Uma equipa multidisciplinar, liderada pela docente e investigadora Maria João Ferreira, da Faculdade de Medicina da UC (FMUC), aplicou este método de imagem não invasiva em indivíduos com risco cardiovascular, seguidos na consulta externa de Cardiologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (HUC-CHUC).
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Os resultados obtidos neste estudo piloto «são muito promissores e parecem apoiar esta nova aplicação deste “velho” marcador, mas há ainda muito trabalho a ser desenvolvido. Para tal será indispensável
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a continuação do esforço de uma equipa onde a investigação básica e clínica interagem de forma profícua», repara Maria João Ferreira.A investigadora acrescenta que «a importância deste conhecimento poderá, num futuro que se antevê próximo, relacionar-se com o risco cardiovascular do indivíduo e por isso com a sua orientação terapêutica.»
Apostar em novos métodos de diagnóstico precoce das doenças do foro cardíaco é muito relevante porque, salienta docente da FMUC, «a doença cardiovascular, nas suas várias componentes, é uma das principais causas de morte que, de acordo com estatísticas Europeias, é responsável por cerca de 42% das mortes nos homens e 51% nas mulheres.»
«Trata-se por isso de uma entidade clínica associada a enormes custos, de difícil contabilização, que urge tratar e sobretudo prevenir. O diagnóstico precoce, bem como a estratificação de risco são dois pilares importantes em qualquer estratégia que vise lidar com esta doença», afirma a especialista da UC.
Cristina Pinto (Assessoria de Imprensa - Universidade de Coimbra)
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva