Diagnóstico precoce para vencer o ladrão silencioso da visão

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1583834493635{margin-right: 15px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]O glaucoma, uma doença crónica e progressiva que afeta cerca de 200 mil portugueses e que é assintomática até fases muito avançadas da sua evolução, é a principal causa de cegueira irreversível em todo o mundo. Um silêncio nos sintomas que justifica uma atenção redobrada ao único fator de risco em que se pode atuar: a hipertensão ocular. “Não havendo cura para o glaucoma, o tratamento deve ser dirigido à prevenção da sua progressão”, reforça o oftalmologista Flávio Alves, Coordenador do Grupo Português de Glaucoma da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia. “A única forma comprovadamente eficaz de atrasar a progressão do glaucoma consiste na diminuição da pressão intraocular.”


O especialista refere que, no caso de existirem fatores de risco, a consulta com um oftalmologista deve ser o mais precoce possível”. Na ausência destes ou de qualquer suspeita da doença, “é aconselhável, a partir dos 40 anos, uma visita anual ou de dois em dois anos”.


Definido “como uma doença do nervo ótico (neuropatia ótica) progressiva, com alterações estruturais características, nomeadamente a diminuição da espessura da camada de fibras nervosas da retina (que dão origem ao nervo ótico), o aumento da escavação da cabeça do nervo ótico e perdas no campo visual que podem evoluir para a cegueira”. São vários os tipos de glaucoma, “que se pode classificar quanto à sua causa em primário (sem causa identificada) ou secundário (com causa identificada) e quanto ao estado do ângulo que se forma entre a íris e a córnea (local por onde é feita a drenagem do humor aquoso, o líquido que preenche a parte anterior do olho) em de ângulo aberto ou fechado”.


Mas independentemente de cada um, “sem tratamento, a maioria dos glaucomas leva à perda progressiva e irreversível da visão”.


Em Portugal, o tipo de glaucoma mais frequente é o glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA), “geralmente assintomático até fases muito avançadas da sua evolução, o que acontece porque na maior parte dos casos a perda de visão ocorre inicialmente na periferia do campo visual, de forma lenta, gradual e assimétrica em ambos os olhos, o que faz com que os doentes com os dois olhos abertos não se apercebam de qualquer alteração da sua função visual”, refere o médico.


Para além dos fatores oculares, como a hipertensão ocular ou uma miopia elevada, há outros fatores de risco associados ao glaucoma, como fatores demográficos. De acordo com o especialista, a raça negra apresenta uma prevalência maior de glaucoma, que aumenta também com o envelhecimento, sobretudo a partir da 5ª década de vida, assim como a existência de um familiar direto com a doença, “que representa um aumento do risco”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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