Entidades do Norte do sector da caça foram ouvidas no Parlamento Europeu |
“Hoje em dia somos confrontados com um ataque cerrado às armas e aos caçadores, com um ataque cerrado àqueles que, sra. presidente, também são pais de família e exercem as mais diversas profissões. Gente decente que é altamente escrutinada em relação àquilo que pratica.
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Para além da intervenção de António Coelho no hemiciclo, foi entregue no Parlamento Europeu ao Eurodeputado Nuno Melo um documento subscrito pela AFTM, CMN e APMCM, com uma proposta para a reforma estrutural do sector da caça em Portugal onde constam nove pilares fundamentais*.
Promovida também pelo Eurodeputado Nuno Melo foi realizada uma reunião com o Presidente do Intergrupo da biodiversidade, ruralidade, caça e pesca recreativa do Parlamento Europeu, o Eurodeputado, Karl-Heinz Florenz, onde foram discutidas várias questões relacionadas com a situação do setor da caça na europa, com particular destaque para a situação em Portugal.
Contaram ainda com o apoio do Clube de Caca e Pesca da Mêda na promoção e organização da viagem a Bruxelas.
Aguardam agora a continuação da discussão interna para que possam ser implementadas as medidas propostas na reforma estrutural da lei da caça em Portugal com a maior brevidade possível.
1- Avaliar com rigor o potencial contributo da caça para o PIB Nacional - Valor económico da caça em Portugal.
2- O Estado reconhecer a caça como um sector estratégico nacional, autónomo e com significativo potencial exportador e de crescimento interno e externo.
3- Rever o estatuto "Res Nullius" da caça e abranger estruturalmente o proprietário no sector da caça. 4- Criar uma estratégia nacional para o sector da caça e da conservação das espécies cinegéticas, bem como para a dinamização e fomento das actividades de carácter Venatório.
5- Criar um fundo financeiro de fomento e conservação das espécies cinegéticasapoiar diversos eixos de promoção e dinamização do sector desde a investigação científica às questões da sanidade animal e de saúde pública, passando pela experimentação (de modelos de gestão cinegética e uso do solo) e sensibilização da sociedade em geral para o contributo da caça na conservação da natureza e no desenvolvimento socioeconómico do país.
6- Criar modelos diferenciados de uso do solo que contenham as adequadas práticas específicas de fomento e conservação das espécies cinegéticas.
7- Apoiar financeiramente os proprietários que implementem as boas práticas agrosilvicolas que promovam o fomento e conservação das espécies cinegéticas e da biodiversidade no seu todo.
8- Criação e implementação de um modelo padrão obrigatório de gestão cinegética profissional e certificada.
9 - Implementação de um plano de comunicação do sector da caça com base na sua contribuição social, cultural, económica e ambiental em benefício da sociedade. Para estas três entidades do sector da caça em Portugal esta reforma é vital para o sucesso do ordenamento e exploração cinegética nacional no sentido de dar resposta à necessidade de uma nova realidade de desenvolvimento rural alinhada com a adequada gestão sustentável dos recursos naturais.