Cada trimestre de interrupção do comércio internacional pode custar €700 mil milhões

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1585764944772{margin-left: 15px !important;}"]As medidas de contenção do novo coronavírus, como a obrigação de isolamento social e as restrições fronteiriças, implementadas pela União Europeia e pelos Estados Unidos da América, podem custar cerca de €700 mil milhões ao comércio mundial durante o primeiro trimestre de 2020, estima a Euler Hermes, acionista da COSEC e líder mundial em seguro de créditos.

O combate à pandemia Covid-19 colocou a economia internacional em turbulência: o crescimento mundial, que a Euler Hermes já esperava que desacelerasse ligeiramente (2,4%, contra os 2,5% registados em 2019), está agora estimado em 0,8%.

Na Europa, o cenário é de forte recessão – o PIB da Zona Euro, tal como o da Alemanha, a maior economia europeia, deverá registar uma contração de -1,8%. Em Itália, o país até agora mais afetado pela pandemia, o crescimento ficará nos -3,5%. O dos Estados Unidos deverá ser de 0,5%. Isto, considerando um mês de fortes medidas de contenção da propagação do vírus. Se as medidas se prolongarem por mais um mês, a fatura sobe. Na Europa, por exemplo, o impacto no PIB será de -4,4%. A Euler Hermes estima que cada mês de medidas de contenção impacte entre 20 e 30% o crescimento das economias.

Aumento das insolvências: 13 mil empresas em risco na Europa

Antes da epidemia de Covid-19, já se antecipava uma desaceleração económica internacional, mas em muito menor escala. O atual surto reforçou largamente esta tendência, uma vez que está a colocar as economias e as empresas sob uma pressão intensa. A análise da Euler Hermes aponta para um aumento de 14% das insolvências em todo o mundo durante o ano de 2020 (16% na Europa Ocidental).

A líder mundial em seguro de créditos estima que o volume de negócios das empresas da Zona do Euro tenha uma quebra de entre -15% e -25% até ao pico da crise, no final de março. As margens operacionais podem decrescer entre 1 e 1,5 pontos percentuais. Apesar das intervenções dos governos para apoiar empresas (adiamentos de impostos, empréstimos, garantias estatais, etc.), que deverão ajudar a limitar os danos, o atual contexto de bloqueio da economia poderá levar à falência cerca de 7% das PME e mid-caps da Zona Euro – cerca de 13 mil negócios. 10% do total de empresas em risco estão em França, perto de 9% na Alemanha, 8% na Bélgica, 6% em Espanha e 5% em Itália. As insolvências vão aumente principalmente em Itália (+ 18%), Espanha (+ 17%) e Holanda (+ 21%). A Alemanha (+ 7%), a França (+ 8%) e a Bélgica (+ 8%) também deverão registar um aumento maior de insolvências do que o previsto antes da pandemia. Os setores que correm maior risco são a construção, o setor agroalimentar e o dos serviços.

1,5 milhões de empregos perdidos, mas recuperação no segundo semestre de 2020

Esta pausa na atividade económica coloca 65 milhões de empregos em risco ou a precisarem de apoio dos Governos. Contudo, uma vez que, embora seja acentuada, esta crise económica é de natureza temporária, os economistas apontam para que a taxa de desemprego na Zona Euro aumente apenas 1 ponto percentual, para pouco mais de 8%. Isto significa que poderá haver uma perda de até 1,5 milhões de postos de trabalho nos próximos 12 meses, particularmente os trabalhadores independentes ou com contratos temporários.

Assumindo que as medidas de contenção são bem-sucedidas, espera-se uma recuperação em “U” da atividade económica no segundo semestre de 2020. Contudo, a recuperação rápida não se aplicará a todos os setores, especialmente aos de retalho e turismo, que têm uma evolução mais lenta.

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CAP lança serviço de apoio aos agricultores

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css="" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1584966777019{margin-left: 15px !important;}"]A CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal vai lançar, a partir da próxima segunda-feira, dia 23 de março, uma linha de atendimento e apoio – A Agricultura Não Para – com o objetivo de, no atual contexto de estado de emergência declarado, esclarecer os agricultores e a comunidade sobre todas as questões que tenham relativamente às condições de funcionamento das suas empresas neste período excecional, assim como ao acesso às medidas que foram, entretanto, anunciadas para fazer face a este período conturbado.

A linha de atendimento telefónico, cujo o número é o 217 100 000, será assegurada pelos técnicos especialistas da CAP e servirá igualmente para a Confederação recolher, diretamente do terreno, informação sobre as principais dificuldades com que os Agricultores e Comunidades Rurais se debatem na sua atividade diária, de forma a informar o Governo e, assim, garantir o funcionamento do setor agrícola, do Mundo Rural e da cadeia de abastecimento nacional.
Adicionalmente, a CAP estenderá este serviço de apoio e de prestação de informação aos seus meios digitais.

Nomeadamente, na sua página de Facebook, onde irá disponibilizar informações relevantes e responder a questões que aí sejam colocadas; e na sua conta de Twitter, onde de forma rápida e expedita poderá também prestar esclarecimentos e enviar notas e alertas relevantes.

Luís Mira, Secretário-Geral da CAP, afirma: “Entendemos, neste momento especialmente dramático e que convoca todos os Agricultores e a Comunidade Rural no geral, que é de fundamental importância garantir linhas diretas de comunicação e de proximidade com todos os intervenientes que estão no terreno a dar o seu melhor e a assegurar que a atividade agrícola não para, apesar das circunstâncias. Queremos garantir que todas as dificuldades sentidas no terreno são ouvidas, registadas e encaminhadas no sentido de que seja salvaguardado o funcionamento da cadeia de produção e de abastecimento. Da mesma forma, é nossa missão ajudar a comunidade e os Agricultores a terem acesso a informação vital para a sua atividade, nomeadamente sobre os instrumentos e medidas a que podem recorrer neste contexto de graves dificuldades económicas resultantes do surto.”

A linha de atendimento telefónico A Agricultura Não Para – 217 100 000 – funcionará todos os dias úteis, de segunda a sexta-feira, entre as 9h e 17h.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

COVID-19: AHRESP exige medidas urgentes ao Governo

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1584464636118{margin-right: 15px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]Depois de considerar insuficientes as medidas disponibilizadas pelo Executivo, a Associação da hotelaria, restauração e similares de Portugal (AHRESP) entregou mais de 40 propostas ao Ministério da Economia. 1000 euros mensais por trabalhador, adequação do processo de layoff e período de carência nos pagamentos ao Estado e à banca são algumas das medidas.


A disponibilização de uma linha de apoio à tesouraria de 1000 euros mensais por trabalhador é o valor que a AHRESP exige que o Governo garanta às empresas do canal HORECA, que vivem hoje uma das piores crises de sempre devido à propagação do COVID-19.


Esta foi uma das mais de 40 propostas que a maior associação empresarial portuguesa apresentou ontem ao Ministério da Economia, numa reunião de trabalho que durou perto de duas horas e que teve como objetivo responder de forma eficaz às dificuldades sentidas pelas empresas de restauração e alojamento turístico.


A reunião decorreu após a apresentação pública, por parte do Governo, de diversas medidas, consideradas pela AHRESP como insuficientes para diminuir os impactos da atual crise.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Já há luz verde da Comissão Europeia para meganegócio das barragens durienses

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1583840465395{margin-right: 15px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]Já há luz verde da Comissão Europeia (CE) para o meganegócio das barragens construídas no rio Douro ou nos seus afluentes. No total são seis as hidroelétricas que vão ser transacionadas com um consórcio de empresas francesas composto pela Engie, Mirova e Crédit Agricole. Segundo a CE a operação não afeta a concorrência na UE.


A Comissão Europeia aprovou, ao abrigo do Regulamento das Concentrações da UE, a aquisição de seis centrais hidroelétricas em Portugal pelas empresas ENGIE, Mirova e Prédica, todas sediadas em França. As centrais elétricas são atualmente propriedade da empresa portuguesa do setor da energia EDP.

A ENGIE é uma empresa do setor da energia ativa no fornecimento de gás e eletricidade, a Mirova é uma sociedade gestora de ativos e a Prédica opera no setor dos seguros de saúde e de vida. Por tais motivos, a “Comissão concluiu que a concentração prevista não suscitaria preocupações em matéria de concorrência devido ao seu impacto limitado no mercado. A operação foi examinada no âmbito do procedimento simplificado de controlo das concentrações”, refere um comunicado da CE.


As barragens que fazem parte deste negócio de 2.210 milhões de euros são as localizadas na bacia hidrográfica do rio Douro, com uma capacidade de produção energética contabilizada em 1.689 megawatts. Deste conjunto fazem parte as produções das barragens de Miranda, Bemposta e Picote, no rio Douro, a Barragem de Foz Tua e no Sabor as barragens do Baixo Sabor e Feiticeiro.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Covid-19 pode custar €280 mil milhões por trimestre ao comércio mundial

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1583833572981{margin-right: 15px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]O Covid-19 pode custar mais de €280 mil milhões por trimestre ao comércio internacional, em oportunidades de exportação, sendo a maior barreira às trocas de bens e serviços entre países durante 2020, estima a Euler Hermes, acionista da COSEC – Companhia de Seguro de Créditos.


De acordo com a última análise da líder mundial em seguro de créditos, em apenas um trimestre, o Covid-19 já teve tanto impacto no comércio internacional como um ano inteiro de guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. As medidas de contenção tomadas pelos países para impedir a disseminação do vírus tiveram um impacto equivalente a um aumento de 0,7 pontos percentuais nas tarifas, que, no final do primeiro trimestre de 2020, deverão situar-se, em termos médios, nos 6,5%.


Os números apontam também para uma recessão comercial em termos de volume, tanto no primeiro trimestre (-2,5% face ao trimestre anterior), como no segundo (-1%).


Os custos globais desta pandemia para as exportações deverão ser, por trimestre, na ordem dos €280 mil milhões, refletindo um abrandamento significativo da procura por parte da China e da Europa. A China é o país mais afetado, com perdas, para este período, de €168 mil milhões, seguido da Itália, com €19 mil milhões. Para os restantes países da Europa, o impacto nas oportunidades de exportação será na ordem dos €95 mil milhões.


Em termos globais, no setor dos serviços, a Euler Hermes prevê uma redução significativa de turistas da China, Itália e, de um modo geral, do continente europeu, a que vai somar-se um abrandamento significativo nos serviços de transporte. Nestes setores, as perdas em termos de oportunidades de exportação serão, respetivamente, e por trimestre, de €110 mil milhões e €29 mil milhões.


Apesar deste cenário – e tendo em conta as paragens de produção na China e em Itália e assumindo medidas de contenção limitadas noutros países –, a Euler Hermes estima uma retoma gradual da atividade comercial em março e abril, prevendo um regresso à normalidade até o final de maio e um crescimento médio anual na ordem dos 0,4%.


Sobre a COSEC
A COSEC é a seguradora líder em Portugal nos ramos do seguro de créditos e caução, oferecendo as melhores soluções para apoio à gestão e controlo de créditos, bem como garantias de seguro caução.
A Companha é, desde a sua constituição, em 1969, responsável pela gestão do Sistema de Seguro de Créditos com Garantia do Estado português, para apoiar as empresas na sua exportação e internacionalização para países de risco político agravado.
A COSEC é uma empresa de capitais privados repartidos equitativamente pelo Banco BPI (www.bpi.pt), o quarto maior Banco Português, e pela Euler Hermes (www.eulerhermes.com), líder mundial em seguro de créditos.
A sinergia operacional existente entre a COSEC e o seu acionista Euler Hermes é particularmente relevante ao nível da gestão de risco e das recuperações. Através do acesso à rede Euler Hermes, presente em mais de 52 países, a COSEC tem acesso às melhores fontes de informação, à maior rede internacional de analistas de risco e dispomos ainda de uma equipa internacional responsável pela cobrança local dos créditos nestes mercados.
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Bragança é o 11.º concelho a exportar mais na Região Norte

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-push-notification style="t2-s1" title="Subscribe for updates" show_title="0" icon="" heading_color="" heading_style="default" title_link="" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" bs-text-color-scheme="" css=".vc_custom_1583494868436{margin-right: 15px !important;}" custom-css-class="" custom-id=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text]Bragança é o 11.º concelho mais exportador da Região Norte (subindo quatro posições relativamente ao ano de 2017 e duas posições em relação a 2018), de acordo com os dados do INE.


Para além desse resultado, pelo terceiro ano consecutivo, o valor das exportações de bens por empresas do Concelho de Bragança registou, no ano de 2019, comparativamente com o período homólogo, um crescimento acentuado de 7,99%, ou seja, de 56,43 milhões de euros, superior à evolução das exportações da região norte de bens (que no ano de 2019 cresceram 1,50%).


Assim, em 2019, o valor das exportações no Concelho de Bragança foi de 763,04 milhões de euros, enquanto que em 2018 foi de 706,71 milhões de euros. No período de 2014-2018 o volume de exportações do concelho de Bragança aumentou 2,14 vezes (+412.56 milhões de euros). Também a Balança Comercial de bens teve uma evolução positiva, com um superavit de 45,20 milhões de euros, no ano 2019.


Bragança, no ano de 2013, representava 1,16% das exportações da Região Norte. Em 2019 representou 3,32%, sendo o 12.º concelho mais exportador da região norte (subida de duas posições relativamente ao ano de 2018), o que evidencia que consolidou a sua atratividade e liderança regional ao nível das atividades económicas exportadoras.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Coronavírus com reflexos na atividade turística

Apesar de não se conhecerem casos confirmados no nosso país, as empresas do alojamento turístico e da restauração e bebidas começam já a sentir os primeiros sinais provocados pelo novo Coronavírus, com registo de contração e mesmo cancelamento de reservas já efetuadas, o que exige que se antecipem medidas específicas de apoio a estas atividades, nomeadamente ao nível financeiro, por forma a se acautelar e minimizar impactos negativos na atividade turística de 2020.

Preocupada com esses impactos no setor, a AHRESP já solicitou ao Governo a criação de instrumentos financeiros de apoio às empresas e seus trabalhadores, para quando se verificarem quebras significativas na atividade, o que parece ser inevitável, atendendo aos dados que a AHRESP detém.

Acresce que esta situação de pandemia se acentua numa época em que as empresas já iniciaram o reforço de contratação de mão-de-obra, bem como realizaram investimentos de requalificação e melhoramento das suas unidades para o período da Páscoa que se avizinha, mas também para a época alta do Verão, procura essa que se pode não registar.

Exportações da Região do Norte invertem tendência de queda e recuperam com bons sinais

O mais recente relatório trimestral Norte Conjuntura, relativo ao 3º trimestre de 2019, evidencia várias tendências. Por um lado, e em sentido positivo, um aumento das exportações (3,2 por cento em termos homólogos), que inverte a tendência de queda e se materializa num registo claramente superior à média nacional.

Neste contexto, destaca-se o facto do aumento das exportações ter especial incidência no tocante a bens mais intensivos em capital e com maior incorporação tecnológica, como são os casos das máquinas e equipamentos e, também, do automóvel. As exportações de bens mais intensivos em trabalho, tais como o vestuário e o calçado, apresentam, ao invés, uma evolução negativa.

A análise dos principais indicadores do comércio internacional da Região do Norte, quando focado por sub-região, evidencia que, sem prejuízo de a Área Metropolitana do Porto ser a mais exportadora (50,3 por cento das exportações regionais), as mais significativas variações registadas terem sido as do Douro (17,4 por cento), muito impulsionadas pela transação de produtos da indústria alimentar, e do Cávado (10,6 por cento), muito impulsionadas pelas trocas comerciais de “máquinas e aparelhos”.

De referir que, em sentido potencialmente menos positivo, o relatório indicia uma tendência ligeira de agravamento do desemprego e uma redução significativa do emprego nas indústrias transformadoras, esta a seguir de perto em próximas conjunturas por razões associadas à forte tradição industrial da Região (uma das mais industrializadas da União Europeia) e ao papel determinante do setor manufatureiro na sua dinâmica económica.

O Norte Conjuntura, relatório trimestral que apresenta as tendências da evolução económica na Região no curto prazo, e que analisa outros dados relativos, por exemplo, ao crédito às empresas e às famílias, aos preços no consumidor e ao turismo, está disponível on-line em www.ccdr-n.pt/norte-conjuntura.

Exploração das minas de ferro de Torre de Moncorvo arranca no mês de março

A exploração das minas de ferro em Torre de Moncorvo vai ser retomada a partir do próximo mês de março. Quem o afirma é o presidente da autarquia, Nuno Gonçalves, em declarações à Antena 1.

Trinta e sete anos depois da falência da empresa Ferrominas, que chegou a empregar mais de 1500 trabalhadores, a exploração do minério de ferro vai ser retomada na Serra do Reboredo pela MTI Ferro de Moncorvo, SA.
Esta empresa conta explorar, numa primeira fase, mais de 6 milhões de toneladas nos primeiros 5 anos de laboração e deverá dar trabalho a cerca de 200 pessoas.

A MTI diz que vai fazer um investimento de mais de 100 milhões de euros até 2026. Os trabalhos deverão arrancar já no próximo mês de março, segundo garantias dadas pelos responsáveis da empresa ao presidente Municipal de Torre de Moncorvo.

Os planos da MTI vão ser apresentado publicamente à população local durante o mês de fevereiro, anunciou Nuno Gonçalves. O autarca adiantou também que “o RECAPE do projeto de exploração está aprovado na sua totalidade, o que permitirá o reinicio da exploração do minério de ferro no seu concelho”.

Nuno Gonçalves disse ainda que a MTI concorreu a um projeto que visa o ordenamento da orla costeira onde devem ser aplicadosblocos de quebra-mar que utilizam o ferro como matéria-prima. Segundo Nuno Gonçalves, esse concurso é de extrema importância para a viabilização do projeto mineiro de Torre de Moncorvo.

Municípios da Região do Norte apresentam poupança corrente positiva em 2018

De acordo com o Relatório da CCDR-N “Caracterização Financeira dos Municípios da Região do Norte - Dados Prestação de Contas 2018”, “todos os municípios da Região do Norte arrecadaram receitas correntes suficientes para pagar as despesas da mesma natureza, gerando assim uma poupança corrente positiva” e assegurando o equilíbrio orçamental.

Parte significativa (38,6 por cento) das receitas geradas, cerca de 1.125 milhões de euros, provém de transferências financeiras obtidas de terceiros, com particular destaque para as transferências do Orçamento de Estado (Fundo de Equilíbrio Financeiro, Fundo Social Municipal e Participação variável no IRS). De acordo com os dados recolhidos, a segunda tipologia da receita mais significativa atinge os 806 milhões de euros (28%) e resulta do montante proveniente de impostos diretos (Imposto Municipal sobre Imóveis, Imposto Único de Circulação, Imposto Municipal sobre as Transações Onerosas de Imóveis e Derrama).

O relatório analisa, igualmente, as finanças municipais em termos de independência financeira e conclui que apenas na sub-região da Área Metropolitana do Porto a fonte de financiamento associada a receitas próprias é dominante (51 por cento), situando-se as sub-regiões do Cávado e do Ave em valores mais próximos (45 por cento e 41 por cento, respetivamente) e ficando, no extremo oposto, os municípios das sub-regiões do Douro e de Terras de Trás-os-Montes (27 por cento e 28 por cento, respetivamente).

NORTE 2020 lançou dois novos concursos para expansão ou criação de áreas de acolhimento empresarial na Região

O Programa NORTE 2020 lançou dois novos concursos que asseguram a aplicação de 30 milhões de Euros na expansão ou criação de áreas de acolhimento empresarial na Região. 

NORTE 2020 lançou dois novos concursos para expansão ou criação de áreas de acolhimento empresarial na Região
O financiamento considera uma discriminação positiva dos concelhos de baixa densidade e pouco participativos das exportações regionais, prevendo-se a aplicação de metade do financiamento em territórios menos dinâmicos.

O regulamento dos concursos recupera dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística de março de 2019 para dar nota que a Área Metropolitana do Porto concentra metade do valor das exportações, seguindo-se as subregiões do Ave (18,1 por cento), Cávado (11,9 por cento), Alto Minho (8,5 por cento), Tâmega e Sousa (7,5 por cento) e Terras de Trás-os-Montes (3,3 por cento). “Em contrapartida, as duas sub-regiões do Douro e Alto Tâmega representam, conjuntamente, apenas 0,7 por cento do total exportado pela Região”, refere-se no regulamento.

O financiamento agora disponibilizado tem em vista a dinamização acrescida da criação de riqueza e de emprego através de áreas de acolhimento empresarial e procura, igualmente, uma redução da assimetria que existe entre as sub-regiões.

Os potenciais beneficiários do apoio do NORTE 2020 – municípios, empresas municipais, associações de municípios ou sociedades gestoras de áreas de localização empresarial de capitais maioritariamente públicos – têm até 30 de setembro para se candidatarem ao financiamento. O regulamento prevê, ainda, que o apoio a fundo perdido por projeto seja, no máximo, de 1,5 milhões de Euros.

Empresários Brasileiros visitaram Trás-os-Montes

Nos dias 19 e 20 de Março, um grupo de 30 empresários Brasileiros visitaram alguns locais de Trás-os-Montes. Fruto da vontade e a convite da "Rota do Azeite e Vinhos de Trás-os-Montes no Brasil" e de alguns produtores que trabalham com a "Rota do Azeite e Vinhos de Trás-os-Montes no Brasil", durante dois dias os empresários ligados ao Grupo Pereira, detentor de uma maiores cadeias de Hipermercados do Brasil, conheceram as instalações e equipas dos seus parceiros Portugueses.

Empresários Brasileiros visitaram Trás-os-Montes 
Pedro Martins, diretor da Quinta dos Castelares, referiu que "esta recepção veio comprovar e fortalecer os laços criados com o mercado Brasileiro. É fundamental que os nossos clientes conheçam em primeira mão toda a nossa missão e trabalho que tem vindo a ser desenvolvido. Queremos ser, cada vez mais, uma das maiores referências da Região de Trásos-Montes, afirmando que é possível viver no Interior, criando produtos de extrema qualidade e fixando os jovens da nossa terra. Há um novo Douro para Descobrir", salientou. Atualmente, a Quinta dos Castelares exporta para o Brasil cerca de 20% da sua produção.

Já Vitor Dinis, diretor da "Rota do Azeite e Vinhos de Trás-os-Montes no Brasil"  deu ênfase à iniciativa. "Esta viagem é um sonho tornado realidade, uma vez que através do projeto que criei no Brasil em 2015, ano após ano, juntamente com a minha equipa e produtores que fazem parte da Rota, tem-se vindo a conseguir alcançar a posição desejada no Mercado Brasileiro, dando a conhecer ao mundo os produtos da nossa Região. A vinda destes empresários à nossa Região, é um motivo de enorme orgulho, sendo este o caminho para o fortalecimento e valorização das parcerias criadas", disse. Vitor Dinis, é natural do Larinho (Torre de Moncorvo), tendo emigrado muito novo para o Brasil, onde atualmente reside e gere os seus negócios.

Beto Pereira, Presidente do Grupo Pereira, realçou também a enorme satisfação da sua equipa na forma como foram recebidos pelos produtores, realçando a importância que esta viagem teve, traduzindo-se a mesma num fortalecimento da amizade e negócios realizados com os produtores  da região transmontana que integram a Rota do Azeite e Vinhos de Trás-os-Montes no Brasil.

Fundado em 1972 na cidade de Itajaí, o Grupo Pereira atua no varejo com as marcas Comper, Fort Atacadista e Bate Forte, contando a sua equipa com mais de 12.000 funcionários. Conta atualmente com 64 unidades de negócios, sendo 29 lojas do Comper (supermercados), 30 lojas do Fort Atacadista e 5 filiais do Atacado Bate Forte (atacadista de distribuição). Em 2016, o Grupo Pereira foi a empresa do segmento que mais cresceu no Brasil.

Miguel Massa, diretor da Arribas do Douro, referiu-se a importância em receber os seus clientes brasileiros no seu lagar e fábrica. "É este o caminho. É gratificante ver o nosso produto valorizado e trabalhar em equipa. Fruto disso são as marcas exclusivas que apresentámos e criámos em especial para distribuição do Grupo Pereira", comentou. A Quinta dos Castelares apresentou também, na praia Fluvial da Congida, a marca de vinhos Congida, criada em exclusivo para o Grupo Pereira.

Actualização...(26/03/2019-15:06)
Em nota enviada à redação do Notícias do Nordeste,  o presidente da Direção da Associação de Desenvolvimento da Rota do Azeite de Trás-os-Montes (AD-RATM), Jorge Morais, refere  que  a AD-RATM não tem qualquer relação com a "Rota do Azeite e Vinhos de Trás-os-Montes no Brasil" assim como com o Sr. Vitor Diniz,  Diretor da mesma. A AD-RATM tem sim um embaixador na pessoa do Cantor Roberto Leal, sendo o único representante desta associação transmontana no Brasil. Esta nota  da AD-RATM foi enviada no sentido de não existir qualquer confusão entre a empresa de que fala a notícia e esta associação transmontana, "de forma a não colidir com os interesses legítimos dos associados da AD-RATM", referem.

Celebrar o Azeite Português

No passado dia 28 de Fevereiro, realizou-se o “Três Azeites, Três Regiões” um evento dedicado ao azeite português no Hotel Real Palácio com um painel de especialistas e três produtores a provar e falar de azeite para uma plateia de Chefs e profissionais da hotelaria e restauração que passou das cem presenças, algo inédito em Portugal.

Celebrar o Azeite Português
O evento contou com a organização de José Gomes e o patrocínio exclusivo do Grupo Hotéis Real representado pelo Chef Executivo Paulo Pinto, cada produtor representou a sua região, com Júlio Alves por Trás-os-Montes, João Domingos das Beiras e Ana Carrilho pelo Alentejo, os quais se juntaram ao Prof. José Gouveia do Instituto Superior de Agronomia, ao Edgardo Pacheco autor e jornalista e a Pedro Cruz Gomes, autor e gastrónomo.

Foi explicado o processo de extracção de azeite virgem, descritos os azeites e feita a prova dos mesmos, posteriormente foram servidos pratos com os diferentes azeites onde a plateia foi desafiada a descobrir qual azeite estava em cada prato.

Desta forma esclareceu-se que cada perfil de azeite acrescenta algo diferente a cada prato e que a utilização do azeite português não está restrita aos pratos tradicionais nem tão pouco limitado ao papel de ser uma mera gordura alimentar. Foi servido um cocktail, gelados, bombons, pães de azeite e azeitona, focaccia e torricado de bacalhau, tudo elaborado com azeites de qualidade superior dos produtores presentes e todos com perfis diferentes.

De realçar a adesão do publico e dos Chefs que se voluntariaram a elaborar e levar a prova as suas criações, explicando no evento a sua concepção, Ricardo Mourão elaborou os gelados de azeite, António Bóia e Joaquim Sousa os pães de azeite e azeitona, José Serrano a torricado de bacalhau e Ana Vinagre a focaccia.

O evento contou ainda com a cobertura fotográfica e de vídeo do Mário Cerdeira da Gesticook que transmitiu o evento em direto nas redes sociais.

Numa das suas intervenções o Prof. José Gouveia declarou que “…um evento destes ficará na história do azeite português!” referindo-se à união dos três produtores para falarem do azeite e não das suas marcas e à forte adesão ao evento por parte dos profissionais.

José Gomes, organizador do evento, declarou que “A ideia nasce numa cerimonia de prémios de gastronomia onde os premiados e o azeite eram estrangeiros apesar do evento ter sido realizado em Portugal” e acrescenta “…essa injustiça tinha de ser corrigida e o azeite português celebrado pelo produto de qualidade que é”. Terminou prometendo que este evento será para repetir.

Portuguese Beef reforça as relações comerciais

Com o objetivo de reforçar as relações comerciais e promover qualidade dos produtos endógenos portugueses, nomeadamente, a carne bovina das raças autóctones, a marca Portuguese Beef tem, desde o ano transato, marcado presença em vários eventos internacionais nos seguintes mercados: Canadá, França, Luxemburgo e Alemanha.

A última participação ocorreu em Janeiro passado, na última edição do certame internacional HOGA - Trade Fair Hotel, Gastronomy & Catering na cidade de Nuremberga, Alemanha. Ainda na cidade de Nuremberga , foi realizada uma prova de degustação que possibilitou aos convidados a troca de sinergias com representantes das raças e aferir o sabor da carne das várias raças autóctones abrangidas – Arouquesa, Barrosã, Cachena, Marinhoa, Maronesa, Minhota e Mirandesa.

Todas as carnes provenientes das raças mencionadas, têm em comum uma alimentação em pastagens naturais, sem stress produtivo, em sistemas eco-sustentáveis, fatores estes que, aliados ao seu património genético, são responsáveis pelo delicado e requintado paladar da carne, extremamente apreciado e procurado internacionalmente.

Em complemento às ações em mercados externos, no decorrer do presente mês, dias 26 e 27 de Fevereiro, será ainda dinamizada na cidade de Ponte de Lima uma Missão de Importadores Portuguese Beef Tasting – Ponte de Lima, direcionada a importadores, opinion-makers e imprensa do setor alimentar, de vários mercados internacionais.

No Portuguese Beef Tasting – Ponte de Lima, será apresentada e promovida a oferta e qualidade de excelência dos produtos portugueses, assim como, a notoriedade das regiões e de Portugal.

Com a duração de dois dias, e através da participação de chefes de cozinha portugueses, capazes de apresentar extraordinárias propostas gastronómicas com a carne bovina das raças autóctones, proporcionará aos convidados diversas atividades que irão permitir o conhecimento e a degustação dos vários produtos Portuguese Beef.

As ações referidas são promovidas pela Federação Nacional das Associações de Raças Autóctones e integram-se na estratégia de internacionalização do projeto Portuguese Beef, cofinanciado pelo Programa Operacional para a Competitividade e Internacionalização do Portugal 2020 (Compete 2020), no âmbito do Sistema de Apoio a Ações Coletivas (SIAC), envolvendo um investimento total de 426.637,00 euros, cofinanciado em 85% das despesas elegíveis pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), correspondente a 362.641,45 euros.

Exportações do Concelho de Bragança aumentaram acima da média nacional e região norte

Pelo segundo ano consecutivo, em 2017 (últimos dados publicados pelo INE), o valor das exportações de bens por empresas do Concelho de Bragança registaram, comparativamente com o ano anterior, um crescimento acentuado de 12,25%, ou seja, de 73,48 milhões de euros, superior à evolução das exportações portuguesas de bens (que nesse ano cresceram 10,01%) e da região norte (com crescimento de 8,12%).

Em 2017, o valor das exportações no Concelho de Bragança foi de 673,44 milhões de euros, enquanto que em 2016 foi de 599,96 milhões de euros, em 2015 de 564, 45 milhões de euros, em 2014 de 350,88 milhões de euros e em 2013 de 271,87 milhões de euros. Assim, no quadriénio 2014-2017 a taxa de crescimento foi de 91,93%. Também a Balança Comercial de bens teve uma evolução positiva, com um superavit de 73,49 milhões de euros, no ano 2017.

Bragança, no ano de 2013, representava 1,16% das exportações da Região Norte. Em 2017 representou 3,05%, sendo o 15.º concelho mais exportador da região norte (subida de uma posição relativamente ao ano de 2016), o que evidencia que consolidou a sua atratividade e liderança regional ao nível das atividades económicas exportadoras.

De referir que, em termos regionais, Bragança exportou 95,33% da NUT Terras de Trás-os-Montes, 84,14% das NUTS Terras de Trás-os-Montes e Douro (28 Municípios) e 7,16 vezes mais que a NUT Douro (19 Municípios).




Norte Estrutura antecipa desaceleração da atividade exportadora na Região Norte

A deterioração da economia e do comércio mundial poderá ter repercussões na atividade exportadora do Norte de Portugal. Os conflitos comerciais entre grandes potencias, particularmente os EUA e a China, e a eminência do Brexit estão na base da desaceleração do comércio internacional por parte das empresas com sede na região.

A previsão está refletida no relatório recém publicado NORTE ESTRUTURA , vocacionado para a análise de tendências de médio e longo prazo da Região do Norte no contexto nacional.

O documento, que resulta da atualização da análise realizada há cerca de um ano, dá nota que em 2017 verificou-se um abrandamento do volume das exportações, assim como uma ligeira deterioração dos termos de trocas provenientes na região e da estagnação da quota das exportações face ao total do comércio mundial. Acresce que, ao contrário dos valores registados nos três anos anteriores, o crescimento regional do valor das exportações de bens foi inferior ao total nacional.

O relatório, que se foca em valores de 2017, indica que os principais destinos das exportações do Norte são Espanha, França, Alemanha, Reino Unido e EUA. Acrescenta que há uma forte incidência no transporte rodoviário destes bens. Cerca de 77 por cento dos bens exportados fora movimentados pelo transporte rodoviário, seguindo-se o transporte marítimo com cerca de 18 por cento.

NORTE 2020 lançou dois novos concursos para expansão ou criação de áreas de acolhimento empresarial na Região



O Programa NORTE 2020 lançou dois novos concursos que asseguram a aplicação de 30 milhões de Euros na expansão ou criação de áreas de acolhimento empresarial na Região.

NORTE 2020 lançou dois novos concursos para expansão ou criação de áreas de acolhimento empresarial na Região
O financiamento considera uma discriminação positiva dos concelhos de baixa densidade e pouco participativos das exportações regionais, prevendo-se a aplicação de metade do financiamento em territórios menos dinâmicos.

O regulamento dos concursos recupera dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística de março de 2019 para dar nota que a Área Metropolitana do Porto concentra metade do valor das exportações, seguindo-se as subregiões do Ave (18,1 por cento), Cávado (11,9 por cento), Alto Minho (8,5 por cento), Tâmega e Sousa (7,5 por cento) e Terras de Trás-os-Montes (3,3 por cento). “Em contrapartida, as duas sub-regiões do Douro e Alto Tâmega representam, conjuntamente, apenas 0,7 por cento do total exportado pela Região”, refere-se no regulamento.

O financiamento agora disponibilizado tem em vista a dinamização acrescida da criação de riqueza e de emprego através de áreas de acolhimento empresarial e procura, igualmente, uma redução da assimetria que existe entre as sub-regiões.

Os potenciais beneficiários do apoio do NORTE 2020 – municípios, empresas municipais, associações de municípios ou sociedades gestoras de áreas de localização empresarial de capitais maioritariamente públicos – têm até 30 de setembro para se candidatarem ao financiamento. O regulamento prevê, ainda, que o apoio a fundo perdido por projeto seja, no máximo, de 1,5 milhões de Euros.

Emprego continua a crescer na Região do Norte

O emprego na Região do Norte continua a crescer acima da média nacional. De acordo com os dados do relatório NORTE CONJUNTURA do 3º trimestre de 2018, o emprego nesta região cresceu 2,6 por cento em termos homólogos, impulsionado sobretudo pela construção, pelas indústrias transformadoras e pelo emprego na administração pública. A taxa de desemprego mantém-se nos 7,2 por cento.

Emprego continua a crescer na Região do Norte
Os indicadores trimestrais do NORTE CONJUNTURA relativos ao consumo privado e ao investimento dão igualmente nota de uma evolução positiva no trimestre em análise. Destacam-se dois indicadores que inverteram a tendência negativa que tinha dominado a primeira metade do ano: o valor das importações de máquinas e outros bens e capital (exceto material de transporte), e o emprego no setor da construção, com um ganho de 16,5 por cento.

O verão fica, também, marcado por um crescimento regional do número de dormidas, o que contraria a variação homóloga negativa a nível nacional. Os indicadores de proveitos totais e de aposento mantiveram elevados níveis de crescimento (7,8 por cento e 8,1 por cento, respetivamente), embora em desaceleração.

Numa nota menos favorável, o NORTE CONJUNTURA refere o comportamento das exportações de mercadorias por parte de empresas da Região do Norte, com uma variação homóloga nominal praticamente nula. O abrandamento foi motivado sobretudo pela evolução das exportações de produtos tradicionais, como o vestuário de malha, o mobiliário e o calçado, bem como de máquinas, aparelhos e materiais elétricos.

O NORTE CONJUNTURA, relatório trimestral que apresenta as tendências da evolução económica na Região no curto prazo, está disponível em on-line em www.ccdr-n.pt/norte-conjuntura .

Financiamento de 10 milhões de Euros do Fundo Social Europeu para empresas contratarem recursos humanos qualificados

O NORTE 2020 lançou uma nova oportunidade de financiamento para incentivar a contratação de recursos altamente qualificados por parte de micro, pequenas e médias empresas.

Financiamento de 10 milhões de Euros do Fundo Social Europeu para empresas contratarem recursos humanos qualificados
Os promotores deverão candidatar-se durante o próximo ano a um apoio que financia em 50 por cento os custos salariais pelo período máximo de 36 meses. No total, prevê-se a aplicação de 10 milhões de Euros do Fundo Social Europeu para a contratação de licenciados, mestres, doutorados ou pós-doutorados.

O concurso agora lançado tem como objetivo contribuir para elevar as competências das empresas em domínios como a Qualificação, Internacionalização e Investigação, devendo o promotor enquadrar na candidatura a contratação dos recursos humanos na estratégia de inovação da empresa. Já na análise das candidaturas, será dada prioridade a projetos alinhados com a Estratégia de Especialização Inteligente da Região do Norte, que identifica como nucleares os setores da cultura, criação e moda, sistemas avançados de produção, sistemas agroambentais e alimentação, bem como indústrias da mobilidade e ambiente.

O financiamento a conceder prevê, ainda, limites para o salário base mensal dos recursos humanos a contratar, com um limite mínimo de 1.500 Euros e um limite máximo que pode ir até aos 3.209,67 Euros para os trabalhadores com doutoramento ou pós-doutoramento.

Salário médio na Região do Norte em rápido crescimento

No 2º trimestre de 2018, o salário médio mensal líquido dos trabalhadores por conta de outrem da Região do Norte atingiu o valor de 835 Euros. 

Salário médio  na Região do Norte  em rápido crescimento
De acordo com os dados do relatório NORTE CONJUNTURA do 2º trimestre de 2018, observa-se, em termos homólogos, um crescimento real de 4,5 por cento. “É necessário recuar até ao 4º trimestre de 2009 para se encontrar registo de um crescimento real mais acentuado”, lê-se na publicação. Ainda assim, o valor é inferior ao registado em Portugal, que se cifra em 887 Euros.

Na análise ao mercado de trabalho na Região do Norte, mantém-se a tendência de queda da taxa de desemprego, atingindo o valor mais baixo dos últimos 14 anos.

O NORTE CONJUNTURA destaca, igualmente, que pela primeira vez desde há oito anos a taxa de desemprego jovem (menos de 25 anos) está abaixo do limiar de 20 por cento, fixando-se nos 18,4 (percentagem que compara com 21,9 no trimestre anterior e com 25,3 no período homólogo do ano passado). No período em análise, diminuiu também a incidência do desemprego de longa duração.

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