Zíngaros de Carrazeda de Ansiães candidatos às 7 maravilhas da Cultural Popular

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1589531389427{margin-left: 20px !important;}"]Os Zíngaros de Carrazeda de Ansiães estão entre os patrimónios nomeados à 7 maravilhas da Cultua Popular na categoria de Músicas e Danças. A candidatura às 7 maravilhas da Cultura Popular nasce de uma parceria estabelecida entre a Desteque e Município de Carrazeda de Ansiães

Os Zíngaros derivaram da tradição popular e musical dos grupos designados por Zés Pereiras. A origem do grupo foi uma iniciativa de um carrazedense, Joaquim Sousa, mais conhecido por o “Paz da Isaura”, Américo Ribeiro e “Politinho” no início da década de cinquenta do século passado. Os seus primeiros elementos nascem numa trupe inicialmente composta por caixas e bombos, acompanhados por cabeçudos e gigantones, batizados com alcunhas identificativas. Destes últimos destacavam-se duas personagens, o “Estudante”, de capa e batina e a figura feminina.

Os Zés Pereiras de Carrazeda eram conhecidos por toda a região transmontana, e até por todo o país com presença habitual em romarias, arruadas e alvoradas e até em queima das fitas. As viagens eram feitas de autocarro quando o destino era mais longínquo e de camioneta de caixa aberta sempre que estivesse mais próximo, com várias intervenções e tropelias ao longo do dia, tocando “marchas” e “contradanças” do seu vasto repertório.

Com a formalização do grupo, com estatuto e sede próprios, nasce, em 1986, a Associação Zíngaros de Carrazeda de Ansiães. Além das alterações na bandeira e constituição do grupo, a farda da coletividade também foi modificada. Deste modo, os elementos dos Zíngaros passaram a usar camisa verde, calças pretas listadas a verde, faixa amarela e lista verde no chapéu. Anteriormente, o fardamento do grupo era composto por calças pretas, camisa branca, jalecas cinzentas com mangas e lista vermelha e um chapéu de palha preta com fita vermelha.

Atualmente, o grupo é constituído por 22 elementos que desempenham diversas funções dentro da coletividade, como tocadores de bombos, caixas, gaitas de foles, clarinetes, requinta e acordeão, porta-bandeira, gigantones e cabeçudos.

Os Zíngaros assumem um papel fundamental na preservação do património local, pois graças a esta coletividade ainda se ouve o toque das marchas e contradanças animadas com gigantones e cabeçudos.

A associação de Zíngaros assume um papel fundamental na preservação das tradições, principalmente no entrudo, com o cortejo e julgamento do Pai da Fartura.

Os Zíngaros atuam em Portugal e no estrangeiro, e ficam conhecidos por onde passam pela folia e animação. Tocam em todos os eventos, como festas e romarias, eventos culturais, inaugurações, cortejos carnavalescos, queimas de fitas e feiras populares, entre outros.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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