Este novo equipamento cultural resultou de um protocolo com o Ministério da Justiça, de forma a revitalizar o espaço da antiga cadeia e a criar uma nova infra-estrutura cultural da cidade de Miranda do Douro.
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O novo espaço cultural foi inaugurado com uma performance do grupo de teatro Tretas, da associação Lérias de Palaçoulo, realizada à base de música, poesia e representação que convidou a uma visita ao espaço prisional, recordando um tempo não muito distante da nossa história contemporânea.
O município desafia agora os agentes culturais e artísticos à criação, tendo por base o espaço simbólico desta antiga cadeia, porque, como se refere num texto publicado no site do município , “mesmo depois de desactivada e de cessar a sua função original, uma prisão não deixa de manter uma carga simbólica que ultrapassa possíveis funcionalidades do espaço físico da mesma. Assim sendo, a imaginação e criatividade podem ser os elos de ligação entre a “servidão” do passado e a utilização do presente, constituído um espaço privilegiado de desafio para intervenções e afirmações artísticas, culturais e cívicas das diversas entidades culturais”, lê-se no site da autarquia..
O novo espaço pretende ainda ser uma “alavanca para a criação de novos públicos, por um lado e para a divulgação de expressões e de intervenções que de outro modo não teriam visibilidade ou sequer com a possibilidade de apresentação”.
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O espaço está dotado de várias celas e em cada um dela podem funcionar micro teatros, espaços dedicados às artes plásticas, à escrita, à pintura, música, etc.
A nova incubadora cultural e artística foi apresentada publicamente, na sexta-feira passada, numa cerimónia inserida no Festival de Sabores Mirandeses, tendo aí sido apresentada uma performance do Grupo de Teatro Tretas, numa representação artística que transportou os visitantes para uma prisão do Estado Novo.