Tino Navarro é homenageado na edição deste ano do Cinecôa

O produtor de cinema Tino Navarro, responsável por alguns dos maiores sucessos do cinema português, vai ser homenageado na 5ª edição do Festival Internacional de Cinema CINECÔA que decorre este ano entre 20 e 22 de novembro em Vila Nova de Foz Côa.

Tino Navarro
Transmontano, nascido em Vila Flor a 28 de fevereiro de 1954, no seio de uma família onde era um de onze irmãos, Tino Navarro viria a fundar em 1987 a produtora MGN Filmes, dando início a uma carreira fulgurante, produzindo dezenas de filmes que conquistaram um imenso público por todo o país.

Como produtor, estreou-se com o cineasta José Fonseca e Costa, recentemente desaparecido. O filme “A mulher do próximo” foi desde logo um sucesso de especta dores em Portugal e, em Espanha (Huelva), recebeu o prémio de melhor filme.

Trabalhou com realizadores como Luís Filipe Rocha, Leonel Vieira, Luís Galvão Teles, Bruno de Almeida, Ruy Guerra, Pedro M. Ruivo, mas também Joël Farges, Chumilla-Carbajosa, José A. Zorrilla, Ana Díez e Miguel Faria Jr.

Tino Navarro tem estabelecido nos últimos tempos uma relação de produção particularmente forte com os cineastas Joaquim Leitão e António Pedro Vasconcelos. Os filmes “Adão e Eva” (1995) e “Tentação” (1997) de Joaquim Leitão, “Call Girl” e “Os gatos n&atil de;o têm vertigens” (2014) de António Pedro Vasconcelos, são alguns dos filmes que mais espectadores levaram às salas de cinema portuguesas.

Tendo co-realizado “RPG” e co-escrito vários filmes, Tino Navarro tem sido ator em vários das obras que tem produzido. Na homenagem, está previsto exibir as primeiras imagens do novo filme “Amor impossível” que António Pedro Vasconcelos realiza e que Tino Navarro tem em produção. O produtor escolheu ainda “Os gatos não têm vertigens” para a sessão de abertura do festival.

Com uma seleção oficial que inclui documentários, curtas-metragens e longas-metragens de ficção, oriundos de 8 países, as noites do CINECÔA serão palco de grandes acontecimentos cinematográficos.

Na noite de sábado dia 21, após a exibição do filme multipremiado “Pecado fatal” de Luís Diogo, subirá ao palco Daniela Galbin com a sua banda para um concerto pela noite dentro. Daniela Galbin, a viver e a atuar em Londres, foi nomeada para o Prémio SOPHIA da melhor canção de cinema e as suas canções receberam a “Menção de Melhor Contributo Técnico-Artístico” na competição de melhor longa-metragem europeia do “Overlook 2014-5th CinemAvvenire Film Festival” que decorreu em Roma (Itália).

Na noite de domingo dia 22, o encerramento do festival será marcado com um cine-concerto pelo compositor, guitarrista e cineasta Joaquim Pavão. A partir do seu último filme “Miragem”, as imagens e os sons irão invadir o Auditório Municipal de Foz Côa, onde decorre todo o festi val.

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Vários realizadores irão apresentar os seus filmes, sendo vários estreias nacionais e em estreia mundial será apresentado a última obra da realizadora brasileira Lardyanne Pimentel.

No espaço dos Auditórios estará presente uma exposição de desenhos do filme “Até ao tecto do Mundo”, a primeira longa-metragem do cinema de animação português. Sessões para a infância e juventude marcarão a tarde do prim eiro dia e espaços para o documentário, a comédia e confronto marcam a programação das tardes do CINECÔA.

Este evento, que conta com a participação de instituições do ensino superior na área dos audiovisuais, é uma organização da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa.

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“Noites de Ópera no Douro” já arrancou no Porto e vai agora continuar em Amarante, Sabrosa, Vila Nova de Foz Côa e Alijó

A quarta edição das “Noites de Ópera no Douro” já está a decorrer na região, marcando a passagem da Orquestra do Norte por dois novos espaços, o Centro Hospitalar Conde Ferreira e o Espaço Miguel Torga.

“Noites de Ópera no Douro” 2014 no Museu do Côa. Foto: Website Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa
O evento já arrancou no passado dia 3 de julho no Centro Hospitalar Conde de Ferreira com uma peça de George Gershwin “Porgy and Bess (Árias e Duetos)” com a interpretação de Laquita Mitchell, soprano, Michael Preacely, barítono e José Ferreira Lobo, direcção.

Da cidade invicta ao coração da região vinhateira, rio acima, as histórias vão prosseguir envoltas em música que tem a colaboração de prestigiados solistas provenientes de diferentes latitudes.

“Queremos fazer desta confluência entre a música e a natureza, um encontro entre as nossas gentes e os nossos - cada vez mais – numerosos visitantes”, refere uma nota do sitio web da Orquestra do Norte.

Para o dia 1 de agosto está agendado para as 22h00, em Amarante, Il Mondo de la Luna, em versão de concerto, de Pedro António Avondano.

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Dia 12 de agosto, às 21h30, é a vez da vila de Sabrosa receber, no Espaço Miguel Torga, a apresentação do espectáculo “Da Ópera à Zarzuela”, com peças de Donizetti, Rossini, Manuel de Falla, Verdi e outros, com a soprano Carla Caramujo, o tenor Rui Silva e as castanholas de Margarita Guerra.

No dia 22 de agosto, às 21h30, é o Museu do Côa que recebe “Encantamentos”, com a soprano Miriam Sharoni, a cantar obras de Puccini, Berstein, Webber e Gershwin, entre outros.

O encerramento das “Noites de Ópera no Douro” será feito dia 3 de outubro, às 18h00, em Alijó, na Quinta da Levandeira do Roncão, com uma “Viagem pela Ópera Francesa” onde serão interpretadas obras de Saint-Saëns, Massenet, Bizet, Chabrier e Meyerbeer, com a mi-soprano Cristina Faus e o tenor Albert Montserrat.


Centro de Alto Rendimento de Remo do Pocinho vence prestigiado prémio internacional de arquitectura

Álvaro Fernandes Andrade, autor do Centro de Alto Rendimento de Remo do Pocinho, venceu o prémio de arquitectura “ECOLA Award 2015” com este seu projecto.

Foto: © Fernando Guerra
O concurso deste ano integrou 149 projectos de 16 países europeus, tendo saído vencedor o trabalho do arquitecto português que é docente na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP).

“Recebemos hoje o press release oficial comunicando que o Centro de Alto Rendimento de Remo do Pocinho havia ganho o primeiro prémio da European Conference of Leading Architects (ECOLA) Award 2015, na categoria de Novas Edificações", disse o arquitecto ao Notícias do Nordeste, não escondendo o “ orgulho de já estarmos nomeados ao lado de nomes como Aires Mateus, Baumschlager + Eberle, Cino Zucchi, Cobe, Fran Silvestre, Francisco Mangado, jestico + whiles, O’Donnell + Tuomey’s, Snohetta, Wespi de Meuron”.

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Álvaro Fernandes Andrade diz que esta distinção maior por um júri presidido por Sir Peter Cook o deixa “acima de tudo com um forte sentido de responsabilidade e de agradecimento pela série de generosos olhares que distinguiram o nosso projecto”. E por isso agradece a todos os que de alguma forma contribuíram para a sua concretização. “Obrigado e parabéns a todos os que contribuíram para que o CARR do Pocinho fosse possível”, refere Álvaro Fernandes Andrade.

O jurí, presidido por nomes como Peter Cook, Brian Cody, Enrique Sobejano ou Hubert Klumpner ,entre outros conceituados nomes da arquitectura europeia, valorizou "a elegância da forma no modo como o desenho integra a paisagem". O relatório do júri diz ainda que "a composição formula-se na quantidade exatacta de formas geométricas permanecendo 'subtil'".

New York Times faz na sua edição de hoje um destaque sobre as Gravuras do Côa

“Vila Nova de Foz Côa, Portugal”, é assim que começa um artigo que é dado em destaque na Coluna Verde do mais prestigiado jornal americano, o New York Times, que hoje preenche as páginas da sua edição com um trabalho sobre as Gravuras do Côa, publicado na secção dedicada ao Ambiente com o título  " Uma herança da Idade do Gelo".

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A peça jornalística fala-nos dos “terraços rochosos plantados com amendoeiras”, do “ local idílico” da” paisagem remota e pastoril”, do “ rio Côa selvagem que ainda corre no nordeste de Portugal" e, claro está, das gravuras e da arqueologia que lhe está associada, um trabalho que permitiu uma intensa investigação capaz de efectuar a contextualização cronológica desta arte abrangente de uma ampla diacronia e cujos exemplares mais antigos poderão recuar até há 20.000 anos atrás.

Depois de expor perante todos os americano leitores do diário o valor e a sinergia cultural e turística  que o Parque Arqueológico do Vale do Côa  representa, na actualidade,  para a região e mesmo para o país, o artigo, da autoria de Stanley Reed, termina com a evocação do movimento que parou a construção de uma hidroeléctrica que teria submergido este património da idade do gelo, caso não tivesse havido consciência cívica e empenhamento social para salvar este valiosíssimo património, actualmente classificado como Património da Humanidade.

Vila Nova de Foz Côa vai ter uma nova marca territorial baseada num parque temático

Vila Nova de Foz Côa vai ter uma nova marca territorial baseado num novo parque temático em que o património, a paisagem e o ambiente serão as sinergias fundamentais de oferta turística.

Vila Nova de Foz Côa
A nova imagem deste território duriense foi apresentada publicamente no decurso de uma conferência internacional de turismo subordinada ao tema “Foz Côa: Um Território que Marca”.

O novo parque temático será fundamentalmente dedicado à arte do Côa tendo como pano de fundo os recursos paisagísticos e ambientais daquele concelho que gera um interface entre a região transmontana e a Beira Alta.

Gustavo Duarte, presidente da autarquia, disse, citado pela Agência Lusa, que "O parque temático terá como tema central as gravuras rupestres de Foz Côa e a evolução do homem, tendo igualmente, uma componente lúdica, de forma a cativar os jovens para o nosso território”.

"Esta nova marca será utilizada em tudo que é comunicação do município e nos vinhos produzidos no concelho, já que se trata de uma imagem bastante atrativa. Temos de dar ao concelho uma imagem que leve facilmente a quem está fora o que de melhor tem cá dentro e assim superarmos uma lacuna" referiu Gustavo Duarte, citado pela Lusa.

O novo parque temático está orçamentado em num valor que oscila oito e dez milhões de euros, tendo já parte desse valor sido candidatados ao o programa "Portugal 2020".

Museu do Côa reforça laços com a comunidade local. Projeto Educativo visa salvaguarda dos valores patrimoniais

O Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) e a Associação Transumância e Natureza (ATN) estão a organizar o programa BioCôa, um projeto educativo cujo objetivo é aproximar os estudantes do património natural existente na região e sensibilizá-los para a importância da conservação da flora e fauna autótones.

Museu do Côa
Os Agrupamentos de Escolas dos concelhos que integram o PAVC - Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel, Vila Nova de Foz Côa e Mêda – têm, assim, a oportunidade de participar em atividades que visam promover o envolvimento com a natureza. Para além das sessões teóricas sobre a fauna e flora do Vale do Côa, realizam-se também oficinas de plantação de árvores. No final da oficina, cada aluno levará para casa a sua árvore, que deverá cuidar, para plantar no ano seguinte na Reserva da Faia Brava.

O programa BioCôa insere-se num projeto educativo muito mais amplo, promovido pela Fundação Côa Parque e inserido na estratégia de valorização, promoção e criação de oferta turística, baseado num património único de arte rupestre, inscrito pela UNESCO na Lista do Património Mundial em 1998.


Considerando que a ligação afetiva das comunidades locais ao património é de extrema importância para a salvaguarda, vivência e partilha dos valores patrimoniais, tem vindo a ser desenvolvido um trabalho consistente e continuado de modo a estimular o reforço do papel da população local, como parceira ativa na gestão, preservação e conservação dos valores patrimoniais do Vale do Côa, mas também como um ator indispensável no desenvolvimento sustentável da região.

Entre as iniciativas desenvolvidas tendo por base estas premissas, destaca-se, de igual modo, o Programa «Côa na Escola» que tem levado sucessivas gerações de estudantes da região a conhecer os diversos valores patrimoniais existentes.

Visitas guiadas, oficinas de arqueologia experimental, exposições itinerantes, atividades nas férias escolares, são exemplo das iniciativas promovidas no âmbito deste projeto educativo, destinadas, sobretudo, a envolver os alunos pedagógica e ludicamente com a arte rupestre e o seu contexto natural.


Com o mesmo intuito, são ainda de realçar as visitas ao Museu e Parque oferecidas a diversos grupos da população: cidadãos seniores, lojistas, proprietários de restaurantes ou elementos das forças de segurança, entre outros.

Nos últimos anos têm também sido promovidos pelo Museu do Côa vários cursos de formação de novos guias de arte rupestre e do Património regional, de olaria tradicional ou de empreendedorismo cultural. Destinados a jovens adultos, estes cursos visam, para além de fornecer trabalhadores especializados à indústria turística local, proporcionar competências que possam levar à criação do próprio emprego.

Parque Arqueológico do Vale do Côa e Museu do Côa comemoram os 20 Anos da Descoberta das Gravuras do Côa

O Parque Arqueológico do Vale do Côa e o Museu do Côa assinalam, de 29 de novembro a 2 de dezembro, a passagem de duas décadas sobre a descoberta da Arte do Côa.

Museu do Côa
Em novembro de 1994 começaram a surgir as primeiras notícias relativas a importantes achados arqueológicos na área que seria submersa pela barragem do Baixo Côa, vindo depois a confirmar-se que se trata do maior complexo de arte rupestre paleolítico ao ar livre conhecido até hoje.

Para comemorar a efeméride foi preparado um programa evocativo, do qual se destaca, no dia 29 de novembro, a reabertura ao público da sala D do Museu do Côa, ultrapassados que foram os condicionalismos técnicos que levaram ao seu encerramento. Mantendo o espírito da história que se conta no Museu, esta sala continuará dedicada ao chamado coração do "santuário arcaico paleolítico" da Penascosa/Quinta da Barca.

A 2 de dezembro, dia comemorativo da classificação da arte do Côa como Património Mundial pela UNESCO, as visitas ao Museu e aos sítios de arte paleolítica abertos ao público, serão gratuitas para os grupos escolares, que podem desde já agendar as suas marcações.

A Arte do Côa em versão de cinema
João Botelho é um dos grandes realizadores portugueses da atualidade. Sendo simultaneamente um homem do Douro, durante a sua presença no primeiro Cinecoa (Festival Internacional de Cinema de Vila Nova de Foz Côa) teve oportunidade de participar numa visita guiada ao Museu do Côa. Facto que o terá despertado para a realidade arqueológica do Côa e para o extraordinário legado artístico, em particular da pré-história antiga, que se guarda no Vale do Côa. E aqui terá nascido a ideia de João Botelho realizar um filme em forma de ficção documental com a Arte do Côa em pano de fundo.

A ideia germinou e com o apoio da Fundação Côa Parque e do Parque Arqueológico do Vale do Côa, João Botelho pôde levar este projeto por diante. O filme teve ante-estreia mundial em setembro último no CINECOA – Festival Internacional de Cinema de Vila Nova de Foz Côa.

Sobre a Fundação Côa Parque
Criada em Março de 2011, para gerir o Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) e o Museu do Côa, a Côa Parque - Fundação para a salvaguarda e valorização do Vale do Côa, também designada por Fundação Côa Parque, tem como fins principais a proteção, conservação, investigação e divulgação da Arte Rupestre, classificada Património Mundial - UNESCO 1998, e demais património arqueológico, paisagístico, cultural e natural, na área do Parque Arqueológico do Vale do Côa.

O grande objetivo da Fundação é, através do projeto cultural de arqueologia em curso, promover o desenvolvimento integrado da região, aliando parceiros e agentes económicos privados, realçando a importância da economia da cultura.

Jornadas Culturais de Balsamão debatem sentido da vida

Está a decorrer mais uma edição das Jornadas Culturais de Balsamão. Este ano o debate vai andar à volta do sentido da vida quando falta o elementar.

Convento de Balsamão
Esta é a 17ª edição  das Jornadas Culturais de Balsamão , com o propósito de fazer uma abordagem interdisciplinar sobre os temas da vida, como explicou à Lusa o padre Basileu Pires, que integra desde o início a organização deste encontro cultural.

Durante três dias, entre 2 e 5 de Outubro, personalidades de várias áreas do conhecimento estão reunidas num encontro que procura dar sentido à vida das pessoas quando faltam horizontes, saídas e coisas elementares.

O tema das jornadas deste ano centra-se nos "Olhares sobre a Vida e a Morte", "um tema acutilante", como defendeu o padre Basileu Pires em declarações à agência Lusa. Segundo o sacerdote, a "morte espiritual é mais preocupante" com as consequências da crise devido "à falta de sentido para a vida, sem horizontes e em que não há saídas".

"As coisas estão mais difíceis, nós para termos vida física precisamos de comer, de dormir, das coisas elementares para a vida, de facto o tema é muito acutilante porque às vezes horizontes não se têm", considerou, citado pela Lusa.


As dificuldades financeiras são uma realidade, mas estas jornadas servirão também para mostrar que não podem ser "absolutizadas" porque "nem só de pão vive o Homem" e há que "confiar na solidariedade".

As jornadas têm também uma vertente mais cultural com um dia, sábado, realizado em parceria com uma autarquia da região.

Este ano a escolhida é Vila Nova de Foz Côa e o programa inclui visitas a lugares de interesse, nomeadamente ao Museu Côa e uma sessão cultural.

Novo serviço turístico Régua-Pocinho-Régua estreia esta quarta-feira

A Barcadouro, empresa de cruzeiros no rio Douro, amplia esta quarta-feira a sua oferta, passando a integrar uma visita guiada ao Museu do Côa no programa do seu mais recente serviço Régua-Pocinho-Régua, denominado “Douro Côa”. 

Novo serviço turístico Régua-Pocinho-Régua estreia esta quarta-feira


No mesmo dia, o turista fica a conhecer o essencial de duas áreas classificadas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) como Património Mundial da Humanidade: a paisagem característica do Alto Douro Vinhateiro e a arte rupestre do Parque Arqueológico do Vale do Côa.

Com partida do cais da Régua, pelas 8,30 horas, passa a ser possível subir o rio Douro de barco até ao Pocinho e iniciar aí uma incursão, de autocarro, para o coração do Côa, em Vila Nova de Foz Côa. A visita ao museu local, cuja qualidade arquitetónica e construtiva acaba de ser reconhecida com a outorga do Prémio de Arquitetura do Douro, constitui o ponto alto do programa. Ao fim da tarde (19,07 horas), o regresso à Régua é feito de comboio, desde a estação do Pocinho.

Esta é a 17.ª proposta do portefólio da Barcadouro, especializada em cruzeiros de um e de dois dias, que recentemente celebrou uma parceria com a Fundação Côa Parque para “lançar um produto turístico-cultural inovador que, ao mesmo tempo, contribua para a diversificação do turismo fluvial no Douro e a dinamização económica do vale do Côa”, adianta Fernando Costa, fundador e CEO da empresa.

O cruzeiro inaugural do serviço Douro Côa é esta quarta-feira, 21 de maio, e na estreia estará a operar o “Senhora do Douro”, um barco com 28 metros de comprimento e capacidade para 94 passageiros, a bordo do qual será servido o pequeno-almoço e o almoço. O serviço está disponível até final da corrente época turística, de terça a sexta-feira, realizando-se sempre que a procura o justifique. “Estamos num período experimental ainda, mas gostaríamos de passar a realizar este cruzeiro diariamente em 2015.

É uma proposta diferente e em que vamos apostar. Para além do seu valor cultural e turístico, terá impacto na economia do vale do Côa e nós somos sensíveis a esse aspeto”, adianta Fernando Costa. O preço por pessoa é de 89 euros e inclui todos os serviços: cruzeiro de barco, “transfer” de autocarro e entrada no Museu do Côa, assim como a viagem de comboio entre o Pocinho e a Régua.

Como em todos os cruzeiros da Barcadouro, os bebés até aos 3 anos viajam gratuitamente e as crianças até aos 11 anos pagam apenas metade. A Barcadouro transportou em 2013 mais de 50 mil turistas nas suas quatro embarcações, um recorde em 18 anos de atividade, tendo gerado um volume de negócios superior a 2,2 milhões de euros, mais 48% do que no ano anterior.

Sobre a Barcadouro 
A Barcadouro – Sociedade de Turismo Fluvial e Terrestre, Lda. foi fundada por Fernando Costa, o empresário de turismo fluvial com mais anos de operação no Douro, em 1996, em Carrazeda da Ansiães, onde mantem a sua sede social. Opera com quadro embarcações marítimo-turísticas (duas de médio porte e outras tantas de grande porte) e a sua oferta abarca cruzeiros de um e de dois dias, que utilizam eclusagens, e cruzeiros nas albufeiras do lado português da via navegável do Douro. Tem escritório no cais de Gaia e em 2013 atingiu o recorde de mais de 50 mil passageiros transportados num só ano. O volume de negócios gerado ultrapassou os 2,2 milhões de euros.

Os seus cruzeiros são comercializados por agências de viagens e diretamente pela empresa. Para reservas, deve ser utilizado o telf. 223722415 ou o endereço eletrónico reservas@barcadouro.pt.

Direcção Regional de Cultura Norte promove visitas guiadas ao património monumental do Vale do Douro

"Visitas à Rede de Monumentos do Vale do Douro" é o nome do projeto que a Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) vai voltar a promover durante os meses do verão de 2013.




Esta iniciativa traduz-se num conjunto de visitas guiadas a alguns dos mais importantes monumentos da região do Vale do Douro e do leste transmontano. Estas serão acompanhadas e comentadas por técnicos superiores da DRCN e outros investigadores, profundos conhecedores da realidade patrimonial de Trás-os-Montes, proporcionando uma qualificação ao conteúdo das visitas.

Programação - 2013:
03 e 04 de agosto - Igreja de Vimioso - 16h00
03 e 04 de agosto - Domus Municipalis de Bragança - 10h30
03 e 04 de agosto - Antiga Sé de Miranda do Douro - 16h00
10 e 11 de agosto - Igreja Matriz de Torre de Moncorvo - 16h00
17 e 18 de agosto - Igreja Matriz de V. N. de Foz Côa - 16h00
17 e 18 de agosto - Vila amuralhada de Numão (V. N. de Foz Côa) - 10h30
24 e 25 de agosto - Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta - 16h00 31 de agosto e 1 de setembro - Igreja de Outeiro (Bragança) - 16h00
7 e 8 de setembro - Castelo de Algoso (Vimioso) - 17h00
14 de setembro - Castelo de Penas Róias (Mogadouro) - 16h00
15 de setembro - Castelo de Mogadouro - 16h00
21 e 22 de setembro - Castelo Velho de Freixo de Numão (V. N. de Foz Côa) - 17h00
21 e 22 de setembro - Vila amuralhada de Ansiães (Carrazeda de Ansiães) - 16h00

As visitas têm a duração de uma hora.

Os interessados terão de marcar previamente através dos contactos disponibilizados para o efeito no site da DRCN, indicando um nome, contacto e número de acompanhantes. As pessoas devem estar 15 minutos no local antes da hora marcada.

Alexandre Sampaio expõe “Azul” no Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa

O fotógrafo Alexandre Sampaio expõe uma coleção fotográfica subordinada ao tema “Azul”, que estará patente ao público no Centro Cultural de Vila Nova de Foz Coão de 2 de Julho a 4 de agosto.




Trabalho inicialmente desenvolvido para o projeto Entre Margens, com o apoio do coletivo Kameraphoto e do Museu do Douro, teve abertura coletiva na Praça D. João I (Porto), em 2012.

Após apresentação performativa na 4ª Pecha Kucha Night de Guimarães, integrada na Capital Europeia da Cultura 2012, vê agora o formato de exposição individual. Na sua génese, procurou traçar um percurso identitário do pequeno produtor do Douro, região Património Mundial da Humanidade, aqui recriado sob um olhar nostálgico e inquiridor, onde drama e comédia se tocam, como na vida.

E (…) se à memória me encosto para vos falar do meu Douro, é sempre o sol que me acorda, é sempre descalço que engano os dias, e é sempre à lareira que adormeço. porque o corpo é aqui mais vasto, porque absorve os campos, os rios, os montes, e sobre a pele se ergue, lavrado e fértil, a um azul que D’oiro sulca (…)

A Rede Ibérica quer reabrir a linha férrea entre Pocinho e La Fuente de San Esteban

Estação de Barca d'Alva
A Rede Ibérica de Instituições Transfronteiriças propôs aos governos de Espanha e Portugal para considerar a possibilidade de reabertura da linha ferroviária entre Pocinho e La Fuente de San Esteban, em Espanha.



A proposta pretende melhorar as comunicações na zona de fronteira, o que implica a reabilitação do trecho de caminho de ferro entre Barca D'Alva e A Fregeneda, fechado, juntamente com o resto da linha, desde 1985.

Esta pretensão foi já expressa por grupos de cidadãos que ao longo dos últimos tempos têm vindo a reivindicar a reabertura deste troço. Exemplo disso é o movimento Tod@via - Associação de Fronteira por uma Via Sustentável, criada e integrada por portugueses e espanhóis, que comemorou no passado dia 8 de dezembro, em Barca d´Alva, os 125 anos da conclusão da Linha do Douro, o caminho-de-ferro que ligou as cidades do Porto e Salamanca entre 1887 e 1985, sendo nesta última data encerrado o troço entre La Fuente de San Esteban – La Fregeneda / Barca d’Alva e em 1988 o de Barca d’Alva – Pocinho.

O percurso desativado do lado espanhol foi entretanto, no ano de 2000, classificado como Monumento Cultural, o que permite que esta via-férrea continue a unir os habitantes desta região da raia e que poderá tornar-se num verdadeiro motor para gerar riqueza.

Como tal, a Rede Ibérica de Instituições Transfronteiriças quer que os governos de Portugal e de Espanha apresentem na próxima Cimeira Ibérica uma proposta para a reabertura da linha caminho de ferro entre a “Lusitânia” e a Beira Alta, a partir de fontes Oñoro.

A Rede Ibérica de Instituições Transfronteiriças é uma organização que reúne 23 associações da fronteira Espanhola e Portuguesa, e tem uma representação institucional em Salamanca. Além da reabertura desta linha férrea, a organização pretende pressionar para que os dois governos lancem uma série de infra-estruturas consideradas como cruciais para o desenvolvimento destas regiões de interior.

Num documento aprovado, e que será enviado para os executivos de ambos os países para inclusão na ordem do dia da próxima Cimeira Ibérica, a petição contém um estudo sobre a viabilidade da linha Pocinho-La Fuente de San Esteban. A reabertura deste troço permitiria depois uma ligação ferroviária entre Valladolid-Porto-Salamanca, facto que também possibilitaria depois muitas outras combinações para outros destinos.

De acordo com as declarações do secretário-geral da Rede Ibérica de Instituições Transfronteiriças , Xoan Vazquez, o projeto foi bem recebida pelos representantes de ambos os governos. A reunião contou com a presença do Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional de Portugal, António Henriques de Almeida, do Embaixador de Espanha em Portugal, Eduardo Junco e da responsável para a cooperação bilateral do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Zulmira Ramalho, entre outras autoridades.

Arte Rupestre do Vale do Côa vai andar nas latas de coca-cola

A Arte Rupestre do Vale do Côa vai andar nas latas de Coca-Cola. A marca vai comercializar a bebida num novo modelo de lata que chegará até aos consumidores decorada com grafismos inspirados nas representações rupestres do Vale do Côa.


A multinacional Coca-Cola fez uma parceria com a Direcção-Geral do Património Cultural e as novas latas do refrigerante mais famoso do mundo vão ser decoradas como três monumentos portugueses, distinguidos como Património da Humanidade pela UNESCO: o Convento de Cristo, em Tomar, o Palácio da Pena, em Sintra, ou as gravuras rupestres de Foz Côa.

Durante esta primavera e verão as novas latas de coca-cola serão decoradas com desenhos inspirados nas gravuras rupestres do Vale do Côa, esperando a multinacional comercializar cerca de 50 milhões de latas de “Património Revisitado” até ao final da época de verão deste ano.

www.CodeNirvana.in

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