Jogatinas

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-user-listing-4 columns="1" title="" icon="" hide_title="1" heading_color="" heading_style="default" title_link="" filter_roles="0" roles="" count="1" search="" order="DESC" order_by="user_registered" offset="" include="2" exclude="" paginate="none" pagination-show-label="0" pagination-slides-count="3" slider-animation-speed="750" slider-autoplay="1" slider-speed="3000" slider-control-dots="off" slider-control-next-prev="style-1" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" custom-css-class="" custom-id="" override-listing-settings="0" listing-settings="" bs-text-color-scheme="" css=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1598088117715{margin-left: 26px !important;}"]Disse ontem Barack Obama que uma vitória de Trump nas próximas eleições poria em perigo a própria democracia norte-americana. Mas eu mesmo, muito longe do saber e da experiência do anterior Presidente dos Estados Unidos, pude já exprimir, em escritos meus, isto mesmo que agora escutámos das palavras de Obama. Infelizmente, Barack Obama já não podia avisar o que eu mesmo prevejo: uma tal vitória seria o tempo de lançamento da grande ditadura mundial, há tanto sonhada pelos políticos norte-americanos, que se veem e ao seu país como marcados por uma iluminação divina.


Claro está que mesmo uma derrota de Donald Trump pode, afinal, não vir a sê-lo, porque nós já tivemos exemplos anteriores deste tipo de fraude nos Estados Unidos: a falsa vitória de Kennedy sobre Nixon, e a de Bush sobre Al Gore. Situações que, ao pé da atual, marcada pelo abuso de poder de todo o tipo de Trump, se ficam a autênticos anos-luz. E depois, existe o poder do tempo que passa, com o regresso do espírito nazi dos velhos tempos, adaptado aos atuais.


É neste contexto que tem de ser visto o que se tem vindo a passar com Lukashenko e a Bielorrússia, e agora com Navalny, na Rússia. Tal como há dias referiu Miguel Tiago, do PCP, não se observa uma ampla miséria, sequer pobreza, por entre os manifestantes contra Lukashenko. E também não deixa de ser estranha a reação da União Europeia para com a Bielorrússia e os seus dirigentes, quando sobre a Polónia e a Hungria tudo corre sobre rodas. Para já não referir a tal política externa do megafone, tão corretamente apontada à Europa por Benjamin Netanyhau.


Neste entretanto, a Bielorrússia pediu a proteção da Rússia, que depois do sim, se passou logo para as apertadinhas. Num ápice, qual verdadeiro milagre, eis que Navalny se sentiu mal num voo da Sibéria para Moscovo. Num segundo ápice, veio a resposta: deverá ter sido envenenamento. Portanto, para os incautos, ou para os que só leem títulos, o mais certo foi ter sido consequência de uma decisão do Kremlin. Portanto, como aqui, supostamente, nada se pode fazer sem a ordem ou aquiescência de Putin, foi tudo uma decisão deste último. Bom, em termos probabilísticos, a probabilidade de um tal acontecimento não ser uma manobra ocidental é quase nula.


A solução deste caso ultrapassou já a velocidade da luz, o que não teve lugar com o homicídio de Kashoggi, tema que os Estados Unidos e o resto do Ocidente sob seu comando estão ainda a estudar. Portanto, com velocidade inferior à de caracol. E da União Europeia, claro está, as calmas.


Entrando aqui no domínio das apostas, estou em seguir a hipótese de que, à semelhança dos Skripal, também Navalny não vai morrer. Fica, porém, a notícia, que, bem trabalhada pela grande comunicação social ocidental, lá acabará por criar um novo facto político: foi tudo obra do Putin... E note agora o leitor: quase com toda a certeza, não será Donald Trump a operar esta acusação, mas peões de brega europeus, ao mesmo tempo que se deixa para Biden, se vier a vencer, a batata quente de ter de enfrentar esta realidade criada artificialmente.


Tal como um disco já gasto, volto a instar o leitor a ler a obra, O DESPERTAR DOS MÁGICOS, porque ela facilita imenso a compreensão destas coisas. E, já agora, convém ler, se possível, algumas das obras de Virgílio de Carvalho, mas também de José Alberto Loureiro dos Santos, Lopes Alves, Pedro de Pezarat Correia, até Raul François Martins, porque nelas se encontram exposições muito claras sobre os instrumentos de que se deita mão em defesa dos interesses de cada Estado. Num certo sentido, tentando uma síntese, vale tudo, vivendo-se à anos-luz daquela erradíssima dicotomia dos bons e dos maus, que tanto nos vai sendo impingida pela grande comunicação social, incondicionalmente alinhada com a grande estratégia dos Estados Unidos (de sempre).[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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