Constituído Grupo de Trabalho para analisar impacto da venda de barragens da EDP à ENGIE

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1607955885693{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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O Ministério do Ambiente e da Ação Climática informou hoje que foi criado um Grupo de Trabalho com representantes do Governo e dos 10 municípios afetados pela transmissão dos Títulos de Utilização de Recursos Hídricos relativos aos aproveitamentos hidroelétricos de Miranda, Bemposta, Picote, Baixo Sabor, Feiticeiro e Foz Tua.

Esta transmissão ocorre no âmbito da venda, pela EDP à ENGIE, de 10 barragens situadas na bacia hidrográfica do Douro.

O Grupo de Trabalho agora constituído vai analisar e aprofundar os impactos desta operação, de forma a apurar os reais benefícios que os municípios poderão ter, bem como elencar as eventuais medidas que permitam, da melhor forma, executar a norma acolhida na Lei do Orçamento de Estado para 2021.

Com representantes dos ministérios do Ambiente, das Finanças e da Modernização do Estado, de organismos da administração pública e dos municípios de Alijó, Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Murça, Torre de Moncorvo e Vila Flor, o Grupo de Trabalho terá de apresentar um relatório no prazo de 90 dia. A primeira reunião, a 28 de dezembro, ocorrerá em Miranda do Douro.

As condições impostas para a transmissão dos Títulos de Utilização de Recursos Hídricos foram anunciadas pela Agência Portuguesa do Ambiente [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""], a 13 de novembro, e obrigam o adquirente a um conjunto de obrigações ambientais e de gestão das massas de água.

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Norte de Portugal ganha terreno na convergência com a União Europeia

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1606427008000{margin-bottom: 30px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1606426990725{margin-left: 26px !important;}"]O Norte foi a região de Portugal Continental que mais convergiu com a média da União Europeia, durante a última década, em matéria de inovação. A análise consta na edição especial do relatório Norte estrutura [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""], documento elaborado pela CCDR-N, que faz uma leitura das tendências socioeconómicas da região a médio e longo prazo.


De acordo com o relatório Regional Innovation Scoreboard de 2019 - da autoria da Comissão Europeia - o Índice Global de Inovação do Norte aumentou de 83,3 por cento para 92,7 por cento da média da UE28, entre os anos de 2011 e 2019, em evidente contraste com a estagnação observada na Área Metropolitana de Lisboa (atual líder a nível nacional), que viu o mesmo indicador crescer pouco mais de 1 ponto percentual, de 93,4 por cento para 94,6 por cento, durante o mesmo período.


Do lado das potencialidades em matéria de inovação, o Norte está entre as regiões mais inovadoras da europa nos seguintes indicadores: as despesas de inovação não-I&D (investimento em máquinas numa lógica de modernização), os registos de marcas e de design, a percentagem das PME que praticaram atividades internas de inovação e a percentagem das PME com inovações tecnológicas (produto e processos).


Do lado das debilidades, os principais indicadores de inovação, nos quais a região se encontra significativamente abaixo da média da UE28, são o registo de patentes, a percentagem da população dos 30 aos 34 anos com formação no ensino superior, a percentagem do emprego em setores de alta e média-alta tecnologia e a cooperação das empresas com o sistema científico.


O NORTE ESTRUTURA dá ainda nota que, do ponto de vista do comércio internacional de bens classificados de acordo com o seu grau tecnológico, o Norte observou uma alteração gradual na especialização internacional, com a proporção de bens de média tecnologia a aumentar de 21,7 por cento para 28,5 por cento entre os anos 2005 e 2019, sobretudo por via do forte dinamismo do cluster do ramo automóvel. Ainda assim, as principais exportações continuam a ser de produtos de baixa tecnologia, que representavam 41,8 por cento do total em 2019.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

EDP vai finalmente vender as barragens de Miranda, Bemposta, Picote, Baixo-Sabor e Foz-Tua

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1605440854309{border-bottom-width: 30px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1605440838737{margin-left: 25px !important;}"]O negócio estava dependente de um parecer da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) que finalmente deu “luz verde” para que a operação de venda das barragens situadas na região duriense fosse concretizada.

A transação envolve o valor de 2,2 mil milhões de euros e as barragens de Miranda, Bemposta, Picote, Baixo-Sabor e Foz-Tua vão passar para a administração da eléctrica francesa ENGIE.

Segundo noticia o Jornal Económico na sua edição eletrónica de 13 de novembro, o parecer da APA, entidade que gere a utilização de recursos hídricos dos aproveitamentos hidroelétricos e a transmissão de títulos de utilização de recursos hídricos, impôs um conjunto de condicionantes que pretendem acautelar as responsabilidades associadas às medidas ambientais mais relevantes, inscritas no âmbito das Declarações de Impacte Ambiental que estiveram na base da permissão da construção de algumas destas hidroelétricas, como são o caso das barragens do Baixo Sabor e Foz-Tua.

Segundo a APA, a “a transmissão dos Títulos de Utilização de Recursos Hídricos destes empreendimentos resultará, em termos fiscais, em potenciais receitas para os municípios”, garante fonte da tutela, citada pelo Jornal Económico.

Segundo a mesma fonte, os municípios têm a “faculdade de lançar uma derrama anual até ao limite máximo de 1,5% do lucro tributável em função dos gastos com a massa salarial de cada estabelecimento estável ou representação local, incluindo o local da sede ou de direção efetiva. Adicionalmente, têm ainda direito a parte da receita do IVA liquidado na respetiva circunscrição territorial relativa a determinadas atividades que aí se desenvolvem, de acordo com os critérios de distribuição legalmente definidos”.

A empresa Engie incorporará os cerca de 60 trabalhadores que integram actualmente os quadros da EDP que laboram nestas barragens e dizem que vão criar mais 22 postos de trabalho adicionais. A sede destas equipas ficará localizada na cidade raiana de Miranda do Douro, o que levou o presidente da Câmara de Miranda do Douro, Artur Nunes, a congratular-se com o anúncio da ENGIE, afirmando que o seu concelho vai receber de braços abertos a sede da empresa francesa.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Economia portuguesa deverá crescer +6% em 2021, mas só recuperará totalmente do impacto da pandemia em 2022

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1604427043905{margin-bottom: 30px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1604427024736{margin-left: 26px !important;}"]A economia portuguesa deverá sofrer uma recessão de -8% este ano, em linha com a média da Zona Euro, e crescerá +6% em 2021, acima da média da Zona Euro (de +4,8%), estima a Euler Hermes, acionista da COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, antecipando, contudo, que Portugal não recuperará totalmente das perdas causadas pela pandemia antes de 2022.

Em consequência deste contexto, a líder mundial em seguro de créditos aponta para que Portugal registe um aumento de +15% do número de insolvências em 2020, e de +15% em 2021. Em comparação com 2019, estes números representam uma subida de 33%.

De acordo com os analistas da Euler Hermes, e apesar de alguns resultados positivos fruto do esforço de contenção da propagação do vírus e de uma melhor gestão da crise sanitária, quando comparado com outros países da Zona Euro, Portugal foi fortemente atingido pela recessão causada pelo confinamento (-13,8% de contração do PIB no segundo trimestre de 2020). Portugal foi, a seguir à Grécia, o país da Zona Euro em que o consumo foi mais afetado pela pandemia, nomeadamente devido ao peso que têm no consumo interno as atividades relacionadas com hotelaria e restauração, transportes, vestuário e calçado, entretenimento e cultura, mobiliário e artigos para a casa (cerca de 27% do PIB).

A favor da recuperação, Portugal beneficiará da retoma internacional do comércio de bens, cujas exportações representam 27% do PIB nacional; a contribuir para moderar a velocidade da retoma, explicam os analistas, estão, por um lado, a recuperação muito comedida do turismo – que apenas deverá atingir o nível pré-crise em 2023 e, por outro, a previsível manutenção, até ao final de 2021, de medidas de contenção em Portugal e nos países vizinhos (Espanha, França, Reino Unido).

Economistas preveem contração de -4,7% do PIB mundial em 2020

De acordo com o estudo “Living on with a Covid-19 hum [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""]”, recentemente publicado pela Euler Hermes, os dados do segundo trimestre do ano confirmaram uma contração do PIB mundial sem precedentes (-6,1% em relação ao trimestre anterior) após o choque da crise sanitária, aproximadamente quatro vezes pior do que a contração de 2009 e o dobro da contração no primeiro trimestre deste ano. Assim, os analistas estimam que o PIB mundial se situe nos -4,7% em 2020, atingindo os +4,6% em 2021.

A par de Portugal, outros países devem registar este ano quebras no PIB superiores às da média global. É o caso de França (-9.8%), Itália (-10,1%), Reino Unido (-11,8%) e Espanha (-11,8%), que foram muito mais afetados pelo impacto da crise sanitária do que, por exemplo, os Estados Unidos da América (-5.3%) e a Alemanha (-6%). O efeito, explicam os economistas, variou em função da intensidade das medidas de confinamento e da estrutura das economias.

Neste contexto, e também em consequência da eliminação gradual das medidas temporárias destinadas a apoiar as empresas, as insolvências deverão aumentar +31% até ao final de 2021.

O “efeito vacina”

Os economistas estimam que, a partir do início de 2022, as vacinas deverão estar disponíveis em grande escala para os países com economias mais desenvolvidas – como é o caso da Rússia, China, Reino Unido e EUA –, sendo posteriormente distribuídas pelos restantes países, o que, de acordo com a avaliação da Organização Mundial de Saúde (OMS), poderá suceder até ao final de 2022. Nessa altura, lê-se no estudo, 80% do PIB mundial voltará aos níveis anteriores à crise. Contudo, existe o risco de uma rutura temporária no setor dos transportes durante a campanha global de vacinação. A Euler Hermes estima que, durante vários meses, a distribuição de vacinas mobilizará metade da capacidade global do setor.

Comércio: uma recuperação lenta

O comércio global sofreu um duro golpe no segundo trimestre de 2020: -15% em termos de volume e -21% em termos de valor, em comparação com o período homólogo de 2019. Globalmente, no primeiro semestre de 2020, o comércio de mercadorias foi -9% inferior ao do primeiro semestre de 2019 em termos de volume e -13% em termos de valor.

Também neste campo os números são piores do que os verificados na crise de 2009. A previsão da Euler Hermes para 2020 é de -13% (comparativamente aos -11% registados em 2009) em termos de volume, o que corresponderá a perdas comerciais de aproximadamente 3,4 biliões de euros.

Embora 2021 deva ser um ano de retoma, com uma recuperação de +7%, o regresso aos níveis de trocas comerciais pré-crise deverá acontecer apenas em 2022.

Sobre a COSEC
A COSEC é uma empresa portuguesa que lidera em Portugal nos ramos do seguro de créditos e caução. Disponibiliza as melhores soluções para apoiar a gestão e controlo de vendas a crédito, bem como para caucionar obrigações contratuais.
Desde a constituição, em 1969, a COSEC é responsável pela gestão do Sistema de Seguro de Créditos com Garantia do Estado português, que apoia as empresas na exportação e internacionalização para países de risco político agravado.
A COSEC é uma empresa de capitais privados repartidos equitativamente pelo Banco BPI (www.bpi.pt), o quarto maior Banco Português, e pela Euler Hermes (www.eulerhermes.com), líder mundial em seguro de créditos.
Para saber mais, consulte o site www.cosec.pt e acompanhe a COSEC no LinkedIn.


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53% dos portugueses não têm capacidade financeira de poupar para a reforma

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1602146297924{margin-bottom: 100px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1602146282602{margin-left: 26px !important;}"]Enquadrado na Semana Mundial do Investidor 2020, promovida pela CMVM, cujo tema deste ano é “Conheça Primeiro, Invista Depois”, teve lugar o Webinar da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), sob o mote “Demografia, Pensões e Poupança para a Reforma”, uma iniciativa realizada online, que contou com a presença do Presidente do Conselho Económico e Social, Francisco Assis.


Com o objetivo de promover uma reflexão alargada sobre os resultados do estudo europeu de pensões, realizado pela Insurance Europe, foram abordadas as tendências europeias em relação à capacidade de poupança para a reforma, com enfoque sobre os indicadores nacionais, num contexto no qual a pandemia está a ter importantes efeitos nas finanças das famílias.


Os resultados do inquérito, realizado a 10 000 indivíduos, em 10 países europeus, revelam que Portugal supera a média europeia em vários indicadores. Mais precisamente, 53% dos portugueses afirmaram que têm interesse em começar a poupar para reforma, embora não tenham condições financeiras no momento. Com este percentual Portugal assume a liderança neste ranking, que conta com uma média europeia de 42%. Adicionalmente cerca de 45% dos inquiridos indicaram que não estavam a realizar poupanças privadas para a reforma, um valor também à cima da média da europa de 43%.


De sublinhar que 35% dos inquiridos a nível nacional revelaram que planeiam poupar para a reforma num futuro próximo – um percentual de relevo, tendo em conta que a média europeia para este indicador é de 20%.


Destaque ainda para os parâmetros relacionados com a segurança do investimento realizado, com resultados para Portugal também acima das médias europeias. Segundo o estudo, 76% dos portugueses afirmaram que preferem receber pelo menos o total do valor investido e possivelmente um pouco mais, já a nível europeu, este percentual é de 73%.


Em sentido contrário, apenas 36% da amostra nacional revela estar disposta a pagar por uma proteção, caso viva mais anos do que inicialmente esperado. Portugal é o país com menor frequência para este indicador e posiciona-se no final da tabela dos 10 países analisados, na qual a média europeia é de 43%.


Com base nestes resultados, vários oradores de referência nacional e internacional, apresentaram os seus contributos durante o encontro, no qual foi desenvolvido um amplo debate sobre alternativas que permitam viabilizar melhores níveis de segurança financeira na senioridade.


Através de uma abordagem multissetorial, a iniciativa contou com a intervenção de Francisco Assis, Presidente do Conselho Económico e Social, Margot Jilet Vesentini, Policy Advisor Pensions, Insurance Europe e oradores como Maria João Valente Rosa, Professora do Departamento de Sociologia da Universidade Nova de Lisboa, Fernando Alexandre, Professor de Economia, Universidade do Minho e Nelson Machado, CEO Ocidental e Ageas Vida e Pensões e Presidente da Comissão Técnica Vida – APS.


“Os resultados do estudo da Insurance Europe sobre Pensões e Reformas para Portugal revelam uma realidade sobre a qual é preciso refletir, mas também é preciso apontar direções, que permitam criar segurança financeira e uma melhor qualidade de vida para a senioridade. A atual conjuntura económica, na qual a pandemia de covid 19 expôs as fragilidades da população envelhecida, não só em Portugal, mas em toda europa, torna este o momento oportuno para que esta reflexão seja também traduzida em medidas, capazes colmatar as vulnerabilidades atuais, para um futuro melhor”, refere José Galamba de Oliveira, presidente da APS.


Ainda de acordo com José Galamba de Oliveira, “os dados, agora apresentados, revelam que existe uma importante apetência dos portugueses em poupar para a reforma e a APS, enquanto representante do setor segurador, tem o papel de promover iniciativas, como esta, que viabilizem a criação de soluções integradas, alicerçadas em posições dos diferentes quadrantes da sociedade e que contribuam para uma sociedade mais inclusiva.”[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Crescimento das exportações dispara na Região do Norte

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1602145578101{margin-bottom: 100px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1602145556208{margin-left: 26px !important;}"]Após uma quebra significativa da economia regional durante o período de confinamento, são visíveis os primeiros sinais de retoma. As exportações da Região Norte dispararam em 95 por cento entre abril e julho de 2020, atingindo o valor de 2040 milhões de Euros e superando o crescimento da média nacional (em torno de 71 por cento).


Sendo ainda que, em Portugal, o valor das exportações em julho era ainda inferior ao registado em janeiro, pelo que resulta que a resiliência do setor exportador da Região do Norte em contexto de crise foi superior à nacional. Os dados são destaque do relatório trimestral Norte Conjuntura.


Os indicadores do NORTE CONJUNTURA dão igualmente nota do aumento do salário médio líquido da Região e da sua tendência de convergência relativamente ao salário médio nacional. A diferença entre o salário nacional e o da Região foi de 43 Euros, a menor diferença desde que existem registos sobre remunerações por NUTS II.


Numa nota menos positiva, a publicação refere o aumento do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego da Região do Norte, o qual cresceu 20 por cento relativamente ao período homólogo de 2019. Esta variação foi, ainda assim, inferior à observada à escala nacional (30,6%).


Norte Conjuntura, relatório trimestral que apresenta as tendências da evolução económica na Região, no curto prazo, está disponível on-line em www.ccdr-n.pt/norte-conjuntura.


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Prats & Symington apresentou o Chryseia 2018 Douro

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1601454996737{margin-bottom: 100px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1601454981945{margin-left: 26px !important;}"]A Prats & Symington acaba de apresentar o Chryseia 2018 Douro. Tendo-se afirmado nas duas últimas décadas como um dos DOC Douro de referência, o Chryseia resulta da parceria entre as famílias Prats e Symington. O momento de apresentação do novo vinho teve lugar no Restaurante Casa dos Ecos — do chef Pedro Lemos —, na Quinta do Bomfim, e contou com a presença de Bruno Prats, Rupert Symington e Charles Symington.


A “joint venture” entre as duas famílias teve início em 1999, unindo o produtor de Bordéus Bruno Prats aos maiores proprietários de vinhas no Douro, os Symington. A combinação de conhecimentos e tradições de duas das regiões de vinho de maior relevo do mundo resultou na produção de um vinho de excelência no Douro. A segunda colheita deste vinho, o Chryseia 2001, garantiu a primeira entrada de um vinho tranquilo português no TOP 100 anual da Wine Spectator, alcançado a posição 19 com 94 pontos.


Recorde-se ainda que em janeiro de 2013, o Chryseia 2011 alcançou uma pontuação de 97 pontos na Wine Spectator, a segunda nota mais alta de sempre atribuída pela publicação a um vinho tranquilo português, tendo ainda sido classificado na terceira posição no TOP 100 de 2014 da revista.


As famílias Prats e Symington fazem parte de uma nova geração de produtores de DOC Douro, tendo o Chryseia desempenhado um papel fundamental enquanto um dos pioneiros no surgimento e na afirmação dos vinhos não fortificados do Douro. Para além do Chryseia, a Prats & Symington produz também os DOC Douro Post Scriptum, Quinta de Roriz e Prazo de Roriz.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

NERVIR promove formação para Micro, Pequenas e Médias Empresas da região

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1600379718595{margin-bottom: 100px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1600379703778{margin-left: 26px !important;}"]A NERVIR, uma Associação multi sectorial representante de empresas e empresários de todos os sectores de actividade localizados no distrito de Vila, está a desenvolver um projeto de formação-ação, destinado às Micro, Pequenas e Médias Empresas, produtoras de bens ou serviços transacionáveis ou internacionalizáveis ou que contribuam para a cadeia de valor dos mesmos.

Com esta iniciativa a NERVIR [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""] pretende intensificar a formação dos empresários e gestores para a reorganização e melhoria das capacidades de gestão, assim como dos trabalhadores das empresas, apoiada em temáticas associadas à inovação e mudança.

Com os vários módulos de formação a associação empresarial do distrito de Vila Real quer aumentar a qualificação específica dos trabalhadores em domínios relevantes para a estratégia de inovação, internacionalização e modernização das empresas.

Entre os objectivos está também o aumento das capacidades de gestão das empresas para encetar processos de mudança e inovação e a promoção de ações de dinamização e sensibilização para a mudança e intercâmbio de boas práticas.

São três as áreas temáticas intervenção a desenvolver no âmbito desta formação, surgindo em primeiro lugar a internacionalização ou o objectivo de capacitar as PME para encetarem processos de internacionalização e entrarem em outros mercados.

A segunda temática centra-se na economia digital, levando as Micro, Pequenas e Médias Empresas a iniciarem um processo de digitalização e criação de um modelo de negócio para reforço do posicionamento e notoriedade à escala global.

Por último, será dada formação na gestão comercial e marketing, constituindo-se esta vertente como essencial para desenvolver competências e implementar estratégias de logística, divulgação, comércio e vendas.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Consumo em tempos de COVID: Confiança em queda mas consumo cresce 8% no 2º trimestre

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1600003149725{margin-bottom: 100px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1600003122083{margin-left: 26px !important;}"]No segundo trimestre de 2020, os portugueses mostram-se menos confiantes do que a globalidade dos consumidores a nível europeu. Segundo os resultados do estudo “The Conference Board® Global Consumer Confidence Survey”, conduzido em colaboração com a Nielsen, o grau de confiança registado entre os consumidores portugueses registou uma quebra de 31 pontos em comparação com período homólogo, ficando abaixo da média europeia.

Portugal obteve no segundo trimestre do ano o valor de 63 pontos, revelando uma quebra acentuada face aos trimestres anteriores e caindo da “marca” dos 90 pontos atingida ao longo do último ano. Apesar da tendência de quebra deste indicador entre os países mais próximos, em Portugal esta diminuição é especialmente notória.

Economia e Saúde no top das preocupações dos portugueses

A Economia e a Saúde surgem neste trimestre como as principais preocupações para 47% e 46% dos portugueses, respetivamente. O valor alcançado para o fator Saúde atinge neste período uma marca histórica, evidenciando o efeito e os novos receios associados à pandemia COVID-19.

Com alguma relevância destaca-se também, mas já numa terceira posição, a questão do emprego. O equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, que ocupava a 2ª posição no trimestre anterior, não alcança agora o pódio das preocupações dos portugueses.

Com 84% dos portugueses a afirmar que o seu país se encontra em recessão económica (um valor próximo ao registado para a média europeia – 86%), um certo pessimismo encontra-se refletido nas perspetivas de emprego para os próximos 12 meses, já que mais de 80% dos inquiridos afirmam esperar tempos difíceis no que diz respeito a esta situação e cerca de 70% não anteveem perspetivas positivas para as suas finanças pessoais.

Em linha com este sentimento, 77% dos consumidores portugueses afirmaram terem alterado no último ano os seus gastos para economizar nas despesas domésticas, sendo as principais medidas de poupança em roupa (54%), entretenimento fora de casa (54%), gás e eletricidade (43%), uso do automóvel (40%), pedido de refeições take-away (39%) e férias anuais (37%).

Mesmo em tempos instáveis, os Bens de Grande Consumo apresentam crescimentos significativos

Os Bens de Grande Consumo apresentam neste segundo trimestre do ano uma forte tendência de crescimento (+8,2%), tal como já tinha a acontecer no primeiro trimestre (+14%). Portugal posiciona-se assim no 14º lugar entre os 21 países analisados no estudo.

Como explica Ana Paula Barbosa, Retailer Vertical Director da Nielsen Portugal, “mesmo em tempos de incerteza nos que diz respeito às finanças dos consumidores, as vendas dos Bens de Grande Consumo no segundo trimestre de 2020 são impactadas pelo efeito da pandemia COVID-19, particularmente no que respeita ao fator volume, que regista crescimentos significativos. Num período marcado pelo confinamento obrigatório e pelo encerramento de centros comerciais, restaurantes, e outros estabelecimentos comerciais, as lojas de retalho alimentar mantiveram-se em funcionamento e direccionaram, com sucesso, todos os seus esforços para apoiar e fornecer os seus consumidores numa altura tão atípica como a que vivemos. Nesta volta à normalidade, o mercado tem vindo a adaptar a sua oferta e terá de continuar a trabalhar no sentido de responder a todas as novas necessidades e limitações deste (novo) consumidor.”[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Prémios VinDuero‐VinDouro afirmam‐se como referência internacional no mundo dos vinhos

O maior Concurso de Vinhos de Portugal e Espanha realizou a 16ª edição com grande sucesso de participação, tendo sido avaliados cerca de 1.000 vinhos. Pela primeira vez, Portugal ultrapassou a Espanha no número de vinhos participantes, representando 53% do total.

Portugal, é a região do Douro que regista a maior presença. Do lado espanhol, destacam‐se as denominações Ribera del Duero e Rueda. A Comissão de Prova foi composta por 50 profissionais de grande prestígio, de Espanha, Portugal, Bélgica, Roménia, Rússia e Uruguai.

VinDuero‐VinDouro publicará a decisão do Júri no final do presente mês, com a divulgação da lista dos vencedores dos PVV 2020 - Geral e Em Feminino. Graças a este grande evento, associar a Cultura do Vinho ao Turismo, asume‐ se cada vez mais como uma alternativa eficaz ao despovoamento no Território Douro‐Duero.

O que começou como uma feira para a Cultura do Vinho, e para o desenvolvimento do território que a rodeia, tornou-se num grande Concurso Internacional. Concurso que passa também pelo ambiente fantástico de confraternização e um nível de vinhos muito bom”, afirmo Julio Gallo, enólogo, gerente de Bodegas Ribera de Pelazas, DO Technician Arribes.

Para Jorge Alves, enólogo principal da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo e “Enólogo do Ano 2018”, em Portugal, VinDuero‐VinDouro é fundamental para a região transfronteiriça, “um projeto pequeno no inicio, mas que se transforma numa verdadeira ambição ibérica”, destaca. Acrescenta ainda que “foram provados vinhos de diferentes segmentos mas muito ambiciosos e o nível dos provadores é muito elevado, o que não acontece em todos os concursos”.

Mina do Barroso poderá contribuir com 1.212 ME para as exportações nacionais

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1596014702454{margin-bottom: 200px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1595945769503{margin-left: 25px !important;}"]Um relatório elaborado pela Universidade do Minho prevê que a produção de concentrado de espodumena (de onde será extraído lítio) na Mina do Barroso, situada no concelho de Boticas, poderá contribuir anualmente com 110,2 milhões de euros em média, para as exportações nacionais, contabilizando 1.212 milhões de euros ao final dos 12 anos de concessão da mina.

Esta é uma das previsões avançadas no Relatório socioeconómico sobre Mina do Barroso, elaborado pela Universidade do Minho que conclui que o projeto pode trazer benefícios significativos para a economia local, nacional e europeia. "Além da geração de mais de 1,2 mil milhões de euros em receitas de exportação, o aumento do valor das exportações de minérios de metal em 20%, o aumento o Produto Bruto de Portugal em mais de 1,1 mil milhões de euros e do PIB em mais de 400 milhões de euros, a mina pode criar até 1.500 novos empregos diretos e indiretos", informou a Savannah Lithium Ld., tornando os resultados deste relatório públicos.

Este documento foi conduzido pelos Professores João Cerejeira e Francisco Carballo-Cruz, da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho. O Professor Cerejeira é Doutorado em Economia pelo Instituto Universitário Europeu (Florença) e foi o especialista científico convidado para o Conselho Científico do Centro de Relações Laborais do Ministério do Trabalho. O Professor Carballo-Cruz é Doutorado pela Universidade de Oxford e é Presidente da Associação Portuguesa de Desenvolvimento Regional e membro do Comité Executivo da Associação Regional de Ciências da Europa.

Garante este relatório que “a mina do Barroso irá proporcionar um impulso económico significativo para a região de Boticas, onde poderá criar mais de 200 empregos diretos (aproximadamente 17% do conjunto atual de empregos), ajudando a fixar população jovem numa zona afetada pela desertificação, ao mesmo tempo que traz um impacte positivo significativo na economia e na comunidade locais, através do aumento substancial de rendimentos no município”, informa a empresa Savannah Lithium Lda. em Nota de imprensa.

Para David Archer, CEO da Savannah, "o Relatório elaborado pelos professores Cerejeira e Carballo-Cruz, da Universidade do Minho, ajuda a trazer esclarecimentos sobre os muitos potenciais benefícios positivos da Mina do Barroso. Um dado importante é o impulso que dá à ambição portuguesa e europeia da neutralidade carbónica. Estimula o desenvolvimento de outras fases da cadeia de valor das baterias, nomeadamente a conversão do mineral em carbonato de lítio e em hidróxido de lítio, com a criação de uma refinaria local e, inclusivamente, a prazo, ao fabrico de baterias, e consequentemente à geração de valor acrescentado nacional. É uma oportunidade para a região e para o país.”

Prevê-se ainda que "86% da produção seja destinada à exportação, o que corresponde a um valor médio anual de 110,2 milhões de euros. Este volume de exportações representa 20,1% do valor médio anual das exportações portuguesas de minérios metálicos e de outros produtos das indústrias extrativas, dos últimos quinze anos. Desta forma, prevê-se que o projeto permita dar um forte impulso às exportações nacionais deste tipo de produtos”.

Neste documento técnico é salientada a importância do projeto pela via da Criação de emprego contabilizado em “cerca de 500 os postos de trabalho diretos que irão ser criados, 300 durante a fase de construção e 215 na fase de operação. Estima-se que o efeito multiplicador na riqueza gerada da região, ao longo da vida do projeto, possa resultar em 1.300 postos de trabalho indiretos no decorrer dos 12 anos da sua vida útil”.

Segundo o mesmo relatório “este é um projeto com grande capacidade de geração de receitas públicas, via impostos, especialmente sobre os lucros da empresa e sobre os salários. A mina pode aumentar a receita anual do Município de Boticas a partir de impostos em 133%, mais a potencial partilha da receita de royalties paga ao Estado”.

Recorde-se que este projeto foi e é fortemente contestado pela autarquia e pela população local devido aos impactos ambientais imputados ao mesmo, chegando mesmo a ser constituída a Associação Unidos em Defesa de Covas do Barroso (UDCB) que luta contra a instalação da mina nas proximidades desta aldeia barrosã.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Região do Norte regista quebra significativa das exportações

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1595508430170{margin-bottom: 100px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1595508411864{margin-left: 26px !important;}"]A última edição do Norte Conjuntura dá nota de uma quebra muito significativa da atividade económica da Região do Norte nos primeiros meses de 2020. Nesta edição especial, dedicada à avaliação do impacto económico da pandemia COVID-19 sobre o território da região, é referida uma redução de 42,3 por cento das exportações da Região do Norte em abril de 2020 face ao mês anterior, após uma queda de 16,6 por cento em março do mesmo ano.

No conjunto dos dois meses a região exportou menos 1,1 mil milhões de euros do que no período homólogo de 2019, cerca de 11 por cento do valor exportado pela região em 2019. A atividade turística, por seu turno, foi praticamente inexistente em abril de 2020: as dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico da Região Norte diminuíram 95,3 por cento e os proveitos totais baixaram 97 por cento face a abril de 2019.

Exportações na sub-região do Douro aumentaram 17,4 por cento, com contributo da indústria alimentar

Esta edição do Norte Conjuntura salienta, ainda, o crescimento do número de desempregados registados nos centros de emprego da Região, que observou um aumento de 23,4 por cento em maio de 2020. Com o encerramento temporário de várias empresas, o número de horas trabalhadas diminuiu 33,7 por cento na indústria do vestuário, 33,9 por cento na fabricação de têxteis e 45,3 por cento na indústria do couro e produtos do couro. Ainda assim, a aplicação das medidas de lay-off, durante o estado de emergência, conseguiu suster uma queda do emprego de amplitude equivalente nas indústrias com implantação mais consolidada na região. À data de abril de 2020, as reduções do emprego eram de apenas 4,7 por cento na indústria do vestuário, 3,1 por cento na fabricação de têxteis e 5 por cento na indústria do couro e produtos do couro.

O Norte Conjuntura, relatório que apresenta as tendências da evolução económica na Região no curto prazo, e que analisa outros dados relativos, por exemplo, ao crédito às empresas e às famílias, aos preços no consumidor e ao turismo, está disponível on-line [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""]. Nesta edição especial, é dada atenção particular meses de março, abril e maio, horizonte temporal do estado de emergência.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

PIB pode recuar 8% este ano e economia só deve voltar ao normal em 2021

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1589451521529{margin-bottom: 50px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1589451498615{margin-left: 20px !important;}"]As medidas tomadas para conter a propagação do novo coronavírus poderão resultar numa recessão de -8% em 2020, estima a Euler Hermes, acionista da COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, que antecipa ainda que a economia portuguesa só deverá regressar à normalidade em 2021, depois de existir no mercado uma vacina. No cenário mais otimista, no próximo ano o PIB pode crescer 9%.

De acordo com o cenário base elaborado pela líder mundial em seguro de créditos para a economia portuguesa, num quadro de recuperação em “U”, este ano o PIB deverá ficar nos -8% (face a uma média de -9,3% nos membros da Zona Euro) e deverá, em 2021, atingir os 9% (em linha com a média dos países da Zona Euro, de 9,3%). A inflação prevista para Portugal este ano neste cenário é de -0,2%, e de 1,5% para 2021.

Portugal teve menos casos de infeção e menos mortes do que outros países europeus, mas também implementou medidas que vão pesar na atividade económica este ano. A par disso, a economia portuguesa depende muito do turismo (esta atividade vale entre 18 e 20% do PIB) e tem aumentado a sua integração no comércio mundial, tendo as exportações a representar 44% da riqueza produzida pelo país (contra 31% em 2010). Isto significa que Portugal sofrerá um impacto significativo da forte quebra no volume de trocas internacionais (-15% esperado este ano). Embora o comércio de mercadorias deva regressar progressivamente após o levantamento das medidas de contenção, o país será ainda mais impactado pela diminuição das viagens no longo prazo, que afetará as suas receitas turísticas”, afirma Georges Dib, economista da Euler Hermes para a América Latina, Espanha e Portugal, e um dos autores do estudo.

A pior recessão económica desde a Segunda Guerra Mundial De acordo com o estudo “Reopening the world: Beware of false steps”, recentemente publicado pela Euler Hermes, a economia mundial vai enfrentar a pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial, podendo o PIB atingir os -3,3% em 2020, equivalente a uma perda de mais de 8,3 biliões de euros, ou à soma do PIB da Alemanha e do Japão. O cenário, antecipam os economistas, será mais de duas vezes pior do que o da crise financeira global de 2009.

Neste sentido, lê-se na mesma análise, só em 2020, as perdas com o abrandamento do comércio mundial podem chegar aos 3,2 biliões de euros. Apesar de os Estados estarem a tomar medidas sem precedentes de apoio às empresas, as insolvências vão crescer pelo quarto ano consecutivo, e na ordem dos 20% (+25% nos EUA, +15% na China e +19% na Europa) e o volume de negócios das empresas terá quebras de entre -30% e -40% no segundo trimestre de 2020, em relação ao período homólogo, nomeadamente na Zona Euro.

A análise revela ainda que, só na Zona Euro, existem cerca de 70 milhões de trabalhadores abrangidos por medidas de desemprego parcial. Nos países onde este regime se limita a cerca de seis meses, como acontece em Portugal, Espanha, França, Itália, Bélgica ou Reino Unido, até um terço destes trabalhadores estão em risco de perder o emprego até ao final do ano, sobretudo em setores em que o regresso à normalidade será muito lento, como hotéis e alojamento, viagens ou comércio de retalho. Assim, estima-se que a taxa de desemprego na Zona Euro aumente 2 pontos percentuais, para 9,5% em 2020. Espanha será o país mais afetado, com uma taxa de 18,5%. Itália deverá atingir os 11,8%, França, os 10,5% e Alemanha, 6%. No Reino Unido, estima-se que a taxa de desemprego quase duplique, subindo de 3,8% para 6%.

Sete fatores que podem levar a uma recuperação em forma de “L”

Apesar de o cenário base ser o de uma recuperação em “U”, os analistas da Euler Hermes alertam para a possibilidade de a retoma ser mais lenta, e de a crise se prolongar. Se for esse o caso, a contração da economia portuguesa pode situar-se nos -17% em 2020 e nos -3% em 2021. Nesse contexto, as estimativas de inflação são de -1% este ano e -0,1 em 2021.

O estudo elenca sete fatores que podem levar a uma recuperação em forma de “L”.

Em causa estão o surgimento de uma segunda vaga do vírus, que levaria a que a economia mundial ficasse abaixo dos níveis pré-crise até ao final de 2021; a manutenção de um clima de incerteza no longo prazo, que atrasaria o investimento e aumentaria as poupanças dos consumidores, por precaução; erros políticos, como apoio insuficiente dos bancos centrais ou uma partilha desadequada dos encargos orçamentais entre os países da Zona Euro, podem desencadear uma recaída e uma crise das dívidas soberanas; uma crise bancária ou do setor imobiliário, que poderia levar a um aumento muito significativo dos empréstimos de alto risco e do não pagamento por parte de empresas com dificuldades de liquidez; uma má gestão das desigualdades sociais, resultando num aumento do descontentamento das populações e em tensões políticas, sobretudo nos mercados emergentes; cadeias de abastecimento mais curtas, que conduzem a medidas protecionistas à escala global e resultam em margens de lucro estruturalmente mais baixas; risco moral elevado (de mudança de comportamento dos agentes económicos), que pode traduzir-se num risco coletivo de maior inflação, reestruturação da dívida e aumento dos impostos.

Para evitar uma crise prolongada, os economistas consideram essencial que se assegure liquidez (a mercados, bancos e empresas) e se reforce confiança dos consumidores nas instituições.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Vão reabrir mercados de produtos da terra nos concelhos da CIM Terras de Trás-os-Montes

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1588712678710{margin-bottom: 40px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""]

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1588712661532{margin-left: 20px !important;}"]A Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes, deliberou, por unanimidade na sua reunião extraordinária de ontem, 4 de maio de 2020, proceder, de imediato, à reabertura dos mercados dedicados à venda de produtos da terra, que se realizam no âmbito das feiras municipais semanais/quinzenais das Terras de Trás-os-Montes. Esta medida surge na sequência da cessação do estado de emergência e visa acompanhar o impulso que se pretende dar à economia local com a abertura do comércio tradicional.

"Numa altura de sementeiras, de plantação de culturas hortícolas e num território em que a agricultura tem um peso muito significativo no tecido económico, a reabertura destes espaços é essencial para assegurar a venda e compra de renovo para plantar. Sendo assim, esta tomada de posição é entendida como uma forma de garantir a manutenção de produções essenciais para a economia familiar e simultaneamente vai responder à necessidade de agricultores/produtores escoarem os produtos", anunciou em comunicado a Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes .

A reabertura destes locais, encerrados há cerca de dois meses, também por decisão do Conselho Intermunicipal e no âmbito das medidas de prevenção e contenção da pandemia da COVID-19, estará envolta em rigorosas normas de higiene e segurança, cumprindo todas as diretrizes emanadas das autoridades de saúde pública, sendo obrigatório, por isso, obrigatório o uso de máscara para vendedores e público, a existência de dispensador, em cada banca, para desinfeção das mãos, a delimitação/marcação dos lugares destinados aos vendedores, respeitando a distância de segurança e as entradas e afluência de público serão controladas por funcionários municipais.

A venda de produtos da terra coincidirá com os dias das feiras municipais de cada concelho, iniciando-se esta semana e ficando ao critério de cada município a definição de mais dias para o efeito, informa o mesmo comunicado a que o Notícias do Nordeste teve acesso.

A CIM das Terras de Trás-os-Montes está também a avaliar a possibilidade de reabrir as Feiras semanais/quinzenais a todos os vendedores, "sendo certo que tal medida está dependente da evolução da situação pandémica e das determinações governamentais", sublinham.

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NORTE 2020 financia contratação de recursos humanos em territórios do interior

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1588157552302{margin-left: 1px !important;}"]O NORTE 2020 vai aplicar 4,5 milhões de Euros do Fundo Social Europeu para apoiar empresas e institutos de investigação localizados no interior na contratação de recursos humanos com licenciatura, mestrado ou doutoramento. O financiamento pretende estimular a competitividade dos territórios de baixa densidade e permite concretizar as iniciativas "+CO3SO Conhecimento" e "+CO3SO Digital" inscritas no Programa de Valorização do Interior.

De acordo com o regulamento dos concursos a que os beneficiários podem concorrer, o apoio do NORTE 2020 suporta em 50 por cento os custos salariais pelo período máximo de 36 meses, incluindo encargos sociais obrigatórios como despesas com segurança social e seguro de acidentes de trabalho.

Prevê-se, ainda, um limite mínimo de vencimento de 1.200 Euros e limites máximos de 1.613,40 Euros para trabalhadores com licenciatura, 2.025,35 Euros para quem tem mestrado e 3.209,67 Euros para trabalhadores com doutoramento e pós-doutoramento.

O acesso ao financiamento faz-se através da plataforma Balcão 2020 até 15 de dezembro, estando os regulamentos disponíveis na área Competitividade e Internacionalização [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""].

O NORTE 2020 (Programa Operacional Regional do Norte 2014/2020) é um instrumento financeiro com uma dotação de 3,4 mil milhões de Euros de apoio ao desenvolvimento regional do Norte de Portugal. Está integrado no Acordo de Parceria PORTUGAL 2020 e tem como Autoridade de Gestão a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. Saiba mais em www.norte2020.pt [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""].[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Investimentos em bens ou serviços de combate à COVID-19 beneficiam de apoio do NORTE 2020

[vc_row][vc_column width="1/4"][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1587460556317{margin-top: 20px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1587460507887{margin-left: 15px !important;}"]Empresas e entidades do sistema de inovação, como laboratórios, com investimentos em bens ou serviços relevantes para o combate à doença COVID-19 podem beneficiar de financiamento do NORTE 2020. Os concursos de acesso ao apoio decorrem até 29 de maio e somam a atribuição de fundos europeus de 12 milhões de Euros a investimentos em curso ou iniciados desde 1 de fevereiro.

Em causa está o apoio ao desenvolvimento de medicamentos e tratamentos relevantes (incluindo vacinas), seus produtos intermédios, princípios farmacêuticos ativos e matérias-primas; dispositivos médicos e equipamento médico e hospitalar (incluindo ventiladores, vestuário e equipamento de proteção, bem como instrumentos de diagnóstico) e as matérias-primas necessárias; desinfetantes e seus produtos intermédios e substâncias químicas básicas necessárias para a sua produção e ferramentas de recolha e processamento de dados.

O concurso Inovação Produtiva COVID-19 prevê o apoio a empresas que pretendam lançar, reforçar ou reverter as suas capacidades de produção de bens e serviços e inclui projetos de novos ou melhorados métodos de fabrico, de logística ou distribuição, bem como o aumento da produção. A taxa máxima do incentivo atribuído a fundo perdido é de 80 por cento e pode ser majorada em 15 pontos percentuais se o projeto for concluído no prazo de 2 meses.

O concurso I&D Empresas - COVID-19 dirige-se a empresas e entidades do sistema de inovação, como laboratórios, com investimentos em provas de conceito relativas a ideias ou protótipos que tenham resultado de projetos de ID realizados ou em curso, para fazer face ao COVID-19 e que estejam no processo de passagem para um produto comerciável, bem como projetos de construção ou modernização das infraestruturas de ensaio e otimização.

Os documentos relativos aos concursos encontram-se disponíveis, na área Competitividade e Internacionalização [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""].

O NORTE 2020 (Programa Operacional Regional do Norte 2014/2020) é um instrumento financeiro com uma dotação de 3,4 mil milhões de Euros de apoio ao desenvolvimento regional do Norte de Portugal. Está integrado no Acordo de Parceria PORTUGAL 2020 e tem como Autoridade de Gestão a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. Saiba mais em www.norte2020.pt [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""].[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Empresários portugueses consideram medidas de apoio implementadas pelo Governo insuficientes

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1587052151350{margin-left: 15px !important;}"]A maioria dos empresários participantes no Barómetro Kaizen (81%) afirma que as medidas de apoio implementadas pelo Governo para o contexto Covid-19 são insuficientes. O grau de confiança dos gestores na economia nacional encontra-se nos 8,4 valores em 20, um valor inferior ao do último barómetro realizado pelo Kaizen Institute, em fevereiro deste ano, quando o grau de confiança se apresentava nos 12,1 valores.

Olhando para os programas de apoio disponibilizados pelo Estado, metade dos inquiridos já recorreu ou planeia recorrer ao lay-off simplificado, isto é, ao apoio extraordinário à manutenção de contratos de trabalho. Além disso, 43% dos empresários consultados já recorreu ou pretende recorrer à flexibilização do pagamento de impostos.

Por considerarem que estas medidas não estão a ser suficientes, os empresários com quem o Kaizen Institute colaborou indicaram várias iniciativas que consideram importantes e que gostariam que fossem implementadas. 40% dos inquiridos destacou questões como a isenção de comissões nas Linhas de Crédito disponibilizadas pelo Estado, a adoção do apoio financeiro às famílias ou a possibilidade de isenção de contribuições sociais a empregadores que optem por pagar acima dos valores previstos pela lei em caso de lay-off” explicou António Costa, Senior Partner do Kaizen Institute Western Europe.

Mais de metade das empresas (55%) já reduziu ou vai reduzir postos de trabalho devido à pandemia

Feito um mês desde que foi decretado o Estado de Emergência, as empresas já sentem consequências da conjuntura que vivemos. Muitas já tiveram de reduzir o número de trabalhadores e muitas outras procuram formas para se conseguirem adaptar da melhor forma possível a esta nova realidade”, explicou António Costa.

A maioria dos empresários prevê que seja necessário um período entre seis e mais de 12 meses para retomar o nível de atividade pré Covid-19. A maioria das empresas (54%) tem pelo menos um quarto dos seus colaboradores em teletrabalho, realidade que na opinião dos empresários (57%) resulta numa menor eficiência e desempenho. “É um período fora do normal e de adaptação para todos. O ponto positivo é que grande parte das empresas que inquirimos estavam preparadas para manter a sua atividade em pleno, Esta preparação facilitou a adaptação imediata de postos de trabalho, o horário dos turnos e a adoção de medidas para movimentar materiais, limitar pessoas por área e até para contactar com o exterior. No caso dos colaboradores em teletrabalho, contribuiu para a imediatez da transição, que nesta fase é fundamental” realça António Costa.

O Barómetro Kaizen é um estudo de opinião desenvolvido (por norma) semestralmente pelo Instituto Kaizen em Portugal junto de administradores e gestores de médias e grandes empresas que atuam no mercado português sobre a sua perspetiva quanto a temas de atualidade, à evolução da economia e do seu negócio, perspetivando tendências e desafios.

A edição Covid-19 do Barómetro Kaizen é uma edição especial, que pretende aferir qual a perspetiva das empresas face à nova conjuntura social e económica que apanhou o país de surpresa com a pandemia Covid-19. O Kaizen Institute inquiriu mais de 220 gestores de empresas que representam, no seu conjunto, mais de 35% do PIB de Portugal.

Sobre o Kaizen Institute
O Kaizen Institute Consulting Group é uma empresa multinacional que fornece serviços de consultoria e formação ao tecido empresarial e instituições públicas em mais de 35 países. A empresa atua em diferentes setores de atividade, suportando as organizações e desafiando os líderes a melhorarem a sua rentabilidade e a fazerem crescer o seu volume de negócios. Fundado em 1985, na Suíça, está em Portugal, com escritórios no Porto e em Lisboa, desde 1999.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Insolvências em Portugal crescem 4% no primeiro trimestre

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1586970972853{margin-left: 15px !important;}"]O número de empresas insolventes em Portugal foi de 658 no primeiro trimestre de 2020, um crescimento de 4% face ao período homólogo, reflete a análise da COSEC, seguradora líder nos ramos do seguro de créditos e caução.

De registar, também, que os pedidos de Processo Especial de Revitalização (PER) diminuíram 20% neste primeiro trimestre (foram 102, no total, contra as 127 registadas nos primeiros três meses de 2019.

“A economia global está num enorme estado de turbulência. O mundo está a atravessar um novo tipo de crise económica e sanitária que está a colocar todas as economias, e as empresas, sob uma pressão intensa. Prevemos que o aumento das insolvências, que já se verifica no primeiro trimestre do ano, se acentue nos próximos meses.”, afirma Maria Celeste Hagatong, presidente do Conselho de Administração da COSEC, “Mais do que nunca, e perante o atual contexto de incerteza, o Seguro de Créditos é um instrumento fulcral na identificação dos parceiros mais vulneráveis, permitindo às empresas adequar a sua estratégia comercial ao novo quadro de agravamento de risco quer geográfico quer sectorial. “

Setor dos Serviços e microempresas continuam a ser os mais afetados

As microempresas continuam a representar a maioria dos casos de insolvência, com uma quota de 65%. Esta tem sido a tendência desde 2009.

Embora com um ligeiro decréscimo (de 23% no primeiro trimestre de 2019 para 21% para o mesmo período em 2020), também o setor dos serviços continua a liderar em número de insolvências, com 136. Seguem-se o setor do retalho (15,3%), com um total de 101 empresas insolventes, e o setor da construção (14,9%), com 98.

Na categoria de Empresário em Nome Individual (ENI) registaram-se, no primeiro trimestre de 2020, 95 insolvências, 14% do total do número total em Portugal.

No que respeita à distribuição geográfica, os resultados das insolvências mantiveram-se comparativamente ao mesmo período em 2019. Neste seguimento, o Porto apresenta o maior número (23,4%, contra 28,5% no primeiro trimestre de 2019), seguido de Lisboa (18,5%, contra 18,1%) e do distrito de Braga (13,4%, contra 12,2%). Os distritos de Beja, Portalegre e Évora continuaram a registar o menor número de insolvências, com um total de 16 casos registados.

No período em análise foram criadas em Portugal 11939 empresas, o que representa um decréscimo de -25% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Continuaram na liderança os setores dos Serviços (2.976 empresas), Construção (1.398) e Retalho (1.366). Lisboa (3.931 empresas), Porto (2.201), Setúbal (896) e Braga (874) mantiveram-se como os distritos onde se registaram um maior número de novas empresas.

Relativamente aos casos de pedido de Processo Especial de Revitalização (PER), 40% foram solicitados por micro ou pequenas empresas. Quanto aos setores que registaram o maior número de pedidos de acesso a este mecanismo, destacam-se os setores dos Serviços (15 empresas), Alimentação (14) e Construção (13).

[caption id="attachment_4922" align="alignleft" width="1200"] Fig. 1: Quadro comparativo de n.º de constituições vs. insolvências nos principais setores de atividade[/caption]

Impactos económicos

De acordo os dados do último balanço disponibilizado pelas empresas, observou-se no processo de insolvência um potencial impacto de mais de 5.100 postos de trabalho, um volume de negócios superior a 295 milhões de euros.

Cerca de 68% do número de postos de trabalho em risco estão concentrados nas micro e nas pequenas empresas, tendência também observada no que toca ao valor de créditos a fornecedores (84%), o que reflete o peso destas empresas no total das empresas insolventes, e a sua maior vulnerabilidade face aos desafios do panorama económico atual.

Aumento de 14% das insolvências em todo o mundo

Se já se antecipava uma desaceleração económica internacional, embora em muito menor escala, a epidemia de Covid-19 reforçou tendência. A Euler Hermes, acionista da COSEC e líder mundial em seguro de créditos, aponta para um aumento de 14% das insolvências em todo o mundo durante o ano de 2020 (16% na Europa Ocidental).

[caption id="attachment_4923" align="alignleft" width="1200"] Fig. 2: Indicadores do impacto económico das insolvências registadas no primeiro trimestre de 2020.[/caption]

Apesar das intervenções dos governos para apoiar empresas (através de adiamentos de impostos, empréstimos, garantias estatais, etc.), que deverão ajudar a limitar os danos, o atual contexto de bloqueio da economia poderá levar à falência cerca de 7% das PME e midcaps da Zona Euro – cerca de 13 mil negócios. Neste âmbito, 10% do total de empresas em risco estão em França, perto de 9% na Alemanha, 8% na Bélgica, 6% em Espanha e 5% em Itália.

A Euler Hermes estima que as insolvências vão aumentar principalmente em Itália (+ 18%), Espanha (+ 17%) e Holanda (+ 21%). A Alemanha (+ 7%), a França (+ 8%) e a Bélgica (+ 8%) também deverão registar um aumento maior de insolvências do que o previsto antes da pandemia. Os setores que correm maior risco são a construção, o setor agroalimentar e o dos serviços.

Consequentemente, esta pausa na atividade económica coloca 65 milhões de empregos em risco ou a precisarem de apoio dos Governos. Contudo, uma vez que, embora seja acentuada, esta crise económica é de natureza temporária, os economistas apontam para que a taxa de desemprego na Zona Euro aumente apenas 1 ponto percentual, para pouco mais de 8%. Isto significa que poderá haver uma perda de até 1,5 milhões de postos de trabalho nos próximos 12 meses, particularmente os trabalhadores independentes ou com contratos temporários.


Ficha Técnica - Análise COSEC:
1. Diariamente a COSEC recebe de agência de informação e procede ao registo informático de todos os Atos dos Tribunais, do Ministério Público e dos respetivos Conselhos Superiores relativos a todas as entidades que sejam Pessoa Coletiva ou Empresário em Nome Individual e que são publicados na Parte D da 2ª Série do Diário da República.
2. Em termos de tratamento da informação, e no que às situações de Insolvência diz respeito, é registada e sistematizada a “Sentença de Declaração da Insolvência” e a ‘’Nomeação do Administrador judicial provisório.
3. Em termos de constituições de empresas considera-se as entidades constituídas no período considerado, com publicação de constituição no portal de atos societários do Ministério da Justiça.
4. Relativamente às constituições de empresas consideram-se os dados do Observatório Infotrust, que disponibiliza a evolução diária do número de constituições registadas em território nacional, com segmentação geográfica e por setor de atividade.


Sobre a COSEC
A COSEC é a seguradora líder em Portugal nos ramos do seguro de créditos e caução, oferecendo as melhores soluções para apoio à gestão e controlo de créditos, bem como garantias de seguro caução.
A Companha é, desde a sua constituição, em 1969, responsável pela gestão do Sistema de Seguro de Créditos com Garantia do Estado português, para apoiar as empresas na sua exportação e internacionalização para países de risco político agravado.
A COSEC é uma empresa de capitais privados repartidos equitativamente pelo Banco BPI (www.bpi.pt [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""]), o quarto maior Banco Português, e pela Euler Hermes (www.eulerhermes.com [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""]), líder mundial em seguro de créditos.
A sinergia operacional existente entre a COSEC e o seu acionista Euler Hermes é particularmente relevante ao nível da gestão de risco e das recuperações. Através do acesso à rede Euler Hermes, presente em mais de 52 países, a COSEC tem acesso às melhores fontes de informação, à maior rede internacional de analistas de risco e dispomos ainda de uma equipa internacional responsável pela cobrança local dos créditos nestes mercados.
Para saber mais, consulte o site www.cosec.pt [icon name="external-link" class="" unprefixed_class=""]. e acompanhe a COSEC no LinkedIn.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

A Região do Norte representa 41% do fundo aprovado nos programas do Portugal 2020

A Região do Norte é a que maior expressão tem na execução dos programas do Portugal 2020, quando analisada a aprovação de financiamento dos diferentes programas do ciclo 2014-2020 com dados reportados a dezembro de 2019. A conclusão resulta da publicação da CCDR-N “NORTE UE - Dinâmicas dos Fundos Europeus na Região do Norte [icon name="file-pdf-o" class="" unprefixed_class=""]”.

Quase metade do investimento apoiado no Norte de Portugal tem por destino o aumento da competitividade do tecido empresarial e da capacidade instalada de investigação, inovação e transferência de conhecimento. Trata-se de um apoio que, se já era absolutamente imprescindível para o reforço do nosso tecido económico, se mostrará ainda mais determinante para enfrentarmos a exigente conjuntura que se depara ao nosso território no quadro da crise sanitária e recessiva que atualmente vivemos e da ultrapassagem que necessariamente se lhe seguirá através de um pujante relançamento que terá de contar com o envolvimento de todos”, considera Freire de Sousa, Presidente da CCDR-N e Gestor do NORTE 2020.

Além de vários elementos de análise em termos sub-regionais, a publicação destaca, igualmente, que o Programa Operacional Regional do Norte e o Programa Temático Compete são os mais presentes nos apoios comunitários à Região, representando mais de 32% e cerca de 30% do respetivo total, respetivamente. No âmbito de tais Programas, as operações de mais expressiva monta são as que se reportam aos programas doutorais da FCT, ao projeto de reabilitação do Mercado do Bolhão pelo Município do Porto e às ações de formação profissional do IEFP, no primeiro caso, e às intervenções ferroviárias (Linhas do Norte, do Minho e do Douro) da Infraestruturas de Portugal, no segundo.

Symington no top 10 das marcas de vinho mais admiradas do mundo

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1585838915333{margin-left: 15px !important;}"]A Symington Family Estates, produtora de vinhos na Região Demarcada do Douro desde o século XIX, está no top 10 das Marcas de Vinho Mais Admiradas do Mundo, em 2020. Nos conceituados prémios anuais Drinks International, votados por um júri de peritos internacionais, a Symington garantiu a sétima posição, conseguindo um lugar entre quatro produtores europeus presentes nas 10 primeiras posições da tabela. Com apenas duas marcas portuguesas distinguidas na lista completa do top 50, a empresa familiar destaca-se como a mais bem qualificada, com a Esporão a distinguir-se na 13ª posição.

A Drinks International reconheceu especificamente o trabalho que a família Symington, que se assume em todo o mundo como um produtor multigeracional de vinho do Porto, tem realizado nos últimos 20 anos para desenvolver uma gama de vinhos portugueses (aclamada pela crítica) e para conseguir uma forte distribuição para os mesmos. Do Douro incluem-se os vinhos Quinta do Vesúvio, Quinta do Ataíde, Altano e Prats & Symington (produtores do Chryseia). Já relativamente a 2019, destacam-se os primeiros vinhos lançados da Quinta da Fonte Souto, o projeto da família na sub-região de Portalegre, no Alto Alentejo.

A Academia de votação – constituída por mais de 200 jornalistas de vinhos, Masters of Wine, educadores de vinho, compradores, e importadores – também classificou produtores lendários como a Torres, Penfolds, Antinori, Vega Sicilia, Catena Zapata e Cloudy Bay que integram o top 10.

Rupert Symington, CEO da Symington Family Estates avança que “este é um fantástico reflexo da reputação que temos contruído ao longo de muitos anos – não apenas como empresa familiar de vinhos com credenciais de qualidade impecáveis, mas também, em nosso entender, um testemunho da nossa reputação de longo prazo e compromisso sério em sermos uma empresa responsável e ética, especialmente agora que nos tornarmos na primeira empresa de vinhos em Portugal com certificação B Corporation. Este reconhecimento chega numa altura difícil para todos a nível mundial – independentemente do país ou setor onde cada um de nós trabalha – e é uma motivação bem-vinda para a nossa equipa que tem respondido de forma notável aos desafios de adaptação à nova realidade criada pelo coronavírus.”

Já Martin Green, editor da Drinks International, destaca que “As Marcas Mais Admiradas – edição 2020, aponta os holofotes para os mais icónicos, excitantes e inovadores produtores em cada continente. Existem milhares de produtores a tentar afirmar-se no palco mundial, mas apenas 50 marcas de elite atingiram a meta. Para conseguir um lugar nesta prestigiada lista é um feito tremendo, até porque há um número de produtores fantásticos que ficaram de fora. Parabéns a todas as marcas contempladas este ano. Mereceram o respeito de centenas de profissionais do vinho e de peritos espalhados pelo mundo e alcançaram agora um selo supremo de qualidade”.

Sobre a Symington Family Estates
A Symington Family Estates é uma empresa de propriedade e gestão familiar. Detém a Graham’s, uma das 10 marcas de vinho mais admiradas no mundo, segundo a revista Drinks International, bem como as marcas Dow’s, Cockburn’s e Warre’s, e os vinhos DOC Douro: Quinta do Vesuvio, Quinta do Ataíde, Altano e P+S. A família Symington está presente no Douro há cinco gerações — desde 1882 — mas, se seguirmos a linhagem da família através da bisavó da atual geração, a ligação dos Symington aos vinhos do Douro recua no tempo 14 gerações, transportando-nos até meados do século XVII e aos próprios primórdios da história do vinho do Porto. É, atualmente, a maior proprietária de quintas na região do Douro e um dos principais produtores de vinho do Porto de qualidade superior, as chamadas categorias especiais.
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