Catarina Martins anunciou na estação ferroviária de Foz Tua o corte nas rendas da energia

O Bloco de Esquerda (BE) anda pela região de Trás-os-Montes e Alto Douro e Catarina Martins, anunciou hoje, na estação ferroviária de Foz Tua, não muito longe da próxima barragem da EDP a entrar em funcionamento na região, o corte nas rendas da energia.

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A líder do BE anunciou aos jornalistas presentes na Jornadas Parlamentares do seu partido, o acordo com o Governo para suspender a garantia de potência atribuída às elétricas e disse também que pretende ver viabilizado um novo plano ferroviário até ao final do presente ano.

Segundo Catarina Martins, esta medida “vai permitir baixar o preço da energia para toda a gente, além de introduzir alguma justiça no sistema”, sublinhou a coordenadora bloquista relativamente é intenção de no próximo Orçamento de Estado o Governo efetuar cortes nas rendas da energia. “Um terço da fatura da luz que pagamos são os custos de interesse geral. São contratualizações entre produtores de energia e o Estado que nenhuma lógica aconselha, nem a das contas públicas nem a do mercado”, disse.

Esta esta medida “permite poupar 40 milhões de euros" já no Orçamento do Estado de 2017, e permitirá "a prazo baixar o preço da energia para toda a gente", defendeu a dirigente bloquista.

Catarina Martins anunciou hoje na estação ferroviária de Foz Tua o corte nas rendas da energia
O BE também chamou a atenção para os problemas de acessibilidade e mobilidade que afetam o interior do país, que precisa de muito investimento para se verificar um processo de transformação e desenvolvimento de uma parte significativa do território que, não raras vezes, se encontra esquecido. “É preciso preparar o futuro” realçou Catarina Martins, e o futuro inclui o interior, sublinhou a líder do BE.

O investimento no transporte ferroviário é uma das prioridades dos bloquistas para o desenvolvimento dos territórios e, por isso, Catarina Martins frisou a necessidade de um novo Plano Nacional Ferroviário que já consta do acordo celebrado com os socialistas, lembrou.

Catarina Martins também se referiu à barragem de Foz Tua como a um “tremendo erro”, “um bom negócio para a EDP, mas péssimo para o país, para as contas públicas e para as populações”.

A líder do BE quer que o Estado exija da EDP o cumprimento integral de todas as contrapartidas que ficaram estabelecidas e pretende que o Governo reative a linha ferroviária do Tua como serviço público.

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