Começou no IPB o "Ciclo de Conferências em Enfermagem"

Começam hoje no Instituto Politécnico de Bragança (IPB) o "Ciclo de Conferências em Enfermagem", uma organização da Associação de Estudantes do IPB e do ​Núcleo de Enfermagem da Escola Superior de Saúde do IPB.

Foto: facebook Movimento"Sim, Nós Fodemos"
A iniciativa, ​que irá decorrer entre fevereiro e junho de 2017, arranca com a primeira conferência hoje, às 18 horas, no Auditório Professor Dionísio Gonçalves (ESA) com o tema "Sexualidade na Diversidade Funcional".

Raul Louro, médico no Centro de Saúde de Macedo de Cavaleiros e Professor na ESSa e Rui Machado, do movimento “Sim, Nós Fodemos ”, abrem este ciclo com o objectivo de "desmistificar a sexualidade dos deficientes". “Sim, Nós Fodemos” para "os ouvidos e mentes mais sensíveis", poderá surgir como algo de uma comunicação mais agressiva, mas o movimento explica que a expressão nada mais pretende significar do que a necessidade de alertar a sociedade que eles, sendo em alguns aspectos ligeiramente diferentes, também "amam, namoram, desejam, fazem amor, excitam-se e, por isso, têm direito a uma sexualidade digna e adequada. Sim, eles são pessoas", salientam os responsáveis por este movimento.

O "Ciclo de Conferências em Enfermagem" continua durante os meses de março, abril, maio e junho com temáticas da atualidade e que constituem motivo de interesse paras os estudantes de enfermagem e outros técnicos ligados às ciências da saúde.

Portugal é o país da OCDE com mais atendimentos nos serviços de urgência per capita

Portugal é o país, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, com mais atendimentos nos serviços de urgência per capita: mais de 70 em cada 100 portugueses foram admitidos numa urgência hospitalar, entre 2001 e 2015. ´

Este padrão não se alterou em 2015, com cerca de sete milhões de idas ao serviço de urgência, num país que conta com 10 milhões de habitantes.

Nos dias 1 e 2 de outubro irá realizar-se o II Congresso Nacional de Urgências, cuja organização é da responsabilidade do Núcleo de Estudos de Urgência e do Doente Agudo da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna.

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Este evento pretende apontar soluções para os serviços de urgência nacionais pois, «este tem sido o escape para muitos problemas do sistema nacional de saúde», diz José Mariz responsável pela organização do evento.

Serão debatidos temas como o "Tempo e as Vias Verdes", "O tempo de dedicação à urgência", "O tempo de tratar ou não tratar na urgência" e a "Formação da identidade profissional no serviço de urgência".

Programa RESOLVE vai ser apresentado em Bragança

Programa RESOLVE vai ser apresentado em Bragança. A sessão de esclarecimento decorrerá no dia 27 de setembro, pelas 14.30h, no auditório da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Bragança.

 Programa RESOLVE vai ser apresentado em Bragança
O i3S (Universidade do Porto) está a lançar o programa RESOLVE, para apoio à transfe-rência de tecnologia na área da saúde. O programa foi desenhado para aumentar a eficácia na transferência de conhecimento gerado nas entidades do sistema de Investigação e Inova-ção da Região Norte.

O evento do programa RESOLVE   destina-se a investigadores com investigação aplicada e start-ups na área da Saúde, investidores e parceiros institucionais como Câmaras Municipais, parques tecnológicos, incubadoras de empresas, entre outros.

Investigadora da Universidade de Coimbra recebe financiamento para inovar na Doença de Machado-Joseph

Liliana Mendonça, investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC), acaba de obter um financiamento de 49 mil euros da Association Francaise Contre les Myopathies (AFM) para estudar o potencial terapêutico de células estaminais neurais (CEN) na Doença de Machado-Joseph (DMJ).

Liliana Mendonça
O transplante de CEN poderá ser uma estratégia terapêutica com potencial de substituir neurónios perdidos e/ou danificados e ativar mecanismos de neuroproteção que permitem reduzir a perda neuronal que é significativa nesta doença neurodegenerativa.

O estudo pretende demonstrar a possibilidade de obter CEN específicas do doente, evitando problemas de rejeição imunológica de células de indivíduos diferentes e questões éticas associadas a outras fontes de células estaminais como os embriões humanos.

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O projeto financiado pela instituição francesa consiste na transplantação de CEN em ratinhos (murganhos) com DMJ para avaliar se desencadeia efeitos benéficos. As CEN serão obtidas através de uma edição do código genético das células (reprogramação) da derme (fibroblastos), localizadas na camada intermédia da pele de doentes com DMJ.

Liliana Mendonça esclarece que «os fibroblastos de doentes com a DMJ serão reprogramados em células estaminais pluripotentes induzidas (CEPI), as quais serão posteriormente “convertidas” em CEN. De seguida, iremos avaliar se a transplantação de CEN no cerebelo (parte do cérebro responsável pelo equilíbrio e que está afetada na DMJ) melhora a performance motora dos murganhos com DMJ e a neuropatologia.»

«Avaliaremos igualmente se ocorre redução da perda neuronal e da neuro-inflamação associadas à patologia, se as células transplantadas possuem a capacidade de se diferenciarem em neurónios funcionais e, para tal, vamos avaliar a integração dos neurónios na rede neuronal do hospedeiro. O projeto contribuirá igualmente para um melhor conhecimento das CEN derivadas de CEPI», sublinha a investigadora.

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«A aprovação deste projeto por uma agência de financiamento de renome internacional demonstra que o trabalho que temos desenvolvido nos últimos anos tem qualidade e relevância científica. O financiamento obtido revela a importância deste estudo para o avanço do conhecimento no campo da neurotransplantação», conclui.

A DMJ é uma doença incurável, fatal e hereditária de grande prevalência nos Açores, sendo caracterizada pela descoordenação motora, atrofia muscular, rigidez dos membros, dificuldades na deglutição, fala e visão, associadas a um progressivo dano de zonas cerebrais específicas.

A AFM é uma associação francesa focada em doenças neuromusculares, composta por profissionais, voluntários, doentes e seus familiares. Através da sua direção, comissão e conselhos científicos, a associação avalia e atribui financiamentos a programas de investigação internacionais com qualidade.

Hoje é Dia Mundial de Luta contra as Hepatites

Hoje é Dia Mundial de Luta contra as Hepatites.“Portugal tem um acesso à terapêutica sem paralelo na Europa” 90% dos doentes com hepatite B estão estabilizados e o vírus foi eliminado em 95% dos casos de hepatite C.

Dia Mundial de Luta contra as Hepatites
No âmbito do Dia Mundial de Luta contra as Hepatites que se assinala a 28 de julho, o Prof. Armando Carvalho, membro do Núcleo de Estudos das Doenças do Fígado da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, sublinha que “Portugal tem um acesso à terapêutica sem paralelo na Europa, com o custo integralmente suportado pelo Estado”. Apesar de algum atraso que poderá ter ocorrido no tratamento de doentes, este terá estado relacionado com a impossibilidade de dar uma resposta a todos os doentes simultaneamente.

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Ao longo dos últimos 25 anos foram tratados vários milhares de doentes em Portugal, sendo curados cerca de 50% deles. Com a comparticipação do sofosbuvir e da associação ledispasvir/sofosbuvir foi possível tratar cerca de 6.000 doentes a nível nacional em 2015.

No Congresso Português de Hepatologia, realizado este ano no Porto, foram apresentadas comunicações sobre a experiência de cinco centros portugueses no tratamento da hepatite C em 2015. Em 800 doentes (aproximadamente 50% não respondedores a tratamento anterior e 50% cirróticos), com avaliação às 12 semanas após tratamento houve cura virológica em cerca de 95% dos casos. E os resultados foram muito positivos também em grupos de doentes especiais, como hemodialisados e transplantados renais, até agora difíceis ou impossíveis de tratar.

Neste ano e meio foi possível iniciar o tratamento à maioria dos doentes que dele necessitavam e que já eram seguidos em consulta. Este foi o resultado de um enorme esforço da parte da classe médica (gastrenterologistas, internistas e infeciologistas). Mas como refere o especialista «este esforço tem de continuar pois existem ainda muitos doentes por tratar e diagnosticar».

Atualmente estão estabilizados mais de 90% dos doentes que têm hepatite B e, por sua vez, em mais de 95% dos casos de hepatite C foi possível eliminar o vírus. Numa visão do total de infetados em Portugal «concluímos que existem seguramente muitos doentes por diagnosticar, impondo-se uma estratégia de rastreio dirigido a grupos com maior probabilidade de infeção, de modo a levar o benefício do tratamento ao maior número possível de doentes».

Houve uma diminuição da incidência da hepatite B e C, resultado das medidas gerais de prevenção, como o rastreio do sangue, o uso de material irrecuperável para injeções e outros atos médicos e o impacto da vacina da hepatite B. No entanto e apesar de em Portugal já se ter feito muito no que diz respeito à prevenção das hepatites virais, continua ainda a faltar um plano nacional, que já esteve em discussão na Direção Geral de Saúde, mas que continua adiado.

Prof. Armando Carvalho 
Diretor do Serviço de Medicina Interna A do CHUC
Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Membro do secretariado do Núcleo de Estudos das Doenças do Fígado da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna

Hoje é Dia Mundial do Lúpus

Hábitos de vida saudáveis e bom cumprimento da terapêutica é fundamental para os doentes com lúpus.

Por ocasião do Dia Mundial do Lúpus, que se assinala hoje, e numa altura em que se debatem diariamente os hábitos de vida saudáveis, o Núcleo de Doenças Autoimunes (NEDAI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) lembra que quer para o desenvolvimento da doença, quer para o seu controlo, os hábitos saudáveis como não fumar, ter uma alimentação saudável, praticar exercício físico, manter atividades ao ar livre e evitar ambientes poluídos, são práticas absolutamente fundamentais.

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António Marinho, internista, da Unidade de Doenças Autoimunes do Hospital Santo António no Centro Hospitalar do Porto e coordenador nacional do NEDAI, realça que estas medidas em conjunto com a evicção da exposição solar (utilizando proteção solar adequa diariamente) e com a toma correta da medicação, são as pedras angulares da terapêutica do Lúpus Eritematoso Sistémico (LES).

O especialista explica ainda que apesar da medicação para o LES ser atualmente muito diversificada e complexa, muitas das falhas terapêuticas se devem à baixa implementação de hábitos de vida saudáveis aliados ao incumprimento terapêutico de medidas básicas, como a toma de suplementos de vitamina D e de hidroxicloroquina, anti-malárico com elevada eficácia como imunomodelador no LES.

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O lúpus é uma doença autoimune, multisistémica e com manifestações muito variadas. O diagnóstico baseia-se normalmente nas características clínicas que são típicas da doença, sobretudo quando consideradas em conjunto. “Estas incluem a erupção cutânea na face, nas bochechas, com a típica distribuição em “asas de borboleta”, a inflamação das articulações, a alopecia (queda de cabelo), as aftas, a fotossensibilidade e múltiplos tipos de afeção cutânea relacionadas muitas vezes com a exposição solar.

O envolvimento de órgãos internos é na maioria dos casos detetado pelo conjunto de dados obtidos através de uma história clínica e exame físico cuidadosos e simples testes laboratoriais que estão disponíveis na maioria dos laboratórios”, refere António Marinho. No entanto “as manifestações da doença podem surgir ao longo do tempo e por vezes só é possível ter a certeza do diagnóstico após algum tempo de seguimento”, defende o internista.

O objetivo do tratamento do LES é manter a doença inativa, prevenir as recidivas e minimizar o dano permanente que a doença pode causar, realçando novamente que as terapêuticas para as formas graves, como os corticoides, imunossupressores e biológicos, também provocam dano e a lógica da sua utilização implica também o bom cumprimento das medidas atrás referidas.

Mais de 5 mil crianças integram projeto pioneiro de rastreio de saúde visual infantil

Mais de mais de 5 mil crianças nascidas em 2014 vão integrar um projeto piloto do Ministério da Saúde que visa alargar cuidados de saúde visuais nos cuidados de saúde primários. O protocolo, que conta com a colaboração da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO), vai ser assinado no dia 6 de maio, às 16h, no Centro de Saúde de Rio Tinto (sede do ACeS de Gondomar).

A cerimónia de assinatura contará com a participação do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, a Presidente da SPO, Maria João Quadrado e o Bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva.

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Segundo a Agência Lusa, este rastreio de saúde visual infantil, de base populacional, deve observar todas as crianças no semestre em que completam dois anos de idade. Um segundo rastreio, a complementar o efetuado aos dois anos, deverá ser feito a todas as crianças entre os quatro e os cinco anos de idade. Este segundo rastreio tem como objetivo detetar novos casos de crianças com ambliopia ou em risco de a desenvolver. As crianças com rastreio positivo são rapidamente referenciadas para uma consulta de oftalmologia no Serviço Nacional de Saúde.

A Direção da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia explica que “este é um projeto que resulta da vontade
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do Ministério da Saúde em fortalecer a saúde visual em articulação com os cuidados primários do SNS”, projeto que a SPO acompanhou e para o qual contribuiu defendendo designadamente um rastreio nacional de fatores de risco implicados na ambliopia.

Pedro Menéres, Médico Oftalmologista da Direção da Sociedade tem a expectativa, que “após a validação do estudo piloto que envolve mais de 5000 crianças do grande Porto, o programa de rastreio nas crianças possa ser alargado a todo Portugal já em 2017 com o objetivo de eliminar a ambliopia no nosso país. “A ambliopia é vulgarmente conhecida como olho preguiçoso e apenas tem tratamento nos primeiros anos de vida”.

Vão ainda avançar, também de modo inicial na região Norte, os primeiros rastreios da degenerescência macular da idade (DMI), que deve abranger todos os utentes do SNS selecionados para o rastreio primário da retinopatia diabética.

Aquarius reúne mais de cento e cinquenta médicos internos de Espanha e Portugal

Esta edição, que foi um sucesso em termos de participações, centrou-se nos últimos avanços em Gastrenterologia e Nutrição. Com mais esta edição, já são mais de 1.150 médicos internos de Gastroenterologia, Medicina Interna e Medicina Geral e Familiar que participaram na formação e elevaram o seu conhecimento na área.

Valencia acolheu a mais recente edição da Jornada de Formação em Gastroenterologia organizada anualmente pela Aquarius, marca pertencente à Coca-Cola Ibéria, juntamente com a Universidade Complutense de Madrid (UCM), a Associação Espanhola de Gastroenterologia (AEG), a Sociedade Portuguesa de Gastroenterologia SPG) e a Sociedade Espanhola de Nutrição Comunitária (SENC) com o objetivo de colaborar na formação continuada dos médicos internos que queiram elevar o seu conhecimento nestas áreas.

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Mais de cento e cinquenta médicos internos de Gastroenterologia, Medicina Interna e Medicina Geral e Familiar dos hospitais universitários de Espanha e Portugal participaram na IV Jornada Aquarius Ibérica e IX Espanhola de Formação em Gastroenterologia, o que contabiliza um total de mais de 1.150 médicos internos no conjunto de todas as edições já realizadas.

O evento foi dirigido pelo Professor Enrique Rey Díaz-Rubio, Professor Titular de Medicina, Chefe do Serviço do Sistema Digestivo do Hospital Clínico Universitário de San Carlos em Madrid da Universidade Complutense de Madrid.

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Dispepsia, uma abordagem moderna
Para o Prof. José Berkeley Cotter, diretor do Serviço de Gastrenterologia da Senhora da Oliveira, Guimarães -Portugal, “a dispepsia é caracterizada por uma constelação de sintomas que causam desconforto na região gastroduodenal e epigástrica. Estima-se que entre 20% e 40% da população ocidental sofra de dispepsia ao longo de 1 ano e que possa estar estreitamente relacionado com a ingestão dos alimentos".

“A dispepsia funcional é mais frequente e caracteriza-se por sintomas crónicos que se produzem pelo menos uma vez por semana e, no mínimo, durante 6 meses, sem que exista uma explicação orgânica”, acrescenta o especialista.

Durante a investigação sobre dispepsia, o Prof. Cotter refere que, “um exame de endoscopia digestiva alta é indicado como primeira escolha quando há sinais que podem ser considerados como um alarme. Se estes sinais não estão presentes, é aceitável a realização de procedimentos não-invasivos, como ecografia e testes de Helicobacter pylori para o tratamento empírico, se os resultados forem positivos".

Neste sentido, O Prof. Cotter salienta ainda que “a investigação de um paciente com dispepsia deve ter em conta os aspetos individuais e a especificidade dos sintomas que, posteriormente, refletirão na opção terapêutica mais apropriada”.

O papel dos ácidos biliares nos transtornos funcionais digestivos
Até há pouco tempo, a nossa compreensão sobre o papel fisiológico desempenhado pelos ácidos biliares era limitado ao seu papel na absorção de gordura. No entanto, nos últimos anos vários estudos têm revelado outros efeitos.

De acordo com o Prof. Enrique Rey Diaz-Rubio, chefe de Gastroenterologia do Hospital Clínico San Carlos em Madrid, “começamos a conhecer o papel do aparelho digestivo na regulação do trânsito intestinal e, especialmente, a participação de uma maior ou menor quantidade de sais biliares no cólon para que se gere diarreia ou obstipação, tendo investigado os mecanismos para o conhecido efeito catártico".

"Este conhecimento vai expandir as nossas possibilidades para explicar o fenótipo dos pacientes com distúrbios funcionais e oferece novas oportunidades para o desenvolvimento de armas terapêuticas. De um ponto de vista clínico, isto traduz-se em entidades específicas clínicas (tais como a má absorção de ácidos biliares) e no desenvolvimento de medicamentos que modificam a reabsorção de ácidos biliares", salienta o diretor das Jornadas.

Vírus da hepatite C e insuficiência renal
Outro dos temas abordados nas jornadas foi o vírus da hepatite C e insuficiência renal. De acordo com a Profª. Mª José Devesa, do Serviço do Sistema Digestivo do Hospital Clínico San Carlos de Madrid, “a infeção crónica pelo vírus da hepatite C (VHC) é a hepatite crónica mais comum em pacientes com insuficiência renal crónica. A sua prevalência neste grupo é maior do que na população em geral devido à transmissão nosocomial do vírus através da exposição ao sangue e produtos sanguíneos em pacientes em hemodiálise".

“No nosso país”, segundo explica a especialista, "a prevalência de VHC na hemodiálise encontrava-se, num estudo realizado entre 1997 e 2001, em 22%; no entanto, os dados mais recentes publicados em 2013 já referem um valor de 5,6%. Em doentes com transplante renal, estes números variam muito entre 7 e 40%, com uma grande variabilidade geográfica e demográfica”.

No entanto, a Profª Devesa adverte que, “a importância desta infeção reside no mau prognóstico conferido à doença renal, que é responsável por um aumento da morbimortalidade antes e após o transplante de fígado”.

"Embora ainda existam alguns aspetos controversos sobre a terapia antiviral eleita em hemodiálise e do ambiente do transplante, devemos insistir sobre a necessidade de avaliar cuidadosamente a situação dos pacientes com doença renal crónica infetados com VHC e considerá-los candidatos a novos tratamentos antivirais", conclui o Prof. Devesa.

Tratamento da pancreatite aguda, as primeiras 48 horas
"Nas últimas décadas tem claramente aumentado o número de diagnósticos de pancreatite aguda, de acordo com vários estudos em diferentes países. Isto pode estar relacionado com o aumento do consumo de álcool da população, mais excesso de peso, que é associado com cálculos biliares, etc.", explica o Dr. Enrique de Madaria, da Unidade de Patologia Pancreática do Hospital Universitário Geral de Alicante.

Existem dois perfis principais perfis de doentes com pancreatite aguda, "o primeiro é o doente com cálculos biliares que geralmente tem mais de 50 anos, embora possa afetar qualquer idade, ocorrendo mais frequentemente em mulheres. O segundo perfil são doentes alcoólicos, neste caso geralmente homens acima de 40 anos, muitas vezes associada a problemas sociais", refere o especialista.

Atualmente, "não há nenhum tratamento específico para ajudar a curar. A dor é o sintoma inicial mais complicado para o doente, pelo que é feito um esforço considerável para melhorar com analgésicos. Na admissão, todos os doentes com pancreatite seguem uma dieta absoluta e são administrados líquidos intravenosos até se encontrarem melhor", salienta o Dr. De Madaria.

As vitaminas e minerais na nutrição ótima
Para o Prof. Javier Aranceta, Professor Associado de Nutrição Comunitária da Universidade de Navarra e Presidente do Comité Científico da Sociedade Espanhola de Nutrição Comunitária (SENC), “na sociedade atual é muito frequente uma situação de risco de ingestão inadequada de folato, vitamina D, cálcio, magnésio, ferro e zinco, entre outros elementos".

Neste sentido, o Prof. Aranceta assinala que, “as pessoas com situações especiais, doença crónica e os idosos podem precisar de orientações individualizadas. O profissional de saúde deve indicar a possibilidade de complementar sua dieta normal com alimentos enriquecidos, alimentos funcionais ou suplementos de vitaminas e/ou minerais".

Acrescenta que "os atletas ou pessoas com um estilo de vida mais ativo podem precisar de aportes extras de líquidos, nutrientes ou alimentos que devem ser valorizados de forma continuada".

"Além disso, no período preconceção e durante a gravidez a suplementação é muitas vezes necessária, ferro, cálcio... assim como adaptar o perfil alimentar de uma forma geral a esta situação tão sensível e especial. Tanto o médico e a parteira devem dar as orientações necessárias que no caso da alimentação deve ser dada de forma individual e, de preferência por e com o acompanhamento de um nutricionista", conclui o Prof. Aranceta.

Hidratação. Atividade física e saúde
A água é um nutriente essencial que é obtido através do consumo de diferentes alimentos e bebidas como parte de nossa dieta. No caso das bebidas, é recomendável ler a informação nutricional e as calorias que fornecem. Existem alternativas de baixas calorias ou mesmo sem calorias que se podem escolher.

O Dr. Rafael Urrialde, Diretor de Saúde e Nutrição da Coca-Cola Ibéria, concluiu esta Jornada referindo que, “a necessidade de consumo de água diária estabelecida pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) é, em geral, de 2 e 2,5 litros por dia para mulheres e homens adultos, respetivamente. A maioria da população europeia não cumpre estas recomendações.” O Dr. Urrialde observa ainda “a hidratação inadequada prejudica o desempenho nos exercícios aeróbicos, especialmente em climas mais quentes”.

Fundação Portuguesa de Cardiologia promove iniciativa para a população assinalando o Dia Nacional do Doente Coronário

Hoje é assinalado o Dia Nacional do Doente Coronário e a Fundação Portuguesa de Cardiologia promove uma campanha de rastreios cardiovasculares gratuitos entre as 10h00 e as 16h00 na Praça do Município de Vila Real. 

Pelas 15h00, a população é convidada a assistir à Palestra “Alimentação no Amor e na Paixão”, com a Prof. Doutora Rosa Maria Santos, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Vila Real.

Em Portugal, as doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte. Anualmente, só por Enfarte Agudo do Miocárdio morrem mais de 4000 portugueses¹, dos quais cerca de 3000 ocorrem fora de ambiente hospitalar². Contudo, os avanços nesta área têm ajudado a que, em média, por ano, mais de 12 mil portugueses² tenham tido alta hospitalar depois de terem sofrido um enfarte agudo do miocárdio.

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Segundo o Dr. Carlos Catarino “a doença coronária é favorecida por uma série de hábitos, comportamentos e estilos de vida, como por exemplo, a alimentação desequilibrada, a obesidade, o tabagismo, o sedentarismo, o stress, que são forte contributo para os designados fatores de risco para a aterosclerose como: a hipertensão arterial, o colesterol elevado e a diabetes”. O especialista salienta ainda que “assiste-se a grandes avanços na terapêutica da doença coronária, mas a morbilidade e mortalidade mantêm-se elevada, por isso é importante passar a mensagem de “mais vale prevenir que remediar”, reforçando a necessidade de uma alimentação saudável e atividade física… o simples andar faz maravilhas ao coração”.

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Paralelamente, a FPC vai dinamizar ainda, a 15 de Fevereiro, o 1º Encontro de Doentes Cardíacos em Lisboa, pelas 18:30 horas, no Piso 7 do El Corte Inglês, e em Coimbra, no Café Santa Cruz, junto à Câmara Municipal, Pç. 8 de Maio, pelas 18h00. Sendo o Dia Nacional do Doente Coronário, este ano, dedicado aos sobreviventes de enfarte agudo do miocárdio, o principal objetivo desta iniciativa é a partilha de histórias na primeira pessoa de sobreviventes de um ataque cardíaco.

*Fontes:
1- INE – Publicação “Causas de Morte 2013”, Edição 2015
2- DGS – Publicação Portugal: Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números – 2014”

Portugal pode transplantar mais

A Sociedade Portuguesa de Transplantação acredita que apesar de os dados recentemente publicados pelo Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) serem positivos, Portugal continua aquém do seu potencial de colheita e transplantação. Segundo o IPST em 2015 o número de transplantes aumentou 11% e número de dadores aumentou 9,5%.

Em 2015 houve 381 dadores e foram realizados 830 transplantes. Estes números representam uma melhoria significativa que já se antevia em 2014 mas Portugal está ainda aquém do potencial de colheita e transplantação. “Se se tivesse mantido a tendência crescente de 2009 e 2010 seguramente estaríamos melhor mas uma discutível reformulação das responsabilidades da tutela na transplantação e algum desinvestimento em 2011 e 2012 fizeram parar e perder muito do trabalho que já estava feito pela antiga Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação (ASST). Ainda hoje não são completamente claras as fronteiras entre as responsabilidades da Direção Geral de Saúde (DGS) e do IPST. O IPST reconhece que não tem os meios adequados para coordenar efetivamente este campo de atividade”, defende Fernando Macário, presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação.

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O especialista realça que “a melhoria dos números refletem um esforço grande de reorganização da equipa da coordenação de transplantação do IPST, mas ainda assim muito mais há por fazer. As medidas tomadas na área da transplantação nos últimos anos são importantes mas representam um investimento insuficiente e os números poderiam ser melhores. Se o transplante em paragem cardiocirculatória não tivesse demorado tantos anos a arrancar, teríamos seguramente mais dadores e mais transplantes”.

Fernando Macário refere também que as discrepâncias regionais se mantêm. “As discrepâncias no transplante de cadáver são ainda marcadas. Temos unidades hospitalares que não detetam todos os potenciais dadores e colhem órgãos muito aquém do que deveriam, uma situação relativamente à qual temos lançado repetidos alertas. É também necessário repensar a rede de coordenação da colheita. As estruturas oficiais não têm capacidade para auditar e vigiar esta atividade. Os registos da atividade ainda são arcaicos e a informação não circula entre os profissionais da área.

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O Presidente da SPT repara ainda que continua a haver uma média de 130 órgãos, principalmente rins, que são colhidos mas não são aproveitados. A explicação passa pela elevada idade média e morbilidade dos dadores. Mas não só. “Na zona Centro e na zona Norte os hospitais de transplantação têm a capacidade para fazer exames de anatomia patológica aos rins colhidos sempre que é necessário e assim avaliar se podem ser utilizados. Isto é fundamental nos dadores de critérios expandidos (com mais idade ou patologia prévia), que são a maioria nos dias de hoje. Mais grave, é o facto da zona de Lisboa onde estão a maioria das unidades de transplantação não ter capacidade de resposta para a realização de biópsias do enxerto renal sempre que necessário. Assim, alguns dos rins de dadores mais idosos ou com patologias que poderiam ser aproveitados são rejeitados”, explica Fernando Macário.

“Além do esforço que está a ser feito na área da colheita de órgãos também é necessário apostar na formação de recursos humanos na área da transplantação e na melhoria das condições de algumas unidades de transplantação”, conclui o presidente da SPT.

Sociedade Portuguesa de Oncologia mostra outra face do cancro

A Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO), com o apoio da Janssen, companhia farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, pretende assinalar este ano o Dia Mundial Contra o Cancro com uma mensagem positiva e encorajadora, dirigida a todos os que, direta ou indiretamente, enfrentam esta doença. Mostrar que o cancro não é o fim, que pode ser superado e que cada vez mais é uma doença prevenível e curável são os objetivos da campanha de sensibilização, que será lançada no dia 4 de fevereiro.

Intitulada “As Faces do Cancro”, a campanha de sensibilização centra-se num vídeo onde são mostradas histórias de quem vive com cancro, de familiares e de profissionais de saúde que dão a conhecer particularidades da sua vida, mostrando que é possível ter uma vida tão normal quanto possível para além do cancro.

«Gosto do meu corpo, do meu peito, do que ele representa», sintetiza Alexandra Silva, sobrevivente de cancro da mama, mas feliz. «Aqui os riscos são diferentes (…), mas é assim a vida é um risco», diz Paula Rodrigues, enfermeira no IPO de Lisboa, comparando a sua profissão no IPO com a função de diretora num clube de patinagem artística. Estas são duas das “Faces do Cancro” apresentadas na primeira pessoa e em discurso direto.

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E porque é preciso mudar hábitos e mentalidades, a campanha assenta também no site www.asfacesdocancro.pt.

«Ao lançar esta campanha, a SPO pretende chamar a atenção dos portugueses para o cancro, uma doença que toca muitas faces, seja direta ou indiretamente, e que merece ser conhecida melhor pela população.», afirma Gabriela Sousa, presidente da SPO.

«Estima-se que a meio deste século, 50% da população tenha cancro em alguma fase da sua vida. Será uma doença que poderá ser prevenida e tratada, quase à semelhança de outras doenças crónicas. Para isso, o caminho passa por evitar fatores de risco, criar novos meios de diagnóstico, aumentar os rastreios, promover políticas de prevenção, procurar ter tratamentos cada vez mais eficazes e, sobretudo, por manter a população informada. E esta é a principal mensagem que procurámos passar com “As Faces do Cancro”», conclui.

Para o diretor-geral da Janssen Portugal, José Antonio Burón, esta deve ser uma “causa de todos” e, por isso, “a Janssen não quis deixar de juntar a sua face a esta campanha”.

José Antonio Burón assevera que na Janssen sabem “que a gestão eficaz desta doença vai além da disponibilização de medicamentos que prolonguem a vida do doente” e apela à “participação de todos para travar esta doença, seja através da adoção de um estilo de vida saudável, do apoio àqueles que têm cancro ou do diálogo construtivo que visa alterar perceções e mudar realidades.”

O cancro é uma doença que surge com a própria evolução da espécie. O cancro já atinge uma em cada três pessoas e espera-se que atinja metade da população a meio do século.

Anualmente são diagnosticados 40 a 45 mil novos casos no país. Entre 20 a 25 mil morrem de doença oncológica, a segunda causa de morte em Portugal, depois das doenças cardiovasculares.

O envelhecimento da população, bem como as alterações dos estilos de vida são apontados como os responsáveis por este cenário. Tendo estes fatores em mente, “As faces do cancro” pretendem incitar a sociedade portuguesa a mudar hábitos e comportamentos.

Para mais informações: www.asfacesdocancro.pt

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Sobre a Sociedade Portugal de Oncologia
A Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) é uma associação sem fins lucrativos que colabora com Instituições públicas e privadas, vocacionadas na luta contra o cancro. As suas finalidades prendem-se com o estudo e a investigação no âmbito da Oncologia, em todas as suas facetas, nomeadamente epidemiologia, prevenção, profilaxia, diagnóstico, tratamento, reabilitação e aspetos psicossociais da doença. A SPO tem vindo a desenvolver projetos de sensibilização junto dos utentes, das comunidades política e médica, de modo a alertar para a prestação de cuidados aos doentes oncológicos.

Sobre a Janssen
A Janssen, empresa farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, é uma das companhias farmacêuticas de investigação líder a nível mundial, estando presente em todos os continentes. A Janssen está empenhada em descobrir e disponibilizar medicamentos inovadores para necessidades médicas não preenchidas, e desenvolveu ao longo das últimas décadas múltiplas terapêuticas que têm feito a diferença, de forma significativa, na vida dos doentes. As áreas chave da companhia são: Neurociências, Imunologia, Oncologia, Infecciologia e Doenças Metabólicas. Para mais informações consultar: www.janssen.pt.

Faculdade de Medicina da UC está a recrutar grávidas voluntárias para projeto de investigação de combate ao Stress Perinatal

Em meados do próximo mês de fevereiro, uma equipa multidisciplinar de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) vai aplicar um programa pioneiro de prevenção/intervenção na Depressão Perinatal.

O projeto de investigação, intitulado “Bem-Estar Perinatal - Rastreio, prevenção e intervenção precoce na depressão perinatal nos cuidados de saúde primários”, pretende minimizar o elevado impacto negativo da depressão durante a gravidez e pós-parto. O programa fornece estratégias para ajudar a lidar com o stress, ansiedade e desânimo e para melhorar o bem-estar da mulher.

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Para desenvolver o estudo, a equipa está a recrutar grávidas de todo o país, com mais de 18 anos de idade. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do endereço eletrónico: bemestarperinatal.fmuc@gmail.com ou do telefone: 239 857759.

De acordo com a coordenadora do estudo, Ana Telma Pereira, «todas as mulheres grávidas poderão, potencialmente, beneficiar com esta intervenção, pois a todas será dada a oportunidade de serem avaliadas quanto à presença de sintomas de depressão perinatal e fatores de risco associados.»

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As grávidas que «mantiverem sintomas clinicamente relevantes após o programa ou a quem seja diagnosticada Depressão Perinatal serão encaminhadas para consulta externa de psiquiatria, para avaliação e tratamento especializado por membros da equipa de investigação, no Centro de Responsabilidade Integrada de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra», explica a investigadora do Serviço de Psicologia Médica da FMUC.

O estudo é financiado pelo Programa Iniciativas de Saúde Pública, EEA-Grants (MFEEE 2009-2014), resultante do memorando de entendimento celebrado entre o Estado Português e os países doadores (Islândia, Liechtenstein e Noruega).

Sociedade Portuguesa de Transplantação satisfeita com o primeiro transplante em paragem cardiocirculatória em Portugal

´O Centro Hospitalar São João (CHSJ) anunciou recentemente que realizou no dia 1 de Janeiro deste ano os primeiros transplantes renais com dador de coração parado (paragem cardiocirculatória) e é com grande satisfação que a Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT) vê este tipo de transplante a arrancar, finalmente, no nosso país.

A colheita em dadores falecidos em paragem cardiocirculatória poderá aumentar o número de órgãos disponíveis e contribuir para a diminuição das listas de espera dos transplantes. Este é um tipo de colheita aprovada em Diário da República em Janeiro de 2015 e que ainda não tinha sido realizado em Portugal .

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Fernando Macário, presidente da SPT, congratula-se com este avanço da transplantação em Portugal e afirma que “depois de esperarmos um ano que se reunissem as condições para o arranque dos transplantes de dador em paragem cardiocirculatória é com muito gosto que vemos o CHSJ a avançar com uma técnica que nos vai ajudar a fazer subir o número de transplantes realizados em Portugal.

Aquilo que tem sido feito na área da deteção de dadores e colheira de órgãos, que é muito, com reforço da organização e formação na área da coordenação, o aumento do número de hospitais dadores, a recuperação dos valores de incentivos à colheita serão sem dúvida impulsionadores de recuperação dos números da transplantação”.

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Novas medidas devem ser tomadas, frisa Fernando Macário, que sublinha, “deve ser promovida, protegida e incentivada a doação renal em vida, reforçada a rede de camas e recursos humanos de cuidados intensivos disponibilizada para a manutenção de dadores, estimulado e monitorizado o empenho das administrações hospitalares e autoridades de saúde na atividade da deteção de dadores e colheita de órgãos e devem ser revista a organização da rede da coordenação da transplantação e a rede hospitalar de transplantação, devem ser reforçados os recursos humanos nesta área com captação de jovens profissionais de saúde para a transplantação”.

A SPT lembra que em Portugal há mais de duas mil pessoas à espera de um transplante de rim e deseja que este importante passo seja mais um duma longa caminhada pela transplantação de órgãos que permite salvar vidas e dar qualidade

Proteção solar e hidratação são fundamentais para manter a saúde dos olhos no inverno

Com a chegada do inverno e intensificação das baixas temperaturas, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia recomenda atenção redobrada à saúde ocular.

Proteção solar e hidratação são fundamentais para manter a saúde dos olhos no inverno
“Mais do que nunca, o inverno é uma época para ter muita atenção à saúde ocular. As condições do frio desta época do ano podem levar a problemas oculares graves se não forem tratados”, explica Maria João Quadrado, presidente da SPO.

Para proteger os olhos no inverno a SPO recomenda:

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Proteja os olhos dos raios solares - No inverno, tal como no verão, proteja os olhos dos raios UVA e UVB com óculos de sol. A proteção em relação ao sol deve ser constante, sempre que há exposição solar.

Cuide da pele em redor dos olhos - A proteção da pele em torno dos olhos é essencial. Recomenda-se a utilização de protetores solares de índice elevado, como Fator de Proteção Solar (FPS) 50 ou superior.

Na neve, adote cuidados específicos - É fundamental usar óculos de sol com lentes polarizadas, que diminuem a luz refletida e aumentam o contraste dos objetos, para evitar queimaduras na córnea e na retina. Não recorra a óculos de sol de praia, pois estes são desenvolvidos para serem utilizados em temperaturas quentes e o seu material muitas vezes não resiste ao frio. Se descurar os cuidados com os olhos na neve, a córnea e a conjuntiva - as estruturas mais externas do olho - podem sofrer queimaduras solares e provocar a chamada “cegueira da neve”.

Cuidado com lentes de contacto em altitudes altas - O ar das montanhas é mais seco e provoca alguma intolerância às lentes de contacto. Se utiliza lentes é importante que hidrate os olhos 4-5 vezes por dia com lágrimas artificiais.

Use uma viseira nos desportos de inverno - Desportos em que haja poeira excessiva no ar podem dificultar a utilização de lentes de contacto. Utilize uma viseira a cobrir os olhos.

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Atenção a reações pós-cirúrgicas - Algumas cirurgias, como a queratotomia radiaria, que se efetuava para correção da miopia, podem revelar complicações devido à baixa pressão atmosférica das grandes altitudes. Em altitudes acima de 5.000 metros é possível que os pequenos vasos da retina rompam, originando pequenas hemorragias e provocando a retinopatia da altitude. Por norma estas hemorragias são absorvidos entre 2 a 8 semanas após a descida às altitudes normais.

Procure imediatamente um oftalmologista se perceber algum destes sintomas:
• Olhos vermelhos;
• Ardor;
• Sensação de corpo estranho;
• Visão enevoada.

ULS Nordeste dá formação a 53 novos médicos durante o ano de 2016

O ano de 2016 começa com 56 novos médicos nas unidades de saúde do distrito de Bragança. Os novos clínicos, recentemente formados, vão ter o seu estágio no Nordeste Transmontano , divulgou a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste.

ULS Bragança dá formação a 53 novos médicos durante o ano de 2016
Os hospitais e centros de saúde do distrito de Bragança acolherão 41 médicos internos de ano comum e 12 de formação específica. Segundo explica a ULS, os novos médicos irão desenvolver a sua formação prática, ao longo deste ano, em Medicina Interna, Pediatria, Cirurgia, Cuidados de Saúde Primários e mais uma área clínica à sua escolha.

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Por sua vez, cinco dos 12 internos de formação específica dedicarão o ano de 2016, na ULS do Nordeste, a aprofundar a sua experiência na especialidade de Medicina Geral e Familiar, três em Medicina Interna, um em Psiquiatria, outro em Ortopedia, um terceiro em Cirurgia e finalmente o último em Saúde Pública.

ULS Nordeste contratou trinta novos enfermeiros

Trinta novos enfermeiros passaram a ter vínculo laboral estável com ULS Nordeste. A cerimónia de contratação dos novos profissionais de saúde realizou-se no passado dia 11 de dezembro na (ULS) do Nordeste, em Macedo de Cavaleiros.

ULS Nordeste contratou trinta novos enfermeiros
A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste assinou no passado dia 11 de dezembro trinta novos contratos de trabalho com enfermeiros que irão integrar o quadro de pessoal da instituição transmontana. Desta forma o quadro de pessoal de enfermagem dos hospitais e de alguns centros de saúde do distrito de Bragança ficará assim mais estabilizado, permitindo aos utentes a prestação de serviços com maiores recursos humanos.

De acordo com a unidade local de saúde, destas três dezenas de profissionais, catorze já exerciam funções na ULS Nordeste, mas em regime de contrato de substituição de outros enfermeiros que se encontravam ausentes, estabelecendo agora um vínculo laboral definitivo e estável com a instituição.

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Os restantes dezasseis, a iniciar funções, irão igualmente formalizar um contrato para integrar o quadro de pessoal de enfermagem da ULS Nordeste. A ULS informou ainda que dez desses profissionais irão completar a equipa do Serviço de Medicina Intensiva da Unidade Local de Saúde Nordeste, cuja capacidade foi recentemente reforçada, na sequência da abertura de novas instalações, inauguradas no passado dia 25 de setembro, em Bragança.

Por sua vez, os outros vinte irão suprir necessidades previamente identificadas na ULS Nordeste, dando assim cumprimento às dotações de enfermeiros estipuladas por serviço. Com esta contratação a ULS nordeste passa a contar com um total de 610 profissionais de saúde da área de enfermagem.

II Congresso Internacional de Hidratação abordou as mais recentes investigações científicas sobre o papel da hidratação na saúde‏

Toledo transformou-se na capital mundial da hidratação. Em Toledo, 700 especialistas nacionais e internacionais analisaram, aprofundaram e debateram os mais recentes trabalhos científicos sobre o papel da hidratação na saúde.

A cerimónia de abertura deste congresso internacional organizado pela The Coca-Cola Company em Espanha, incluiu apresentações de Marcial Marín Hellín, Secretário de Estado da Educação, Formação Profissional e Universidades do Ministério da Educação, Cultura e Desporto; Elena de la Cruz Martín, do Ministério Regional das Obras Públicas e Transportes do Governo de Castilla-La Mancha; José María González Cabezas, Vice-presidente da Câmara de Toledo; e Teresa Robledo, Diretora Executiva da Agência Espanhola de Consumidores, Segurança Alimentar e Nutrição (AECOSAN).

A hidratação é um campo da área da saúde que tem beneficiado de um reconhecimento crescente nos últimos anos pela comunidade científica em áreas como a nutrição, dietética, medicina, farmacologia, atividade física e ciências do desporto, bem como entre a população em geral. Atualmente, a comunidade científica internacional reconhece a necessidade de manter uma ingestão adequada de água, como se confirma nas recomendações de organizações como a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) ou pela investigação apresentada neste Congresso.

Contudo, os especialistas que se juntaram no II Congresso Internacional e IV Congresso Espanhol de Hidratação sublinharam a necessidade de continuar a sensibilizar a opinião pública para uma hidratação saudável e de promover hábitos de hidratação saudáveis e sustentáveis através de investigação científica, materiais educativos e ferramentas práticas. Além disso, os peritos salientaram a necessidade de manter uma alimentação variada, moderada e equilibrada, bem como um estilo de vida ativo e saudável, e a importância da leitura da informação nutricional e calórica que as bebidas contêm, recordando que há alternativas com baixas calorias ou sem calorias que se podem escolher.

“Fomentar uma boa educação em torno do conceito de hidratação, e de nutrição no geral, pode desempenhar um papel fundamental na adoção de estilos de vida entre os adultos e deve ser promovido por diferentes áreas de forma multidisciplinar”, referiu o Prof. Dr. Gregorio VarelaMoreiras, Professor de Nutrição e Bromatologia na Universidade CEU San Pablo de Madrid e Presidente da Fundação Espanhola de Nutrição (FEN). Da mesma forma, afirmou que “uma dieta saudável sem uma hidratação adequada é impossível” e encoraja “a preparação e implementação de uma Estratégia de Educação para a Hidratação, bem como a conveniência de incluir uma avaliação sobre o grau de hidratação tanto a nível individual, como regional e clínico".

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Água, um nutriente essencial
“O II Congresso Internacional e IV Congresso Espanhol de Hidratação é um reflexo do crescente interesse sobre a hidratação, água e bebidas como parte da nutrição e da sua importância psicológica e influência que têm na saúde e bem-estar da população”, disse a Dra. Carmen Pérez-Rodrigo, Presidente da Sociedade Espanhola de Nutrição Comunitária (SENC).

Durante a cerimónia de abertura, o Prof. Dr. Ángel Gil, Professor de Bioquímica e Biologia Molecular na Universidade de Granada e Presidente da Fundação Ibero-americana de Nutrição (FINUT) afirmou que “a água é um nutriente essencial e desempenha funções essenciais no metabolismo e em todos os processos biológicos”. O Dr. Gil recordou que “a água é o principal componente do nosso corpo e representa aproximadamente 60% do total do peso corporal.

Contudo, é o único nutriente cujos requisitos variam de acordo com o género, a idade, a situação psicológica e condições ambientais”. De acordo com o professor, “tendo em conta o papel da água no transporte de nutrientes, eliminação de resíduos, regulação cardíaca, etc, devemos garantir que estamos a cumprir com os nossos requisitos diários de líquidos, que a EFSA estabelece em 2 a 2,5 litros/dia para mulheres e homens adultos, respetivamente”, acrescentou.

A necessidade de dar especial atenção à quantidade de água e líquidos que bebemos em períodos críticos, como a infância, a gravidez, a amamentação ou a terceira idade, ou as consequências que advêm de uma ingestão insuficiente de água e líquidos, foram outro tópico discutido neste fórum de conhecimento científico.

A desidratação acontece quando perdemos mais água do que a que ingerimos e é geralmente acompanhada por alterações no equilíbrio de eletrólitos ou de sais minerais do corpo. De acordo com o Prof. Dr. Lluìs Serra-Majem, Professor de Medicina Preventiva e Saúde Pública da Universidade de Las Palmas de Gran Canaria e Presidente da Academia Espanhola de Nutrição (AEN), “estamos longe de compreender as consequências de uma ingestão inadequada de líquidos. Contudo, investigações recentes sobre o risco de quedas ou acidentes; problemas intestinais, metabólicos ou renais; alterações do desempenho cognitivo e prestação física; dores de cabeça, etc. confirmam como as consequências de uma hidratação inadequada afetam a nossa qualidade de vida.”. Durante o Congresso um total de 80 jovens cientistas tiveram a oportunidade de explicar as suas investigações sobre a importância da hidratação ou as consequências de uma ingestão inadequada de líquidos aos 700 especialistas que participaram no evento. Todos os trabalhos científicos apresentados no Congresso foram também incluídos na Nutrición Hospitalaria, a mais prestigiada revista cientifica em Espanha.

Reconhecimento Institucional
O II Congresso Internacional e IV Congresso Espanhol de Hidratação contou com a participação de 77 entidades nacionais e internacionais de áreas como a nutrição, dietética, medicina, farmacologia, atividade física e ciências do desporto, investigação e ensino. Este fórum internacional foi também apoiado pela Câmara Municipal de Toledo, pelo Governo Regional de Castilla-La Mancha, pela Universidade de Castilla-La Mancha e pelo Colegio Oficial de Farmacêuticos de Toledo, bem como a colaboração da Caja Rural Castilla-La Mancha.

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A cerimónia de abertura deste evento internacional, organizado pela The Coca-Cola Company, incluiu apresentações de Marcial Marín Hellín, Secretário de Estado da Educação, Formação Profissional e Universidades, do Ministério da Educação, Cultura e Desporto; Elena de la Cruz Martín, do Ministério Regional das Obras Públicas e Transportes do Governo de Castilla-La Mancha; José María González Cabezas, Vice-presidente da Câmara de Toledo; e Teresa Robledo, Diretora Executiva da Agência Espanhola de Consumidores, Segurança Alimentar e Nutrição (AECOSAN).

A realização deste Congresso bienal já se tornou num dos mais significativos eventos científicos à escala internacional. O último Congresso, realizado em Madrid em 2013, juntou mais de 1.000 profissionais do campo da saúde e nutrição e contou com a apresentação de 91 novos projetos científicos. Anteriormente decorreram outras convenções sobre hidratação e a sua importância para a saúde. Todos estes eventos conduziram à realização deste II Congresso Internacional e IV Congresso Espanhol de Hidratação.

14 novembro é Dia Mundial da Diabetes

A Diabetes inibe as pessoas de terem uma vida normal? Não, é possível ter uma vida normal, contrariando a sintomatologia da doença.

14 novembro é Dia Mundial da Diabetes 
No Dia Mundial da Diabetes, que se assinala a 14 de novembro, a Associação de Diabéticos do Distrito de Bragança, em conjunto com diferentes instituições entre as quais a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, organiza um seminário, que se realiza no Centro Cultural, a partir das 15:00H, salientando a importância da prática regular de exercício físico, de uma alimentação saudável e do controle dos sintomas da doença.

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De seguida, pelas 19:00H, já no Jardim 1º de Maio, é dado espaço à atividade física. Primeiro com a “Dance Fusion Fit”, seguida de uma caminhada pelas ruas da cidade.

O Dia Mundial da Diabetes foi criado em 1991 pela International Diabetes Federation (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como resposta ao aumento alarmante de casos de diabetes no mundo, tornou-se, em 2007, dia oficial de saúde da ONU após aprovação das Nações Unidas em Dezembro de 2006.

O desafio é que a população compreenda e adote as recomendações nutricionais

O crescente avanço do excesso de peso e da obesidade, as deficiências nutricionais decorrentes das alterações alimentares ou os alarmes sobre o consumo de certos alimentos (como o que provocou o recente relatório da Organização Mundial de Saúde sobre o potencial carcinogénico da carne) constituem uma séria ameaça para a saúde pública.

Assim, a nutrição tem cada vez mais peso nas políticas de prevenção de doenças e promoção de saúde da população. Por isso, “é importante que esta disciplina reforce a sua presença em todos os níveis profissionais: clínico, académico e de investigação”, reforça o Professor Lluis Serra-Majem, presidente da Academia Espanhola de Nutrição, e foi este o propósito da Sessão Científica Extraordinária ‘Avanços em nutrição comunitária e imunonutrição’, organizada pela Real Academia Nacional de Medicina (RANM), e coordenado pelo Professor Manuel Díaz-Rubio, presidente de Honra da RANM, com a participação da Academia Espanhola de Nutrição e a colaboração da CocaCola Espanha.

Traduzir resultados científicos em recomendações alimentares para os cidadãos é uma prioridade na política de saúde pública, sendo que estes conselhos que não devem permanecer estáticos, mas devem ser revistos periodicamente à luz de novas evidências que revele a investigação. “As recomendações deveriam ser planificadas com base num calendário e abrir canais para a participação dos consumidores”, defendeu a professora Carmen Pérez-Rodrigo, presidente da Sociedade Espanhola de Nutrição Comunitária, durante a sua apresentação na sessão extraordinária presidida pelo Prof Manuel Díaz-Rubio e moderada pelo Prof. Lluis Serra-Majem e Javier ArancetaBartrina, presidente e vice presidente da Academia Espanhola de Nutrição.

No entanto, os cidadãos muitas vezes não interpretam adequadamente a informação científica por isso, a Dra. Pérez-Rodrigo acredita que "um dos grandes desafios é o de comunicar a mensagem para a população e incentivar a implementação e monitorização das recomendações alimentares." A professora Rosa María Ortega, professora de Nutrição e Bromatologia da Universidade Complutense de Madrid e oradora nesta sessão da RANM, lamenta que, em algumas ocasiões, “o que passe para a população sejam notícias alarmantes e que os cidadãos desconheçam se a sua alimentação é correta e equilibrada e em que proporção devem comer os alimentos”.

As autoridades de saúde são responsáveis por detetar a existência de problemas nutricionais na comunidade e para o efeito, os inquéritos alimentares são uma das ferramentas mais valiosas, porque "partimos do princípio que em Espanha, seguimos uma dieta variada e saudável (a Mediterrânea), mas cometemos excessos e défices significativos ", refere o Prof. Ortega. "A realização de tais inquéritos em amostras representativas é complexo e caro, mas traz grandes vantagens de saúde, económicas e sociais, permitindo a deteção de problemas nutricionais, como um primeiro passo para procurar medidas corretivas."

Resolver precocemente os problemas associados a uma alimentação inadequada é essencial para limitar a propagação de muitas doenças, desde doenças cardiovascular a doenças autoimunes.

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Na sessão, a professora Ascensión Marcos, presidente da Federação Espanhola de Sociedades de Nutrição, Alimentação e Dietética (Fesnad), explicou o alcance da imunonutrição, "uma disciplina transversal envolvendo a nutrição, a imunologia e a endocrinologia". A imunonutrição aborda, por exemplo, a ligação entre a nutrição e processos inflamatórios, infeciosos, neuro degenerativos ou processos alérgicos, entre outros, muitas vezes com o pano de fundo da obesidade, que é considerada como uma inflamação de baixo grau. "Na obesidade a nutrição é deficiente, faltam vitaminas e minerais e sobram gorduras e hidratos de carbono. Como resultado existirá um défice de linfócitos (há sempre uma atrofia do timo), tanto no seu número como da sua função", alertou.

O estado nutricional de indivíduos pode ser avaliado através de alguns marcadores imunológicos, tais como os linfócitos T, B e as células natural killer (NK) que estão a abrir novos caminhos para o diagnóstico precoce de muitas das doenças mais comuns entre a população.


  • Os especialistas em nutrição admitem que um dos principais desafios para implementar as recomendações alimentares é transmitir mensagens compreensíveis para os cidadãos. 
  • Os inquéritos nutricionais em amostras representativas da população, têm vantagens de saúde, económicas e sociais para introduzir medidas para de correção precoces. 
  • A imunonutrição abre novos caminhos para tratar doenças inflamatórias, infeciosas, alérgicas e autoimunes

Resultados da 7ª Edição Vacinómetro época gripal 2015/2016

Pelo 7º ano consecutivo a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), com o apoio da Sanofi Pasteur MSD (SPMSD), apresentam os resultados da primeira vaga do Vacinómetro®.

Lançado em 2009, o Vacinómetro® permite monitorizar em tempo real, a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

A iniciativa conjunta da SPP, da APMGF e SPMSD, vai decorrer durante 5 meses.


Até ao momento, estima-se que tenham sido vacinados contra a gripe sazonal: 55% dos portugueses com 65 ou mais anos; 26% com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos; 21% dos indivíduos portadores de doenças crónicas; 42% dos profissionais de saúde com contato direto com doentes:

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Até ao momento, estima-se que tenham sido vacinados pela primeira vez: 7% dos indivíduos pertencentes aos grupos prioritários para a vacinação.

Até ao momento, estima-se que tenham intenção de se vacinar: 30% dos indivíduos pertencentes aos grupos prioritários para a vacinação; 39% dos indivíduos com 65 ou mais anos.

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