Diocese lança campanha «Natal na Prisão»

O Serviço Diocesano da Pastoral Penitenciária em colaboração com a Cáritas Diocesana de Bragança-Miranda lança, este fim-de-semana, a campanha «Natal na Prisão».

Diocese lança campanha «Natal na Prisão»
A ação consiste na recolha de meias e produtos de higiene oral, como escovas e pastas de dentes, para os cerca de 500 reclusos dos Estabelecimentos Prisionais de Bragança e de Izeda.

«Como já vem sendo habitual, esta iniciativa procura levar a boa nova do nascimento de Cristo aos Estabelecimentos Prisionais. Além dos donativos que serão entregues às pessoas privadas de liberdade como presentes de Natal, procura-se sobretudo sensibilizar a sociedade para esta realidade “oculta” à maioria da população», salienta Rui Magalhães.

«É necessário despertar a responsabilidade comunitária», salienta o responsável da Pastoral Penitenciária, pois «a caridade deve estar presente nas iniciativas de qualquer expressão comunitária cristã», frisa.

Anualmente, as comunidades (Unidades Pastorais, estabelecimentos de ensino, IPSS) são convidadas a aderir à campanha. Este ano, o desafio da Pastoral Penitenciária é lançado a Bragança (paróquias da Unidade Pastoral Senhora das Graças, Santuário de Nossa Senhora das Graças, Colégio do Sagrado Coração de Jesus, Colégio de S. João de Brito/Escola de Santa Clara e Escola Secundária Emídio Garcia) e Mirandela (Colégio Nossa Senhora do Amparo).

Além dos donativos (meias e produtos de higiene oral), os alunos da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica da Escola Secundária Emídio Garcia estão a preparar postais de Natal personalizados para os reclusos. Serão entregues juntamente com os presentes de Natal.

A campanha termina a 9 de dezembro. Os interessados em colaborar poderão fazer a doação nos templos religiosos e estabelecimentos de ensino anteriormente referidos.

Torre de Moncorvo já possui Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar

Teve início no princípio do mês de outubro, no Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo, o projeto integrado e inovador de combate ao insucesso escolar e seus projetos de Torre de Moncorvo.

Torre de Moncorvo já possui Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar
Este plano surgiu de uma candidatura do Município de Torre de Moncorvo ao Norte 2020, com um valor de 392 896,14€, cofinanciado em 85%.

O programa que se vai desenrolar durante três anos prevê quatro ações como a criação de uma equipa multidisciplinar; aquisição de equipamentos; organização de encontros, seminários workshops, trabalho em rede e ações de divulgação; aquisição de equipamento móvel.

Os alunos, encarregados de educação, pais e famílias passam a dispor do apoio de uma equipa constituída por dois psicólogos, um terapeuta da fala, um técnico de informática, um técnico de inovação e empreendedorismo, um animador sociocultural e um técnico de ciências experimentais.

O projeto conta ainda com uma viatura destinada a levar a escola ao ambiente familiar, novos equipamentos para a criação da sala de aula do futuro e um conjunto de eventos práticos e teóricos que promovam o desenvolvimento das competências e saberes necessários dos vários agentes da comunidade educativa.

Com o presente projeto pretende-se contribuir para a melhoria do sucesso educativo dos alunos, reduzindo as saídas precoces do sistema educativo, combatendo o insucesso escolar, reforçando a equidade no acesso à educação pré-escolar e aos ensinos básico e secundário e melhorando a qualidade e a pertinência das aprendizagens e das competências adquiridas e contribuir para a prossecução das prioridades e medidas de política educativa.

Luciana Raimundo

Efi-Duero posiciona-se como a comercializadora mais barata de Espanha. Torre de Moncorvo integra a cooperativa

Efi-Duero é a primeira cooperativa europeia de fornecimento eléctrico; um projecto pioneiro que já fornece electricidade aos seus sócios, de forma satisfatória, desde o passado mês de Junho.A cooperativa é constituída por entidades públicas de Espanha e Portugal, e garante electricidade aos seus utilizadores a preço de custo, sendo, actualmente, a fornecedora mais barata de Espanha.

Efi-Duero posiciona-se como a comercializadora mais barata de Espanha 
A primeira cooperativa europeia de fornecimento elétrico oferece os seus serviços desde o passado mês de junho a preço de custo, o que supõe uma poupança entre 15% a 30% nas faturas. Barcelona interessou-se pelo modelo e estuda a possibilidade de adaptá-lo à cidade metropolitana.

 Efi-Duero Energy, a cooperativa europeia de consumo elétrico apresentou na passada quinta-feira, as novidades perante os novos interessados e presidentes dos municípios que já integram o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial, entidade gestora da iniciativa numa apresentação oficial realizada no Centro Cultural Palácio de la Alhóndiga de Zamora, com José Luís Pascual Criado, Presidente da Cooperativa; Bernardo Casado, Presidente do AECT Duero-Douro e José Morais, Engenheiro Eletrotécnico, em representação do Município de Torre de Moncorvo como oradores.

A comercializadora, que oferece os seus serviços de forma satisfatória desde o passado mês de Junho de 2018, é constituída por 25 entidades públicas e já faz a gestão de mais 300 contratos, promovendo uma poupança de até 30% nas faturas elétricas dos seus utilizadores, o que a posiciona como sendo a mais barata de Espanha, de acordo com o seu Presidente, José Luis Pascual Criado.

Almaraz, Camarzana de Tera, Castroverde de Campos, Ferreruela de Tábara, Fresno de la Ribera, Manzanal de Arriba, Melgar de Tera, Molacillos, Montamarta, Moral de Sayago, Morales de Rey, Pino del Oro, Robleda, San Pedro de la Nave-Almendra, Santa Croya de Tera, Villalcampo, Villardeciervos, Villaseco del Pan e Viñas constituem a cooperativa pela parte zamorana; Boada, El Manzano, Martín de Yeltas, Pereña e Robleda no que respeita à província de Salamanca, e Torre de Moncorvo por Portugal.

Efi-Duero oferece fornecimento elétrico a preço de custo uma vez que é uma empresa constituída na forma de cooperativa e não pode obter benefício algum, sublinhou Pascual. É essa falta de margem comercial que torna pioneira esta comercializadora e no top do custo de energia elétrica mais barato, comparativamente a outras companhias.

Segundo Pascual, o Mercado Elétrico está controlado pelas grandes comercializadoras que especulam com os preços de um serviço essencial, como é a luz, como se de um bem de luxo se tratasse. Efi-Duero está abrindo um caminho num mercado até agora controlado por cinco grandes elétricas, e Barcelona fez eco disso mesmo, interessando-se pelo projeto e estudando a possibilidade de adaptá-lo na cidade metropolitana despois de conhecer a iniciativa num congresso. Trabalhamos pela realização de um novo modelo energético que ponha fim ao oligopólio elétrico dominante neste país, afirmava Pascual.

Um dos motivos da criação da cooperativa foi o desejo de oferecer às populações e municípios um serviço essencial a preço de custo, podendo estes destinar a poupança gerada ao contratar com a companhia, a outros serviços para as suas gentes. Efi-Duero é uma comercializadora pioneira que exerce como Agente no Mercado Elétrico, comprando eletricidade da mesma forma que o resto das comercializadoras, mas anulando a margem comercial, o que promove uma significativa poupança para os seus utilizadores. Podem contratar com a Efi-Duero Energy SCEL todas as empresas e particulares cujo fornecimento elétrico (contador) se encontre no Território Duero-Douro, ou fora do território, mas cujo proprietário esteja ali registado.

 A alta de sócio tem um custo de 50€ que se distribui em: 5€ de quota de inscrição, 25€ para gastos de gestão, e 20€ correspondentes ao capital social. Neste momento, Efi-Duero tem o seu foco em Portugal, onde a comercialização ainda não é efetiva devido às elevadas taxas que são exigidas pelas entidades distribuidoras, tendo a EDP como líder. A cooperativa apela a todos os interessados lusos a fazerem parte da iniciativa como já o fizeram outros, juntando-se e fortalecendo assim um bem comum em benefício de todos.

“Transforme ideais em gestos reais” é o novo desafio da Sociedade Ponto Verde

“Transforme ideais em gestos reais” é o desafio que a Sociedade Ponto Verde (SPV) lança agora aos portugueses, incentivando-os a tornarem-se parte ainda mais ativa no grande e importante compromisso que é a reciclagem.

“Transforme ideais em gestos reais” é o novo desafio da Sociedade Ponto Verde 
Já todos quisemos mudar o mundo e prometemos dar o nosso melhor. Fazer valer cada momento e viver ao máximo o presente, sonhando com o futuro. Mas sonhar não basta. Passar das palavras às ações é o próximo (e necessário) passo para alcançarmos um mundo mais sustentável, mensagem que a Sociedade Ponto Verde faz chegar hoje aos portugueses através da nova campanha de sensibilização.

São três filmes a retratar situações do quotidiano que pretendem inspirar uma atitude transformadora e responsável para com o ambiente e, acima de tudo, para connosco. “Transforme ideais em gestos reais” desafia assim cada um de nós a transformar a reciclagem em mais do que um hábito, tornando-a numa missão individual. “Recicle, sempre” assina a nova campanha da Sociedade Ponto Verde, como incentivo a manter este hábito de forma duradoura e natural, tanto dentro como fora de casa.

Adicionalmente, e de forma a reforçar as boas práticas de separação, a SPV vai dinamizar ativações de terreno, focadas especialmente em momentos de maior consumo e produção de resíduos, como a época natalícia.

A direção criativa pertence à Winicio e a Krypton é a produtora desta nova campanha, que arranca hoje e vai estar no ar até ao final do ano, em televisão, rádio, outdoor, redes sociais e meios digitais. A campanha de meios está a cargo da Nova Expressão.

Ficha técnica:
Agência: Winicio | Direção Criativa: Filipa Alves
Realização: Pedro Amorim
Produção Executiva: Ricardo Estevão e João Vilela
Direção de Produção: Alexandra Ribeiro
Direção de Fotografia: Sergi Gallardo
Chefia de Produção: Sandra Fanha
Chefia de Realização: Paulo Belém
Direção de Arte: Rui Pina
Guarda-Roupa: Kali Quaresma
Pós-Produção & Colorização: Light Film
Sonorização: Digital Mix

Sobre a Sociedade Ponto Verde
A Sociedade Ponto Verde é uma instituição privada sem fins lucrativos que tem por missão organizar e gerir a retoma e valorização de resíduos de embalagens, promovendo a ECONOMIA CIRCULAR através da implementação do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE), mais conhecido como "Sistema Ponto Verde". A sensibilização e a educação para as melhores práticas ambientais é um dos grandes objetivos da Sociedade Ponto Verde junto dos portugueses.


Norte 2020 já aplicou 2 mil milhões de euros em investimentos na região

O NORTE 2020 (Programa Operacional Regional do Norte 2014-2020) já aplicou cerca de 2 mil milhões de Euros de fundos europeus em projetos públicos e privados na região.

O balanço, com dados de 30 de setembro e disponível no novo endereço o, é relativo à aprovação de 5.800 projetos que estão em curso e deverão tornar o Norte de Portugal mais competitivo e mais coeso face às demais regiões europeias.

Parte significativa deste investimento reflete-se no apoio a micro e pequenas empresas da região, responsáveis pela execução de perto de 4.300 projetos. O maior volume de financiamento incide na construção ou modernização de fábricas, no desenvolvimento de novos produtos ou serviços, na qualificação ou certificação e em ações de internacionalização.

A procura destes apoios foi muito superior ao do ciclo comunitário anterior e, à data, estão a ser aplicados 824 milhões de Euros de fundos europeus para um investimento elegível de 1,5 mil milhões de Euros.

Dos projetos apoiados pelo NORTE 2020 ganha igualmente destaque o financiamento concedido ao investimento municipal, que tem permitido a construção ou modernização de infraestruturas coletivas, de que são exemplo as escolas, a promoção do património cultural e natural, a aposta em eficiência energética, a promoção das TIC nos serviços públicos, bem como da reabilitação e mobilidade urbanas. Neste contexto, estão a ser aplicados 385 milhões de Euros de fundos europeus para um investimento elegível de 453 milhões.

O NORTE 2020 (Programa Operacional Regional do Norte 2014/2020) é um instrumento financeiro com uma dotação de 3,4 mil milhões de Euros de apoio ao desenvolvimento regional do Norte de Portugal. Está integrado no Acordo de Parceria PORTUGAL 2020.

Madrid em feminino será uma celebração de sensações que terá o vinho e a mulher como protagonistas

A prova de vinhos, com 100 mulheres como protagonistas, será realizada a 9 de Outubro no Círculo de Bellas Artes de Madrid.Durante a jornada, prova-se uma seleção de 10 dos vinhos mais pontuados nos Prémios VinDuero-VinDouro em feminino.

Madrid em feminino será uma celebração de sensações que terá o vinho e a mulher como protagonistas
A Asociación VinDuero-VinDouro lança MADRID em feminino, um evento cujos protagonistas serão o vinho e a mulher, e no qual se apresentará uma seleção de 10 dos melhores vinhos galardoados nos Premios VinDuero-VinDouro em feminino, integrados num concurso internacional que celebrou a XIV edição, em 2018.

A prova de vinhos, concebida exclusivamente para 100 mulheres representantes de diferentes áreas profissionais, será levada a cabo na próxima terça-feira, dia 9 de Outubro, às 19 horas, na Sala María Zambrano, do Círculo de Bellas Artes de Madrid.

MADRID em feminino será uma celebração de sensações dedicada a mulheres únicas, de carácter forte e determinado que lutam pelos seus ideais. Mulheres que apreciam a sofisticação e representam os valores do colectivo feminino em diferentes âmbitos.

Os Prémios Vinduero-Vindouro em feminino surgiram no ano passado, em 2017, para valorização do papel da mulher no mundo vitivinícola, e para oferecer um valor acrescentado aos produtores. Os VinDuero-VinDouro em feminino são prémios que, em paralelo aos Prémios VinDuero-Vindouro, se atribuem aos vinhos melhor classificados, tendo em conta unicamente a votação das provadoras que compõem o Comité de Prova, e que se publicam no Guía dos Melhores Vinhos de Espanha e Portugal segundo as Mulheres.

Nesta última edição, os Prémios contaram com um Júri de Prestigio Internacional, no qual se destacaram as seguintes enólogas: Isabel Mijares, como Presidente da Mesa, acompanhada por reconhecidas profissionais como Adela Viscay, Aiping Chen Liu, Alexandra Silva, Alma García, Ana Alonso de Letamendía, Ana Urbano, Arminda Ferreira, Carmen Garrobo, Carla Tiago, Cristina Tierno, Helena Mira, Inés Salas, Mar Galván, Misericordia Bello, Patricia Dos Santos e Sandra Sousa.

MADRID em feminino concebe uma interessante jornada de networking e contacto social, que servirá para criar sinergias entre Espanha e Portugal, e na qual se poderão conhecer os excelentes vinhos premiados que se produzem em ambos os lados da fronteira. Um acto que enriquecerá ambos os países e as mulheres que os representam, para brilharem em Madrid e no mundo.

Os Prémios VinDuero-VinDouro 

Os Prémios VinDuero-VinDouro realizam-se anualmente na primeira semana de Agosto, desde 2005, ano em que foram criados, para a promoção, defesa e desenvolvimento da Cultura do Vinho. Um concurso internacional e transfronteiriço que trabalha para promover o vinho de qualidade em todos os mercados internacionais, que é apoiado por um juri de reconhecidos profissionais, e por um amplo número de participantes de Espanha e Portugal.

VinDuero-VinDouro é uma marca de enoturismo da mais alta qualidade, um espaço de surpreendentes paisagens e excelentes vinhos, no qual Espanha e Portugal, e a sua coesão económica e social são os pilares fundamentais da sua existência e desenvolvimento. É no Territorio do Duero-Douro Internacional que a Asociação leva a cabo, consecutivamente, desde há 14 anos, o maior Concurso de Vinhos de Espanha e Portugal, os Prémios VinDuero-VinDouro, e como novidade, desde há dois anos, VinDuero-VinDouro en femenino.

Este certame conta com um Comité Internacional de Provadores do mais alto nivel, composto por 30 provadores e provadoras, que classificam os vinhos com os prestigiados Prémios Arribe (Grande Arribe de Ouro, Arribe de Ouro, Arribe de Prata e Premios en femenino), sendo publicados na edição da Guia dos Melhores Vinhos de Espanha e Portugal, que pode obter-se através da página web .

Posteriormente a MADRID em feminino, VinDuero-VinDouro realizará a Gala de Entrega de Prémios no dia 17 de Novembro, sábado, na localidade lusa de Pinhel, concidindo com Beira Interior: Vinhos&Sabores, uma das Feiras mais importantes de Portugal, onde poderão ser degustados todos os vinhos premiados na XIV Edição.

Plataforma Transgénicos Fora quer saber nível de contaminação por Glifosato da população portuguesa

Conhece o Glifosato? Poucos conhecem, mas é o pesticida sintético mais usado no país e no mundo. Durante décadas pensou-se que o glifosato desaparecia rapidamente após aplicação e portanto não estava presente na água nem na comida.

Acontece que, nos últimos anos, começaram a ser feitas análises a voluntários de diferentes países europeus e verificou-se que muitos estavam contaminados por glifosato. O problema é grave, pois o glifosato causa cancro em animais de laboratório e, tudo indica, em humanos também.

Infelizmente, em Portugal, as únicas análises disponíveis (realizadas em 2016) apontam para valores dezenas de vezes acima da média europeia. Ninguém sabe porque é que estamos tão contaminados, e não parece haver pressa em saber: as câmaras e juntas de freguesia continuam a pulverizar ruas e parques com glifosato mesmo sabendo que estão a expor a população, as empresas de águas ignoram as recomendações e não testam a água, os hipermercados vendem glifosato livremente, os Ministérios da Agricultura e do Ambiente não preparam alternativas para os agricultores...

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Quer saber se está contaminado? A Plataforma Transgénicos Fora   está a organizar, até 21 de julho de 2018, a recolha e envio para um laboratório na Alemanha de amostras de urina dos portugueses interessados em saber o seu nível de contaminação. Cada análise tem o custo de 78,20 euros. Estes resultados irão mostrar quanta contaminação existe de facto em Portugal e permitir exigir junto de autarquias e governo que o uso de glifosato seja drasticamente reduzido e progressivamente substituído por alternativas que não prejudiquem a saúde dos habitantes e o ambiente de todos.

Se fizer a análise através desta iniciativa a Plataforma Transgénicos Fora envia-lhe, junto com o resultado, uma explicação simples do seu significado, uma comparação (anónima) com os resultados dos outros participantes e algumas sugestões para acelerar a descontaminação do seu organismo e da sua família.

Daqui a uns anos o glifosato vai acabar por ser oficialmente proibido, já poucos duvidam disso, mas até lá temos de ser nós, os cidadãos, a tomar a iniciativa. Cada análise que for feita vai ajudar a Plataforma a defender um Portugal livre de glifosato e também será usada (com autorização, claro) para o primeiro estudo científico sobre este silencioso problema de saúde pública no país.

Vai participar?  Se está interessado leia o folheto   e inscreva-se aqui .

A Plataforma Transgénicos Fora não tem fundos próprios que lhe permitam financiar as análises, em 2016 a Plataforma recolheu donativos para pagar as análises. Ao mesmo tempo a plataforma sabe que 78,20 euros é muito dinheiro para o bolso da maioria das famílias. Por isso fizeram um apelo à auto-organização e conjugação de esforços em associações, bairros e comunidades locais. Para saber o que se passa ao certo no país.

Torre de Moncorvo recebeu o IV Encontro de História e Cultura Judaica

Nos dias 22 e 23 de junho, decorreu na Biblioteca Municipal, o IV Encontro de História e Cultura Judaicas.

Torre de Moncorvo recebeu o IV Encontro de História e Cultura Judaica
Esta quarta edição, contou com vários oradores bastante conceituados, do qual fez parte António Assis, Carlos Eduardo de Almeida Barata, Fernando Rosas, Guilherme Maia de Loureiro, Luís Reis Torgal e Norberto Cunha.

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Esta iniciativa contou com a presença dos Coordenadores Científicos, Adília Fernandes e Adriano Vasco Rodrigues e o Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves.

No decorrer do encontro tiveram lugar várias comunicações sobre a temática, entre elas “Isaac Cardoso – Refutação das calúnias contra os hebreus” do Professor Norberto Cunha, “Cristão-novo – racismo ou heresia?” do Dr. António Assis, “Um mártir cristão-novo na Restauração – Manuel Fernandes Vila Real (1608- 1652)” do Professor Luís Reis Torgal, “Memória Histórica e Geográfica dos Cristãos-novos no povoamento do Brasil: migração, interiorização e dispersão” do Dr. Carlos Eduardo de Almeida Barata, “Os Judeus e a Inquisição em Portugal” do Professor Fernando Rosas e “O moncorvense Francisco Botelho de Morais e a importância da crítica das fontes de Genealogia Sefardita.”, do Dr. Guilherme Maia de Loureiro.

Torre de Moncorvo recebeu o IV Encontro de História e Cultura Judaica
O Município de Torre de Moncorvo, pretendeu trocar conceitos sobre a cultura judaica, promovendo o conhecimento sobre esta importante cultura e divulgando a forte herança judaica existente no concelho. Realizou-se uma visita à Judiaria em Torre de Moncorvo e a vários monumentos do centro histórico, que foi um enorme sucesso, cativando os participantes.

A organização foi da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo com o apoio da Coordenação Científica.

IPB organiza Escola de Verão & Simpósio de Dupla Diplomação 2018 Bragança, 3-6 julho 2018

No âmbito da plataforma internacional de dupla diplomação, que junta o Instituto Politécnico de Bragança e várias instituições de ensino superior estrangeiras para a mobilidade internacional de estudantes com atribuição de duplo diploma, o IPB promove, de 3 a 6 de julho, a Escola de Verão & Simpósio de Dupla Diplomação 2018 - DD 2018 .

IPB organiza Escola de Verão & Simpósio de Dupla Diplomação 2018 Bragança, 3-6 julho 2018
Com um programa variado, a DD 2018 pretende ser um encontro multidisciplinar e multicultural, decorrendo em ambiente de convívio informal, cujo objetivo central é o de congregar estudantes, professores e investigadores, do IPB e das IES parceiras, em torno de objetivos científicos e pedagógicos comuns.

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Entre esses objetivos constam a apresentação e divulgação de trabalhos científicos e resultados já alcançados pelas equipas interinstitucionais, o fomento de técnicas atuais de apresentação de trabalhos científicos e a valorização científica e pedagógica em torno de novos domínios do conhecimento no contexto da Tecnologia e da Inovação.

Iniciado em 2014, a plataforma internacional de dupla diplomação já envolveu 11 países parceiros (de fora da União Europeia), 22 instituições de ensino superior, 351 estudantes e 158 professores recebidos.

A DD2018 contará com as apresentações orais de 82 estudantes internacionais em dupla diplomação no IPB, bem como a participação de 16 professores internacionais convidados.

A Cerimónia de Abertura da DD 2018 decorrerá na próxima terça-feira, dia 3 de julho, pelas 9:00, no Auditório Alcínio Miguel da Escola Superior de Tecnologia e Gestão.


Investigadores validaram sistema de rastreamento único, instalado no Pavilhão dos Desportos de Vila Real

O Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD) é pioneiro na utilização de sistema de rastreamento indoor em Portugal.

Colocação de uma tag num jogador de basquetebol 
A monitorização da performance de equipas desportivas através de sistemas de tracking com tecnologia Bluetooth foi validada, pela primeira vez, por uma equipa de investigadores do CIDESD. A partir de agora, as equipas técnicas passam a dispor de dados válidos e fiáveis, como, por exemplo, distâncias percorridas, velocidades, distâncias e ângulos entre jogadores, que podem ajudar a potenciar a obtenção de resultados desportivos.

«Sendo o CIDESD a proceder à validação de um sistema que é comercializado por uma empresa, está garantida a independência dos resultados. Desta forma, as equipas técnicas, de Portugal ou de outros países, podem confiar nos dados fornecidos para optimizar as estratégias de treino e/ou jogo», refere o investigador Bruno Figueira.

O sistema de rastreamento indoor está instalado no Pavilhão dos Desportos em Vila Real, na sequência dos trabalhos desenvolvidos pelo Talentódromo Desportivo de Vila Real, um projecto co-promovido pelo CIDESD-UTAD e a autarquia vila-realense. No pavilhão, estão instalados seis localizadores que recebem os sinais emitidos por pequenos dispositivos (tags) que os jogadores prendem no equipamento, permitindo, assim, que o sistema registe informações sobre distâncias, velocidades, movimentações, entre outros dados.

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«É o abrir de novas oportunidades para integrar ciência na preparação desportiva dos jogadores e equipas para que possam tomar decisões mais fundamentadas. Esta é mais uma evidência que em Portugal se pode ganhar escala e ser competitivo», afirma o director do CIDESD, Jaime Sampaio.

A equipa do CreativeLab-CIDESD desenvolveu e publicou este estudo porque «não se conhecia a precisão dos dados deste sistema». «Sempre que se desenvolvem novas ferramentas tecnológicas, é fundamental assegurar o processo de validação». «Por isso, importava saber quais as diferenças entre os dados fornecidos pelo sistema e os dados reais”, sublinha Bruno Figueira.

O recurso à tecnologia de rastreamento em jogos oficiais já acontece nos EUA, onde o basquetebol é uma das modalidades mais importantes. Em Portugal, é o quarto desporto com mais atletas federados, num total de 40.135 praticantes, de acordo com os dados de 2016 da Pordata. «Pretendemos trazer informação que possa ser útil para os treinadores portugueses, disponibilizando-lhes dados individuais e colectivos para optimizar a performance quer em treino, quer em jogo», conclui Bruno Figueira.

CIDESD – Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano
Com mais de 120 investigadores, o CIDESD resulta de um consórcio de 10 instituições nacionais de Ensino Superior: Instituto Politécnico de Bragança, Escola Superior de Desporto de Rio Maior – Instituto Politécnico de Santarém, Universidade da Beira Interior, Instituto Universitário da Maia (ISMAI), Universidade da Madeira, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Instituto Politécnico de Viseu, Universidade de Évora, Instituto Politécnico de Viana do Castelo e Instituto Politécnico da Guarda.

Fundado em 2007 e avaliado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) como “Muito Bom” (2015-2020), o CIDESD procura difundir o conhecimento científico através de publicações, eventos e intercâmbio com instituições nacionais e internacionais. Por isso, mantém vários acordos de cooperação com centros de investigação e redes científicas dispersos pelos cinco continentes.


Acidente causa seis feridos ligeiros no circuito de Vila Real

Um acidente envolveu 27 carros participantes na Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR) da etapa de Vila Real e teve como resultado seis feridos sem gravidade. Tudo se passou na fase inicial da prova do WTCR, sendo o resultado seis feridos ligeiros, quatro pilotos e dois espectadores que assistiam à prova.



O acidente, que se reveste de grande espectacularidade, foi gravado por vários câmaras , algumas delas incorporadas em veículos acidentados.

Tudo aconteceu nos primeiros metros da corrida, depois de um toque entre os Volkswagen do britânico Robert Huff e do marroquino Mehdi Bennani.

A corrida acabou por ser suspensa e houve entrada em pista de duas ambulâncias e das equipas médicas que prestaram a primeira assistência aos pilotos, com dois deles a serem transportados até ao hospital, onde foram submetidos a exames complementares, mas sem nada de grave a registar.

O WTCR é a prova rainha do fim de semana de corridas em Vila Real, a quinta das 10 que pontuam para a Taça do Mundo de Carros de Turismo.

Passageiros da CP com descontos no Centro Interpretativo do Vale do Tua

Os passageiros da CP que viajarem na linha do Douro e nos comboios históricos vão ter descontos para visitar o Centro Interpretativo do Vale do Tua (CIVT). O acordo entre a CP e a Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães foi feito no âmbito de um protocolo que vai também fazer a promoção daquele espaço nas principais estações da empresa Comboios de Portugal.

Assinatura do protocolo na Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães
A iniciativa resulta de uma parceria entre a CP e o município de Carrazeda de Ansiães (distrito de Bragança), que detém a gestão do CIVT, um espaço de memória situado em estruturas da Estação de Foz Tua, local de onde também arrancava a centenária Linha do Tua que foi desativada e parcialmente submersa pela nova barragem, localizada nas proximidades do espaço museológico inaugurado recentemente.

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Segundo fonte da autarquia, “com este protocolo os passageiros da oferta regular dos comboios que circulam diariamente na linha do Douro e dos comboios Históricos, que circulam na linha do Douro entre finais de maio e outubro, podem usufruir de condições especiais de acesso ao CIVT, através da atribuição de um desconto de 50% na emissão do bilhete”.

A CP “fica responsável por proceder à promoção e divulgação do CIVT, disponibilizando para o efeito cartazes e folhetos promocionais nos balcões/recepção de atendimento das principais estações”, segundo ainda a mesma fonte, “será também disponibilizada informação no sítio da Internet da empresa CP sobre o Centro Interpretativo do Vale do Tua”.

"Vem Partilhar o teu Pão" iniciativa da Cáritas em Bragança

A Cáritas Diocesana de Bragança- Miranda promove no próximo dia 23 de junho o encontro “Vem Partilhar o Teu Pão”, pelas 15 horas no Auditório da Escola Superior de Bragança.

Esta é uma iniciativa que se integra na Semana Global de Ação Conjunta, da campanha internacional Partilhar a Viagem, que decorre de 17 a 24 de junho e congrega os 165 países onde a Cáritas se encontra representada na resposta ao apelo do Papa Francisco para a promoção da Cultura do Encontro, com migrantes e refugiados.

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Queremos com esta campanha dar a conhecer as muitas motivações que levam homens e mulheres a deixar o seu país e a quebrar barreiras que impedem o acolhimento que todos nos merecem”, explica Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa: “Acolher, proteger e promover através da integração é uma preocupação para a Igreja e para todos os que defendem a dignidade da pessoa humana.

Durante a Semana de Ação Conjunta Mundial, serão dinamizadas várias iniciativas em todo o país promovidas pelas Cáritas locais. Do programa, do dia 23 de junho (em anexo), destacamos a partilha do pão, confecionado por voluntários de vários países, que será servido num lanche convívio.



CIM -Terras de Trás-os-Montes vai criar um Plano Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal

A CIM-Terras de Trás-os-Montes quer ver vertida num documento a estratégia comum de desenvolvimento territorial. Na reunião do Conselho Intermunicipal, realizada a 13 de junho, foi aprovada a realização de um Plano Estratégico de Desenvolvimento Territorial. Trata-se de um documento orientador que pretende apontar os caminhos a seguir para o desenvolvimento sustentável da região nas suas vertentes económica, social e ambiental.

Reunião da CIM -Terras de Trás-os-Montes em 13 de junho de 2018
Este Plano é entendido como uma forma de conferir maior poder reivindicativo à região, apontando caminhos, definindo estratégias, sustentando as medidas a adotar, numa estratégia comum e de futuro.

Mais do que identificar os problemas, o estudo deverá apontar soluções e assumir-se como um instrumento de valorização e dinamização do território, ao mesmo tempo que se criam as condições e definem as estratégias necessárias para responder aos desafios de futuro, nomeadamente no âmbito do 20/30.

Apreensão com a possível alteração da concessão do IC5
O Conselho Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes solicitou ao Ministério das Infraestruturas uma reunião com carácter de urgência para clarificar a questão relativa à concessão do Itinerário Complementar n.º 5 – IC5 -. A decisão foi tomada na reunião do Conselho Intermunicipal, que teve lugar em Mirandela, a 13 de junho.

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Em causa está a possibilidade do resgate da concessão de exploração do IC5 pelas Infraestruturas de Portugal. A verificar-se esta situação os Presidentes de Câmara dos nove concelhos que integram a CIM-Terras de Trás-os-Montes temem que a segurança, vigilância e manutenção desta via estruturante seja posta em causa. Por outro lado, receiam que a mudança na gestão deste Itinerário Complementar conduza ao encerramento/desmantelamento dos Centros de Assistência e Manutenção explorados pela atual concessionária e à perda dos postos de trabalho existentes.

Os autarcas pretendem ver estas preocupações esclarecidas e inteirar-se das reais diretrizes do Governo relativamente a esta temática, de modo a concertarem ações e posições futuras.

Recorde-se que o IC5 é uma das vias estruturantes do território, ligando a parte sul do distrito de Bragança à Autoestrada n. º4. Este itinerário é uma das vias resultantes da concessão do Douro Superior, foi construído pela Ascendi, atual concessionária, no âmbito de uma parceria público/privada.

CIM - Terras de Trás-os-Montes quer território contemplado no PNPOT
A Proposta de Programa Nacional do Ordenamento do Território esteve em discussão durante a última reunião do Conselho Intermunicipal da CIM-Terras de Trás-os-Montes, que teve lugar a 13 de junho, em Mirandela. Os nove autarcas que integram este órgão querem ver o território incluído neste programa, considerando que da proposta não constam as especificidades e necessidades da região.

Afirmam que documento, que está em discussão pública até 15 de junho, não serve o território e por isso assumiram uma posição conjunta onde reivindicam a inclusão de ligações e vias de comunicação consideradas estruturantes para as Terras de Trás-os-Montes. A CIM quer ver inscrita no Programa as ligações do IC5 a Espanha e de Bragança à Puebla de Sanábria, assim como as vias Bragança/Vimioso e Bragança /Vinhais. Considera fulcral o reforço dos aeródromos locais e a inclusão de um aeroporto sem serviço internacional regular. Ainda no campo das conectividades reclamam um corredor ferroviário entre o Porto de Leixões e Zamora e a criação de um Centro de Logística. Estas são obras tidas como fundamentais para atrair investimento, dinamizando a economia local e contribuindo para contrariar a tendência decrescente da curva demográfica no território.

Outra das reivindicações das Terras de Trás-os-Montes é o reforço e melhoria da rede de banda larga no território, que também não está inscrita nas prioridades desta Proposta do PNPOT.

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O Presidente do Conselho Intermunicipal da CIM-Terras de Trás-os-Montes, que engloba os Municípios de Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais, espera ver as reivindicações inscritas na versão final do PNOT, até porque este é um instrumento que define objetivos e opções estratégicas de desenvolvimento territorial e estabelece o modelo de organização do território nacional. Este é um Programa de Ação a 10 anos e assenta num novo regime de gestão, acompanhamento e monitorização.

O PNPOT é também a base para a elaboração dos Programas Regionais de Ordenamento do Território (PROTs). Estes instrumentos estabelecem, entre outros, os grandes objetivos de desenvolvimento económico e social sustentável à escala regional e as linhas de investimento público.

Sónia Lavrador

Festa da Cereja de Alfândega da Fé foi um sucesso, garante organização

Nem a chuva e o mau tempo que se fizeram sentir no fim de semana passado demoveram os vários milhares de pessoas de visitarem a Festa da Cereja de Alfândega da Fé. De 8 a 10 de junho todos os caminhos foram dar a Alfândega da Fé para aquela que foi uma Festa da Cereja de sucesso, refere uma nota da organização endereçada aos meios de comunicação social.

Festa da Cereja de Alfândega da Fé foi um sucesso, garante organização
A aposta da organização para este ano foi direccionada para os produtos e produtores locais, através da criação de ilhas temáticas. Uma inovação que agradou quer aos cerca de 100 expositores quer aos visitantes e que concedeu maior dinamismo ao certame.

A cereja foi a rainha desta festa e o principal atractivo. Durante os três dias foram vendidas mais de 10 toneladas deste fruto. As condições climatéricas não foram as mais propícias para a cereja que, apesar de este ano ter o seu período de maturação mais tarde, não faltou para quem quis provar e comprar as cerejas de Alfândega da Fé.

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Recorde-se que a Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé candidatou a cereja de Alfândega da Fé a IGP (Identificação Geográfica Protegida), que inclui a produção e cereja do concelho e de algumas localidades limítrofes, pelas suas características únicas e diferenciadoras e por ser há várias décadas uma referência no concelho.

A Festa da Cereja teve ainda espaço para iniciativas culturais, musicais e desportivas. Atividades para todos os gostos e que ajudaram a fazer da edição deste ano um verdadeiro sucesso. Também a gastronomia esteve em destaque com a renovação da zona das tasquinhas e dos menus gastronómicos apresentados durante a Festa, que incluíram pratos típicos como as sopas da cegadas, cordeiro grelhado e caldeirada de cabrito e que vão continuar a ser servidos através do programa Alfândega da Fé à Mesa. Uma iniciativa que a autarquia pretende fazer crescer junto da restauração local.

Para quem não teve a oportunidade de visitar Alfândega da Fé por ocasião da Festa da Cereja vai sempre a tempo de o fazer e ainda há cerejas para quem quiser provar.

“Há Festa na Aldeia”, chega a Paradela, Miranda do Douro

Dias 23 e 24 de Junho acontece o segundo festival “Há Festa na Aldeia”, agora em Paradela, Miranda do Douro.

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É o segundo de oito festivais realizados em territórios do norte e centro do país e o primeiro de três no distrito de Bragança.

O Há Festa na Aldeia é um projecto de desenvolvimento rural desenvolvido desde 2013 com enfoque em territórios distintos, mas que convergem em características de isolamento social e envelhecimento da população. Perto dos centros urbanos mas fora, foram sendo asfixiados ao longo dos anos.

Desta forma, e tendo em conta esta particularidade, desenhou-se uma iniciativa que permitisse, recuperando os usos e saberes tradicionais, reforçar economicamente estas regiões, promover o emprego e desenvolver o turismo, peça que liga, afinal, todos estes elementos.

No ano passado, a Associação das Aldeias de Portugal assumiu a sua coordenação para que, dado o seu grande impacto junto da população, pudesse ser replicado em mais lugares.

Durante os festivais Há Festa na Aldeia são apresentados os resultados do trabalho da comunidade realizados ao longo do ano.

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Dias 23 e 24 de Junho, a festa é em Paradela, Miranda do Douro. Nesta aldeia, a cereja no topo do bolo saboreia-se durante a actuação dos Diabo a Sete, durante o sábado à noite. Mas o prato principal é servido durante todo o fim de semana: actuações dos grupos locais, caminhadas à descoberta do património, passeios de burro, boa posta na mesa e o mercado a mostrar o que de melhor de faz por ali. Além disso, a marca HFA trabalha a programação e o convívio através da rede de aldeias HFA, um convite que acrescenta valor e expande boas prácticas.



Mogadouro recebe Circuito Norte de Triatlo

Nos próximos dias 16 e 17 de junho Mogadouro recebe a 5.ª etapa do Circuito Norte Jovem e a 2ª do Circuito Norte de Triatlo Longo que, simultaneamente, define os Campeões Norte por Clubes e Individuais por Grupos de Idades.

Mogadouro recebe Circuito Norte de Triatlo 
O 1º  "Mogadouro Trialto" 2018, é um evento de aquatlo e triatlo para todas as idades. No sábado, dia 16 de junho pelas 16h00, realiza-se o Aquatlo Jovem pontuável para o Circuito Norte Jovem. A prova de natação decorre nas Piscinas Municipais descobertas de Mogadouro e a corrida na Pista do Estádio Municipal.

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No domingo, dia 17 de junho às 09h30, tem lugar o Triatlo Promoção e, às 10h30, o "Mogadouro Trialto" na distância média, pontuável para o circuito norte de triatlo longo. A prova de natação decorre na Barragem de Penas Róias, segue-se o ciclismo até ao centro da Mogadouro onde, por último, os triatletas terminam a prova correndo a pé pelas ruas e avenidas locais, com Meta instalada na Alameda de N. Srª do Caminho.

O  "Mogadouro Trialto" é uma organização do Município de Mogadouro com o apoio técnico da Delegação Norte da Federação de Triatlo de Portugal e engloba um Triatlo Sprint e um Aquatlo Jovem Segmentado.

Alijó assume presidência da Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua

O presidente da Câmara de Alijó, José Paredes, assumiu a presidência da Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua com o principal desafio de fazer andar o plano de mobilidade e o regresso do comboio, noticiou a Agência Lusa.

Alijó assume presidência da Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua
Formada pelos concelhos Alijó, Murça Mirandela, Vila Flor e Carrazeda de Ansiães, esta agência de desenvolvimento local é responsável por projetos considerados estruturantes para o desenvolvimento destes cinco concelhos como, por exemplo, o Plano de Mobilidade Turística e Quotidiana, que está num impasse há algum tempo.

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O Plano de Mobilidade surgiu como a principal contrapartida da EDP no processo de EIA que estabeleceu as regras e as condicionantes para a execução deste projecto hidroeléctrico.

A presidência da agência é rotativa e chegou agora a vez do autarca de Alijó assumir os destinos desta estrutura nos próximos anos.

Para José Paredes, o objectivo imediato é “garantir que o processo continue a decorrer a bom ritmo de forma a assegurar que todas as contrapartidas exigidas pela construção da barragem são implementadas no território”, disse o autarca citado pela Lusa.

A agência tem sido um exemplo de união para a região e para o país, um projeto que exige da liderança uma visão não concelhia mas territorial, neste momento a minha missão é defender os interesses das populações dos cinco municípios que integram o Vale do Tua”, considerou.

O Plano de Mobilidade contempla a exploração turística da nova albufeira que resultou da construção da barragem, o regresso do comboio à Linha do Tua, e a mobilidade quotidiana das populações ribeirinhas.

BE questiona Governo sobre destruição causada por intempérie em vinhas do concelho de Alijó

O Bloco de Esquerda (BE) questionou o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural relativamente à destruição devido a intempérie no Concelho de Alijó, através dos Deputados Pedro Soares e Carlos Matias.

BE questiona Governo sobre destruição causada por intempérie em vinhas do concelho de Alijó
O concelho de Alijó, mais concretamente a vila do Pinhão e as aldeias de Vilarinho de Cotas, Vale de Mendiz, Cotas e Castedo viveram no dia 28 de maio uma situação catastrófica devido à intensa queda de chuva, que afectou a actividade agrícola, causando imensos estragos em vinhas, queda de muros, deslizamentos de terras e inundações, sendo que o grau de destruição de algumas vinhas as tornou praticamente irrecuperáveis, segundo declarações de autarcas locais.

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O Município e a Protecção Civil foram, aparentemente, apanhados de surpresa. Porém, há cerca de dois anos, a vila do Pinhão foi atingida por uma intempérie similar que também provocou enormes prejuízos.

Atendendo ao sucedido e ao abrigo das disposições constitucionais, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda questionou o Governo, querendo saber se já existe uma avaliação dos estragos e prejuízos causados em explorações agrícolas pela intempérie na zona do Pinhão e de que forma irá o Governo apoiar os agricultores afetados e a reposição do potencial produtivo, nomeadamente no tratamento necessário da vinha e eventual reconstrução de muros.

PEV insiste na preocupação pela exploração do urânio em Retortillo-Santida

A Deputada Heloísa Apolónia, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma perguntaem que questiona o Governo, através do Ministério do Ambiente, sobre a necessidade do Governo Português desencadear um procedimento de participação pública, para que os portugueses em geral e as populações transfronteiriças, e seus representantes em particular, possam expressar as suas preocupações relativamente à exploração de urânio prevista para Retortillo-Santida que poderá causar impactos significativos não só na Província de Salamanca, mas também em Portugal.

Heloísa Apolónia
A exploração de urânio prevista para Retortillo-Santidad poderá causar impactos significativos não só na Província de Salamanca, mas também em Portugal. A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) considera que este complexo mineiro de urânio em Retortillo-Santidad poderá ser «suscetível de ter efeitos ambientais significativos em Portugal, face à distância da fronteira portuguesa atendendo à direção dos ventos (a qual é, com alguma regularidade, dos quadrantes E/NE); e, ressaltando com maior relevo, o facto do rio Yeltes (que divide a exploração mineira em duas zonas) ser um afluente do Rio Huebra, que desagua no troço internacional do Rio Douro (a jusante da barragem de Saucelle), considerando a importância do Rio Douro na disponibilização de água para o abastecimento público de aproximadamente 2 milhões de pessoas e para a rega de todo o Douro Vinhateiro.»

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Esta exploração de urânio, junto à fronteira portuguesa (a cerca de 30km), tem merecido grande preocupação por parte do Partido Ecologista Os Verdes que, desde 2013, numa fase em que ainda nem o Governo português tinha conhecimento deste projeto, tem lutado contra o avançar deste projeto e alertado a população e autarquias da região para os impactes que poderão advir para o nosso território com a sua implementação.

Para além das reuniões com autarquias e iniciativas com a população e demais organizações de Portugal e Espanha, Os Verdes desde 2013 levaram por diversas vezes este assunto à Assembleia da República, seja através de intervenções, das cinco perguntas apresentadas ou do Projeto de Resolução n.º 911/XIII/2ª discutido e aprovado no passado dia 16 de Março que recomenda ao Governo que desenvolva todos os esforços junto de Espanha para travar a exploração de urânio em Salamanca, junto à nossa fronteira.

Apesar da resolução apresentada pelo PEV ser clara - «travar a exploração de urânio» - aprovada por unanimidade assim como os demais projetos sobre a exploração de Retortillo que foram aprovados, o Governo português, afirma o PEV “parece só ignora as resoluções como se conforma com o avançar da implementação do complexo mineiro de urânio”.

Após a reunião conjunta do Governo português com o congénere espanhol realizada dia 24 de maio, em Madrid, no âmbito do Protocolo de Atuação a aplicar às avaliações ambientais de planos, programas e projetos com efeitos transfronteiriços foi lançado pelo Governo português um comunicado dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e do Ambiente com as conclusões da reunião.

Nesta nota de imprensa é referido, entre outros aspetos, que «a parte espanhola prestou informação detalhada sobre o ponto de situação dos distintos projetos de exploração mineira de urânio de “Retortillo-Santidad” e de “Salamanca 28”, na Comunidade Autónoma de Castela e Leão. Confirmou que todos os projetos se encontram em fases iniciais da sua eventual concretização e entrada em funcionamento e que Portugal será envolvido nas subsequentes etapas. Em particular, quanto a “Salamanca 28” Espanha assegurará a participação de Portugal no processo de impacte ambiental transfronteiriço. Espanha assegurará igualmente o acompanhamento por Portugal das fases subsequentes do projeto de “Retortillo-Santidad”, designadamente quanto à exploração mineira e a instalação de processamento do minério.”

Segundo o PEV, “neste comunicado ficou evidente que o Governo português, apesar dos impactos negativos para o nosso país, não pretende travar a exploração, assim como nem sequer exige uma nova Avaliação de Impacte Ambiental para Retortillo-Santidad conformando-se com a atual fase, já avançada, em que está o projeto”.

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Já em outubro de 2016, em resposta à pergunta 3779/XIII/2ª apresentada pelos Verdes ao Ministério do Ambiente é referido que relativamente ao projeto de Retortillo «A possível participação do Governo da República Portuguesa poderá ser realizada, neste caso, quanto aos procedimentos ainda em tramitação, ou seja, autorização da construção da fábrica de instalação, uma vez que já terminou o processo relativamente à concessão da licença de exploração realizada pela Junta de Castela e Leão». Portanto nada de novo.

“Para além do conformismo, conforme a nota de conclusão consideram-se as explorações de Retortillo-Santidad e de Salamanca 28 (La Alameda de Gardon) como dois projetos similares estando ambos em fases iniciais, quando na verdade são diversos e encontram-se em fases muito distintas”, sublinha o PEV.

Se em Salamanca 28 ainda nem sequer foi feita Avaliação de Impacte Ambiental e o projeto incide apenas na abertura de uma mina de urânio, já o complexo de Retortillo-Santidad inclui para além de minas, uma unidade de processamento de urânio (onde também é processado o urânio explorado em La Alameda de Gardon) e um aterro dos resíduos radioativos, encontrando-se já numa fase extremamente avançada com a emissão da Declaração de Impacte Ambiental (em outubro de 2013), com o abate de árvores e mobilização dos solos.

Mediante a nota de conclusão em que refere que Espanha prestou informação detalhada, nomeadamente sobre a exploração de Retortillo-Santidad e considerando que em 2016 o Ministério do Ambiente, com informação e documentos prestados por parte de Espanha, se comprometeu a desencadear um procedimento de participação pública em Portugal, transmitindo os resultados ao Governo de Espanha, para que sejam tidos em conta na autorização de construção da instalação, é oportuno dada a evolução da exploração perceber quando será lançada essa participação pública para que os cidadãos e entidades se possam pronunciar.

Foi com esse objetivo de esclarecimento que o PEV questiona o Governo sobre estes projetos que poderão ter impactos negativos para as águas do rio Douro. Assim o PEV quer saber o Ministério do Ambiente confirma que os projetos de Retortillo-Santidad e de Salamanca 28 são projetos distintos assim como os seus impactos no nosso país; quais as caraterísticas da exploração de Salamanca 28; se o urânio explorado em Salamanca 28 será processado em Retortillo e se a mina prevista para Salamanca 28 será a céu aberto.

Considerando o PEV que o Ministério do Ambiente já tem informação detalhada sobre o projeto de Retortillo-Santidad, estes perguntam ainda “ para quando prevê o Governo desencadear um procedimento de participação pública em Portugal, para que os portugueses em geral e as populações transfronteiriças, e seus representantes em particular, possam expressar as suas preocupações?”.

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