Contração da rede de Caixas Multibanco atinge sobretudo o distrito de Bragança

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A Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes mostra-se apreensiva com as conclusões do estudo publicado pelo Banco de Portugal que avalia a cobertura da rede de caixas automáticas e balcões de instituições de crédito põe a nu algumas das debilidades da região nesta matéria e demonstra que o distrito de Bragança é o que, a nível nacional, apresenta uma maior distância absoluta em relação a uma caixa automática ou agência, estando, nesta situação 27 freguesias e existindo dois concelhos, onde cada caixa automática serve em média mais de 100 quilómetros quadrados de território.

A soma destes dois fatores faz com que o território das Terras de Trás-os-Montes inclua mais de 50% das freguesias que poderão vir a ser afetadas com a contração da rede. Num total de 24 freguesias com maior dificuldade no acesso ao numerário, 16 situam-se nas Terras de Trás-os-Montes, Vinhais (8), Mogadouro (7) e Miranda do Douro (1).

A CIM das Terras de Trás-os-Montes entende que a possível redução do número de caixas automáticas ou agências não pode vir a prejudicar um território que apresenta já estas debilidades e defende a supressão destas, simultaneamente corrobora na íntegra a posição do Banco de Portugal que em comunicado defendeu que “é necessário estruturar, desde já, uma resposta que permita salvaguardar o acesso da população a notas e moedas, dado que o numerário continua a ser o instrumento de pagamento mais utilizado em Portugal. É, por outro lado, o instrumento mais utilizado por segmentos mais vulneráveis da população.”

Em declarações à radio TSF, o presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro já veio defender uma discriminação positiva para o interior do país, considerando injusta esta redução do número de caixas automáticas e agências bancárias no distrito de Bragança. "Cada vez mais há uma tentação para olhar para as grandes metrópoles, mas claramente tem de existir uma diferenciação positiva para as pessoas que escolheram viver no interior, que escolheram viver em Miranda do Douro, e que não pudemos ser afastados dos serviços, impedidos de levantar dinheiro por não haver sequer uma caixa multibanca", disse Artur Nunes à TSF, sublinhando a ideia de que o país não pode ser olhado da mesma maneira pelas agências bancárias.

Também a CIM das Terras de Trás-os-Montes apela publicamente para que “qualquer decisão que venha a ser tomada neste âmbito tenha em conta a realidade local, as características da população contribuindo assim para a coesão territorial”.

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