Algumas instituições sociais ligadas à Igreja do Distrito de Bragança vão dispensar pessoal, afirmou hoje o bispo da diocese, que pretende atenuar a medida com uma reestruturação deste setor na região.
José Cordeiro ainda não sabe quantos postos de trabalho podem estar em causa nas 62 instituições diretamente ligadas à Igreja, nem ao certo o número de postos de trabalho que estas representam no Nordeste Transmontano.
O prelado disse apenas que "são alguns milhares que trabalham diretamente" em lares, centros de dia e outros equipamentos sociais.
"Nós estamos a fazer algum levantamento e não acredito que sejam assim tantas (pessoas a dispensar), mas certamente que nalgumas (instituições), em razão da dificuldade em que se encontram, terão que fazer também esses necessários reajustes", afirmou.
O bispo diocesano lamentou que "se tenha chagado a esta situação", que atribui a "fatores múltiplos", desde "a falta de financiamento, que tem sido cada vez mais escasso, a gestões que vêm do passado, se calhar mal orientadas".
José Cordeiro garantiu, no entanto que a perspetiva "não pode ser nunca economicista" e que está a ser levada a cabo uma reestruturação para um trabalho em rede entre as diferentes instituições, que poderá atenuar o corte de postos de trabalho.
O prelado pretende que esta articulação permita que "essas pessoas não vão para o desemprego e possam ser admitidas noutras instituições onde falte gente ou colocados em novos postos de trabalho a criar.
O setor dos idosos e crianças "está coberto e tem uma resposta mais que suficiente para o distrito", mas há outras realidades que ainda não estão cobertas como a violência domestica e os deficientes e que "podem gerar novas possibilidades, novas casas, e novos postos de trabalho também", concretizou.
"É muito difícil, é uma operação delicada e sobretudo quando a decisão última também toca ao primeiro responsável que é o bispo da diocese, mas naquilo que é possível, estamos a fazer com que as instituições também trabalhem em rede, colaborem umas com as outras e que esta colaboração recíproca faça, não só com que não aumente o desemprego, mas que aumente a possibilidade de emprego dentro das próprias instituições", reiterou.
Fonte: HFI/Lusa/
José Cordeiro ainda não sabe quantos postos de trabalho podem estar em causa nas 62 instituições diretamente ligadas à Igreja, nem ao certo o número de postos de trabalho que estas representam no Nordeste Transmontano.
O prelado disse apenas que "são alguns milhares que trabalham diretamente" em lares, centros de dia e outros equipamentos sociais.
"Nós estamos a fazer algum levantamento e não acredito que sejam assim tantas (pessoas a dispensar), mas certamente que nalgumas (instituições), em razão da dificuldade em que se encontram, terão que fazer também esses necessários reajustes", afirmou.
O bispo diocesano lamentou que "se tenha chagado a esta situação", que atribui a "fatores múltiplos", desde "a falta de financiamento, que tem sido cada vez mais escasso, a gestões que vêm do passado, se calhar mal orientadas".
José Cordeiro garantiu, no entanto que a perspetiva "não pode ser nunca economicista" e que está a ser levada a cabo uma reestruturação para um trabalho em rede entre as diferentes instituições, que poderá atenuar o corte de postos de trabalho.
O prelado pretende que esta articulação permita que "essas pessoas não vão para o desemprego e possam ser admitidas noutras instituições onde falte gente ou colocados em novos postos de trabalho a criar.
O setor dos idosos e crianças "está coberto e tem uma resposta mais que suficiente para o distrito", mas há outras realidades que ainda não estão cobertas como a violência domestica e os deficientes e que "podem gerar novas possibilidades, novas casas, e novos postos de trabalho também", concretizou.
"É muito difícil, é uma operação delicada e sobretudo quando a decisão última também toca ao primeiro responsável que é o bispo da diocese, mas naquilo que é possível, estamos a fazer com que as instituições também trabalhem em rede, colaborem umas com as outras e que esta colaboração recíproca faça, não só com que não aumente o desemprego, mas que aumente a possibilidade de emprego dentro das próprias instituições", reiterou.
Fonte: HFI/Lusa/