CIM das Terras de Trás-os-Montes defende revisão dos critérios para definição do risco de infeção por COVID19

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[/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1618489468587{margin-left: 26px !important;}"]O Conselho Intermunicipal da CIM das Terras de Trás-os-Montes está preocupado com o reflexo negativo que a forma de cálculo do risco de infeção associado à COVID 19 está a ter nos territórios de baixa densidade populacional, como é o caso do das Terras de Trás-os-Montes.

O facto deste cálculo ser feito por município e com base no número de casos por cada 100 mil habitantes compromete a leitura clara dos dados, criando confusões e alarme desnecessário nas populações. Os valores de referência utilizados conduzem a situações em que uma dezena de casos colocam estes concelhos em risco extremo de contágio, com todas as consequências negativas que daí advêm.

Defende, por isso, a alteração desta forma de cálculo com o objetivo de acautelar a incerteza do risco, relacionada com a dimensão da população de cada município. O Conselho Intermunicipal sustenta a sua posição nas conclusões do Centro de Recursos Naturais e Ambientais (CERENA), do Instituto Superior Técnico de Lisboa, responsável pelo desenvolvimento do modelo de mapas de risco diário que alerta para o facto de “a análise dos valores de risco de infeção deve sempre ser complementada pela interpretação dos valores de incerteza. Um elevado risco de infeção, num município com uma pequena população, está sempre associado a uma elevada incerteza. Por esse motivo, o valor do risco nesse local tem uma relevância relativamente baixa.

Atendendo a este princípio e ao facto de o nível de incerteza associado ao risco de contágio diminuir quanto maior for a densidade populacional, o Conselho Intermunicipal da CIM das Terras de Trás-os-Montes, reunido ontem em Vila Flor, alerta para a necessidade de rever os critérios associados ao cálculo do risco de infeção. Neste âmbito, pretende que estes sejam realizados com base territorial e não por concelho, ou seja, reivindica que a avaliação do risco seja realizada tendo como referência o número de casos por CIM´s ou Áreas Metropolitanas.

Numa altura em que se aproxima a data prevista para o início da terceira fase de desconfinamento, os Presidentes dos nove municípios que constituem este órgão temem que, caso esta pretensão não seja atendida, alguns concelhos possam vir a ser impedidos de entrar nesta nova etapa e consequentemente ver agravada a já débil situação económica e social existente.

A CIM-TTM não pretende colocar em causa a necessidade de monitorizar e avaliar os riscos de contágio da pandemia da COVID19, considerados essenciais para conter a evolução de contágios, alerta apenas para o facto de que realidades diferentes devem ser abordadas de formas diferentes.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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