Presidente da Câmara de Foz Côa disse hoje à ministra da Cultura que ficou “um bocadinho melindrado”

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1618764636770{margin-left: 26px !important;}"]A inauguração da exposição das “Gravuras recentes e outros riscos” do escultor João Cutileiro no Museu do Côa, reuniu todos os ingredientes para correr bem, não fosse o melindre do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, Gustavo de Sousa Duarte, que aproveitou o momento cerimonial da inauguração do evento enquadrado na comemoração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, para dar um recado à ministra da Cultura, Graça Fonseca, afirmando publicamente que ficou melindrado por não ter sido informado sobre a nomeação da nova diretora do Conselho Diretivo da Fundação Côa Parque, Aida Carvalho.

Depois de enaltecer a importância estratégica dos dois Património Mundiais que integram o território do concelho de Vila Nova de Foz Côa e de afirmar a abertura e o envolvimento da Câmara nas dinâmicas culturais criadas por essas duas valias territoriais, o autarca lembrou, agradeceu e homenageou o trabalho desenvolvido por Bruno Navarro, ex-diretor da Fundação Côa Parque, falecido tragicamente no passado mês de janeiro, vítima de doença súbita.

Este município e este território tem o prazer e tem o orgulho de ter estes dois patrimónios mundiais no concelho.Como tenho dito, e também em várias outras reuniões com a presença da Srª ministra que tem vindo várias vezes aqui a Foz Côa e já me tem ouvido, nós temos muito orgulho nisso e quero dizer-vos, temos essa certeza, que estes dois patrimónios mundiais são um fator de desenvolvimento não só deste concelho e desta região do Douro Superior mas também de todo o país, na medida em que este património cultural é visitado por pessoas de todos os cantos do mundo”, lembrou o autarca.

Gustavo de Sousa Duarte aproveitou a presença da ministra da Cultura para expressar o seu descontentamento e criticar a atitude do Governo ao não ter informado a autarquia do nome da nova diretora da fundação. “ Às vezes parece que o município não estará de alma e coração com este património. Eu quero aqui dizer publicamente a todos vós, que tanto este presidente da câmara, como este município, tudo fez para que este património fosse o que é hoje e estou convencido que irá ser mais. Desde a primeira hora que nasceu este museu, este presidente da câmara e este município têm uma palavra decisiva para a construção deste local”.

Também “em nome da verdade” Gustavo de Sousa Duarte não deixou de dar nota de ter ficado “um bocadinho melindrado” por ter tido conhecimento da nomeação da nova directora Aida Carvalho pelos jornais. “Acho que enquanto poder local e enquanto instituição devíamos ter sido informados. Saber pelos jornais e por outras pessoas não me deixou satisfeito. Até porque, Srª ministra, nós somos fundadores, somos sócios obrigacionistas e não soubemos desta nomeação”, frisou o autarca de Foz Côa.

A cerimónia teve continuidade com uma homenagem póstuma ao historiador Bruno Navarro, com uma intervenção gravada do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.

No seu discurso, Graça Fonseca voltou a enaltecer o papel de Bruno Navarro e fez uma homenagem póstuma ao escultor João Cutileiro, enquanto referência incontornável da escultura portuguesa.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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