Portugal regista menos casos novos de infeção pelo VIH, menos mortes na sequência da doença, no entanto, um número ainda muito elevado de diagnósticos tardios. Quem o afirma é Telo Faria, presidente das XVIII Jornadas Nacionais do Núcleo de Estudos sobre a Doença VIH, da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), que reúne especialistas sobre o tema em dois dias de trabalho.
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Por outro lado, tal como a diabetes ou a hipertensão, também a infeção pelo VIH já pode ser considerada uma doença crónica. No entanto, há diferenças importantes entre estas doenças. “Se um doente hipertenso não tomar a terapêutica durante um ou dois dias nada acontece, o que já não se verifica no caso do VIH. Aqui, se o doente suspender a terapêutica, a carga viral deverá ressurgir em pouco tempo, voltando assim a um estadio de destruição celular e aumento da contagiosidade”, explica José António Malhado, especialista de Medicina Interna, que vai presidir ao debate ‘Doença VIH como modelo de gestão de doença crónica’.
Estes e outros temas estarão em debate durante dois dias em Peso da Régua.