Mina do Barroso poderá contribuir com 1.212 ME para as exportações nacionais

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1596014702454{margin-bottom: 200px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][better-ads type="banner" banner="3816" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1" lazy-load=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1595945769503{margin-left: 25px !important;}"]Um relatório elaborado pela Universidade do Minho prevê que a produção de concentrado de espodumena (de onde será extraído lítio) na Mina do Barroso, situada no concelho de Boticas, poderá contribuir anualmente com 110,2 milhões de euros em média, para as exportações nacionais, contabilizando 1.212 milhões de euros ao final dos 12 anos de concessão da mina.

Esta é uma das previsões avançadas no Relatório socioeconómico sobre Mina do Barroso, elaborado pela Universidade do Minho que conclui que o projeto pode trazer benefícios significativos para a economia local, nacional e europeia. "Além da geração de mais de 1,2 mil milhões de euros em receitas de exportação, o aumento do valor das exportações de minérios de metal em 20%, o aumento o Produto Bruto de Portugal em mais de 1,1 mil milhões de euros e do PIB em mais de 400 milhões de euros, a mina pode criar até 1.500 novos empregos diretos e indiretos", informou a Savannah Lithium Ld., tornando os resultados deste relatório públicos.

Este documento foi conduzido pelos Professores João Cerejeira e Francisco Carballo-Cruz, da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho. O Professor Cerejeira é Doutorado em Economia pelo Instituto Universitário Europeu (Florença) e foi o especialista científico convidado para o Conselho Científico do Centro de Relações Laborais do Ministério do Trabalho. O Professor Carballo-Cruz é Doutorado pela Universidade de Oxford e é Presidente da Associação Portuguesa de Desenvolvimento Regional e membro do Comité Executivo da Associação Regional de Ciências da Europa.

Garante este relatório que “a mina do Barroso irá proporcionar um impulso económico significativo para a região de Boticas, onde poderá criar mais de 200 empregos diretos (aproximadamente 17% do conjunto atual de empregos), ajudando a fixar população jovem numa zona afetada pela desertificação, ao mesmo tempo que traz um impacte positivo significativo na economia e na comunidade locais, através do aumento substancial de rendimentos no município”, informa a empresa Savannah Lithium Lda. em Nota de imprensa.

Para David Archer, CEO da Savannah, "o Relatório elaborado pelos professores Cerejeira e Carballo-Cruz, da Universidade do Minho, ajuda a trazer esclarecimentos sobre os muitos potenciais benefícios positivos da Mina do Barroso. Um dado importante é o impulso que dá à ambição portuguesa e europeia da neutralidade carbónica. Estimula o desenvolvimento de outras fases da cadeia de valor das baterias, nomeadamente a conversão do mineral em carbonato de lítio e em hidróxido de lítio, com a criação de uma refinaria local e, inclusivamente, a prazo, ao fabrico de baterias, e consequentemente à geração de valor acrescentado nacional. É uma oportunidade para a região e para o país.”

Prevê-se ainda que "86% da produção seja destinada à exportação, o que corresponde a um valor médio anual de 110,2 milhões de euros. Este volume de exportações representa 20,1% do valor médio anual das exportações portuguesas de minérios metálicos e de outros produtos das indústrias extrativas, dos últimos quinze anos. Desta forma, prevê-se que o projeto permita dar um forte impulso às exportações nacionais deste tipo de produtos”.

Neste documento técnico é salientada a importância do projeto pela via da Criação de emprego contabilizado em “cerca de 500 os postos de trabalho diretos que irão ser criados, 300 durante a fase de construção e 215 na fase de operação. Estima-se que o efeito multiplicador na riqueza gerada da região, ao longo da vida do projeto, possa resultar em 1.300 postos de trabalho indiretos no decorrer dos 12 anos da sua vida útil”.

Segundo o mesmo relatório “este é um projeto com grande capacidade de geração de receitas públicas, via impostos, especialmente sobre os lucros da empresa e sobre os salários. A mina pode aumentar a receita anual do Município de Boticas a partir de impostos em 133%, mais a potencial partilha da receita de royalties paga ao Estado”.

Recorde-se que este projeto foi e é fortemente contestado pela autarquia e pela população local devido aos impactos ambientais imputados ao mesmo, chegando mesmo a ser constituída a Associação Unidos em Defesa de Covas do Barroso (UDCB) que luta contra a instalação da mina nas proximidades desta aldeia barrosã.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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