, à intransponibilidade daquele corpo. Vive das sobras das pessoas grandes, do amor possível - o amor dos infelizes”. Saiba mais »»

Encenação e adaptação Ana Luena
A partir de texto de Valter Hugo Mãe
com Margarida Gonçalves
Música original Peixe
Desenho de luz Rui Monteiro
Produção executiva Luís Puto e Marta Amaro
Criação e produção Teatro Bruto
Parceria CAAA, Mala Voadora

Apoio Circolando

Onde: Teatro Municipal de Bragança
Quando: 12 de Março de 2015
Hora: 21.30 horas
Entrada: 6,00 €

www.CodeNirvana.in

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