Um tigre de papel

[vc_row][vc_column width="1/4"][bs-user-listing-4 columns="1" title="" icon="" hide_title="1" heading_color="" heading_style="default" title_link="" filter_roles="0" roles="" count="1" search="" order="DESC" order_by="user_registered" offset="" include="2" exclude="" paginate="none" pagination-show-label="0" pagination-slides-count="3" slider-animation-speed="750" slider-autoplay="1" slider-speed="3000" slider-control-dots="off" slider-control-next-prev="style-1" bs-show-desktop="1" bs-show-tablet="1" bs-show-phone="1" custom-css-class="" custom-id="" override-listing-settings="0" listing-settings="" bs-text-color-scheme="" css=""][/vc_column][vc_column width="3/4"][vc_column_text css=".vc_custom_1616680558939{margin-left: 26px !important;}"]Só mesmo os portugueses mais interessados, por via dos benefícios que auferem pela sua posição no seio da União Europeia, ainda dizem não reconhecer que esta é, indiscutivelmente, um tigre de papel. Uma realidade muito bem caraterizada por Benjamin Netanyahu, quando apelidou as posições políticas eu-ropeias como manifestações da política de megafone. Para já não referir a valente tareia oral e pública infligida por Serguei Lavrov ao senhor Borrell. Uma tareia suportada na mais cabal razão, dado o modo dúplice que a União Europeia utiliza nas suas tomadas de posição política.

A mais recente barraca operada pela União Europeia vem-se desenrolando em torno das vacinas. Por sorte, esta valente barraca ajudou a mostrar, como ontem muito bem salientou o Presidente Vladimir Putin, que os líderes europeus, por via de tiques seus, sedimentados depois de 1945, fruto da tutela político-militar dos Estados Unidos, acabam por secundarizar os seus cidadãos em face dos interesses das farmacêuticas oci-dentais. Já todos se deram conta de que a hiperlentidão da Autoridade Europeia do Medicamento ao redor da Sputnik V, se deve ao facto desta ser de origem russa, para mais tendo sido a primeira no mundo. Todavia, há um dado que é certo: o que ontem se pôde escutar a Evgueni Moravitch, bem como a quanto se conteve na reportagem que nos enviou. Vindo aquilo de alguém como Evgueni, bom, vale a dobrar.

Mas se na União Europeia a realidade é esta aqui descrita, naturalmente acrescentada de mais alguns con-dimentos picarescos, esta decisão recente de Angela Merkel, repetindo nesta Páscoa o que por entre nós todos aprovaram no passado Natal, bom, deita a Direita europeia completamente por terra: afinal, fruto das mais diversas pressões, incluindo de dentro da CDU, Merkel lá deu o que havia dito por não dito. Como é tão verdadeiro o velho ditado popular digno de registo, a cuja luz no melhor pano cai a nódoa...

O que tudo isto das vacinas na Europa vem mostrando é simplesmente a completa incapacidade das estru-turas da União Europeia disporem da capacidade para enfrentar uma situação razoavelmente complicada. De resto, estes mais recentes acontecimentos estão de novo a mostrar que o comando estratégico da Europa se situa em Washington. Tal como com Donald Trump, também agora, já com Joe Biden na Casa Branca, continuam as ameaças norte-americanas à Alemanha e às suas empresas, ao redor do gasoduto proveniente da Rússia. É isso mesmo: a União Europeia, de facto e indubitavelmente, é um tigre de papel.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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